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Baleia surpreende com belos saltos em reserva na Patagônia argentina



O salto de uma baleia-franca-austral (Eubalaena australis) foi registrado nesta sexta-feira (17) nas águas do Oceano Atlântico, nas proximidades do povoado de Puerto Piramides, na Patagônia argentina.

Entre junho e dezembro, exemplares da espécie aparecem regularmente para reprodução nesta região de reserva marinha, localizada no Golfo Nuevo. Estima-se que existam atualmente cerca de 7.500 baleias-franca-austral, que podem medir até 18 metros e pesar cerca de 80 toneladas.

Fonte: G1

Maranhão é refúgio de aves costeiras a caminho da Patagônia

Reprodução/TV Mirante

O deserto úmido do Maranhão é refúgio de aves costeiras que circulam o mundo fugindo do frio nas regiões geladas do planeta. As dunas da costa leste, a costa dos manguezais no Norte do Maranhão, os salgados paraenses e a costa do Amapá integram o Corredor das Américas, um destino de aves costeiras da América do Norte – sobretudo do Canadá – para o extremo Sul da Patagônia. Gaivotas e maçaricos estão em temporada de reprodução. A maioria das aves já fez os ninhos e está chocando os ovos. E não é por acaso que as aves costeiras escolhem as dunas para fazer os ninhos.Veja o vídeo completo no site do IMirante.

Reprodução/TV Mirante

Um grupo de biólogos e ambientalistas de todo o país esteve na região para uma aula diferente: o Departamento de Biologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) decidiu oferecer um curso sobre aves costeiras numa das estações mais movimentadas do continente.

“Na realidade, esse ambiente dos Lençóis é muito importante porque tem uma variabilidade muito grande de aves costeiras. Tanto na época da estiagem como na época da cheia. Então várias as espécies dependendo do momento, dependendo do ambiente. Então, algumas vêm forragear na época da estiagem e outras vêm forragear na época da cheia”, explicou o biólogo José Maria, um dos coordenadores da missão.

Reprodução/TV Mirante

O fato de o deserto maranhense ser uma área de invernada de aves migratórias que cruzam os continentes, segundo o biólogo Davi Barros Muniz, tem importância estratégica para sobrevivência das aves no planeta.

“Essas aves vêm da América do Norte. Vêm aves da Antártida que vão para o Polo Sul. Então, nós temos que fazer a nossa parte para poder garantir que elas continuem essa migração. Elas param aqui para continuar a migração. Elas vão para o deserto no Chile, para o Atacama. Para a Argentina. Aqui é só uma parada, né? Então a gente tem que saber preservar isso, entendeu? Estudar, ajudar outros pesquisadores que também fazem estudo nisso, em outros países e, com isso, contribuir para o conhecimento dessas espécies”, disse.

A expedição científica reuniu alunos e também ambientalistas que resolveram participar da expedição pelo simples prazer de observar as aves numa das paisagens mais impressionantes do mundo. Uma iniciativa nova na região, com a intenção de estimular o birdwhating uma atividade muito comum na Europa e Estados Unidos, onde os turistas pagam caro para observar os pássaros livres na natureza. A beleza do deserto. A vida silvestre, livre, na costa leste – são indicadores de que a região tem potencial para o birdwhating – a prática da observação ecológica.

Fonte: O Globo