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Comissão do senado colombiano aprova projeto de lei para proibir exploração de animais em circos

Em Bogotá já não se permitem circos que explorem animais em seus espetáculos. (Foto: El Tiempo)


Com oito votos contra um (e quatro ausências), a comissão do senado colombiano votou pelo envio do projeto de lei ao plenário e foi festejada pelos Defensores Internacionais de Animais (ADI), que estão nesta campanha há seis anos, quando seus investigadores à paisana constataram a crueldade e sofrimento dos animais nos circos colombianos. As informações são do New Straits Times.
O projeto de lei 244, de 2012, apresentado pelo senador Juan de Jesús Córdoba e apoiado pelo senador Camilo Sanchez , o deputado Hugo Velasquez e pelo presidente da Câmara dos Deputados Augusto Posada, proíbe a utilização de animais em circos.
O Comitê ouviu depoimentos de Eduardo Peña, coordenador da ADI da campanha na América do Sul, e também de representantes da indústria do circo animal.
Córdoba insistiu que os membros da Quinta Comissão apoiassem o projeto de lei: “A aprovação desta lei iria prevenir os problemas de saúde e de segurança pública provocados por animais em circos.”
O projeto de lei tem amplo apoio público, bem como uma série de autoridades públicas colombianas, celebridades e organizações.
Peña disse: “Nós pressionamos pela aprovação desta importante iniciativa. Ela não se opõe aos circos, queremos ver shows mais humanos para o benefício dos animais, das pessoas que trabalham no circo e para o público. A audiência pode desfrutar de talentosas performances humanas e terminar com o sofrimento “.
“A investigação da ADI horrorizou o público e expôs o abuso de elefantes, tigres, pôneis, lhamas e, chocantemente, de uma chimpanzé fêmea idosa gritando enquanto era repetidamente socada no rosto e espancada com uma corrente. Cães, tigres e um cavalo exibiam um comportamento anormal, estereotipado, indicando sofrimento devido à privação.”
O presidente da ADI, Jan Creamer, comentou: “As pessoas ficaram chocadas, pois cada vez que enviamos algum de nossos investigadores para trabalhar disfarçado na indústria do circo, eles encontraram abuso. Agora acreditamos que a cultura da indústria do circo, no mundo todo, é a causa dos maus-tratos animais e que as más condições ambientais são comuns. Os animais existem no circo apenas para serem exibidos, sem levar em conta seu bem-estar e valor intrínseco.”
fonte:anda

Projeto de lei proíbe a criação de animais para a extração de pele em SP



“Uma sociedade justa não pode permitir que animais paguem com suas vidas pela vaidade humana”. Com estas palavras o deputado Feliciano Filho justifica o projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), nesta quarta-feira, 15 de junho.

A proposta visa proibir a criação de qualquer animal doméstico, domesticado, nativo, exótico, silvestre ou ornamental com a finalidade de extração de pele.

Conforme o texto do projeto, infratores à normativa ficarão sujeitos ao pagamento de multas de até R$ 8.725 por animal. Em casos de reincidência, os criadores poderão ter o registro de Inscrição Estadual cassado.

A proposta tem como principal finalidade proteger as chinchilas, que são animais abatidos exclusivamente para satisfazer o comércio de peles, como foi mostrado em matéria da ANDA.

O consumo da carne destes animais não é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Assim, a maioria dos criadores visa o abate, conforme mostra o site: www.chinchila.com.br.

Feliciano enfatiza a crueldade aplicada contra os animais tanto no manejo como no abate para a extração de peles.

“Os animais criados para esta finalidade sofrem maus tratos,pois são submetidos ao confinamento, que provoca transtornos comportamentais,tais como auto-mutilação ou canibalismo.A retirada da pele é ainda mais cruel.

Embora alguns criadores informem que submetem os animais a anestésicos ou adormecem com éter, muitas vezes a realidade é outra.

Frequentemente eles são pendurados pelo rabo, tendo o pescoço torcido a um ângulo de 90º. Muitos animais agonizam com o pescoço deslocado e permanecem vivos enquanto a pele é retirada”, informa o parlamentar.

De acordo com Feliciano Filho, “por conta de preceitos constitucionais não nos é possível proibir a criação de chinchilas para atender a demanda de animais de estimação, sob pena de termos o projeto totalmente vetado”, explicou.

O projeto de lei será encaminhado às comissões de análise da ALESP, antes de ser incluído na ordem do dia para votação.

Se quiser saber mais sobre o comércio de peles leia o artigo, publicado na ANDA, Não existe pele “ética” ou “verde”: um guia para o consumidor.

fonte:anda

Projeto de Lei torna crime uso de pele de animais em eventos de moda no Brasil

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 684/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG), que torna crime o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados, sejam eles nativos ou exóticos, em eventos de moda no Brasil. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.

O projeto acrescenta artigo à Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). Para o autor, a criminalização do uso de pele de animais nas passarelas é uma forma de coibir o comércio do produto.

Prado lembra que o comércio de peles já é proibido nos Estados Unidos e na Itália desde 2000. A União Europeia proíbe o comércio de produtos oriundos de pele de cães e gatos.