Mudança climática provoca “estresse térmico” nas aves europeias
quinta-feira, janeiro 12, 2012
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As aves e borboletas europeias se deslocam em direção ao norte seguindo a mudança climática, uma “viagem” que não é rápida e que acaba impedindo que estas espécies permaneçam em áreas mais adequadas, o que acaba provocando um estresse térmico constante. Denominado “dívida climática”, este fenômeno pode representar um problema para a conservação da biodiversidade europeia, como apontam os autores da pesquisa internacional que revela que as borboletas e os pássaros se movimentam para o norte em ritmos diferentes. Elaborada em colaboração com a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e publicada na revista “Nature”, a pesquisa mostra que os pássaros podem ser encontrados 212 quilômetros afastados de suas áreas climáticas adequadas, enquanto as borboletas estão a 135 quilômetros. Por conta desta alteração, muitas espécies que antes conviviam no mesmo espaço agora já não coincidem e, por isso, os ecossistemas europeus estão mudando “em velocidades nunca vistas antes”, assinalam os pesquisadores do Centro de Pesquisa Ecológica e Aplicações Florestais (CREAF) da universidade espanhola. Muitos pássaros que se alimentam de lagartas de borboletas não teriam alimento suficiente e, em geral, isto poderia desencadear em uma menor disponibilidade de recursos para outro bom número de espécies. O trabalho demonstra que durante as duas últimas décadas, a distribuição das comunidades de aves e de borboletas no território europeu foi respondendo de forma descompassada ao aquecimento global, uma dívida climática que ameaçam uma série de espécies. Os resultados do estudo mostram que, entre 1990 e 2008, a temperatura média europeia se deslocou em direção ao norte 249 quilômetros. Para manter as condições meteorológicas parecidas, as espécies deveriam ter percorrido os mesmos quilômetros no mesmo período de tempo. No entanto, o estudo revela que, na média, as comunidades de aves na Europa se movimentaram em direção ao norte só 37 quilômetros, enquanto as borboletas teriam percorrido 114 quilômetros, um fato que gera essa forma de defasagem. “A dívida climática e o estresse térmico fazem com que tanto os pássaros como as borboletas sejam cada vez mais vulneráveis a possíveis ameaças”, aponta o especialista Constanti Stefanescu do Museu de Granollers de Ciências Naturais, que participou da pesquisa. Para desenvolver este estudo, os pesquisadores calcularam a temperatura média em que vive cada espécie e, a partir destes dados e dos acompanhamentos de aves e borboletas, compararam com a temperatura associada a cada comunidade (CTI). Analisando o valor do CTI em mais de 10 mil áreas de amostragem de biodiversidade, desde Escandinávia até a bacia Mediterrânea, foi constatado que este índice aumentou (entre 1990-2008) em magnitude de deslocamentos em direção ao norte de forma surpreendente. Este resultado não é relacionado apenas com a chegada de novas espécies, mas, principalmente, por mudanças na abundância das povoações, segundo os dados obtidos na Finlândia, Suécia, Reino Unido, Países Baixos, República Tcheca, França e Espanha. O aumento do CTI durante o período de estudo foi visualizado na maior parte dos países europeus, mas o deslocamento em direção ao norte é muito mais visível nos países escandinavos, onde os efeitos da mudança climática seriam mais influentes que nos mediterrâneos. Fonte: Terra
Santuário da PASA controla incêndio que ameaçava 570 macacos
quarta-feira, outubro 05, 2011
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Estados Unidos aumentam para proteção das tartarugas marinhas
sábado, setembro 17, 2011
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Unidades de conservação da Amazônia possuem animais ameaçados de extinção
sábado, abril 09, 2011
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No total,foram compilados 1.293 registros de 314 espécies da fauna ameaçada em 194 UCs federais
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente, lança nesta segunda-feira (11), o Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção que residem em Unidades de Conservação Federais.
Somente no Estado no Amazonas, existem 26 unidades de conservação federais, entre parques nacionais, reservas biológicas, estações ecológicas, reservas extrativistas e florestas nacionais, entre outras.
No Amazonas, duas das espécies mais ameaçadas são o peixe-boi e a onça-pintada.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (IMCBio), há peixes-bois ameaçados em várias unidades de conservação federais do Amazonas.
Entre elas, estação ecológica de Curiã e florestas nacionais do Amazonas, de Humaitá, Pau-Rosa, Inauini e Purus.
A onça-pintada localizada no Parque Nacional do Jaú e Campos Amazônicos também está ameaçada. Há também registros de animais ameaçados na Reserva Extrativista do baixo e médio Juruá e rio Jutaí.
No total, foram compilados 1.293 registros de 314 espécies da fauna ameaçada em 194 UCs federais.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Instituto, Rômulo Mello, estarão presentes.
Conforme informações da asessoria de comunicação do ICMBio, o trabalho é resultado do esforço de mais de uma centena de pessoas que buscaram informações sobre ocorrências de espécies, fotos, sugestões e todo tipo de apoio para tornar possível a elaboração do projeto.
O objetivo do Atlas é possibilitar uma primeira avaliação da eficiência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) na proteção das espécies da fauna ameaçadas de extinção.
Também serão lançados no evento a revista eletrônica Biodiversidade Brasileira, BioBrasil, e o novo portal na internet do ICMBio.
A revista BioBrasil é voltada para a divulgação de informações técnico-científicas relativas ao conhecimento, manejo e conservação das das espécies ameaçadas de extinção e das unidades de conservação federais.
Fonte: A Crítica
Aquecimento global ameaça população de morsas do Pacífico
segunda-feira, outubro 04, 2010
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O “reinado” do urso polar enquanto espécie que representa a ameaça do aquecimento global para o mundo animal pode ter os dias contados. Uma equipe de cientistas acredita que a morsa do Pacífico está “à altura do cargo”.
Deputada cobra do governo português ações para salvar colônia de aves
sexta-feira, julho 02, 2010
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Conforme noticiado recentemente na ANDA, uma muralha em Elvas, Portugal, onde nidifica uma das maiores colônias de andorinhão-preto do sul, está sendo ameaçada de demolição.
O Bloco de Esquerda (BE), pela voz da deputada Rita Calvário, questionou ontem (1) os ministérios do Ambiente da Defesa de Portugal para saber se não havia alternativas ao período escolhido.
A deputada considera “importante” perceber os motivos que levam o Ministério da Defesa a querer avançar com esta demolição e saber que medidas vai o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) adotar para minimizar os impactos das obras de demolição sobre esta comunidade de aves.
Em causa estão cerca de 300 casais de andorinhões-pretos (Apus apus) que, neste momento, estão em nidificação numa muralha antiga da Igreja de São Paulo. Por razões de segurança, o Exército (responsável pelo imóvel) decidiu demoli-la, alegando que existe perigo para a segurança pública. A situação foi denunciada pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza.
O ICNB comprometeu-se a tentar recuperar algumas das aves e levá-las para centros de recuperação de animais selvagens.
Com informações do Público
Autoridades na Indonésia agem contra o tráfico de orangotangos no país
terça-feira, junho 29, 2010
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Um orangotango de aproximadamente um ano e meio, da espécie Borneo (Pongo pygmaeus), foi resgatado na Indonésia. Esta é a primeira vez no país que traficantes de espécies protegidas são presos na ilha de Bornéu. “Este foi um caso muito importante, e conseguimos um resultado surpreendente”, disse o diretor-geral da Proteção de Florestas e Conservação da Natureza da Indonésia, Darori, que, como muitos indonésios, tem somente um único nome. “Eu espero que isso sirva como um aviso para os outros (traficantes), porque não vamos tolerar o comércio de espécies protegidas na Indonésia”, acrescentou.
Segundo Karmele Llanos, responsável pelo Centro de Reabilitação de Animais de Ketapang, a unidade ficará com o filhote por pelo menos três anos. “Primeiro, porque é uma prova no processo contra os traficantes e, em segundo, porque é pequeno e ainda não pode cuidar de si mesmo”, disse. “Estou otimista quanto ao seu futuro, mas sei que estamos diante de um processo longo e difícil”, acrescentou.
É comum que os traficantes prefiram vender orangotangos jovens, porque são mais dóceis do que os adultos, dizem os especialistas. O problema é que, na maioria dos casos, isso significa que eles matam a mãe antes de tirar-lhe a cria.
Só nos últimos dois anos foram feitas mais de vinte detenções pela polícia indonésia, relacionadas ao comércio de espécies ameaçadas. A maioria delas era de pangolins e de tigres de Sumatra (ou de suas partes). Até aqui nenhuma estava relacionada com a venda de orangotangos. Estima-se que atualmente existam menos de 45 mil orangotangos de Bornéu e cerca de apenas 7 mil da espécie de Sumatra (Pongo abelii), devido ao desmatamento e aos caçadores.
Fonte: EPTV
Plano de ação africano promete salvar 96% dos chimpanzés
quarta-feira, junho 23, 2010
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Vários países africanos elaboraram um plano de ação para, em dez anos, salvar 96% da população conhecida de chimpanzés orientais, um dos “parentes próximos” do ser humano e que está em risco de extinção.
No plano delineado por países da África central e de leste prevê-se o combate à caça, destruição de habitat, doenças e outras ameaças ao chimpanzé oriental (Pan troglodytes schweinfurhii), anunciaram esta semana a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e a Sociedade para la Conservação da Naturaleza (WCS).
Entre os objetivos concretos do plano 2010-2020 está a redução para metade dos atuais níveis de caça furtiva e tráfico de chimpanzés, bem como proteger 16 zonas mais frequentadas por esta espécie, abrangendo assim 96% da população registada.
“Estamos conscientes de que apenas conhecemos a distribuição de cerca de um quarto da população total de chimpanzés orientais”, reconhece o investigador Liz Williamson da IUCN, em declaração ao El Mundo. A dificuldade em analisar mais populações e outros territórios reside sobretudo nos conflitos em algumas zonas de África.
O chimpanzé oriental figura na “lista vermelha” da IUCN das espécies ameaçadas. Reside sobretudo na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Sudão, Uganda, Ruanda, Burundi, Tanzânia y Zâmbia.
Calcula-se que o Pan troglodytes schweinfurhii partilhe 98% dos genes do Homo sapiens.
Fonte: Sapo