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Estudo contribui para a preservação do albatroz-de-amsterdã




Os conservacionistas que lutam para evitar a extinção do albatroz-de-amsterdã podem ter ganho um trunfo com a publicação dos resultados de um estudo genético realizado por investigadores canadianos.

Os cientistas da Universidade de Lethbridge analisaram o DNA deste tipo de albatroz, que nidifica apenas na Ilha de Amsterdã (no oceano Índico), com o de indivíduos do complexo de espécies de albatroz-errante (D. antipodensis, D. dabbenena e D. exulans) a que se pensava pertencer, tendo concluído que constituem entidades distintas.

Estes resultados veem assim confirmar o que estudos morfológicos já tinham sugerido mas que permanecia controverso por falta de provas genéticas, i.e., o estatuto de espécie do albatroz-de-amsterdã.

Este albatroz é um animal de grande tamanho, pesando até 8Kg e possuindo uma envergadura de 3,5m, que foi descoberto em 1983. Apenas persiste uma população de 170 indivíduos que se mantêm fiéis ao único local de nidificação conhecido na ilha de Amsterdã, que não partilham com mais nenhum tipo de albatroz, o que terá estado na origem da sua diferenciação genética.

Embora a população esteja estável, a espécie Diomedea amsterdamensis encontra-se “criticamente em perigo” com os 18-26 casais reprodutores a sofrerem a perturbação do seu local de nidificação e a correrem o risco de ficar presos nas redes de pesca.

Os autores do estudo esperam, assim, que os resultados do estudo recém-publicado contribuam para que os esforços de conservação da espécie sejam intensificados.

Fonte: Naturlink

Águas de São Pedro (SP) investe na preservação dos pássaros

A Secretaria de Meio Ambiente de Águas de São Pedro lançou esta semana um projeto inédito: toda a fauna existente na estância será objeto de estudo na intenção de constatar quantas espécies de pássaros habitam a cidade. O trabalho será coordenado pelo biólogo do Centro Universitário Anhanguera de Leme, José Eduardo Peixoto. Além disso, o município já possui a autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).
Serão feitas quatro visitas no período de um ano, sendo cada uma em uma estação diferente. A primeira pesquisa a campo aconteceu no último final de semana com a coleta de dados e elaboração de material impresso que identifica e apresenta as espécies encontradas.
Ameaçado de extinção do Brasil, um pássaro denominado de Soldadinho (Antilophia galeata) também foi encontrado durante a primeira etapa do projeto.
O mapeamento das espécies conta com o apoio da prefeitura de Águas de São Pedro. Para o prefeito Paulo Ronan, esta é uma oportunidade ímpar para que a cidade e os moradores saibam como preservar as espécies que aqui habitam.
“Além de estarmos identificando as espécies de pássaros que vivem aqui, vamos poder conscientizar a população sobre como manter lugares e o próprio meio ambiente em ordem para que elas não precisem migrar para outros espaços”, afirmou.

Ronan disse ainda que o estudo poderá ser contemplado pelos alunos das escolas municipais depois de concluído. “Vamos apresentar este material impresso aos alunos”, afirmou.

Cães farejadores ajudam a preservar baleias no Pacífico



O faro apurado dos cães tem ajudado em um propopósito inusitado: cachorros têm ajudado cientistas americanos na preservação da população de baleias no Oceano Pacífico. Os cães são treinados para detectar fezes de baleia.

“Como você estuda uma baleia de 50 toneladas? Você não pode pegar o animal, e fazer um exame físico. Então, a única coisa que sabíamos que podíamos conseguir eram amostras de fezes, porque isso já havia sido feito nos anos 80 para estudar a dieta das baleias, explicou Roz Rolland, do New England Aquarium, em Boston, EUA, pioneiro no uso da técnica.

O material coletado contém informações sobre os níveis de estresse e fertilidade da baleia, sua nutrição e a exposição do animal à poluição. Com esses dados, os pesquisadores são capazes de determinar as causas do declínio da população de baleias na região.

“Há algo muito importante no uso de habilidades que não envolvem alta tecnologia, mas que são altamente eficientes como um animal para ajudar a preservar outro. E para os cachorros, isso é um jogo de esconde-esconde. Eles adoram”, diz Rolland.

Como as fezes boiam por, no máximo, 45 minutos antes de afundar entre as ondas, o trabalho dos cães é fundamental. Se as condições de vento forem ideais, eles podem farejá-las a mais de 1,6 mil metros de distância e guiar o barco até lá.

A recompensa dos cães pelo trabalho é uma brincadeira animada que dá direito a uma bola por cada amostra de fezes descoberta no oceano.

Fonte: Extra Online

Preservação de lobos-ibéricos recebe 75 mil euros

do anda

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O trabalho desenvolvido pelo Grupo Lobo no âmbito da conservação do lobo-ibérico e do seu ecossistema em Portugal, bem como o combate à desmistificação da imagem do predador junto da população, valeram ao grupo liderado por Francisco Fonseca o prêmio BES Biodiversidade 2010. Um cheque no valor de 75 mil euros que, de acordo com o coordenador do grupo, vão “ajudar muito a continuar o desenvolvimento de um projeto que vive dos apoios da sociedade”.

De acordo com Francisco Fonseca, atualmente existem em Portugal cerca de 300 exemplares da espécie, numa área geográfica que, no país, se expande pelas regiões da serra Amarela, Gerês, Montesinho e serra de Bornes, na área a norte do Rio Douro e até à fronteira com Espanha. Ao sul deste rio internacional, pode ser avistado nas regiões da serra da Arada – na transição da Beira Litoral para a Beira Alta -, da serra de Montemuro, da Lapa e até à região de Trancoso, no distrito da Guarda.

“Trata-se de uma área de distribuição inferior àquela que o lobo ocupava há algumas décadas”, explica Francisco Fonseca, acrescentando que “atualmente a população de lobos-ibéricos encontra-se estabilizada, bem como sua distribuição geográfica no país”. Uma das principais razões para a diminuição da área e, simultaneamente, do desaparecimento do lobo-ibérico é a intervenção do ser humano nas zonas onde este antes habitava. Mais concretamente, com a construção de estradas, de barragens e parques eólicos. “O ser humano é uma ameaça pela forma como interage com o lobo”, esclarece Francisco Fonseca.

“Preservar um predador é sempre difícil”, salienta o coordenador do grupo, adiantando que é uma tarefa ainda mais complicada “sendo o trabalho feito por uma organização não governamental e sendo este um animal que causa danos aos animais domésticos”. Francisco Fonseca salienta que “ainda há muita falta de informação sobre o lobo” e que isso também contribui para ameaçar a espécie.

Um dos pontos principais do projeto “Conservar o Lobo em Portugal – da teoria à prática”, e que contribuiu de forma decisiva para a atribuição do prêmio, diz respeito ao programa “Cão de Gado”. O objetivo é usar métodos de prevenção de prejuízos causados pelo lobo-ibérico no gado, usando cães de gado e vedações elétricas.

No âmbito do projeto foram integrados em rebanhos de cabras e ovelhas mais de 200 cachorros pertencentes às raças cão de Castro Laboreiro, cão da serra da Estrela e rafeiro do alentejo. Além disso é ainda feito o acompanhamento e avaliação dos animais que pertencem maioritariamente às raças cão de Castro Laboreiro (com mais de 110 cães) e cão da serra da Estrela de pelo curto (com mais de 60 cães).

Para o futuro, além destas duas vertentes e do Pacote Pedagógico sobre o Lobo, o Grupo Lobo quer ainda desenvolver uma vertente de monitorização do lobo junto à fronteira com Espanha para saber se esta espécie “está vindo para zonas onde já esteve, se está a fixar-se ou se está a ser perseguido”. Embora a situação na Espanha seja complexa, já que o tipo de proteção varia de autonomia para autonomia, “há espécies silvestres, como os veados, que estão se expandindo e, por isso, contribuindo para o aumento de lobos”. Além disso, diz Francisco Fonseca, “o ser humano também está se afastando das áreas ocupadas pelo lobo ibérico”. Algo que em Portugal ainda não acontece muito: “Embora a imagem que as pessoas têm do lobo-ibérico tenha mudado.

Fonte: DN Ciência

Cinco espécies, entre elas o peixe-boi e a ariranha, serão foco de estudo para preservação

do anda

Os estudos científicos sobre o peixe-boi, iniciados na década de 80, a lontra, a ariranha e dois tipos de boto, o cor-de-rosa e o cinza, serão ampliados e receberão mais verba.

A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) lançaram o projeto “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”, com a intenção de preservar essas espécies de mamíferos.

O boto cor-de-rosa e o boto cinza (tucuxi), por exemplo, tem na pesca predatória como a maior ameaça à sua preservação, aliada à inexistência de uma fiscalização por agentes ambientais no Brasil.

“Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter”, disse o diretor da Ampa, Jone César Silva.

Antes a verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.



Para saber um pouco a respeito de cada espécie, o peixe-boi (Trichechus inunguis) é o maior mamífero aquático da Amazônia e pode atingir cerca de 2,5 metros e pesar até 300 quilos.

 

Já o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), também chamado de boto-vermelho, está ameaçado de extinção e é bastante citado em muitas lendas da Amazônia.

 

A Lontra longicaudis, conhecida como neotropical, é encontrada em outros continentes além da América do Sul. Possui hábitos noturnos e vive próximo a rios, onde se alimenta de peixes e até aves.



Por fim, as ariranhas. Seu nome científico é Pteronura brasiliensis. Habitam não só a região amazônica como também o Pantanal. São maiores do que as lontras e também se alimentam de peixes (preferencialmente as piranhas).

Fonte:EPTV

Centro australiano cria programa para preservar diabos-da-tasmânia

do G1

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O Centro de Procriação de Diabos-da-Tasmânia do Zoológico Taronga, em Sydney, Austrália, começou a operar recentemente um programa de conservação do maior marsupial carnívoro do mundo.

O programa inclui cursos ao ar livre para mostrar aos visitantes os desafios que os animais têm de enfrentar na natureza para sobreviver.

No início deste ano, cientistas anunciaram a descoberta da fonte uma doença fatal que ameaça acabar com a população de diabos-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii).

Em artigo na revista Science, os pesquisadores afirmavam que a chamada doença tumoral facial teria origem em células que protegem os nervos.

As descobertas levaram ao desenvolvimento de um exame de diagnóstico para a doença e podem ajudar na criação de vacinas e tratamentos.

A doença é um tipo raro de câncer que é transmitido por contato físico e pode matar rapidamente os diabos-da-tasmânia. Por causa dela, a população dos marsupiais caiu 60% na última década.

Fonte: G1

Instituto Baleia Jubarte participa de reunião em Marrocos, na luta contra a caça às baleias

do anda

De 21 a 25 de junho será realizada, em Agadir, Marrocos, a 62 ªreunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB). A possibilidade do fim da moratória de caça às baleias, manifestada pelo presidente da CIB, o embaixador Chileno Cristían Maquiera, preocupa representantes de ONGs de várias partes do mundo, apesar de contar com o apoio de países como Japão, Noruega e Islândia, únicos que ainda caçam. O Instituto Baleia Jubarte (IBJ), com sede na Bahia, participa da reunião por meio de sua presidente, Márcia Engel, que já está em Agadir desde o último domingo, 13. Sobre o fim da moratória que impede a caça comercial das baleias, ela diz: “seria um retrocesso histórico nestes 24 anos de vigência da moratória internacional. Alguns pontos da proposta são inaceitáveis, como a continuidade da caça no oceano austral e as elevadas quotas de capturas de baleias”.
O Instituto Baleia Jubarte é totalmente contra qualquer tipo de caça a estes mamíferos. Sua missão é conservar as baleias jubarte e outros cetáceos do Brasil, contribuindo com a preservação do patrimônio natural.
Muitos outros membros já estão em Marrocos, para discutir o futuro da CIB, organização internacional que tem como  objetivo legitimar as regras para a conservação das baleias.