O lobo cinzento será o primeiro animal a ser retirado da lista dos EUA de espécies em perigo por decisão do Congresso, e não devido a uma proposta científica nesse sentido, na sequência de um projeto de lei ontem enviado à Casa Branca, segundo o site Mother Nature Network.

A nova legislação obrigará ao levantamento das medidas de proteção que abrangem os 1200 lobos cinzentos que vivem em Montana e Idaho, colocando-os debaixo do controle estatal e permitindo a sua caça mediante autorização prévia.

Ainda não está definido o número de lobos que podem ser caçados, mas de acordo com Gary Power, do Departamento de Caça e Pesca de Idaho, a proposta agora submetida ao Congresso prevê que o número de lobos em Montana e Idaho desça para os 150 em cada um dos estados. Contudo, Gary Power disse à Reuters não acreditar que o número de animais desça tanto. Em Idaho existem 700 lobos e, em Montana, cerca de 550.

A retirada do lobo cinzento da lista de espécies ameaçadas está a ser bem acolhida pelos rancheiros, que consideram que o aumento da comunidade de lobos no norte das Montanhas Rochosas é uma verdadeira ameaça para os seus rebanhos.

Por outro lado, os ambientalistas defendem que a retirada de uma espécie da lista deverá ser tomada por biólogos e não por políticos.

A administração Obama pediu aos ambientalistas para aceitarem os planos definidos para Montana e Idaho como adequados para manter um número equilibrado de lobos – sem proteção federal – agora que as comunidades se recuperaram.

Fonte: JN

O Congresso Mundial de Ganadeiros, que decorre de 21 a 23 de Outubro na ilha Terceira, Açores, vai reunir cerca de quatro centenas de especialistas nacionais e estrangeiros para debater o toiro "numa perspetiva científica".

O toiro, da genética à psicologia, é dos animais mais estudados a nível mundial e esse conhecimento está em constante evolução", afirmou hoje, à agência Lusa,Arlindo Teles, presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.

Arlindo Teles adiantou que os participantes vão abordar temas como o "maneio, sanidade animal, evolução genética, alternativas como complemento da actividade taurina e o turismo taurino".


O Congresso Mundial de Ganadeiros é uma organização conjunta da Tertúlia Tauromáquica Terceirense e da Associação Regional dos Criadores da Tourada à Corda.

Os participantes, oriundos de Portugal continental, Açores, México, França,Espanha, Colômbia, Equador, Peru, EUA e Venezuela vão poder, segundo Arlindo Teles, apreciar "a realidade taurina local".

Relativamente às ganadarias locais, este especialista em toiros defendeu que "já é tempo de darem o salto para a criação de animais com quatro anos destinados às corridas que se organizam na ilha"."Até agora têm-se lidado animais de três anos, mas os criadores precisam de olhar para isso como um salto qualitativo", defendeu.


Por seu lado,Duarte Pires,presidente da Associação Regional dos Criadores da Tourada à Corda,garantiu que não há problema nenhum em os ganaderos criarem animais até aos quatro anos",acrescentando que basta que dimensionem as suas explorações.

Duarte Pires salientou,no entanto, que sem a sorte de varas(tourada picada),não se lidam animais com quatro anos,que já são adultos".


A realização deste congresso na Terceira surge na sequência de contactos feitos durante a realização da anterior edição, que decorreu em 2007, no México, onde esta ilha açoriana esteve representada com uma delegação. Arlindo Teles revelou ainda que também já está a ser preparada a realização no próximo ano do 2.º Fórum Mundial da Cultura Taurina.

fonte:os bichos