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Jornalista declara ser vegetariano em programa ao vivo, na Rede Globo




Vegetarianos são sempre indagados sobre o consumo de peixes. As pessoas, em geral não entendem a crueldade envolvida na pesca e no consumo do peixe, que também é um animal senciente, e que, portanto sente dor, fome e medo, como qualquer outro animal, independentemente de sua espécie.
Durante a edição do Jornal Hoje do dia 24 de setembro, exibido pela Rede Globo, o jornalista Fábio Turci respondeu à indagação de Evaristo Costa a respeito de sua opção vegetariana e o fato de não comer peixe.
Diante do comentário descabido do apresentador “eu sei que você não gosta de peixe [...]”, a resposta de Turci foi direta e assertiva: “Não é nem questão de não gostar, é que eu sou vegetariano, então eu prefiro os peixinhos vivos”, respondeu Turci.
O vídeo pode ser assistido aqui.


fonte:anda

Quase duzentos cães são assassinados durante programa de controle animal, na capital de Kosovo



Animais abandonados foram vítimas de mais um massacre pelas mãos de autoridades públicas. Desta vez a chacina aconteceu em Pristina, capital de Kosovo, uma região marcada por conflitos e guerra que criou uma enorme população de animais nas ruas ao longo dos anos.

190 cães foram assassinados ao longo de uma campanha de extermínio que já dura três semanas na pequena região que declarou independência da Sérvia em 2008. Um vídeo registrou os gritos de agonia dos animais tentando escapar dos disparos de caçadores que foram contratados para fazer o serviço sujo.

O porta voz Muhamet Gashi alegou que o conselho local foi “forçado a tomar uma atitude desumana” e contratar um grupo de caçadores para assassinar os cachorros nas últimas três semanas pois nenhum abrigo ou grupo teria solicitado ao governo um programa para abrigar os animais.

Como resposta, um grupo de protetores de animais entregou uma petição assinada por dois mil moradores de Pristina, suplicando para que as autoridades parassem com as mortes.

Além de cruel, a medida apenas cria mais problemas, disse Dennis Capstick, porta voz da ONG Animal Friends of Kosovo. “Cria-se um vácuo e outros cães vem de outras áreas. Você acaba com um problema maior, ele disse.

Os caçadores se recusaram a falar com jornalistas ou permitir que eles os acompanhassem na matança noturna desde que imagens devastadoras apareceram no canal de televisão local Klan. A chacina foi supervisionada pela polícia e os corpos dos animais jogados em uma área fora de Pristina. O programa de extermínio vai continuar até o “problema” ser resolvido, as autoridades disseram.

“Esse cães precisam de um abrigo e não de uma bala”, disse Aridan Again, morador de Pristina. “Nós já tivemos disparos demais nesta parte do mundo.”

Áreas urbanas estão lotadas de cachorros abandonados. Porém, antes de pensarem na solução mais drástica, deveriam lembrar que por trás da mordida, há uma história de abandono e sofrimento.

As informações são da Associated Press.

Nota da Redação: Mais uma vez as autoridades declaram a pena de morte para seres inocentes que já sofrem com a negligência e problemas causados pelos humanos, como a guerra. A solução é castrar os animais e pô-los para adoção. Violência gera violência.

Dia do cão-guia: governo paulista lança Programa Cão-Guia


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 24,6 milhões de pessoas que relataram ter alguma deficiência no Censo do ano de 2000, quase 150 mil declararam ser cegas. Em contrapartida, no Brasil existem apenas 70 cães-guias, o que significa que apenas 0,047% dos deficientes visuais tem a oportunidade de se tornar um utilizador.

A boa notícia é que se depender do governo paulista esta estatística deve mudar em breve. Foi assinado pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, na semana passada o decreto de lançamento do Programa Cão-Guia – uma iniciativa do governo estadual que, entre outras medidas, incluiu a construção na Universidade de São Paulo (USP) do Centro de Referência para o Cão-Guia.

Administrado em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, o centro será responsável pela criação e treinamento dos cães-guia para pessoas com deficiência visual, além de também definir os parâmetros em relação ao uso de cão-guia e os métodos de treinamento do animal. A iniciativa visa entregar 30 cães-guia por ano, além da criação na FMVZ de uma linha de pesquisa nessa área para formar veterinários com capacitação em criação e treinamento desse tipo de animal.

O programa funcionará da seguinte forma: será selecionada uma família adotiva para cada filhote, que cuidará do cão por um ano, com todas as despesas fornecidas pelo Estado. Nesse período, os animais serão visitados periodicamente por membros do centro, que acompanharão seu desenvolvimento.

Passado o primeiro ano, os animais serão encaminhados ao centro de treinamento, onde passarão por adestramento específico para cães-guia de cegos, além de acompanhamento clínico feito por veterinários da FMVZ.
O período de treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal. Após o treinamento, os cães-guias serão encaminhados gratuitamente para pessoas com deficiência visual selecionadas pelo programa.

















Projeto Pioneiro
Desde 2001, o projeto de cão-guia da Associação Brasiliense de Ações Humanitárias (ABA), proporciona aos deficientes visuais mais autonomia e independência. “Uma sociedade que respeita as diferenças dos cidadãos é aquela que permite aos deficientes, as mesmas oportunidades a uma vida dinâmica, participativa e produtiva, direitos inerentes à sua cidadania”, afirma Maria Lúcia Campos, coordenadora do projeto na ABA.

Com um plantel de 91 animais, entre cães-guia, cães em treinamento, reprodutores e filhotes em socialização, em um Centro de Treinamento localizado em Brasília (DF), o projeto é pioneiro no Brasil e conta com o apoio da Bayer HealthCare.

“O apoio ao projeto da ABA vai ao encontro da missão de todo o Grupo Bayer, de promover a qualidade de vida para a população em geral. No caso deste projeto, diversos medicamentos para o tratamento veterinário necessário para o bem-estar dos cães-guias são fornecidos pela companhia”, afirma Mariana Hagel, gerente de marketing da unidade de Pequenos Animais da Bayer Saúde Animal.

A ABA já treinou 33 animais para a função, sendo que, atualmente, 25 permanecem em atividade. “Normalmente, um cão-guia trabalha entre oito e dez anos, sendo, ao final deste período, aposentado de sua função. Com isso, outro cão-guia é selecionado e treinado de acordo com o perfil e as necessidades do utilizador”, comenta Maria Lúcia Campos.
Este é o caso de Silvo Gois de Alcântara, Regulador de Serviços Públicos, 37 anos, casado e pai de três filhos – duas meninas e um menino-, com idade entre 9 e 18 anos. Em 2002, ele recebeu o Labrador caramelo Zircon, que hoje, aos 11 anos, não exerce mais a função de cão-guia. “Ele se tornou um companheiro de estimação, mas, apesar de manter a sua destreza, foi aposentado por estar com a idade avançada”, afirma Silvo.

Para compensar a aposentadoria de Zircon, Silvo recebeu um novo cão-guia. Batizada como Naná, a cadela de cor preta, também da raça Labrador, tem quatro anos. “A Naná, a exemplo de Zircon, me possibilitou outra forma de caminhar e viver. Hoje tenho mais liberdade, me locomovo com mais velocidade e não me preocupo com os obstáculos, pois ela está treinada para me levar até a faixa de pedestres, para entrar em ônibus e ajudar a me localizar em um prédio, por exemplo”, descreve Silvo, que utiliza o meio de transporte público para ir ao trabalho e cumprir outras atividades.

Esta liberdade também é sentida por Alexandre Reis, músico, escritor e palestrante, que é utilizador de cão-guia desde 2007, quando adquiriu Hanna, uma labradora de cor chocolate, que o acompanha em muitos de seus trabalhos e nas atividades do dia a dia. “A Hanna é mais companheira do que a minha própria sombra, que desaparece no escuro, enquanto ela continua ao meu lado”, resume Alexandre, definindo assim a fidelidade canina de sua parceira.
Com temperamento dócil e alegre, Hanna sempre demonstra estar disposta para o trabalho. “Para Hanna, trabalhar é uma grande diversão. 

Quando estou me preparando para sair, ela percebe, e então passa a me rodear, à espera de que eu coloque nela o seu equipamento de trabalho. E, quando isto acontece, ela se posiciona ao meu lado, ficando de prontidão”, diz Alexandre. Preparada para enfrentar diversas situações, Hanna sempre encontra uma alternativa para contornar os obstáculos ao longo do caminho. 

Os cães-guia são treinados não apenas para obedecer aos comandos do utilizador, mas também para desobedecê-los, quando há algum risco pela frente. “Se estivermos diante de um buraco, por exemplo, e eu der o comando para a Hanna prosseguir, ela irá me desobedecer. Em situações como esta, preciso confiar nas decisões dela”, comenta Alexandre.











Todos os cães-guia da ABA recebem um treinamento especial, que dura entre seis meses e um ano. O projeto dá preferência para a raça Labrador, que se destaca por apresentar um bom caráter e capacidade de se adaptar a diversas situações. 

Os filhotes nascidos no Centro de Treinamento da ABA são selecionados aos dois meses e entregues às famílias voluntárias, que cuidarão deles até um ano de idade, recebendo auxílio para todas as despesas e sendo responsáveis pela socialização do animal. Ao completar um ano de idade, o cão retorna ao Centro de Treinamento e passa por uma rigorosa avaliação clínica e psicológica. 

Após a seleção de perfil para a função, o animal passa a ser treinado em diversos ambientes urbanos, para conhecer diferentes situações. Ao final de todo este processo, o cão-guia pode tornar-se apto para exercer a função e iniciar o treinamento com o deficiente visual, sendo que o curso de adaptação dura, em média, 25 dias.

Embora os cães-guia sejam treinados para a realidade urbana, no caso de Alexandre, a experiência mostra que eles podem também se sair muito bem em ambientes mais complexos. “Há algum tempo, estive com Hanna em São Thomé das Letras, cidade de Minas Gerais. 

Lá, caminhamos por estradas e trilhas no meio da mata, cachoeiras e grutas, lugares bem atípicos para um cão-guia. Essa experiência mostra que um cão-guia também pode ser um companheiro de aventuras. Mas, é importante observar que esse tipo de experiência exige muitos cuidados com a segurança”, finaliza Alexandre.
Acesse outras notícias sobre o Cão-Guia

fonte:época sp

Programa ajuda a salvar animais vítimas de guerra, em Bagdá



Tropas na zona de guerra não resistem em formar laços com os cães que encontram. Em 2008, o livro “De Bagdá, com Muito Amor” contou a história de um cãozinho que foi resgatado no Iraque e sua jornada para a casa do tenente-coronel que salvou sua vida, nos EUA.

Mas Lava não foi o único filhote a encontrar um caminho entre os destroços da guerra até o coração de um soldado.

A SPCA Internacional pôs em prática um programa chamado Operation Baghdad Pups (Operação Filhotes de Bagdá), com o slogan “Nenhum parceiro fica para trás!” A Operation Baghdad Pups fornece cuidados veterinários para cães abandonados que são informalmente adotados pelas tropas, e ajuda os soldados na complicada tarefa de tirar os cães do país e adotá-los de verdade.

Exige muito comprometimento encarar a burocracia de transportar vira-latas através do oceano. Esses cães conquistaram sua lealdade. Além de ajudarem os soldados com as dificuldades emocionais da guerra, os vira-latas frequentemente acabam virando heróis de verdade.

Tropas britânicas no Afeganistão adotaram um cachorro do deserto, que chamaram de Brin, depois que ele entrou em sua base. Brin seguia as patrulhas no território taliban.  Como se tivesse tido treinamento militar (o que não teve), Brin começou a latir para cada montinho de areia suspeito, que acabavam sendo bombas na beira da estrada. Ele salvou muitas vidas.

A reputação heróica de Brin chegou ao Taliban, que assumiu que ele fosse um farejador treinado. Brin foi deixado para trás numa recuada de emergência com helicópteros e o exército taliban seqüestrou-o. Mas os soldados não desistiram. Eles disseram ao Exército Nacional Afegão que queriam o cachorro de volta, e ele acabou sendo resgatado numa batida ao território taliban.

E não são apenas cães. Gatos que vagam pelos campos também são resgatados. Três marinheiros americanos no Afeganistão fizeram mais do que o impossível para salvar gatos que cruzavam seu caminho. Eles cuidaram de gatinhos abandonados, machucados e doentes. Não puderam salvar todos, mas ao menos dois chegaram seguros nos EUA, onde vivem vidas pacíficas e confortáveis.

O esforço para trazer esses animais para casa é muito válido. Não apenas os bichos ganham uma nova vida, pois depois de ajudarem os soldados a lidar com o stress na guerra, ajudam-nos na reabilitação à vida civil. Esses animais e esses soldados passaram por muita coisa juntos e formaram um laço que jamais deveria ser quebrado.

Fonte: Animals Change