Mostrando postagens com marcador ninhos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ninhos. Mostrar todas as postagens

A engenharia dos pássaros

http://sorisomail.com/img/1274604173377.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173215.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173673.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173200.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173434.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173590.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173723.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173808.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173764.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173906.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173728.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173849.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173894.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173791.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173641.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173379.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173367.jpg

http://sorisomail.com/img/1274604173190.jpg

População de abutres cresce no Camboja



A população de abutres aumentou consideravelmente este ano no Camboja, fruto de uma campanha de proteção dos ninhos destas aves (é o único país do continente asiático a fazê-lo) e da criação de um hábitat rico em alimento, segundo a AFP. De acordo com a Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (Wildlife Conservation Society, no original), este ano foram já identificados 296 exemplares, contra os 260 do ano passado e os 144 registados em 2004.

A população de abutres, espécie fortemente ameaçada, decaiu no continente asiático, principalmente devido ao fato de se alimentarem das carcaças de animais tratados com dicloflenaco, um anti-inflamatório altamente mortal para estas aves. O Camboja é o único país asiático onde é autorizada a utilização desta molécula, razão pela qual a Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (WCS, sigla em inglês) lançou um programa de política ativa de preservação dos abutres.

Diversas pessoas do norte e leste do Camboja passaram a ser pagas para protegerem os ninhos desta espécie e colocarem carcaças de animais em locais estratégicos, para que os abutres pudessem alimentar-se, atraindo, assim, também turistas. “Protegendo os ninhos e assegurando alimentos, podemos conservar uma das aves mais simbólicas do planeta”, defendeu Hugo Rainey, conselheiro técnico da WCS, em comunicado.

Segundo Rainey, este ano nasceram no Camboja 36 crias de abutre, mais do dobro das do ano passado, embora o uso excessivo de pesticidas nas zonas onde estas aves vivem seja uma das grandes ameaças à sobrevivência da espécie.

Fonte: Os Bichos

EUA fazem operação para salvar 70 mil ovos de tartarugas da maré negra

do anda

Tartaruga morta pelo óleo em praia do Mississippi: operação tenta salvar 70 mil ovos na costa americana

Uma das maiores operações para salvar tartarugas marinhas da história será realizada nos próximos dias no Golfo do México, com a retirada de 70 mil ovos destes animais de praias sujas de petróleo na Flórida e no Alabama, segundo informaram as autoridades.

Para evitar que as crias se contaminem ao nascer com o petróleo das praias, os ovos serão transportados em caminhões de uma conhecida empresa de correio privado 1.000 km até a região de Cabo Canaveral, no Atlântico, e colocados em um depósito para ser incubados sob condições similares às de um ninho na areia, de acordo com informações de  funcionários de entidades ambientais.

“O período de incubação dura entre 50 e 60 dias e, quando estiverem no ponto de eclosão, os ovos serão levados às praias do centro-leste da Flórida durante a noite para que (as tartaruguinhas) possam entrar no mar”, disse Patricia Behnke, encarregada de conservação de espécies de habitat na Comissão de Conservação da Vida Silvestre da Flórida (FWC), à AFP.

As praias da Flórida reúnem a maior concentração de ninhos de tartaruga dos Estados Unidos. As tartarugas dão cria entre abril e setembro, e um grande número de ninhos fica na região noroeste deste estado do sul dos EUA, alcançada pelo gigantesco vazamento de petróleo da companhia petrolífera britânica BP.

“Há 700 ninhos de tartaruga na Flórida e a área afetada, e o número de ovos em cada um está entre os 100 e os 128″, disse Behnke, elevando o total de crias resgatadas eventualmente para 70 mil.

“Um plano como este não tem absolutamente nenhum precedente e é algo que os cientistas não queriam nunca ter que fazer”, mas “as crias enfrentariam um alto risco e muito provavelmente não sobreviveriam” ao contato com o petróleo, disse a agente.

O plano de coleta de ovos de tartarugas, que se realiza escavando na areia praticamente com as mãos para não os danificar, estará em pleno funcionamento em meados de julho e se estenderá por quatro meses, explicou.

“Temos pessoas que trabalham como voluntários e vão diariamente muito cedo à praia pra revisar os ninhos e qualquer que seja o número de ovos, os colocam em um recipiente especialmente acondicionado com areia e outros elementos de proteção, na qual são transportados fora da área”, informou.

Trabalham na operação de salvamento, além da FWC e a agência oceânica e meteorológica americana (NOAA).

A NOAA admitiu, por sua vez, que a maciça operação não é o ideal porque muitos ovos poderiam sofrer danos por falta de condições adequadas, mas afirmou que não fazê-lo poderia implicar perder quase uma geração inteira – quase todos os filhotes de tartarugas marinhas deste ano – na região norte do Golfo.

O maior número de tartarugas resgatadas corresponderá à espécie tartaruga-cabeçuda, a maior tartaruga marinha de casco duro do mundo, que na idade adulta alcança mais de 80 kg.

Grupos de proteção de animais disseram esta semana que 430 tartarugas, algumas delas de espécies em risco de extinção, morreram até o momento por causa do vazamento de petróleo da BP, iniciado em 20 de abril, e que se tornou o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos.

Com informações da AFP