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Resgate de doze horas no Parque São Lucas (SP) liberta mais 20 cães, gatos e galinhas




Em meio a tantas histórias escabrosas de maus-tratos que temos visto no Brasil, algumas merecem destaque por terem um desfecho positivo com o salvamento de vários animais submetidos a sofrimento contínuo ou que estavam prestes a serem mortos. 
A proteção animal tem evoluído bastante no país. As pessoas estão se organizando e criando estratégias para resgates que, alguns anos atrás, pareciam impossíveis.
Uma dessas histórias aconteceu no último domingo, dia 19, em pleno feriado de Carnaval, com o saldo de 20 animais libertados. 
A operação, que começou às 14h de domingo e só terminou às 4h da manhã de segunda-feira (incluindo o tempo gasto com negociações e abertura de BO), contou com um grupo de oito pessoas formado por protetores e veterinários, acompanhado por uma viatura da Polícia Militar.
O alvo foi uma casa na Rua Rosabela da Silva, 29 B, no Pq São Lucas, na zona leste de São Paulo – um local que há meses vinha sendo denunciado anonimamente por manter cães engaiolados e submetidos a péssimas condições de vida. Algumas pessoas desconfiavam de abatedouro de cães e gatos para consumo, outras falavam em venda dos animais para rituais. Na investida foram resgatados seis cães, dois gatos, 11 galinhas e um galo de rinha. Todos sujos e bem debilitados.
Na casa estavam três homens de uma mesma família: avô, pai e neto, além de um casal de crianças. Apesar da presença da polícia, os moradores se recusaram a mostrar o interior da casa que funciona também como uma serralheria, mas permitiram uma vistoria no quintal, onde foram encontrados dois pinschers em gaiolas de passarinhos e duas pastoras alemãs brancas jovens.
“Creio que um dos pinschers cresceu dentro da gaiola, pois, ele não passava na portinha. Foi preciso arrebentar as grades para tirá-lo de dentro. O morador mais velho alegou que mantinha os animais presos para não fugirem ou serem atropelados. As pastoras vieram da Espanha e ele disse que foi presente de um amigo”, relata José Carlos Orlandim, que participou do resgate e ficou como depositário fiel (espécie de tutor temporário) dos animais libertados.
“Tivemos que insistir bastante para subir na laje onde encontramos mais animais. Havia muita sujeira e mau-cheiro. O chiuaua idoso e cego estava acorrentado ao relento sem água ou comida. O galo certamente era de rinha porque estava muito machucado na cabeça. Quando já achávamos que o trabalho tinha terminado, ouvimos um chorinho e então descobrimos uma cachorrinha SRD também acorrentada e muito apavorada”, explica o protetor.
Os gatos estavam soltos ao redor da casa, mas com a presença dos estranhos se esconderam e também foram sendo levados para dentro do imóvel, onde os donos não permitiram o acesso. O grupo conseguiu pegar apenas dois felinos. Orlandim abriu um B.O. de maus-tratos na Delegacia do Meio Ambiente da Av. São João, 1247 – lugar que recebe denúncias desse gênero.
Ajuda aos Resgatados: Os bichos devem ficar num abrigo durante bastante tempo enquanto o processo corre e serão necessários alguns procedimentos veterinários, especialmente no cãozinho idoso. Quem quiser ajudar com ração, dinheiro ou medicamentos deve entrar em contato com olhardeanjo_2011@hotmail.com
fonte:anda

Homem vive em uma gaiola por 30 dias para defender as galinhas

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Um homem da Nova Zelândia vai passar o mês de abril confinado em uma pequena gaiola medindo em média 3 metros de comprimento por 2 metros de altura. Ele vai se sentar em um balde para sua higiene pessoal e não vai sair ao menos que surja uma emergência.

Segundo informações da Animals Change, Carl Scott está protestando contra uma proposta apresentada pelo “Comitê do Governo Nacional do Bem Estar Animal “, que exigiria que os agricultores aumentassem as gaiolas de bateria em alguns centímetros por ave. As gaiolas novas, chamadas gaiolas “enriquecidas”, foram proibidas em partes da Europa depois de terem sido consideradas cruéis.

Scott estrategicamente configurou sua jaula próximo a um dos maiores produtores de ovos na Nova Zelândia e junto a uma estrada movimentada. Ele planeja falar sobre as gaiolas para todos que passarem, escrever artigos e atualizações posteriores em uma página de Facebook que ele criou para agitar a consciência. Um vizinho que o apoia permitiu que Scott use sua eletricidade através de um cabo de extensão.

Scott diz que cinco ou seis outras pessoas teriam que se juntar a ele na gaiola para que, corretamente, se assemelhem a disponibilidade de espaço que cada galinha recebe. Ele também diz que seu mês na gaiola não chega nem perto da experiência miserável que as galinhas passam por sua vida inteira.

Scott não é o único irritado com a proposta; SAFE, a Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (SPCA), da Nova Zelândia, e o Partido Verde ficaram igualmente indignados com a medida e estão lutando por uma proibição total de todas as gaiolas de galinhas.

O diretor da campanha SAFE, Eliot Pryor, disse que “gaiolas novas nada mais são que gaiolas modificados de bateria e não estão nem perto de fornecer o que as galinhas merecem como um mínimo de necessidade de bem-estar.” SAFE realizou vários protestos contra as gaiolas de bateria.

A Chefe do Executiva da SPCA, Robyn Kippenberger, concorda e diz que as novas gaiolas são totalmente inaceitáveis – assim como é inaceitável a criação de galinhas “poedeiras” para o consumo humano.

O Partido Verde também se pronunciou contra as novas jaulas. Sue Kedgley, do Partido Verde, explica como as galinhas que estão fechadas em jaulas muitas vezes sofrem danos a sua pele e pés, fraqueza muscular e osteoporose. Além disso, galinhas em gaiolas não podem levantar-se, esticar suas asas, ou exibir comportamentos naturais.

Scott, que é vegano, quer que as pessoas não comam ovos, mas ficará feliz se todas as 3 milhões de galinhas na Nova Zelândia vivessem ao ar livre. Grupos de proteção animal e Scott querem ver uma proibição total de sistemas de gaiolas e não vão parar de lutar até que as galinhas sejam libertadas.

A comissão está aceitando a opinião pública da proposta até 29 de abril.

Clique aqui para dizer à Comissão Nacional dos Direitos dos Animais e ao Ministro da Agricultura que gaiolas enriquecidas são meramente outra versão das gaiolas de bateria e não são aceitáveis. Peça-lhes para acabar com todos os tipos de gaiolas e para deixar as galinhas viverem em liberdade.

nota do blog:um verdadeiro protetor dos animais,que ajudar os animais a todo custo e jeito para denuncia e ajudar os animais.

Adriana Birolli diz que vai consultar advogado sobre críticas à sua entrevista no Jô

 do anda

A edição da Veja São Paulo desta semana repercutiu a matéria produzida pela ANDA sobre as declarações sarcásticas da atriz Adriana Birolli, que relembrou, às gargalhadas, no programa do Jô Soares, como matou uma galinha e dois coelhos quando era escoteira.

A atriz, surpresa com a repercussão, declarou: “Não consigo parar de chorar. Nem sei como lidar com uma coisa dessas. Vou pedir orientação a um advogado.”

Curiosamente, ela não chorou quando descreveu, em detalhes terríveis, a violência e covardia como os três inocentes animais foram mortos por ela, conforme pode ser constatado no vídeo da entrevista.

O comportamento inadequado da atriz se revela também em outras áreas da convivência social como noticiou o blog sobre TV e famosos da jornalista Fabíola Reipert, no R7.

Os animais na imprensa

A entrevista da atriz Adriana Birolli no programa do Jô Soares confirma que a mídia não trata os animais com o devido respeito. Não há guia ético para lidar com a questão da representação de não-humanos no universo midiático, embora existam leis básicas e senso comum que estão ao alcance do conhecimento de qualquer pessoa, profissional ou não.

O que este caso infelizmente ilustra é que, se não fosse a ação de ativistas e de pessoas sensíveis aos direitos animais, as declarações da atriz, que merecem repreensão pelo tom sarcástico com que ela tratou o sofrimento alheio, no caso dois coelhos e uma galinha, teriam passado em branco. Quando a matéria da ANDA foi publicada, já havia se passado quase um mês da veiculação da entrevista e nenhuma palavra havia sido dita. Apesar de termos procurado a União Brasileira dos Escoteiros para se pronunciar, também não houve qualquer interesse de diálogo ou esclarecimento por parte da instituição.

O fato é que o conteúdo da entrevista deveria ter sido criticado pela própria emissora onde ela foi veiculada. A UEB também poderia ter se manifestado em relação ao assunto, já que o envolvimento de Adriana no escotismo é fato bastante divulgado, e ela recentemente foi homenageada pela organização. Mas houve apenas silêncio de ambas as partes.

É muito provável que se a atriz tivesse dito o que disse em um país com uma tradição mais forte de debate público e monitoramento da mídia, a atriz e o apresentador, pois ele estimulou que ela descrevesse a morte dos animais, e a UEB tivessem sido duramente criticados por jornalistas da própria imprensa. Está na hora de abandonarmos essa atitude complacente e exigir um nível maior de responsabilidade das figuras públicas.

Esse tipo de comportamento simplesmente não pode passar pelo crivo ético da indústria cultural de um país. Com a fama vem a responsabilidade e usar um espaço precioso e caro como é a TV para entreter com descrições de pavor e angústia alheia é simplesmente inaceitável.