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Siri-azul é um dos animais que mais produzem ovos



















O siri-azul é um dos maiores siris que habitam as regiões costeiras do Brasil. É conhecido por ser um dos animais que mais produz ovos em uma desova. São mais de 2 milhões, o que resulta em uma média de 5 mil ovos por dia, sendo que ocorre apenas uma desova por ano.
O crustáceo pode chegar a até 15 cm de envergadura e habita praias lodosas (com lama) tanto rasas como profundas. Ele possui 5 pares de patas, sendo que o último par é modificado para uma função parecida com a de um remo, para uma melhor locomoção do animal.


A fêmea é maior que o macho. O abdômen dela é mais largo e arredondado. Isto ocorre porque ela necessita carregar os ovos com seus apêndices. As pinças podem ser usadas com muita rapidez e podem causar pequenos ferimentos na presa.
Durante o período reprodutivo, as fêmeas saem do ambiente lodoso e retornam ao mar para a eclosão dos ovos. Depois a larva retorna para uma área lodosa, buscando proteção e uma menor salinidade.
Geralmente o siri alimenta-se de crustáceos pequenos, moluscos e uma infinidade de outras espécies, geralmente mortas ou em estágio de decomposição.
Fonte: Rede Ambiente

EUA fazem operação para salvar 70 mil ovos de tartarugas da maré negra

do anda

Tartaruga morta pelo óleo em praia do Mississippi: operação tenta salvar 70 mil ovos na costa americana

Uma das maiores operações para salvar tartarugas marinhas da história será realizada nos próximos dias no Golfo do México, com a retirada de 70 mil ovos destes animais de praias sujas de petróleo na Flórida e no Alabama, segundo informaram as autoridades.

Para evitar que as crias se contaminem ao nascer com o petróleo das praias, os ovos serão transportados em caminhões de uma conhecida empresa de correio privado 1.000 km até a região de Cabo Canaveral, no Atlântico, e colocados em um depósito para ser incubados sob condições similares às de um ninho na areia, de acordo com informações de  funcionários de entidades ambientais.

“O período de incubação dura entre 50 e 60 dias e, quando estiverem no ponto de eclosão, os ovos serão levados às praias do centro-leste da Flórida durante a noite para que (as tartaruguinhas) possam entrar no mar”, disse Patricia Behnke, encarregada de conservação de espécies de habitat na Comissão de Conservação da Vida Silvestre da Flórida (FWC), à AFP.

As praias da Flórida reúnem a maior concentração de ninhos de tartaruga dos Estados Unidos. As tartarugas dão cria entre abril e setembro, e um grande número de ninhos fica na região noroeste deste estado do sul dos EUA, alcançada pelo gigantesco vazamento de petróleo da companhia petrolífera britânica BP.

“Há 700 ninhos de tartaruga na Flórida e a área afetada, e o número de ovos em cada um está entre os 100 e os 128″, disse Behnke, elevando o total de crias resgatadas eventualmente para 70 mil.

“Um plano como este não tem absolutamente nenhum precedente e é algo que os cientistas não queriam nunca ter que fazer”, mas “as crias enfrentariam um alto risco e muito provavelmente não sobreviveriam” ao contato com o petróleo, disse a agente.

O plano de coleta de ovos de tartarugas, que se realiza escavando na areia praticamente com as mãos para não os danificar, estará em pleno funcionamento em meados de julho e se estenderá por quatro meses, explicou.

“Temos pessoas que trabalham como voluntários e vão diariamente muito cedo à praia pra revisar os ninhos e qualquer que seja o número de ovos, os colocam em um recipiente especialmente acondicionado com areia e outros elementos de proteção, na qual são transportados fora da área”, informou.

Trabalham na operação de salvamento, além da FWC e a agência oceânica e meteorológica americana (NOAA).

A NOAA admitiu, por sua vez, que a maciça operação não é o ideal porque muitos ovos poderiam sofrer danos por falta de condições adequadas, mas afirmou que não fazê-lo poderia implicar perder quase uma geração inteira – quase todos os filhotes de tartarugas marinhas deste ano – na região norte do Golfo.

O maior número de tartarugas resgatadas corresponderá à espécie tartaruga-cabeçuda, a maior tartaruga marinha de casco duro do mundo, que na idade adulta alcança mais de 80 kg.

Grupos de proteção de animais disseram esta semana que 430 tartarugas, algumas delas de espécies em risco de extinção, morreram até o momento por causa do vazamento de petróleo da BP, iniciado em 20 de abril, e que se tornou o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos.

Com informações da AFP

Tartarugas são queimadas junto a manchas de petróleo no golfo do México

As tartarugas-marinhas e outros animais estão encurralados em regiões delimitadas pelas equipes da petrolífera BP onde ateiam fogo para queimar manchas de petróleo no mar do golfo do México. A denúncia foi confirmada pela administração Obama.



O que eu compreendo é que os protocolos incluem medidas de cuidado para com a vida selvagem antes de atearem o petróleo”, disse o porta-voz da Administração nacional dos Oceanos e da Atmosfera citado pelo The Guardian. Supostamente a BP estava sendo pressionada para evitar as tartarugas.

“É criminoso e cruel e eles precisam ser responsabilizados”, disse Carole Allen, diretora do Projeto de Conservação das Tartarugas do Golfo. “Não deveria haver fogo de nenhum tipo até que as pessoas fossem aos locais e tratassem das tartarugas”, acrescentou.

Nos dias bons, em que não há vento no mar, a BP realiza incêndios controlados em vastas extensões com petróleo. A zona do incêndio é fechada com diques flutuantes resistentes ao fogo para que as chamas não se alastrem.

O problema denunciado pelos biólogos é que o óleo e uma alga chamada sargaço congregam-se nas mesmas regiões. As medusas e outros animais alimentam-se desta alga. As regiões com sargaço são lugares muito importantes para as tartarugas-marinhas jovens que não são suficientemente desenvolvidas para mergulharem até ao fundo oceânico e alimentarem-se. Assim que a BP vai para estes locais, as tartarugas ficam presas.

“Eles arrastam os diques entre dois barcos e tudo o que exista entre os barcos e lançam fogo. Uma vez que as tartarugas estejam lá dentro, já não conseguem sair”, disse o conservacionista Mike Ellis, que tem um vídeo no Youtube denunciando que a BP impedia os conservacionistas de salvarem as tartarugas

Já foram encontradas mortas mais de 425 tartarugas na região do derrame do petróleo, desde 30 de Abril. As organizações ambientalistas estão pressionando a administração norte-americana para processar a BP por matar espécies em perigo durante a operação de limpeza. Matar uma tartaruga-marinha pode dar direito a uma multa superior a 40 mil euros.

Esta tragédia ameaça o ninho mais importante de tartarugas-marinhas da região ocidental. David Godfrey, diretor-executivo da organização Conservação da Tartaruga Marinha, quer salvar os 100 mil ovos enterrados em ninhos na região Oeste da Flórida e transferir para lugares seguros. “Precisamos que todas estas tartarugas sobrevivam”.
 
Fonte: Ecosfera