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Araras resgatadas de criadouro no PA dificilmente poderão voltar à natureza, segundo o Ibama

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Uma arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) e uma arara-canindé (Ara ararauna) foram entregues nesta sexta-feira (23) ao Ibama no Pará. Segundo o órgão ambiental, elas estavam num sítio na zona rural de Barcarena (PA). O caseiro da propriedade avisou a fiscalização e disse que as aves chegaram voando ao local.

De acordo com o Ibama, as duas araras estavam numa pequena gaiola, e possivelmente fugiram de um outro criadouro, já que a arara-canindé sabe repetir palavras. Por terem sido humanizadas, as aves dificilmente poderão voltar à natureza.

A confirmação do sexo das araras deverá levar ao menos 20 dias, diz o Ibama. Como não há diferenças externas entre machos e fêmeas, será necessário fazer exame de DNA.

Ambas aves foram levadas ao parque zoológico Mangal das Garças, em Belém, onde formaram duplas com outros pássaros da mesma espécie que já estavam na instituição.

Uma outra arara-azul resgatada em Altamira (PA) havia sido levada ao Mangal das Garças em junho. Desde então, estava sozinha. A espécie é considerada ameaçada de extinção. Em 1987, a arara-azul tinha uma população de apenas 2.500 exemplares.

Uma arara-canindé, ave protegida mas não em perigo de extinção, também estava à espera de um par no parque.

Fonte: Midia News

Nota da Redação: Um ato criminoso pode provocar consequências desastrosas. Os animais tiveram o seu direito à liberdade violado e agora dificilmente voltarão a viver livremente em seus habitats, junto à natureza. A violência praticada contra esses animais deveria ser tratada de forma mais severa, garantindo uma pena justa aos responsáveis por esse ato perverso. Mas, pelo contrário, a impunidade parece ser mais institucionalizada neste país do que a cultura do bem e da justiça.

Arara é encontrada em Fagundes (PB) e passa por processo de reabilitação

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“O Sr. Aluizio viu aquela ave enorme voando e dois carcarás, ave de rapina muito comum no nordeste, perseguindo a arara. Ela estava cansada e pousou no campo próximo a casa onde ele vive. O morador afugentou os carcarás e levou a ave para sua casa, entrando em seguida em contato comigo.  Após isso, acionei o IBAMA para vir pegá-la para enviar ao CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres),  explicou o ambientalista Aramy Fablicio.

A fazenda onde a arara foi encontrada faz parte do projeto de Aramy, o Biqueira Velha, que consiste em afixar placas feitas de zinco reciclado com os dizeres: Proibido Caçar e Capturar Animais. Daí vem o nome Biqueira Velha. O projeto também faz educação ambiental com os proprietários de terra, em resultado, quase não há mais lugares para os caçadores e traficantes de animais praticarem seus crimes em Fagundes e região.

“Como essa arara veio parar em Fagundes, não se sabe ao certo, mas pela aparência dela com certeza veio de algum cativeiro, pois no mercado negro brasileiro uma arara como essa custa em torno de 20 mil reais, no exterior pode valer mais de 60 mil reais. Mais uma vez parabenizo o senhor Aluisio e sua família por me chamar para que eu pudesse fazer a entrega desse belo animal ao IBAMA que dará o destino correto à ave”, disse o ambientalista.

Quando os moradores e até criadores de passarinhos entregam seus pássaros a Aramy, ou quando as aves da flora estão em condições de serem reintegradas a natureza, elas são soltas numa área próximo a Fagundes denominada de Natureza Livre, mais um projeto do ambientalista Aramy.

Na manhã de quinta-feira (1), Aramy devolveu a arara ao IBAMA de Campina Grande, onde serão feitas as primeiras análises dos animais que depois são enviados ao CETAS em Cabedelo.  Lá, é realizado um trabalho de acompanhamento do animal para ver se ele tem condições de ser reintegrado a natureza.

Fonte: Click PB