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Espécie de tartaruga de Galápagos extinta há 150 anos é ‘redescoberta’



Considerada extinta há 150 anos, cientistas podem ter reencontrado em uma região remota das Ilhas Galápagos, no Equador, exemplares puros da tartaruga-gigante de Galápagos (Chelonoidis elephantopus), após análise genética realizada em 1.600 quelônios que vivem em encostas vulcânicas da Ilha Isabela.



A verificação feita por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, foi relatada nesta segunda-feira (9) em artigo da revista científica “Current Biology” e sugere a existência de 38 exemplares de “puro sangue” a 200 km de distância de sua casa ancestral, na Ilha Floreana, onde as tartarugas-gigantes desapareceram devido à caça.
Este animal ficou conhecido por ter inspirado Charles Darwin, em 1835, na criação da teoria de seleção natural, que originou a obra “A origem das Espécies”.
Raça pura:
Em 2008, pesquisadores de Yale visitaram vulcão Wolf, na ponta norte da Ilha Isabela, e tomaram amostras de sangue dos animais, comparando-as posteriormente com um banco de dados genético de espécies de quelônios ainda vivos e extintos.
A análise detectou a assinatura genética da espécie C. Elephantopus em 84 animais, o que significa que o pai ou a mãe deste exemplar tinha “puro sangue”, ou seja, era da raça considerada desaparecida.
“É o primeiro relatório de redescoberta de uma espécie por meio de rastreamento genético, seguindo as pegadas deixadas no genoma de seus descendentes híbridos”, afirma Ryan Garrick, principal autor da investigação científica.
Com a detecção dos animais híbridos (nascidos após o cruzamento de diferentes espécies), os cientistas podem ressuscitar a tartaruga-gigante considerada extinta.
O quelônio Chelonoidis elephantopus e seus descendentes (13 espécies no total) chegam a pesar 900 quilos, medir até dois metros e podem viver por mais de 100 anos na natureza. Entretanto, correm risco de desaparecer.
Fonte: G1

Pica-pau-do-parnaíba: o animal que desapareceu por 80 anos



Pouco conhecido e bastante ameaçado. Este é o pica-pau-do-parnaíba (Celeus obrieni), redescoberto por um grupo de pesquisadores em 2006, em Goiatins, nordeste do estado do Tocantins, depois de 80 anos desde seu primeiro registro, ocorrido no município de Uruçuí, no sul do Piauí, em 1926, na região do rio Parnaíba. Endêmica do Cerrado, a espécie também foi registrada nos estados de Goiás, Mato Grosso e Maranhão.

Desde 2007, uma equipe de pesquisadores da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins, apoiada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desenvolve uma pesquisa sobre o pica-pau-do-parnaíba. “A pesquisa tem dois objetivos: o de estudar a biologia e a ecologia da espécie, determinando seu hábitat preferencial, alimentação, reprodução, relação com outras espécies; e o de realizar expedições para áreas onde historicamente houvesse registros desta espécie”, explica Renato Torres Pinheiro, responsável técnico pelo projeto. Com estas informações, a equipe poderá propor medidas para a conservação do animal.

Pinheiro conta que, além de terem sido confirmados os registros anteriormente feitos, sua equipe chegou a realizar um registro inédito da ave no Mato Grosso. “Os resultados mostraram que a espécie tem uma preferência por áreas de cerradão com bambu, o que impossibilita uma definição de área exclusiva de ocorrência da ave, uma vez que este tipo de vegetação encontra-se disperso pelo Cerrado”, relata.

O pesquisador diz que ainda não existem dados suficientes para determinar o tamanho real da população do pica-pau-do-parnaíba no Brasil, mas sabe-se que é pequena. “Estima-se que haja entre três e seis mil indivíduos da espécie, sendo que as maiores populações estão no estado do Tocantins, onde ainda se encontram as maiores extensões de Cerrado preservado”, comenta.

O pica-pau-do-parnaíba alimenta-se quase que exclusivamente de formigas que vivem dentro das hastes da Guadua paniculata, uma espécie de bambu característica do Cerrado. “O fato de a ave ser especializada em um tipo específico de alimento, encontrado em um ambiente pouco explorado, que é o cerradão com bambu, faz dela uma espécie pouco abundante na natureza, o que justifica o seu desaparecimento por 80 anos e a coloca em risco ainda maior de extinção”, explica Pinheiro.“Em Goiás, por exemplo, a situação da espécie é bastante crítica, uma vez que mais de 65% da cobertura vegetal de Cerrado foi destruída no estado. Ainda assim, a probabilidade de extinção da espécie está relacionada à disponibilidade de ambientes propícios”, afirma.

Outra preocupação dos cientistas é que não foi realizado, até hoje, nenhum registro do pica-pau-do-parnaíba em unidades deconserva ção de proteção integral, o que aumenta a vulnerabilidade da espécie. Segundo Pinheiro, como a ave depende muito do seu hábitat, é muito importante que o Cerrado seja conservado.

A própria espécie contribui com a conservaçãodo bioma. Como a ave se alimenta exclusivamente de formigas, os cientistas acreditam que ela tem uma relação ecológica importante com este grupo, seja alimentando-se e controlando algumas espécies, seja furando as hastes de bambue permitindo que outras espécies façam uso deste recurso. “Apesar de ingerir mais de 20 espécies de formigas diferentes, seleciona apenas duas, que compõem 80% de sua dieta. Nesse sentido, por ser uma espécie altamente especializada no uso de alguns recursos do meio, seguramente a sua ausência causaria um desequilíbrio”, explica Pinheiro.

Andamento do projeto:

No início do ano, Pinheiro e a equipe do projeto que pesquisa o pica-pau-do-parnaíba identificaram, pela primeira vez, a ocorrência da espécie em uma área protegida. A ave foi identificada em uma reserva particular do município de Minaçu, na região norte de Goiás. Em janeiro, os pesquisadores também iniciaram a procura de indivíduos da espécie para captura e marcação com radiotransmissores. Está prevista a marcação de cinco aves, para a identificação de hábitos de vida que ainda não foram registrados.

Fonte: EcoAgência

Redescoberta de espécie de foca que se pensava extinta



Em 1892 pensou-se que o leão-marinho de Guadalupe tinha desaparecido, por acção do Homem, que os caçava pela sua pele. Mas actualmente foi redescoberto. Existem agora cerca de quinze mil indivíduos que sobreviveram e tiveram descencência, escondendo-se em cavernas.
Tal como esta espécie de foca, outros 67 mamíferos que se julgavam extintos,continuam vivos e a proliferar.
Segundo os cientistas, as espécies com mais probabilidade de terem sobrevivido são as que desapareceram por caça até à extinção ou por destruição do habitat. Já nas que desapareceram por terem sido introduzidos predadores,as probabilidades de sobrevivência são praticamente nulas.
fonte:Naturlink