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Veterinário critica remoção de capivaras para controle de carrapatos




As interdições do Parque Maurílio Biagi e de uma área próxima ao lago da USP, provocadas pela presença de carrapatos, colocaram Ribeirão Preto (SP) em alerta. O que fazer com este aracnídeo, que fez vítimas – de simples picadas à febre maculosa, que causou a morte de uma pessoa – em 2011? Uma das soluções que chegou a ser ventilada pela prefeitura, era a remoção das capivaras para um outro habitat.
Na entrevista da semana, o veterinário Marcus Rezende fala sobre essa infestação. Do tamanho da cabeça de um alfinete e capaz de botar sete mil ovos por vez, o aracnídeo que causa coceiras, está presente não apenas nas capivaras – o maior roedor do mundo. Vacas, cavalos, éguas, asnos e até mesmo cães e gatos servem de hospedeiros.
Para Rezende, remover as capivaras de seu habitat natural não é a melhor solução para controlar a infestação. “Eu acho um pouco complicado, temerário, eliminar qualquer ser vivo, mesmo que seja parasita, da fauna local. 
Nós poderemos controlar os carrapatos. Acho que é o que estão tentando fazer”, explicou o veterinário, que sugere controles químicos ou biológicos para diminuir a população dos carrapatos.
Característica:
O carrapato é do tamanho da cabeça de um alfinete. Apesar do tamanho, “são indivíduos bastante prolíferos, eles se proliferam muito rápido, colocam muitos ovos: de 5 a 7 mil ovos”, explicou Rezende.
Cuidados:
Segundo o veterinário Marcus Rezende, não é preciso deixar de praticar atividades nos locais onde existem carrapatos. Para evitar problemas, ele sugere o uso de roupas claras, para que as formas larvárias sejam facilmente encontradas e eliminadas.
Febre Maculosa:
De acordo com o veterinário Marcus Rezende, não basta ser picado para contrair a febre maculosa. Pesquisas mostram que o aracnídeo precisa ficar no corpo humano durante, ao menos, seis horas. “Uma doença grave, com índice de mortalidade bastante grande, quando não tratada a tempo”, disse o especialista.
Infestação:
Os carrapatos, segundo Rezende, precisam de umidade e temperatura elevadas. Como todo indivíduo, ele vai buscar também o abrigo da luz. O grande problema é a capacidade de reprodução: de 5 a 7 mil ovos.
Hospedeiros:
A capivara, o maior dos roedores, não se incomoda com o trânsito dos carros e das pessoas. Para o veterinário Marcus Rezende, é “um pouco complicado, temerário, eliminar qualquer ser vivo, mesmo que seja parasita, da fauna local. Nós poderemos controlar os carrapatos. Acho que é o que estão tentando fazer”.
Fonte: EP Ribeirão

Ativistas aproveitam Carnaval para fazer campanha em defesa das capivaras



Um grupo de ativistas tem chamado atenção durante a programação de Carnaval em Campinas, carregando faixas que condenam uma decisão da prefeitura de abater 20 capivaras confinadas no Lago do Café há mais de dois anos.

Segundo um dos integrantes, o professor João Manuel Aguilera, o grupo é de ativistas “independentes”. As cinco pessoas já passaram por alguns pontos da cidade, como prefeitura e o próprio Lago do Café, sempre com as mensagens.

Aproveitando a concentração de pessoas no Carnaval, são facilmente achados nos eventos. Estavam presentes na abertura dos desfiles oficiais nesta sexta-feira (4) e acompanharam o bloco Tomá na Banda neste sábado (5).



As faixas dizem frases como “As capivaras morrem, o carrapato fica” ou “O prefeito voltou atrás, nós não!!! Queremos as capivaras vivas”. A última em menção a decisão do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) de levar o assunto para uma segunda discussão.

Com a autorização do Ibama, a Prefeitura de Campinas deve fazer o abate das capivaras confinadas no Lago do Café há mais de dois anos até o fim de março. O motivo é porque elas são hospedeiras do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa.



fonte:EPTV Campinas

Vistoria constata falha no confinamento de capivaras em Campinas

Entrevista

Uma vistoria feita a pedido da Polícia Civil no espaço onde capivaras foram cercadas no Lago do Café para evitar a contaminação da febre maculosa constatou que machos e fêmeas estão juntos no local, o que não evita que elas se procriem.

 Um acasalamento entre os roedores foi flagrado e há suspeita, no inquérito policial, de que uma das capivaras esteja grávida.

A procriação dos animais aumenta os riscos de contaminação porque os filhotes podem nascer com a doença.

A falha no confinamento vai na contramão da decisão tomada pela Prefeitura de sacrificar os roedores para eliminar os riscos de contaminação. A data do abate não foi divulgada e causou mobilização dos ambientalistas. As capivaras estão confinadas no Lago do Café desde 2008, quando um trabalhador do parque morreu vítima da doença.

O espaço do confinamento, de 2,5 mil m², é cercado por placas de alumínio com aproximadamente 1 metro de altura. A área é dividida por um outro cercado que deveria separar machos e fêmeas. No entanto, um dos lados está totalmente vazio.

veja que fala o delegado do caso,clique aqui.

Fonte:CBN Campinas

Polícia Militar Ambiental resgata capivaras criadas em casa em Goiás

do r7

Os dois filhotes têm cerca de 11 meses e foram levados a um centro de tratamento

Dois filhotes de capivara, de cerca de 11 meses de idade, foram levados em um caminhão para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres em Goiânia (GO), depois de resgatados de um criadouro ilegal em uma residência.

De acordo com a Polícia Militar Ambiental, os "bebês" eram criados por uma mulher em uma casa em Anicuns (GO), a 80 km de Goiânia, e foram encontrados depois que uma denúncia anônima foi feita.

Assista, abaixo, à reportagem exibida pela Record: