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Lobo-marinho descansa na praia de Atlântida, no RS



Um lobo-marinho juvenil, ou seja, no primeiro ano de vida, foi visto neste domingo na praia de Atlântida. O animal chamou a atenção e muitas pessoas se aproximaram para observar o lobo e fotografá-lo.
Segundo o biólogo do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ceclimar/IB/Ufrgs), Maurício Tavares, estes animais são muito comuns no litoral gaúcho no outono, inverno e primavera, quando eles podem aparecer na beira da praia para descanso ou por exaustão.
Estes animais possuem colônias reprodutivas no Uruguai e Argentina e todos os anos vários jovens lobos-marinhos se dispersam de suas colônias e acabam aparecendo no sul do Brasil.
— É importante ressaltar também que muitos deles podem aparecer acometidos por doenças contraídas em suas próprias colônias ou no ambiente marinho, sendo a tuberculose e pneumonia muito comuns. 
Dessa forma, as pessoas devem manter distância mínima de cinco metros, nunca tentar recolocá-los na água a força, nunca tentar alimentá-los e nem molestá-los — explica Tavares.
De acordo com ele, o animal visto no domingo está em boa condição física. No dorso do lobo-marinho podem aparecer algumas falhas no pelo, que são locais onde ele trocou a pelagem.
— Isso é muito comum e as pessoas costumam confundir com ferimento. O recolhimento desses animais só deve ser feito por pessoas especializadas em resgate de fauna marinha e somente se necessário, após avaliação — reforça Tavares.
Fonte: Zero Hora

Lobos-marinhos são avistados com frequência na praia do Cassino (RS)



Nos últimos dias, tem sido frequente a presença de lobos-marinhos na beira da praia do Cassino (RS) e a reação de muitos populares ao vê-los tem preocupado o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema).

O coordenador do Projeto Mamíferos Marinhos do Litoral Sul, do Nema, oceanólogo Kléber Grübel da Silva, observa que, na chegada do inverno, a corrente de águas provenientes do Sul (das Malvinas) traz com ela sua fauna característica.

Além dos cardumes de enchova, dos pinguins-de-Magalhães e da baleia Franca, várias espécies de pinípedes, como focas, leões-marinhos e lobos-marinhos, vêm à costa gaúcha para descansar e se alimentar. E neste mês e no próximo, eles retornam para as águas uruguaias. Em função disso, muitos aparecem nas praias para descansar ou debilitados e a comunidade se mostra meio confusa sobre como proceder em relação a eles.

O oceanólogo diz que, este ano, devido ao inverno ter sido bem típico, com as correntes costeiras e frios bem marcados e sincronizados, o litoral gaúcho foi utilizado principalmente por grande quantidade de filhotes de lobos-marinhos. Por isso, a ocorrência deles na praia está se dando com maior frequência.

“É principalmente nesta época que, ao passearmos pela beira da praia do Cassino, podemos encontrar uma destas espécies à beira-mar, descansando de suas longas migrações. Precisamos compreender que a praia e a região costeira são os ambientes naturais desses animais.

Nunca devemos tentar colocá-los de volta no mar ou capturá-los. A menos que apresentem algum ferimento, eles estarão muito melhor na beira da praia do que em qualquer centro de reabilitação”, orienta.

Conforme Silva, o balneário Cassino é um dos melhores lugares para observarmos os pinípedes em seu ambiente natural. Portanto, quem encontrar uma dessas espécies na orla, deve ter o cuidado de não perturbá-las.

Para uma convivência harmônica e uma boa observação desses mamíferos, o ideal é manter distância mínima de cinco metros deles, evitar gritos e movimentos bruscos e não jogar objetos ou cutucá-los.

Também não se deve tentar capturá-los, pois eles podem se tornar agressivos, quando assustados, ou transmitir algumas doenças por contato, como tuberculose.

Deve-se ainda evitar a aproximação de cachorros que podem perturbá-los ou machucá-los. Os motoristas não devem parar o carro ao lado deles e precisam ter cuidado para não os atropelar.

As pessoas também podem avisar o Nema (53)3236.2420 ou o Museu Oceanográfico (53)3232.9107, que técnicos dessas instituições irão até o local, o mais rápido possível, para averiguar as condições de saúde do animal e avaliar a necessidade de algum tratamento emergencial.

Caso o Pinípede precise de maiores cuidados, será removido para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico.

“Em um ecossistema cada vez mais pressionado por atividades humanas de grande impacto – construções, poluição, lixo e tráfego de veículos -, eles são símbolos de beleza e exemplo de harmonia com a natureza. O aparecimento deles em nossas praias indica ainda boa qualidade ambiental em nossa orla”, salienta Silva.

Fonte: Jornal Agora

Ibama proíbe matança de javalis para controle populacional



O Litoral do Sul de Santa Catarina se tornou o local preferido de três lobos-marinhos, que escolheram Balneário Gaivota, Balneário Arroio do Silva e Balneário Rincão para descansar desde a manhã desta quarta-feira, 18.

Os animais viraram atração para quem caminhava pelas praias e deu trabalho à Polícia Ambiental em Maracajá, que só pôde atender aos chamados da população durante a tarde.

De acordo com o soldado Teo Santos, já foram registradas 15 ocorrências de animais como focas e lobos marinhos neste mês. Um deles havia se tornado alvo de cães. A recomendação da Polícia Ambiental é de que a população não mexa nos animais, não os provoquem e nem os devolvam ao mar.

“Se eles estão na areia é porque querem descansar. Conversamos com as comunidades para não instigar a violência contra os animais e nem levá-los para casa. Se estiverem feridos a nós os resgatamos e levamos para um centro de triagem em Florianópolis, esclarece Santos.

No Balneário Rincão, em Içara, as irmãs Angélica e Joana Lopes, de nove e três anos, divertiram-se ao lado de um pequeno lobo-marinho, com pouco mais de um metro de comprimento.

As amigas Nilza Crepaldi, 52 anos, e Dulce Maria Gianizella, 47, registraram a presença ilustre na praia e aproveitaram para comunicar a Polícia Ambiental. “Ele é muito lindo, mas está cansado e com o olhinho ferido. Já vi outros na praia, é melhor não chegar muito perto”, orienta Nilza.

Grande Florianópolis

Um lobo-marinho também virou celebridade na Grande Florianópolis. Depois de ficar nove dias na Praia Comprida em São José e ser encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santa Catarina (Cetas), o mamífero foi levado para alto-mar.

Outros animais também foram avistados nas praias Brava e Joaquina, na Capital.

O lobo-marinho

A espécie vive em pequenas ilhas desabitadas e de difícil acesso, como grutas submarinas. Pesquisas revelaram que este não era o hábitat inicial do lobo-marinho, mas a chegada do homem a praias antes desabitadas obrigou a mudança.

O animal pode nadar a profundidades de até 100 metros. Por isso, alimenta-se de peixes dessa faixa do mar, além de crustáceos e polvos. Pode pesar 250 quilos quando adulto.

O mamífero marinho tem uma forma modelada para o meio aquático e apresenta quatro membros transformados em barbatanas. A atividade reprodutora é pequena, mas a espécie vive entre 30 e 40 anos.

Fonte: Diário Catarinense

Madeira, em Portugal, dará continuidade a projetos de proteção a espécies ameaçadas

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O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel Antonio Correia, garantiu esta quinta-feira que o Governo Regional da Madeira vai continuar a política de proteção das espécies ameaçadas apesar de o programa Life terminar este ano, segundo a agência Lusa.

“É fácil reconhecer os diversos exemplos de projetos de conservação da natureza como o Lobo Marinho e a Freira da Madeira, cujo financiamento Life (plano de proteção ao ambiente) já terminou, mas que os trabalhos vão continuar, utilizando meios da região e a colaboração da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e do Bird Life International”, declarou Correia no workshop “SOS freira do Bugio”.

O secretário regional lembrou que, quando começaram os projetos de conservação e proteção da Freira da Madeira, “existiam 30 a 40 casais destas aves e, atualmente, já existem 70 a 85″. O projeto da Freira do Bugio – uma ave que vive no mar, mas que constrói seus ninhos em terra, no ilhéu Bugio das ilhas Desertas – representa um investimento de 1 milhão de euros.

“O projeto Lobo Marinho começou com 6 a 8 indivíduos e já está com 35 a 40. O projeto da Freira do Bugio começou há quatro anos com cerca de 120 a 150 indivíduos e já vai com 160 a 180″, disse.

Fonte: TVI 24