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Quatro serpentes são enviadas via Correios no Pará

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Supostos traficantes da fauna silvestre tentaram enviar pelo correio, nesta quinta-feira (12), três jiboias-arco-íris (Epiucrates ceuchria) e uma periquitamboia (Coralus caninus) de Belém para uma chácara em São Paulo. As serpentes amazônicas foram despachadas escondidas em uma caixa de Sedex, cada uma dentro de um saco de pano, mas foram identificadas pelo sistema de raio X da agência dos Correios, no centro da capital paraense. Os bombeiros foram chamados pelos funcionários para recolher o pacote, que foi entregue ao Ibama.

“A forma como os animais eram transportados é típica do tráfico. Já apreendemos cobras dentro de sacos e meias presos à cintura de passageiros até no embarque do aeroporto Val-de-Cães”, disse o chefe da Divisão de Fauna do Ibama no Pará, Leandro Aranha. Segundo ele, tanto a jiboia-arco-íris, que está ameaçada de extinção, quanto a periquitambOia são muito procuradas para serem criadas como animais de estimação por serem dóceis e coloridas.

No início da tarde, agentes da Divisão de Fiscalização do órgão ambiental vistoriaram o local indicado pelo remetente das serpentes, mas o endereço era falso. A Superintendência do Ibama em São Paulo vai inspecionar a chácara para onde elas seriam despachadas em busca de evidências de cativeiro de animais silvestres.

Se identificados, os autores do crime ambiental serão multados em R$ 15,5 mil e responderão a processos civis e penais. As serpentes poderão devolvidas à natureza ou destinadas a criatórios conservacionistas, após a análise dos veterinários do Ibama.

A legislação ambiental não permite a criação de cobras como animal de estimação.

fonte:Terra

Araras resgatadas de criadouro no PA dificilmente poderão voltar à natureza, segundo o Ibama

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Uma arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) e uma arara-canindé (Ara ararauna) foram entregues nesta sexta-feira (23) ao Ibama no Pará. Segundo o órgão ambiental, elas estavam num sítio na zona rural de Barcarena (PA). O caseiro da propriedade avisou a fiscalização e disse que as aves chegaram voando ao local.

De acordo com o Ibama, as duas araras estavam numa pequena gaiola, e possivelmente fugiram de um outro criadouro, já que a arara-canindé sabe repetir palavras. Por terem sido humanizadas, as aves dificilmente poderão voltar à natureza.

A confirmação do sexo das araras deverá levar ao menos 20 dias, diz o Ibama. Como não há diferenças externas entre machos e fêmeas, será necessário fazer exame de DNA.

Ambas aves foram levadas ao parque zoológico Mangal das Garças, em Belém, onde formaram duplas com outros pássaros da mesma espécie que já estavam na instituição.

Uma outra arara-azul resgatada em Altamira (PA) havia sido levada ao Mangal das Garças em junho. Desde então, estava sozinha. A espécie é considerada ameaçada de extinção. Em 1987, a arara-azul tinha uma população de apenas 2.500 exemplares.

Uma arara-canindé, ave protegida mas não em perigo de extinção, também estava à espera de um par no parque.

Fonte: Midia News

Nota da Redação: Um ato criminoso pode provocar consequências desastrosas. Os animais tiveram o seu direito à liberdade violado e agora dificilmente voltarão a viver livremente em seus habitats, junto à natureza. A violência praticada contra esses animais deveria ser tratada de forma mais severa, garantindo uma pena justa aos responsáveis por esse ato perverso. Mas, pelo contrário, a impunidade parece ser mais institucionalizada neste país do que a cultura do bem e da justiça.