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Biólogos descobrem 24 espécies de lagarto, e todas estão ameaçadas




Um estudo publicado nesta segunda-feira (30) descreve 24 espécies ainda desconhecidas de lagarto que vivem na região do Caribe. Ao mesmo tempo em que entram nas páginas da “Zootaxa”, revista científica que traz a novidade, as espécies já vão para a lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Os lagartos recém-descobertos são todos da família Scincidae. Embora sejam semelhantes aos lagartos comuns, eles possuem características próprias. Alguns destes lagartos, em vez de pôr ovos, geram os filhotes dentro do ventre.
Blair Hegdes, pesquisador da Universidade da Pensilvânia e autor do estudo, acredita que esta peculiaridade esteja entre os fatores que colocaram em risco a existência destes animais. As fêmeas grávidas são mais lentas e vulneráveis aos predadores.
O principal predador dos lagartos é o mangusto, um mamífero carnívoro de pequeno porte. Os colonizadores levaram este animal da Índia para a região no século 19 para controlar o aumento da população de ratos, que tinham se tornado uma praga para as plantações de cana.
Além de atacar os ratos, os mangustos rapidamente incluíram os lagartos na dieta. A população dos répteis é muito pequena desde o início do século passado, por isso levou tanto tempo até que cientistas os descobrissem.
Os lagartos têm pequenas diferenças entre si que justificam a separação em tantas espécies. Desde o século 19, não havia na ciência a descrição de mais de 20 espécies de répteis de uma só vez.
Fonte: G1

Novo lagarto multicolorido surpreende cientistas



Cientistas descobriram uma nova espécie de lagarto que chama a atenção pelas cores vivas e pelo local incomum em que vive.

Os répteis foram encontrados na Cordilheira dos Andes, no sul do Peru, em altitudes variando entre 1.600 e 2.100 metros. O local é estranho para encontrar lagartos, de acordo com os cientistas, por causa das condições frias.

O réptil semi-aquático, chamado de Potamites montanicola, tem aproximadamente 6,4 centímetros de comprimento. Cientistas estão intrigados sobre como o animal consegue sobreviver em condições alpinas, já que os lagartos não tem sangue quente.

O Potamites montanicola, ou habitante da montanha, como também é conhecido, aparenta ter hábitos noturnos e evita a luz do sol.

Durante a noite, eles enfrentam temperaturas severas e foram encontrados nadando em riachos. Ainda não é claro como os lagartos conseguem reunir energia para correr ou mergulhar nessas condições.

Fonte: HypeScience