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Dia dos animais: nada a comemorar

Dia 4 de outubro é lembrado como o Dia de São Francisco de Assis, grande personalidade além do seu tempo, que pregava a compaixão perante todas as criaturas, sendo por isso eleito o Padroeiro dos Animais e da Natureza. Por isso, neste dia, também se “comemora” o Dia dos Animais. 


Escrevemos entre aspas esta palavra, pois os animais não-humanos (lembrando que também somos animais, ditos “racionais”), ao meu ver, só tinham algo a comemorar antes da civilização humana.


Tom Regan, importante filósofo da área dos Direitos Animais, enfatiza em seu livro “Jaulas Vazias” (2006) que a civilização humana tem descaracterizado estes seres sencientes, convertendo-os em objetos de consumo, sejam eles vivos, mortos, inteiros, ou aos pedaços. Ocorre, na visão do autor, a conversão de animais não-humanos em: comida, roupas, artistas, competidores, instrumentos, e, complementando o autor, em brinquedos de luxo, os “pets”, e também em veículos, puxando carroças e carregando humanos em suas costas.
Na região dos Campos Gerais, interior do Paraná, podemos traçar um triste panorama, na prática, de como os animais nada tem a comemorar no dia de seu padroeiro. Creio não ser muito diferente em outras localidades.
Com relação à conversão dos animais em comida, se, de um lado, uma boa parcela da população procura saber mais sobre a cadeia de violência impregnada nos alimentos de origem animal, buscando o vegetarianismo como opção de dieta ética, por outro lado temos o incentivo à produção de carne de vitela na região (bezerros apartados de suas mães ainda recém nascidos para a extração do seu leite materno), o aumento da produção de frangos e porcos e o incentivo ao consumo de leite e derivados por parte do agronegócio, o que tem gerado até mesmo palestras com escolas da região.
Propagandas na TV, de animais “felizes” na forma de desenhos animados, ao serem convertidos em pedaços de carne, salsichas e derivados, ou ainda nos rótulos “fofinhos”, algo comum nos supermercados e fast foods.
Animais convertidos em roupas é uma metamorfose quase despercebida em nossa sociedade de consumo, que parece associar isso somente o uso de casacos de pele, e esquece que o couro dos calçados e das roupas também faz parte desta realidade, em grande escala em nosso país. 
Como se não bastasse o que já temos de exploração, o Brasil tem investido em criação de chinchilas no estado de São Paulo, e sabemos que muito do que está exposto por aí de “peludinho”, como detalhes em roupas, brinquedos e calçados, é pele de coelhos, ou de gatos, oriundos da China.


Vivemos numa cidade em que o avanço, no que se refere à conversão dos animais como artistas é a lei que proíbe apresentação de animais em circos, reafirmada por lei estadual. 
Já por parte dos animais convertidos em competidores, temos os rodeios, nossas arenas do século XXI. 
Sejam os rodeios norte-americanos ou brasileiros, há a falta de evolução cultural a ponto de encarar este tipo de tortura e repudiá-la, como tem ocorrido com as touradas na Espanha. 
Se realmente os animais não sofrem nestes eventos, não seriam necessários instrumentos como os laços, sedéns, choques, esporas e freios, usados em adultos e filhotes de animais herbívoros, eqüinos, bovinos e até mesmo os ovinos, nos “rodeios mirins”.
A realidade dos animais convertidos em instrumentos, seja no ensino ou na pesquisa, é algo escancarado cada vez mais pelos ativistas pelos Direitos Animais. 
Muitas pessoas sequer pararam para pensar na infinidade de produtos postos à venda graças à tortura de coelhos, ratos, macacos, cães, dentre outros animais.
Produtos de limpeza, cosméticos, medicamentos, alimentos, até veículos, tudo testado em animais para que as empresas ganhem o aval do governo para que sejam comercializados livremente. Estes testes não excluem o risco dos produtos gerarem sérias conseqüências à saúde humana (“em caso de irritação, interrompa o uso e procure um médico”, dizem os rótulos).
Além dos laboratórios contratados pelas empresas destes produtos, temos uma grave mazela, cartesiana, em nossas universidades, faculdades e cursos técnicos: o uso de animais vivos em atividades de ensino e pesquisa. 
Mesmo com a gama de possibilidades de métodos substitutivos ao uso de animais, seja o uso de softwares, simulações computadorizadas, vídeos, modelos artificiais, culturas de tecidos, dentre outros, muitos professores e pesquisadores não querem mudar o rumo dessa barbárie, por puro dogmatismo oriundo da repetição de protocolos criados há décadas.
Os animais convertidos em “pets” é uma metamorfose muito discutida nos grupos de proteção animal, mas raramente debatida pela sua origem: o comércio de vidas. 
Enquanto se reclama do grande número de vira-latas nas ruas, temos o comércio escancarado de animais de raça em pet shops, feiras de filhotes ou fundos de quintal. O abandono é uma realidade crescente.
Passa a moda do poodle, entra a moda do yorkshire. Vai para a rua o poodle, ou para uma corrente curta na periferia da cidade. 
E quando um grupo de defensores dos direitos animais tenta protestar contra este comércio cruel e pela adoção dos milhares de animais carentes, ele é barrado pelo poder público, sendo coagido e posto como baderneiro, ou gente que não tem o que fazer. Enquanto isso, o poder público é inoperante no controle ético destes animais.
Por fim, os animais convertidos em veículos, cavalos, burros, mulas, que, após anos de escravidão, seja em corridas, saltos, trabalho junto ao poder público ou na zona rural, são vendidos a preço de banana para pessoas de classes populares, que convertem o final de suas vidas em servidão sem descanso, sem alimentação e cuidados, em submissão à violência, puxando pesadas carroças e carregando pessoas nas costas. 
Quando adoecem, envelhecem ou sofrem acidentes, são destinados ao abandono ou ao abate para a produção de embutidos ou carne seca.
Se os animais têm algo a comemorar, creio que seria ao menos o despertar das pessoas para essa realidade. A busca constante e resignada por não compactuar com essas metamorfoses. 
Sem fraquezas, pois a cada recaída, um inocente sucumbe. Se existe uma forma de praticar a compaixão no dia a dia, e de ser a mudança que se quer no mundo, esta forma começa com o veganismo.
fonte:anda

Circuito animal é realizado em comemoração ao Dia dos Animais, em SP




“Circuito Animal Matilha Cultural”: Uma celebração pela vida
Toda renda revertida no evento, será para obras em apoio à causa animal.
Em Comemoração ao Dia Mundial dos Animais
09 de Outubro de 2011 / 10:00 às 20:00
Ingresso Colaborativo de acesso à casa e todos seus eventos no valor de R$3,00 dando direito a um adesivo e/ou boton
Externo
Caminhada “Prá Cachorro” (10:00 – 12:00): Realizar uma parceria com a “Associação Viva o Centro” e a empresa “Turismo 4 Patas” em uma caminhada a fins de “Resgatar” o Centro de São Paulo e nossos pontos históricos/turísticos, apresentando aos adeptos da caminhada uma forma de conhecer a cidade em que vive por outro prisma, estimular a saúde e o exercício físico e criar um selo “Prá Cachorro” de estabelecimentos simpatizantes da caminhada além de reverberar o evento da Matilha Cultural bem como sua logomarca “Prá Cachorro”, com monitores uniformizados;
Galeria
Adoção (12:00 – 20:00 ): Cães soltos na galeria para adoção, com bandanas com logotipo Matilha Cultural e logotipo Centro de Adoção de Cães e Gatos + Frase de Efeito/Slogan “NÃO COMPRE! ME ADOTE!”.
Restaurante Massa Amiga Vegana (12:00 – 20:00): Voluntariamente a chefe de cozinha Valéria Teles proprietária do restaurante “BardoBatata” na rua Bela Cintra, irá preparar pratos com massas e molhos saborosos, variados e com preço acessível, a serem servidos em sistema de restaurante, mesas decoradas e serviço de qualidade, utilizando a parte do “jardim” e “cozinha” para a realização dos pratos “na hora”, além de oferta de doces e salgados no “bar” bem como bebidas habituais da casa e café.
Som Ambiente (12:00 – 20:00): Em parceria com DJs e músicos Veganos, receberemos um setlist de 8 horas, criado especialmente para o evento, que será reproduzido durante o dia todo no espaço.
ONGs Parceiras (12:00 – 20:00): Disponibilização de espaço e estrutura para as ONGs “Quintal de São Francisco, Fórum de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais, Instituto Nina Rosa, PEA (Projeto Esperança Animal) e SOS Florestas (consultar) a fins de promover outras vozes pela Fauna e Flora com a disponibilização de material educativo/informativo e venda de produtos institucionais de cada ONG.
Arena
Cocktail “Prá Cachorro” (12:00 – 13:00): Como forma de recepção da caminhada e abertura oficial dos eventos do dia, os cães são recepcionados com um almoço canino, dando continuidade à uma ação do evento “Prá Cachorro”. Caso o dono queira almoçar, ele terá opção de fazer com seu cão ou deixa-lo com um monitor voluntário.
Bingo Beneficente (14:00 – 17:00 ): Oferecendo brindes sociais além dos brindes atrativos, diferenciando e dando sentido para esta ação. Farão parte dos prêmios Vacinação para Cães e Gatos, Identificação por Microchip, Consulta Veterinária, Banho & Tosa, Castrações além de brindes convencionais como cestas de produtos de beleza, aparelho de DVD, estadia em Hotéis e Jantares em Restaurantes, sendo os serviços realizados na Clínica da Loja de Adoção através de profissionais parceiros/voluntários e utilizando os voluntários, parceiros e apoiadores para a captação de brindes convencionais.
Haverá musica ambiente durante o Bingo e apresentações informativas e educacionais nos interva-los, como por exemplo: a importância da Castração – Apresentado pela Luli Sarraf – Calendário Celebridade Vira Lata.
Shows ao vivo (18:00 ás 20:00 hs): Banda Vegana “Mersey Beggars” no estilo Rock + Banda apoiadora da causa animal no estilo “Rock a Billy” em apresentações voluntárias.
Cinema
Apresentação de Filmes Institucionais (12:00 ás 20:00 hs): Com curadoria Matilha Cultural, “pacotes” de vídeos institucionais de parceiros e filmes de conscientização a serem criados por “OllDog Filmes”, o público tem a opção de se informar e entreter de uma forma agradável e artística além de promover os animais.
Loja de adoção
Serviços de Saúde Animal e Identificação Animal (10:00 – 20:00):
“SAÚDE ANIMAL” Através da Parceria da Dra. Fernanda Conde, médica veterinária dedicada à causa animal, um programa de SAÚDE ANIMAL “atendimento popular” e campanha de vacinação a preço popular será oferecido. 
Consultas veterinárias aos animais SRD por R$20,00 e animais com raça definida a R$40,00 (atendendo se preciso gratuitamente animais de pessoas sem condições financeiras).
“IDENTIFICAÇÃO ANIMAL” utilizando o RGA (Registro Geral Animal – Prefeitura de São Paulo) ítem obrigatório por Lei no Município de São Paulo, identificação por “Microchip” a preço popular e gravação de plaquetas de identificação. Com isso fazendo com que o animal seja localizado.
Produtos pets para atender em segurança os animais adotados como: cx transporte, guia, coleira, roupas, e produtos pets em geral;
PRODUTOS INSTITUCIONAIS, parceria com 3 ongs de proteção animal, com o fim de abrir espaço para ter visibilidade e venda de produtos.
Matilha Cultural: acesso a deficientes físicos, elevador, wi-fi, cartão debito/credito.
Realização: Matilha Cultural e Associação Natureza em Forma.
fonte:anda