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Autoridades suspendem resgate de animais selvagens feridos

A Quercus revelou ter tido conhecimento de que o Comando Geral da GNR (Guarda Nacional Republicana) suspendeu o recolhimento de animais protegidos feridos, devido a restrições orçamentais, e que essa decisão pode pôr em risco a prática de recolhimento e também as espécies protegidas, em Portugal.

“Tivemos conhecimento que houve uma ordem do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR (SEPNA), no início de dezembro, dando indicações para suspender uma das suas missões que é o resgate de fauna selvagem”, disse Samuel Infante, da organização ambientalista, à Lusa.

Esta iniciativa poderá estar relacionada com questões orçamentais, mas também foi dito que na origem desta ordem podiam estar situações nas zonas urbanas de Lisboa e Porto, de excesso de trabalho com gaivotas e pombos.

O ambientalista Samuel Infante acusou ainda uma situação específica, ocorrida na região de Castelo Branco: “A GNR se recusou a ir buscar um peneireiro [ave da família dos falcões] e foi o próprio particular que transportou o animal até um centro de recuperação e houve suspeita que teria sido atingido a tiro”.

O que leva a que esta seja mais uma razão para que os animais sejam escolhidos pelas autoridades, uma vez que muitos são feridos por atos cruéis e criminosos como tiros, armadilhas ou venenos e podem constituir mais tarde prova em processos judiciais.

São situações que nos parecem bastante graves, além de se pôr em cheque a rede de recolhimento de animais selvagens, que tem 10 centros no país. Por isso, consideram que o recolhimento de animais selvagens é uma obrigação legal do Estado e tem implicações diretas na conservação de espécies ameaçadas de extinção.

Assim, a Quercus apela que a comuniquem sempre que a GNR se recusar a recolher animais selvagens.

fonte:Diário Digital

Galeria Animal


Nesta quinta-feira (7), o zoológico de Madri, na Espanha, apresentou um dos filhotes de urso panda que nasceram em 7 de setembro; a espécie panda está em extinção e é a mais ameaçada do mundo.


Outro panda que chamou atenção nesta quinta-feira (7) foi o do Zoológico de Calgary, no Canadá. O panda vermelho saiu pela primeira vez para fora de sua toca. Geralmente os filhotes de urso panda permanecem em suas tocas até se sentirem capazes de se defender como um adulto.


Ainda nesta quinta-feira (7), um tigre foi apresentado aos jornalistas em um Zoológico da Alemanha; uma tigresa Sumatran, que aparentemente era infértil, deu à luz dois filhotes de tigres, mas só um sobreviveu.


Mais um clique desta quinta-feira: mamãe leoa brinca com seu filhote em um zoológico em Zurich, na Suiça.

fonte:r7.com

Partos seguidos podem deixar carneiros mais vulneráveis



Um carneiro-selvagem adulto pode pesar mais de 90 quilos. Somente seus chifres podem chegar a 13 quilos. Por isso, os carneiros precisam de uma grande quantidade de alimento para crescer, e a amamentação pode ser extenuante a uma mãe, muitas vezes deixando-a fraca.

Para sobreviver, ela precisa se recuperar – e isso é um problema para o carneiro do ano seguinte, de acordo com um novo estudo a ser publicado em The American Naturalist.

Se uma mãe cria um filhote saudável num ano, ela tem maior probabilidade de negligenciar seu recém-nascido no ano seguinte, focando seus esforços em recuperar sua própria energia.

Os carneiros machos, especialmente, precisam de muito alimento e os efeitos são exacerbados.

“Um filhote que nasce depois de um irmão tem ainda menos chances de sobreviver”, explicou Marco Festa-Bianchet, ecólogo da Universidade de Sherbrooke, em Quebec, no Canadá, e um dos autores do estudo.

Os filhotes nascidos após um cabrito macho têm cerca de 10% menos chances de sobreviver seu primeiro ano do que aqueles que nascem após uma fêmea.

Festa-Bianchet e seus colegas observaram 146 carneiros-selvagens e 442 ovelhas, em Alberta, ao longo de 35 anos e cinco gerações.

Eles avaliaram o esforço investido pelas mães medindo o ganho ou perda de peso nos filhotes.
Em anos de condições climáticas desfavoráveis, as mães eram ainda mais inclinadas a negligenciar seus filhotes.

“Nossa principal conclusão é que a melhor estratégia para a fêmea é sempre cuidar de si mesma”, explicou Festa-Bianchet. “Quando os recursos são limitados, a mãe não pode comprometer seu potencial de sobrevivência”.

Fonte: Último Segundo

Cachorro-do-mato é capturado por bombeiros em Taubaté (SP)

do anda



Um cachorro-do-mato foi capturado pelo Corpo de Bombeiros de Taubaté na tarde desta quinta-feira (29).

O animal estava na garagem de uma casa no bairro Três Marias. Quando os bombeiros chegaram, o cachorro se assustou e entrou na residência. A captura durou 5 minutos.

O cachorro foi enviado para a Polícia Ambiental e será solto em uma área na Serra do Mar.

Fonte: VNews

ONG norte americana prepara-se para resgatar 175 cavalos selvagens




Os cavalos selvagens de Pilot Valley, Nevada, correm sérios riscos. Eles foram rotulados de ferozes e deslocados ou perdidos”, permitindo que fossem legalmente confinados pelo BLM (departamento de interior e administração de terras), sob “guarda” do Departamento de Agricultura de Nevada, e enviados num caminhão para outro local de confinamento, onde esperam pelo leilão que os venderá ao maior lance, o que significa serem comprados por matadouros.

Porém, Jill Starr da Lifesavers Wild Horse Rescue não vai esperar sentada até que eles sejam mortos. Ela não se importa de onde vieram, ou como chegaram ali, ela só quer salvá-los do corredor da morte. E ela não tem muito tempo.

Desde 25 de junho, os 175 cavalos de todos os tamanhos e idades foram amarrotados nos piquetes lotados da Fallon Livestock Exchange, esperando pelo destino incerto. Baseado em suas características físicas, pode-se dizer que muitos tenham sangue de mustangue, e podem ser descendentes dos cavalos selvagens que viviam em Toano Herd Management Area, que foram liquidados pela BLM para que o local ficasse “limpo” de cavalos selvagens em 1993.

Mas não importa de onde eles vieram, e a onde pertencem, Starr estará lá no domingo, 10 de julho, quando estarão sendo vendidos para qualquer um que os queira. Com a determinação de aço de que nenhum único cavalo seja colocado sob guarda de um matadouro, ela pretende comprar toda a manada, conseguir transporte para uma hospedagem a curto-prazo, e, mais tarde, levá-los para viverem suas vidas de cavalos livres no Born to be Wil Mustang Santuary, a 900 km dali, em Twin Oaks, Califórnia.

“Esses cavalos precisam de nós”, Jill explica, “e um doador em particular tornou possível nossa intervenção para salvá-los. Estamos nos comprometendo a dar-lhes segurança até o resto de suas vidas.”

Sob liderança de Jill Starr, a Lifesavers Wild Horse Rescue conseguiu forças para se erguer e salvar esses cavalos quando ninguém mais fez, ou quis fazer. Notável também foi o resgate de 1993, quando hospedaram e salvaram da morte 150 cavalos famintos abandonados no rancho Fish Creek em Nevada.

Se existe alguém para salvar os animais de Pilot Valley, essa pessoa é Jill. Mas esses novos hóspedes duplicarão o número de animais que a Lifesavers acomoda atualmente. O grupo está tentando comprar um trecho de terra vizinho à sede atual onde poderiam hospedar os novos cavalos.

Como Jill mesma disse, “a Lifesavers pega aqueles que o BLM abandona.” Apesar dos protestos para salvar cavalos selvagens caem sobre “orelhas que não ouvem e olhos que não vêem”, o resgate da Lifesavers “dará a todos alguma energia, porque é algo que podemos fazer”, ela disse também. “Ninguém pode bloquear nosso caminho. Salvaremos cada um desses cavalos. Porque nós podemos.”

Se você gostaria de ajudar a Lifesavers, visite aqui o website deles (em inglês).


Fonte: Examiner

Traficantes de orangotangos são presos pela primeira vez na Indonésia

A Indonésia fechou o cerco contra os traficantes de espécies protegidas, que foram presos pela primeira vez na ilha de Bornéu. Três traficantes foram presos e um filhote de orangotango foi resgatado.

 
“Este foi um caso muito importante, e conseguimos um resultado surpreendente”, disse o diretor-geral da Proteção de Florestas e Conservação da Natureza da Indonésia, Darori, que, como muitos indonésios, tem somente um único nome.

“Eu espero que isso sirva como um aviso para os outros (traficantes), porque não vamos tolerar o comércio de espécies protegidas na Indonésia”, acrescentou.
O orangotango resgatado, da espécie Borneo (Pongo pygmaeus), parecem estar bem e tem cerca de um ano e meio, disse Karmele Llanos, a espanhola responsável pelo centro de reabilitação de animais de Ketapang.

“Vamos ficar com ele, pelo menos, três anos. Primeiro, porque é uma prova no processo contra os traficantes e, em segundo, porque é pequeno e ainda não pode cuidar de si mesmo”, disse a bióloga, chefe da ONG Resgate de Animal Internacional.

“Estou otimista quanto ao seu futuro, mas sei que estamos diante de um processo longo e difícil”, acrescentou.

Segundo os especialistas, é comum que os traficantes prefiram vender orangotangos jovens, porque são mais dóceis do que os adultos, embora, na maioria dos casos, isso signifique matar a mãe antes de tirar-lhe a cria.
Nos últimos dois anos, foram feitas mais de vinte detenções pela polícia indonésia, relacionadas com o comércio de espécies ameaçadas, a maioria de pangolins e tigres de Sumatra, ou de suas partes, mas nenhuma relacionada com a venda de orangotangos.

Neste sentido, o diretor da WCS na Indonésia, Noviar Andayani, salientou que o comércio de animais silvestres é uma ameaça “enorme” para o país, mas pode ser combatida com “o compromisso do Governo”.
A ONG ProFauna, especializada no combate ao tráfico de animais, disse em um relatório publicado no início deste ano que “o comércio de espécies protegidas na Indonésia ainda é alto”.

Os animais protegidos que mais são negociados no mercado negro, vivos ou vendidos em partes, são os orangotangos, tigres, ursos, pangolins, cobras, rinocerontes, elefantes, tubarões e tartarugas marinhas.
Alguns deles ficam na Indonésia, como itens de luxo de colecionadores e proprietários de pequenos zoológicos particulares, mas a maioria é exportada para países vizinhos como a Malásia, Cingapura e Filipinas.

“O comércio de animais silvestres é um problema global que está afetando a vida selvagem em todo o mundo. Ações como esta detenção são extremamente importantes”, disse Colin Poole, diretor do programa asiático da WCS.

Estima-se que atualmente existam menos de 45 mil orangotangos de Borneo e que cerca de apenas 7.000 da espécie de Sumatra (Pongo abelii), devido ao desmatamento e aos caçadores na Indonésia.

Com informações de EFE Verde