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Animais abandonados são mortos de formal cruel,em Cabo Verde



Cães na cidade de cabo verde são enforcados, esfaqueados, aprejados ou machucados,abandonados por instituições e municípios e eliminados com métodos bárbaros e cruéis.É esse o destino dos animais de Cabo Verde,principalmente os abandonados, mas também os tutelados. As informações são do jornal italiano La Stampa.

Por este motivo, a associação Si Ma Bo, uma ONG ligada à Organização Internacional de Proteção Animal, se ocupa há anos de cuidar dos animais de rua que habitam a ilha e informar os tutores como protegê-los das autoridades.
De acordo com estimativas da entidade, mais de 10 mil animais são mortos todos os anos, especialmente nas cidades de Praia e Mindelo. 
Capturados das ruas por agentes que não se preocupam em averiguar se existe ou não um tutor, os animais são mantidos em gaiolas por três dias, período de tempo muito curto para que eles sejam resgatados após o pagamento de uma multa elevada para o cabo-verdiano médio.
Se ninguém retirar o animal, ele passa a ser ‘propriedade’ da Câmara Municipal, que decide pela eliminação com estricnina, um veneno que leva à morte depois de horas de agonia.


Destino cruel dado por um país onde os habitantes vivem no limiar da pobreza e onde o cuidado com os animais fica,infelizmente, em segundo plano frente a outras preocupações.
“A União Europeia destinou uma soma de dinheiro para subsidiar um projeto da Si Ma Bo de elevado valor social”, disse Edoardo Gandini, responsável pelas relações com instituições europeias. “Esperamos que as autoridades de São Vicente trabalhem juntas em uma política que administre o problema do abandono animal. Isso, além de configurar Cabo Verde como sendo um país civilizado, teria um impacto cultural positivo sobre a população.”
Entretanto, a segunda parcela dos recursos já alocados pela União Europeia corre o risco de ser negada, devido a bloqueio do governo local. Por esta razão, o parlamento europeu enviou uma carta ao governo de Cabo Verde solicitando que a operação continue.
“A civilidade de um país é medida pelo modo como as pessoas tratam os animais”, dizia o sábio Gandhi. 
Ninguém nega que educação, saúde e pobreza são temas que necessitem de atenção extraordinária, mas o abandono de animais é um problema que precisa ser enfrentando sem bastão e fuzil”, comentou o europarlamentar Andrea Zanoni. “Além de tudo, a Europa não pode ser cúmplice destas barbáries.”
fonte:anda

Cerca de 100 cachalotes morrem em praias de Cabo Verde

Cerca de 100 cachalotes apareceram mortos, este fim de semana, em duas praias de Cabo Verde, e no concelho de Santa Cruz alguns foram esquartejados por populares para consumo.

Outros 54 cachalotes morreram na localidade de Coqueiro, concelho de Santa Cruz, na ilha de Santiago e na ilha do Sal já foram contabilizados 42 na praia de Monte Leão.

Alguns deles chegaram vivos à praia de Coqueiro, tendo morrido depois, num cenário desolador de desespero dos animais, morrendo aos poucos perante a impotência dos que tentavam devolvê-los ao mar.

Algumas pessoas, segundo fontes locais, tentaram apoderar-se da carne das primeiras baleias que chegaram à praia, o que acabou por ser inviabilizado pela polícia e os militares que continuam na praia para impedir as pessoas de esquartejar os animais.

Segundo o tenente António Varela, que coordena a operação, os militares vão continuar até que os animais sejam retirados da praia.

“Estamos aqui para impedir que as pessoas se apoderem da carne e também à espera de que cheguem as autoridades competentes para fazer as análises necessárias. Mas alguns já foram esquartejados porque a população deu-se conta do caso antes da polícia, por isso quando chegamos já havia alguns animais esquartejados”, disse.

Por outro lado, o delegado do Ministério do ambiente no concelho de Santa Cruz, Daniel Xavier, afirmou que ainda hoje biólogos devem deslocar-se ao local para recolher as primeiras amostras para análises.

“Estamos à espera da chegada dos biólogos para recolher amostras e saber o que realmente aconteceu. Quanto (ao destino a dar) aos animais que estão na praia há dois cenários que seriam a queima ou o aterro, mas só saberemos depois das análises dos biólogos”, explicou.
Em Monte Leão, na ilha do Sal, foi relatado à Rádio de Cabo Verde, cenário semelhante ao de Coqueiro, tendo afirmado que os cetáceos começaram a chegar à costa vivos, sábado à tarde.
Um morador de Coqueiro, José Maria Freire, contou à Lusa que os mais antigos deram conta que em 1947 um fenômeno semelhante ocorreu naquela praia.

Com informaçoes de Expresso