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Cientistas usam gatos fluorescentes em busca de cura para Aids

A crueldade em massa


Gene fluorescente ajuda a monitorar proteína antiaids



A equipe da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, modificou o genoma dos gatos com uma proteína extraída de determinadas espécies de macacos, que impede que estes desenvolvam Aids. 
Ao mesmo tempo, eles adicionaram ao genoma dos gatos uma proteína verde fluorescente, criada a partir de águas-vivas, que serve para monitorar a atividade da primeira proteína.
Quando os gatos são expostos à luz ultra-violeta, eles brilham, o que comprova que a proteína que protege os animais do vírus de imunodeficiência felina (FIV, na sigla em inglês, a versão felina do HIV) está sendo produzida.
"Uma das melhores coisas desta pesquisa biomédica é que ela visa beneficiar tanto humanos como felinos", diz o líder do estudo, Erci Poeschla.
Segundo ele, o experimento pode trazer avanços na busca por vacinas e tratamentos contra o HIV, o vírus que já matou mais de 30 milhões de pessoas ao redor do mundo. A versão felina do vírus também mata milhões de gatos todos os anos.
Óvulos:
A modificação genética acontece com a inserção dos genes nos óvulos ainda não fecundados que vão gerar os gatos.
O gene usado para bloquear a infecção por FIV funciona atacando e desarmando a proteção externa do vírus quando ele tenta invadir uma célula.
Os pesquisadores sabem que o mecanismo de defesa funciona bem em laboratório, mas querem determinar como será o funcionamento desta proteção na vida real.
Os animais que foram modificados estão bem e já tiveram filhotes, cujas células produzem a proteína protetora, provando que alguns genes inseridos com esta técnica permanecem ativos em gerações sucessivas.
Fonte:UOL

Descoberta animal:Nova espécie de ave é encontrada nos Estados Unidos

Batizada de pardela-bryan, ave marinha foi encontrada no Havaí.Há 40 anos não eram encontradas novas espécies de aves no país.






Após quase 40 anos sem registrar descobertas de pássaros nos Estados Unidos, o Instituto Smithsonian de Conservação e Biologia encontrou uma nova espécie de ave marinha na região do Havaí, batizada de pardela-bryan.
O pássaro já estava com pesquisadores desde 1963, quando foi encontrado em Midway Atoll, em uma das ilhas havaianas. Entretanto, recentes exames genéticos foram realizados e comprovaram a existência da nova espécie.
Segundo Rob Fleischer, coordenador do Centro de Conservação e Genética evolutiva do Smithsonian, o pardela-bryan foi visto por pesquisadores apenas duas vezes e por isso a espécie é considerada rara ou mesmo extinta.
Fonte: G1

Décimo aniversário da primeira gata clonada


Há quase dez anos desde a clonagem do primeiro gato - ou melhor, gata - as previsões para o início de um mercado comercial para a "ressurreição" de animais de estimação com o uso dessa tecnologia se mostraram um fiasco.

A empresa líder em clonagem de mascotes nos Estados Unidos parou de operar em 2009, e mesmo a clonagem de gado é relativamente pequeno, com algumas centenas de porcos e vacas clonados anualmente no mundo todo.

Mas os donos de CC, a primeira gata clonada, ainda a consideram um grande êxito.
Mais velha e gordinha, e mais lenta por causa da idade, a gata branca e cinza é como qualquer outro animal de sua espécie.

"As pessoas esperam que haja algo diferente nela", diz Duane Kraemer, pesquisador da Universidade do Texas A&M e integrante da equipe que clonou CC.

"Nós a levamos a uma exposição de gatos uma vez. Um homem que veio vê-la disse que se parecia com qualquer outro gato de armazém", contou.

CC, cujo nome são as iniciais de Cópia Carbônica, nasceu em um laboratório da A&M em 22 de dezembro de 2001, a partir de uma célula tirada de um gato tricolor chamado Rainbow, e inserida em outro embrião de gato.

O embrião foi, então, implantado em uma mãe de aluguel, chamada Allie.

CC tem exatamente a mesma constituição genética de Rainbow, mas não tem sua coloração laranja, pois geralmente apenas duas cores --e não três-- são passadas na clonagem de gatos tricolores.
"A clonagem é reprodução, não ressurreição", disse Kraemer à agência de notícias AFP.

Esse dado, somado a um preço que poderia chegar a seis dígitos, é uma das principais razões pelas quais clonar animais de estimação não tenha se tornado um sucesso comercial. "O mercado é, na realidade, extremamente pequeno".




Folha Online

Célula-tronco é usada em pesquisa para recuperar cão com paralisia



Uma pesquisa feita pelo INCTC (Instituto Nacional de Células-Tronco e Terapia Celular), com a colaboração do Hemocentro de Ribeirão Preto (SP), tem usado células-tronco retiradas da polpa do dente de leite humano para tratar paralisia em cães com lesões crônicas na medula.

Os animais, operados há um mês, já conseguem responder a reflexos nas patas traseiras, que antes não tinham, e conseguem se movimentar em esteira aquática, sem o peso da gravidade.

O estudo é desenvolvido há dois anos, por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) da Capital.

Quatro cães das raças lhasa apso e dachshunds foram operados. Um dos lhasas, o Juquinha, foi o primeiro a apresentar resultados positivos, depois de um mês de operação.

Em escala de 0 a 14, na qual 0 seria a total paralisia e 14, a total movimentação, o cão saiu do estágio 4 para o 8. “Foi uma evolução considerável em um curto período de tempo”, diz Feitosa.

O lhasa Bond, operado há 15 dias com células-tronco, desta vez retiradas da medula óssea canina, já apresenta melhora, mas será avaliado nesta semana. “Acreditamos que ele deve ter o mesmo tipo de evolução que o Juquinha”, diz Feitosa.

O pesquisador Carlos Alberto Almeira Sarmento diz que os resultados são promissores. “Depois da cirurgia, é fundamental iniciar a fisioterapia, que potencializa os resultados.”

fonte:Jornal A Cidade

Macacos confinados para pesquisas tentam fugir de laboratório, no Japão

do anda



Um grupo de quinze macacos vítimas do confinamento e da exploração científica tentou escapar do departamento de pesquisas da Kyoto University em Aichi Prefecture, que faz estudos “científicos” torturando os primatas. O local é fechado por uma cerca elétrica de cinco metros.

De acordo com o jornal The Telegraph, os macacos fugiram usando galhos das árvores para catapultar a si mesmos um por um para fora da cerca de alta voltagem a quase três metros de distância.

Entretanto, apesar da inteligência mostrada na grande fuga, os macacos ficaram assustados e sem saber como se orientar. Eles permaneceram nos portões do lugar, onde foram atraídos de volta por cientistas com amendoins.

Os cientistas agora cortaram três árvores para evitar novas fugas dos pobres animais.

O instituto de Kyoto é um dos maiores centros de pesquisa de primatas, com uma série de estudos explorando interação social, comportamento, biologia e evolução dos primatas.

Cerca de 80 macacos japoneses vivem confinados no ambiente do qual o grupo mencionado conseguiu escapar.