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Porco Monteiro: hábito de pantaneiros ajuda a preservar animais silvestres

Um costume do povo do pantanal de caça o porco monteiro,um animal domesticado e que foi introduzido no pantanal mato-grossense.


está ajudando a melhora a preservação de outras espécies de animais silvestres,esse e uma conclusão da revista Oryx por pesquisadores da Embrapa pantanal e de instituição internacionais(Wildlife Conservation Society-Brasil, Universidade de Kent - UK e Royal Zoological Society of Scotland).O hábito é protegido por lei,por ter fins de subsistência para a população local. reescrita pelo autor. 



Dois potenciais problemas para a biologia acabaram virando solução para a conservação de espécies nativas do Pantanal: a atividade da caça e a presença de uma espécie invasora. 

Oito mil animais silvestres morrem atropelados por ano no Pantanal

Ambientalistas estão com um problema no Pantanal sul-matogrossense. O tráfego pesado nas estradas virou uma ameaça aos animais. O número de atropelamentos de animais silvestres chegou a oito mil só no ano passado.

A cena é comum nas estradas que cortam o Pantanal. Animais silvestres atravessam as pistas, na terra ou no asfalto. A cobra cascavel vai bem devagar. Nem sempre dá tempo de frear.

Ao longo da BR-262, várias espécies de bichos atropelados. A rodovia dá acesso a cidades pantaneiras e também é rota de exportação para a Bolívia, por isso tantos caminhões e carretas. Uma ameaça à fauna da região.

“Na época de enchente, eles estão fugindo da cheia, mudando de um local para outro, ou usando a estrada como refúgio temporário, para não ficar o tempo todo dentro da água. Na época de seca, quando começam a secar as lagoas, eles tentam buscar outros locais com água e alimentos, então cruzam a estrada com uma frequencia maior”, explica Walfrido Tomáz, especialista em fauna da Embrapa.

Os números divulgados pelo Ibama assustam: oito mil animais silvestres morrem atropelados todos os anos nas estradas de Mato Grosso do Sul.

Pelo menos 300 quilômetros da rodovia cortam o Pantanal. A maior parte dos atropelamentos de animais silvestres acontece das seis horas da tarde às oito da noite. Segundo a Polícia Rodoviária Federal é um período em que a visibilidade na estrada fica reduzida e é mais difícil perceber a presença de um animal na pista.

Para desviar dos animais, os motoristas fazem manobras arriscadas e elas já representam a segunda maior causa de acidentes nas rodovias do estado.

Nesta época do ano, em que o Pantanal vive uma das maiores cheias da história, quem viaja pela rodovia não pode ter pressa. Por lá também passam as comitivas que retiram o gado dos pastos alagados e levam os rebanhos para regiões mais altas.

A Polícia Rodoviária Federal informou que há sinalização nas estradas para alertar sobre o risco de acidentes com animais. O Ibama e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT, assinaram um acordo para tomar uma série de providências, como a instalação de uma cerca pra impedir o acesso dos animais à pista. Só que até agora nada foi feito.

fonte:g1.com