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Cerca de 30 animais são mortos após serem ‘libertados’ de reserva, nos EUA




Dezenas de animais selvagens – incluindo leões, tigres, chitas e ursos pardos – estão desaparecidos depois de terem sido soltos de uma reserva de animais exóticos, no Ohio (EUA), cujo proprietário foi encontrado morto, segundo a Associated Press.
O sherif do condado de Muskingum, Matt Lutz, explicou que o proprietário da reserva, Terry Thompson, teria libertado os animais antes de cometer suicídio. Desde 2004 que a polícia recebia inúmeras queixas acerca da quinta, localizada em Zanesville.
Alertadas para o fato de os animais terem sido libertados, as autoridades locais saíram em busca dos animais. Há relatos de que 30 dos 48 animais foram cruelmente mortos a tiros – incluindo leões, ursos e lobos. A população do condado foi alertada, tendo várias escolas dos arredados encerrado por medida de precaução.
Matt Lutz referiu que os animais “são adultos e muito grandes”, mas salientou que os tratadores garantiram que tinham sido alimentados na segunda-feira.
A polícia recebeu denúncias de pessoas que viram guepardos, ursos cinzentos, ursos negros, lobos, tigres e leões.
Os policiais disseram que as jaulas foram encontradas abertas na reserva, o Muskingum County Animal Farm.
Eles patrulham a área ao redor do local. Moradores locais receberam a orientação de permanecer em suas casa e muitas escolas próximas cancelaram as aulas.
Ohio tem uma das legislações mais brandas entre os Estados americanos sobre a guarda de animais exóticos.
Situação grave:
“Estes são animais selvagens que você veria na TV ou na África”, disse o xerife local Matt Lutz.
Ele disse que a polícia começou a receber ligações por volta das 17h30 (19h30 de Brasília) de terça-feira dizendo que animais estavam soltos em uma rua do oeste de Zanesville.
Quatro policiais foram enviados à reserva onde encontraram o responsável morto e as jaulas abertas. Vários animais  teriam sido mortos próximos do corpo.
“A situação é grave”, disse ele. Agentes federais foram enviados para ajudar no caso.
Há informações de que o dono da reserva enfrentava problemas legais e que esteve preso recentemente.
Um morador local disse à agência de notícias Associated Press que Thompson era uma pessoa extravagante que pilotava aviões, barcos e possuía uma loja de motos costumizadas e armas.
Com informações de Os Bichos e G1
fonte:anda

Lobos-marinhos são avistados com frequência na praia do Cassino (RS)



Nos últimos dias, tem sido frequente a presença de lobos-marinhos na beira da praia do Cassino (RS) e a reação de muitos populares ao vê-los tem preocupado o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema).

O coordenador do Projeto Mamíferos Marinhos do Litoral Sul, do Nema, oceanólogo Kléber Grübel da Silva, observa que, na chegada do inverno, a corrente de águas provenientes do Sul (das Malvinas) traz com ela sua fauna característica.

Além dos cardumes de enchova, dos pinguins-de-Magalhães e da baleia Franca, várias espécies de pinípedes, como focas, leões-marinhos e lobos-marinhos, vêm à costa gaúcha para descansar e se alimentar. E neste mês e no próximo, eles retornam para as águas uruguaias. Em função disso, muitos aparecem nas praias para descansar ou debilitados e a comunidade se mostra meio confusa sobre como proceder em relação a eles.

O oceanólogo diz que, este ano, devido ao inverno ter sido bem típico, com as correntes costeiras e frios bem marcados e sincronizados, o litoral gaúcho foi utilizado principalmente por grande quantidade de filhotes de lobos-marinhos. Por isso, a ocorrência deles na praia está se dando com maior frequência.

“É principalmente nesta época que, ao passearmos pela beira da praia do Cassino, podemos encontrar uma destas espécies à beira-mar, descansando de suas longas migrações. Precisamos compreender que a praia e a região costeira são os ambientes naturais desses animais.

Nunca devemos tentar colocá-los de volta no mar ou capturá-los. A menos que apresentem algum ferimento, eles estarão muito melhor na beira da praia do que em qualquer centro de reabilitação”, orienta.

Conforme Silva, o balneário Cassino é um dos melhores lugares para observarmos os pinípedes em seu ambiente natural. Portanto, quem encontrar uma dessas espécies na orla, deve ter o cuidado de não perturbá-las.

Para uma convivência harmônica e uma boa observação desses mamíferos, o ideal é manter distância mínima de cinco metros deles, evitar gritos e movimentos bruscos e não jogar objetos ou cutucá-los.

Também não se deve tentar capturá-los, pois eles podem se tornar agressivos, quando assustados, ou transmitir algumas doenças por contato, como tuberculose.

Deve-se ainda evitar a aproximação de cachorros que podem perturbá-los ou machucá-los. Os motoristas não devem parar o carro ao lado deles e precisam ter cuidado para não os atropelar.

As pessoas também podem avisar o Nema (53)3236.2420 ou o Museu Oceanográfico (53)3232.9107, que técnicos dessas instituições irão até o local, o mais rápido possível, para averiguar as condições de saúde do animal e avaliar a necessidade de algum tratamento emergencial.

Caso o Pinípede precise de maiores cuidados, será removido para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico.

“Em um ecossistema cada vez mais pressionado por atividades humanas de grande impacto – construções, poluição, lixo e tráfego de veículos -, eles são símbolos de beleza e exemplo de harmonia com a natureza. O aparecimento deles em nossas praias indica ainda boa qualidade ambiental em nossa orla”, salienta Silva.

Fonte: Jornal Agora

Cinco aves que foram reabilitadas são libertadas em Portugal

O Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens – Ria Formosa (RIAS), na Quinta do Marim, Olhão, devolve à natureza cinco aves, hoje (20): três cegonhas-brancas, um mocho-galego e uma coruja-do-mato.

As três cegonhas-brancas foram recolhidas após terem caído do ninho. Foram entregues no RIAS por elementos do SEPNA da GNR e Vigilantes da Natureza. O processo de recuperação consistiu em alimentação, crescimento da plumagem de voo, contato com outras cegonhas e treinos de voo.

O mocho-galego, adulto, foi recolhido em Portimão por uma pessoa. Estava junto de uma estrada pelo que se supõe que foi atropelado. Apresentava sangue na cavidade oral e estava muito deprimido. O processo de recuperação consistiu em tratamento da lesão, alimentação, contato com outros mochos e treinos de voo e caça.

A coruja-do-mato foi recolhida em Paderne, ainda filhote, por uma pessoa. Foi entregue no RIAS pela equipe SEPNA da GNR de Albufeira. Estava um pouco debilitada e possuia uma lesão no olho esquerdo, provavelmente devida à queda do ninho. O processo de recuperação consistiu em tratamento da lesão, alimentação, crescimento da plumagem de voo, contato com outra coruja e treinos de voo e caça. Apesar da lesão no olho ser permanente, não impede a ave de voar e buscar alimentos corretamente, já que estes animais usam principalmente a audição, pelo que será devolvida ao seu meio natural.

fonte:Os Bichos

Gansos de granja desativada serão mortos caso não sejam adotados, no Reino Unido

do anda



Cerca de 1,5 mil gansos da granja Gulliver Geese, que será desativada em breve, no Reino Unido, serão mortos, caso não sejam adotados, segundo o site do jornal Telegraph. As aves estão disponíveis para adoção por um preço simbólico de 5 libras, ou 13,5 reais.

Os pássaros, que têm em média cinco anos, podem viver mais 10 anos. Em entrevista à publicação, funcionários da granja disseram que os gansos são excelentes animais para conviver com humanos e esperam que eles sejam adotados em breve.

Martin Gulliver, diretor da Gulliver Geese, contou que já recebeu diversos contatos.

Felizmente, o risco de os animais serem mortos para serem consumidos também é quase nulo, como explica o dono da granja.

Segundo ele, a melhor opção para os que desejam adotar as aves é adotar apenas um macho, ou duas fêmeas, isso porque os pássaros são muito territorialistas e poderiam brigar, caso houvesse mais de um macho. Os gansos também são econômicos e quase não dão despesas. “Eles necessitam apenas de água, grãos e um bom abrigo”.

fonte:PetMag

Nota da Redação: Assim como não é um bom destino que esses animais sejam mortos, também é igualmente cruel que eles sejam adotados para serem explorados como produtores de ovos ou para cumprir qualquer outra função imposta por humanos. Que esses gansos sejam adotados com consciência e respeito, e que sejam acolhidos em lares que lhes ofereçam todas as condições para viverem livres e com saúde.

ONG norte americana prepara-se para resgatar 175 cavalos selvagens




Os cavalos selvagens de Pilot Valley, Nevada, correm sérios riscos. Eles foram rotulados de ferozes e deslocados ou perdidos”, permitindo que fossem legalmente confinados pelo BLM (departamento de interior e administração de terras), sob “guarda” do Departamento de Agricultura de Nevada, e enviados num caminhão para outro local de confinamento, onde esperam pelo leilão que os venderá ao maior lance, o que significa serem comprados por matadouros.

Porém, Jill Starr da Lifesavers Wild Horse Rescue não vai esperar sentada até que eles sejam mortos. Ela não se importa de onde vieram, ou como chegaram ali, ela só quer salvá-los do corredor da morte. E ela não tem muito tempo.

Desde 25 de junho, os 175 cavalos de todos os tamanhos e idades foram amarrotados nos piquetes lotados da Fallon Livestock Exchange, esperando pelo destino incerto. Baseado em suas características físicas, pode-se dizer que muitos tenham sangue de mustangue, e podem ser descendentes dos cavalos selvagens que viviam em Toano Herd Management Area, que foram liquidados pela BLM para que o local ficasse “limpo” de cavalos selvagens em 1993.

Mas não importa de onde eles vieram, e a onde pertencem, Starr estará lá no domingo, 10 de julho, quando estarão sendo vendidos para qualquer um que os queira. Com a determinação de aço de que nenhum único cavalo seja colocado sob guarda de um matadouro, ela pretende comprar toda a manada, conseguir transporte para uma hospedagem a curto-prazo, e, mais tarde, levá-los para viverem suas vidas de cavalos livres no Born to be Wil Mustang Santuary, a 900 km dali, em Twin Oaks, Califórnia.

“Esses cavalos precisam de nós”, Jill explica, “e um doador em particular tornou possível nossa intervenção para salvá-los. Estamos nos comprometendo a dar-lhes segurança até o resto de suas vidas.”

Sob liderança de Jill Starr, a Lifesavers Wild Horse Rescue conseguiu forças para se erguer e salvar esses cavalos quando ninguém mais fez, ou quis fazer. Notável também foi o resgate de 1993, quando hospedaram e salvaram da morte 150 cavalos famintos abandonados no rancho Fish Creek em Nevada.

Se existe alguém para salvar os animais de Pilot Valley, essa pessoa é Jill. Mas esses novos hóspedes duplicarão o número de animais que a Lifesavers acomoda atualmente. O grupo está tentando comprar um trecho de terra vizinho à sede atual onde poderiam hospedar os novos cavalos.

Como Jill mesma disse, “a Lifesavers pega aqueles que o BLM abandona.” Apesar dos protestos para salvar cavalos selvagens caem sobre “orelhas que não ouvem e olhos que não vêem”, o resgate da Lifesavers “dará a todos alguma energia, porque é algo que podemos fazer”, ela disse também. “Ninguém pode bloquear nosso caminho. Salvaremos cada um desses cavalos. Porque nós podemos.”

Se você gostaria de ajudar a Lifesavers, visite aqui o website deles (em inglês).


Fonte: Examiner

Pelicanos vítimas do vazamento de petróleo no Golfo do México se recuperam e ganham a liberdade

do anda

Mais de 60 pelicanos marrons passaram por reabilitação e foram soltos na natureza,após serem contaminados pelo óleo que vazou no Golfo do México.



Os animais chegaram até a costa por meio de aviões de carga na quarta-feira, e foram levados até a Reserva Natural da Vida Selvagem Aransas, ao sul de Houston. Grupos ambientalistas libertaram os pelicanos e um ganso-patola, outra ave marinha.


Foi a maior soltura de animais alcançada desde o vazamento de óleo, que ocorreu no dia 20 de abril após a explosão de uma plataforma petrolífera.

A porta-voz do Fish and Wildlife, Nancy Brown, disse que a reserva foi escolhida porque tem o habitat costeiro perfeito para os pelicanos, e já serviu como lar para outros indivíduos da espécie.

Com informações de Los Angeles Times

Apreendidos 46 animais silvestres na feira de Nova Natal

Raposa apreendida pela Cipam na feira de Nova Natal. (Foto: Aldair Dantas)
A Companhia Independente de Proteção Ambiental da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (Cipam) realizou, na manhã do dia 20, a apreensão de 46 animais na feira de Nova Natal, na capital potiguar.
Dois policiais à paisana circularam pela feira e fizeram a aprensão; no entanto, não conseguiram prender os responsáveis, já que os vendedores ficam de longe, observando os possíveis compradores, na feira.

 

Foram apreendidos uma raposa e diversas aves: azulões, sabiás e até galos-de-campina.
Os animais foram levados para o Cipam, no Parque das Dunas, e amanhã serão conduzidos para o Ibama.

Fonte: Tribuna do Norte

Aves apreendidas serão soltas em áreas preservadas, em Pernambuco

O Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Universidade Federal do Vale do São Francisco – Univasf, em Petrolina (PE), recebeu 41 papagaios verdadeiros (Amazona aestiva) que viviam em cativeiros e foram apreendidos pela fiscalização do Ibama no Estado de Pernambuco. Depois de passar por quarentena, no dia 27 de julho, eles voltam a viver em liberdade, desta vez em áreas preservadas.

 

Ao contrário do que a maioria da população leiga acredita, os papagaios podem ser reintroduzidos com sucesso na natureza, diz o biólogo Edson Andrade, do Ibama/ PE. Até mesmo aqueles nascidos em cativeiro ou que passam anos em ambientes domésticos e aprendem a “falar”, conseguem se adaptar à vida livre, adquirindo parceiros e reproduzindo normalmente. Várias experiências do Ibama em todo o Brasil já comprovaram isso.

E, infelizmente, o papagaio-verdadeiro está entre os psitacídeos (aves de bico torto) mais capturados do mundo. O Ibama alerta que a aquisição, transporte ou manutenção de animais silvestres em cativeiros sem autorização é crime. O infrator está sujeito a multas que variam de R$ 500 a R$ 5 mil por unidade, além de pena de detenção.

No Pará, são curiós

 
No quilômetro 10 da Rodovia Transamazônica, em Marabá, no Sudeste do Pará, fiscais do Ibama apreenderam 170 curiós. O traficante de aves fugiu, mas foi identificado pela polícia (já tinha várias autuações por tráfico de pássaros silvestres). Ele responderá processo criminal e receberá multa de R$ 85 mil do órgão federal.

 
As aves estavam escondidas em pequenas caixas de madeira, dentro da bagagem do homem. Ele estava num ônibus que seguia para Araguaína, em Tocantins, quando o veículo foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Todos os curiós foram devolvidos à natureza numa reserva florestal da região (já que tinham acabado de ser capturados).

Ameaçados de extinção
Depois de mais de 30 denúncias através do Sistema Linha Verde, 40 animais (sendo 38 aves e 2 jabutis), foram apreendidos em residências de quatro cidades do Espírito Santo: Vitória, Vila Velha, Anchieta e Guarapari. Entre os bichos apreendidos estavam seis papagaios, três jandaias e um tico-tico, espécies ameaçadas de extinção. Foram aplicados R$ 65 mil em multas. Os animais apreendidos nesta operação serão encaminhados para o Projeto Cereias, em Aracruz, para serem reabilitados e devolvidos à natureza.

Fonte: EPTV