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Lobos-marinhos são avistados com frequência na praia do Cassino (RS)



Nos últimos dias, tem sido frequente a presença de lobos-marinhos na beira da praia do Cassino (RS) e a reação de muitos populares ao vê-los tem preocupado o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema).

O coordenador do Projeto Mamíferos Marinhos do Litoral Sul, do Nema, oceanólogo Kléber Grübel da Silva, observa que, na chegada do inverno, a corrente de águas provenientes do Sul (das Malvinas) traz com ela sua fauna característica.

Além dos cardumes de enchova, dos pinguins-de-Magalhães e da baleia Franca, várias espécies de pinípedes, como focas, leões-marinhos e lobos-marinhos, vêm à costa gaúcha para descansar e se alimentar. E neste mês e no próximo, eles retornam para as águas uruguaias. Em função disso, muitos aparecem nas praias para descansar ou debilitados e a comunidade se mostra meio confusa sobre como proceder em relação a eles.

O oceanólogo diz que, este ano, devido ao inverno ter sido bem típico, com as correntes costeiras e frios bem marcados e sincronizados, o litoral gaúcho foi utilizado principalmente por grande quantidade de filhotes de lobos-marinhos. Por isso, a ocorrência deles na praia está se dando com maior frequência.

“É principalmente nesta época que, ao passearmos pela beira da praia do Cassino, podemos encontrar uma destas espécies à beira-mar, descansando de suas longas migrações. Precisamos compreender que a praia e a região costeira são os ambientes naturais desses animais.

Nunca devemos tentar colocá-los de volta no mar ou capturá-los. A menos que apresentem algum ferimento, eles estarão muito melhor na beira da praia do que em qualquer centro de reabilitação”, orienta.

Conforme Silva, o balneário Cassino é um dos melhores lugares para observarmos os pinípedes em seu ambiente natural. Portanto, quem encontrar uma dessas espécies na orla, deve ter o cuidado de não perturbá-las.

Para uma convivência harmônica e uma boa observação desses mamíferos, o ideal é manter distância mínima de cinco metros deles, evitar gritos e movimentos bruscos e não jogar objetos ou cutucá-los.

Também não se deve tentar capturá-los, pois eles podem se tornar agressivos, quando assustados, ou transmitir algumas doenças por contato, como tuberculose.

Deve-se ainda evitar a aproximação de cachorros que podem perturbá-los ou machucá-los. Os motoristas não devem parar o carro ao lado deles e precisam ter cuidado para não os atropelar.

As pessoas também podem avisar o Nema (53)3236.2420 ou o Museu Oceanográfico (53)3232.9107, que técnicos dessas instituições irão até o local, o mais rápido possível, para averiguar as condições de saúde do animal e avaliar a necessidade de algum tratamento emergencial.

Caso o Pinípede precise de maiores cuidados, será removido para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico.

“Em um ecossistema cada vez mais pressionado por atividades humanas de grande impacto – construções, poluição, lixo e tráfego de veículos -, eles são símbolos de beleza e exemplo de harmonia com a natureza. O aparecimento deles em nossas praias indica ainda boa qualidade ambiental em nossa orla”, salienta Silva.

Fonte: Jornal Agora

Aberta a temporada de observação de baleias no litoral baiano



Formada pelas cidades de Prado, Alcobaça, Caravelas, Nova Viçosa e Mucuri, a região da Costa das Baleias, ao sul da Bahia, é uma das responsáveis por fazer do estado um dos mais encantadores do país. Entre os meses de julho e novembro, como o próprio nome sugere, o local paradisíaco é ideal para a observação de baleias e o parque marinho dos Abrolhos é o principal palco para esta aventura inesquecível.


As águas de Abrolhos reservam aos mergulhadores alguns dos visuais mais marcantes da costa brasileira como a observação de baleias jubartes (Megaptera novaeangliae).

Uma espécie conhecida pelas longas nadadeiras peitorais e por fazer acrobacias fora da água.

Esses animais podem chegar a 16 metros de comprimento e a pesar cerca de 40 toneladas e são frequentadores do local na época da reprodução.

Recifes de corais imensos e coloridos, cavernas submarinas e uma vasta quantidade de peixes tornam o espetáculo ainda mais irresistível. Tartarugas marinhas também são facilmente vistas na região.

Além da observação de baleias e do mergulho, comum a todos os municípios que compõem a Costa das Baleias, as cidades reservam ainda outros atrativos naturais perfeitos para a prática das atividades de aventura.

Em Prado, os manguezais nas margens do Rio Jucuruçu servem como pano de fundo para os canoístas. Já as quase desertas praias de Caravelas são um convite aos amantes do trekking.

A apreciação da natureza pelas trilhas da ilha da Barra Velha, em Nova Viçosa, é um verdadeiro espetáculo a céu aberto.

As piscinas naturais da Praia da Barra, em Alcobaça, são as mais requisitadas pelas crianças. Do lado de fora, garças se juntam ao público e assistem ao cenário natural estonteante. Enquanto em Mucuri o cicloturismo é uma das atividades oferecidas.

Estes destinos são contemplados pelo Programa de Promoção e Comercialização Nacional da ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), que trabalha para fortalecer o segmento e reforçar o potencial do Brasil para oferta segura e responsável de atividades de Ecoturismo e Turismo de Aventura.

fonte:consuladosocial