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Palestras em defesa dos animais serão realizadas em reunião do CAA este sábado

Palestras em defesa dos animais serão realizadas em reunião do CAA este sábado

A médica veterinária Marlene Nascimento, presidente do Clube Amigos dos Animais (CAA), juntamente com a diretoria da Guarda Animal Nortense (GAN), está convidando a comunidade de São José do Norte para as palestras que serão realizadas neste sábado, 18, com início às 13h30min, no auditório da Promotoria de Justiça.


As palestras, com temas em prol da vida animal, serão apresentadas pela dra. Marcia Chpalin (Abandono é Crime) e pela dra. Katia Moreira (Ciclo da Violência). Após - 16h30min - acontecerá o ato de inauguração da Clínica de Esterilização, em sede própria, localizada na rua 1, casa 267, na praia do Mar Grosso.


Em seu convite, a dra. Marlene Nascimento explica que, em fevereiro de 2004, chegou a São José do Norte para dar início ao Projeto de Vida, recebendo apoio de um grupo de voluntários nortenses e do frei Natalino, o então titular da Paróquia de São José, objetivando o controle populacional humanitário de cães e de gatos, através de ações como esterilização, educação e conscientização para a posse e a guarda responsável dos animais.


"Mesmo enfrentando desafios, 360 quilômetros de distância entre São José do Norte e minha cidade (Santa Maria), horas intermináveis na fila da balsa, entre outros, não deixamos de sonhar em ver esta cidade livre da crueldade contra os animais", disse Marlene referindo-se a notícias divulgadas sobre 72 cães apreendidos pela municipalidade, naquele ano, que seriam enviados para outro município, promovendo a sua viagem até São José do Norte.


A médica veterinária,visando mostrar o benefício da esterilização em animais como solução de controle da população,assinalou que,a partir desse período (2004/2011),já foram esterilizados cerca de 1.689 animais caninos no Município,contra 802 felinos.

Das 746 fêmeas caninas,a médica explicou que, se estas tivessem duas crias/ano com 5 filhotes cada, teríamos,hoje,uma população de 59.680 caninos a mais no Município.

"Se as 505 fêmeas felinas tivessem três crias/ano com quatro filhotes, seriam mais 48.480 felinos. Isto não considerando a procriação dos machos e as gerações de seus dependentes, pois uma única fêmea e seus descendentes podem gerar, em seis anos, 67.000 filhotes e, a felina, em apenas quatro anos, um total de 20.736 filhotes".


Em seu convite,Marlene Nascimento continua:"Em São José do Norte, nossos objetivos e ideais, pouco a pouco,estão sendo alcançados graças ao apoio da comunidade e da Prefeitura Municipal, representada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente,pela Secretaria Municipal da Agricultura e Pesca,pela Secretaria Municipal da Educação e Cultura e pela Secretaria Municipal da Saúde.

Destacamos ainda o apoio do Instituto Nina Rosa (São Paulo) através do Prêmio Ação de Incentivo e da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal).

Em 2010, foi fundada, no Município, a primeira ONG de defesa animal, a Guarda Animal Nortense, cujas ações e parcerias vieram a somar, sendo mais uma conquista e um motivo de muito orgulho", completou a médica veterinária.

fonte:jornal agora

Cram libera oito animais marinhos já reabilitados


A beira da praia do Cassino hoje foi espaço, mais uma vez, para uma ação em prol do meio ambiente. Técnicos do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), do Museu Oceanográfico da Furg, liberaram, à tarde, a oito quilômetros do monumento à Iemanjá, em direção ao navio encalhado, seis tartarugas, um filhote de lobo-marinho e uma ave oceânica - uma pardela-preta. Todos animais tratados no Cram e já reabilitados.
Das seis tartarugas marinhas reintroduzidas no mar, cinco são da espécie verde e uma da cabeçuda. As primeiras, são animais que chegaram ao centro na segunda quinzena de maio debilitados devido à ingestão de lixo. A cabeçuda, um animal subadulto pesando hoje 54 quilos, apresentava fraturas no casco, provavelmente por choque com alguma embarcação. Conforme o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, do Cram, esta última teve o casco reconstituído.
Das 32 tartarugas que se encontravam no centro de recuperação na quinta-feira da semana passada, estas são as primeiras com tratamento concluído e recuperadas. Outras sete morreram. Dezenove continuam em tratamento e em processo de recuperação. O filhote de lobo-marinho, com idade entre seis e oito meses, estava há aproximadamente um mês no Cram, onde chegou com ferimento em uma nadadeira e magro.
A pardela-preta, uma ave oceânica das ilhas subantárticas que usa a costa do Rio Grande do Sul para alimentar-se, estava internada no Cram por ter sido encontrada desidratada e debilitada. Para a recondução ao mar, a equipe técnica colocou os animais em caixas apropriadas e os transportou até a beira da praia do Cassino. Lá, primeiro levou para a água as tartarugas verdes. Enquanto isso, a cabeçuda, já fora da caixa, começou a deslocar-se em direção ao mar. Ela andou parte do caminho sozinha, com toda sua lentidão. Depois, os técnicos a pegaram e a carregaram para a água, agilizando o acesso ao seu habitat.
Tão logo foi liberada, a pardela-preta saiu voando sobre o mar. Já o filhote de lobo-marinho foi para a água e ficou um bom tempo brincando na parte rasa, mostrando-se satisfeito com o retorno ao seu ambiente. O veterinário Pedro Bruno, também do Cram, disse que a liberação é a parte mais gratificante do trabalho no Cram, ou seja, "ver, depois de um tempo em tratamento, os animais recuperados e de volta à natureza". 
Antes de serem reconduzidos ao mar, as tartarugas foram anilhadas e o lobo-marinho recebeu um brinco, objetos com a identificação e dados da passagem desses animais pelo Cram, para, caso sejam novamente encontrados, possibilitar aos técnicos ampliar os conhecimentos sobre as características e deslocamentos deles.

fonte:jornal agora

Grupos em defesa de animais denunciam canil por tratamento inadequado

O Grupo Vira-Latas e Corações, junto com os grupos Amigo Bicho e Companhia e Grupo pela Abolição do Especismo, protocolou denúncia na Promotoria de Justiça Especializada contra o canil municipal. A denúncia trata sobre as condições de abandono em que se encontram os animais recolhidos, considerando o descumprimento de lei federal e estadual.

A primeira denúncia refere-se à captura indiscriminada de cães. Os animais comunitários, segundo os denunciantes, estão sendo recolhidos à revelia da Lei Estadual 13.193/2009. Foram recolhidos, segundo a denúncia, 17 cães no Cassino, sendo que três eram cadelas comunitárias que foram castradas com contribuição da comunidade e eram alimentadas.

Um caso citado é de Princesa: Ela havia sido castrada e foi hospedada na casa de uma das voluntárias do grupo, que atesta seu comportamento amigável, não oferecendo riscos aos humanos nem aos demais animais. Depois que retornou ao local de origem, foi recolhida pelo canil. Os integrantes do grupo a encontraram quando da realização da 1ª Cãominhada, em janeiro deste ano, e atestam que seu comportamento era incomum, de um ser que estava sofrendo maus-tratos: magra, com feridas no corpo, esquivando-se do contato, arrastando-se pelo chão, demonstrando ter muito medo.

A denúncia cita outros casos como de uma mestiça de Pointer, que, antes de ser recolhida, estava em boas condições de saúde. Foi encontrada no canil com sarna, escoriações de pele e alojada com outras fêmeas aparentemente saudáveis. Ela ainda se encontra no local. E é visível o estado de apatia em que se encontra.

A entrega de cadelas para adoção sem serem castradas, contribuindo para o aumento da população canina, também faz parte do documento entregue à Promotoria. "Não seria mais adequado a castração imediata, a fim de torná-las aptas para serem recolhidas pela nova família?", questionam os denunciantes. Também relatam que tiveram conhecimento de que pessoas que adotaram cadelas no canil, nos últimos dois anos, pediram ajuda para encaminhar filhotes para a adoção.
A falta de tratamento e condições para o abrigo de filhotes é outro item citado. Quando integrantes do grupo chegaram ao canil, encontraram os filhotes separados em uma baia, junto com um cão adulto com sequela neurológica. O local é a céu aberto, sem proteção para insetos, com moscas infestando o local, excrementos e vestígios de sangue, sugerindo patologias relacionadas a verminose ou infecção por viroses ou bactérias. Os comedouros estavam vazios, e a maioria dos filhotes apresentava diversas lesões de pele, incluindo sarna, olhos com secreções e ventre distendido.

Alegam ainda a ausência de incentivo para adoção. Considerando a média de cães abrigados no canil municipal, cerca de 60 animais, consultando a página da internet, não se encontra o mesmo número de anúncios de adoção, nem próximo a esse indicador, conforme prevê o Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público.
Estrutura precária e capacidade esgotada
A médica veterinária Roberta Miranda, responsável pelo canil, explica que alguns cães foram recolhidos no ano passado porque estavam mordendo pessoas. "Recebemos denúncia do Posto de Saúde e da Brigada Militar nos alertando para estes cães. Só por isso foram recolhidos". Ela ressalta que estes são levados ao canil e ficam à espera de que o dono venha e os identifique, levando-os embora. "Que é algo que praticamente não acontece", informa Roberta.

Ela salienta que o grande problema é que o local não é um canil. A finalidade é a vigilância de zoonoses. "A nossa estrutura é precária, e o grande problema é o isolamento", frisa, dizendo que realmente há cães com sarna e que estão passando por tratamento, sem grandes resultados. Roberta confirma que tem autorização para castração e atendimento ambulatorial."Mas não tenho nem mesmo um local adequado para isso", diz, mostrando o espaço que serve como escritório e ao mesmo tempo a sala de procedimentos.
Com a capacidade esgotada, hoje são mais de 60 cachorros no local, a veterinária alega que não há como manter tudo 24 horas por dia em perfeitas condições de higiene. "Todas as baias são lavadas pelo menos duas vezes ao dia. Mas cachorros fazem cocô e xixi. Não tem como evitar que, às vezes, os excrementos fiquem expostos". Quanto às moscas, explica que é praticamente impossível evitar que elas apareçam. "O canil está atrás de um lixão", justifica. Diz ainda que já solicitou reformas. "Pedimos a reforma na estrutura e já encaminhamos para o meio ambiente. Sabemos que este local não é adequado ao bem-estar dos animais, pois foi criado para o controle de zoonoses".
Para Roberta, não é apenas o recolhimento e a castração que irão resolver o problema. "É todo um conjunto de ações que vão da castração, à educação e à fiscalização. A pessoa que adota um animal tem que saber que é responsável pelo bem-estar dele até o final da vida. E muita gente se esquece disso e acaba abandonando o animal quando este cresce", finaliza.

E para quem tem interesse em adotar um dos cães que se encontram hoje no canil, basta acessar o blog adotenocanil.blogspot.com.Depois é só comparecer à rua São Leopoldo, 628, no Cassino, levando RG, coleira e guia.
Lei Estadual 13.193/2009:
Art. 1º - Ficam definidas as diretrizes a serem seguidas por programas de controle reprodutivo de cães e gatos em situação de rua e medidas que visem à proteção desses animais, por meio de identificação, registro, esterilização cirúrgica, adoção e campanhas educacionais de conscientização pública da relevância de tais medidas.

Art. 2º - Fica vedado o extermínio de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, à exceção das universidades e dos institutos com fins de ensino, pesquisa e estudos científicos.
§ 1º - A eutanásia, permitida nos casos de enfermidades em situação de irreversibilidade, será justificada por laudo do responsável técnico pelos órgãos e estabelecimentos referidos no “caput” deste artigo, precedido de exame laboratorial, facultado o acesso aos documentos por entidades de proteção dos animais.
Art. 3º - O animal de rua com histórico de mordedura injustificada - comprovada por laudo clínico e comportamental, expedido por médico, deverá ser disponibilizado ao público tão logo o animal seja avaliado - será obrigatoriamente castrado e inserido em programa especial de adoção, com critérios diferenciados.

Parágrafo único - O expediente prevê a assinatura de termo de compromisso pelo qual o adotante obrigar-se-á a cumprir o estabelecido em legislação específica para cães de raça bravia, a manter o animal em local seguro e em condições favoráveis ao seu processo de ressocialização.

Cientistas descobrem origem de espécie de frango mutante com pescoço de peru



A galinha-da-Transilvânia, um tipo de galinha com pescoço pelado como o de um peru, deve sua aparência peculiar a uma mutação genética complexa, segundo pesquisadores do Instituto Roslin, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Os cientistas descobriram que os efeitos da mutação genética são exacerbados por uma substância derivada da vitamina A que é produzida em volta do pescoço da ave e que combinada à proteína BMP-12 na pele suprime o crescimento de penas, levando a galinha a ter o pescoço pelado.

A equipe de pesquisadores diz que a descoberta pode ajudar na produção de frango em países quentes porque galinhas com pescoço pelado são mais bem equipadas para aguentar o calor.

A pesquisa também ajuda a explicar como pássaros, como os abutres, por exemplo, evoluíram para sua aparência atual devido ao metabolismo diferenciado da vitamina A na pele de seus pescoços.

Os cientistas da Universidade de Edimburgo analisaram amostras de DNA de aves do México, França e Hungria para encontrar a mutação genética. Amostras de pele de embriões de galinhas também foram analisadas usando modelos matemáticos complexos.

As galinhas-da-Transilvânia existem há centenas de anos e seriam originárias do norte da Romênia. O estudo, publicado pela Public Library of Science (PLoS), foi financiado pelo Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas.

Fonte: Último Segundo

Tartaruga gigante é submetida a procedimento cirúrgico

O animal deve ser reconduzido ao mar na manhã deste sábado.




A tartaruga gigante que chegou ao Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico da Furg (RS) no último dia 28 foi submetida a um procedimento cirúrgico na manhã de sexta-feira. O animal, encontrado com um sério ferimento na cabeça, teve o corte fechado com cimento ósseo (metil metacrilato de metila). O procedimento foi realizado pelo traumatologista Flávio Hanciou, do Hospital Universitário da Furg, com auxílio da equipe de técnicos do Cram.

Hanciau explica que o animal teve uma perda óssea na cabeça e essa perda comprometeria a vida dele, uma vez que no corte se desenvolveriam larvas e se alojariam caranguejos. Por isso, a parte perdida foi substituída por cimento ósseo, o mesmo usado para artroplastia total de quadril e de joelho em seres humanos. É um material de fixação rápida e biocompatível com seres humanos e animais. Segundo o médico, foi um procedimento que exigiu grande precaução para proteger o cérebro da tartaruga do cimento ósseo, pois o material gera grande calor quando solidificado. “Fizemos uma proteção e substituímos a calota perdida”, relatou o médico.

Em 35 anos de atividade, essa foi a primeira experiência de Hanciau com procedimento cirúrgico em tartaruga marinha. De acordo com o traumatologista, como se trata de um animal em crescimento, é provável que, com o passar dos anos, vá se formando tecido normal do organismo embaixo do cimento ósseo e esse material seja eliminado. Ele observou que a importância do procedimento está no fato de que o animal precisa ser liberado em seu ambiente o quanto antes, já que fora do mar é submetido a grande estresse.

Conforme o veterinário Pedro Luis Bruno Filho, do Cram, concluído o procedimento, a tartaruga de 1,14 metro de comprimento de casco e peso de 135 quilos, também chamada de tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), foi recolocada em um tanque. Bruno Filho relatou que o animal estava bem ativo, com estado corporal bom e reagiu bem ao procedimento. A intenção da equipe do Cram é reconduzi-lo ao mar neste sábado, por volta das 10h.

No Cram, como se alimenta de gelatinosas – como água-vivas e medusas, as quais procura em grandes profundidades do mar -, a tartaruga gigante está sem se alimentar, mas recebe soro e vitaminas por via subcutânea ou intracavitária. Também é tratada com antibiótico por via intramuscular. O animal foi encontrado na beira da praia do Cassino na noite do último domingo, 27, e recolhido na manhã de segunda-feira pelo 2º Pelotão Ambiental da Brigada Militar.

Trata-se de uma tartaruga juvenil, de aproximadamente 20 anos, que deve ter se ferido em um acidente com alguma embarcação. Essa espécie é a maior das tartarugas marinhas. Quando adulta, chega a medir até dois metros de comprimento e a pesar até 750 quilos. É uma das três espécies que mais ocorrem na costa do Rio Grande do Sul. As outras duas são a verde e a cabeçuda. Elas se alimentam nesta região. As três estão ameaçadas de extinção, mas a de couro está entre as criticamente ameaçadas. A desova, no Brasil, ocorre basicamente no Espírito Santo.

Fonte: Jornal Agora