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Cachorra sobrevive a terremoto e é salva da eutanásia graças a voluntários




Popularmente se diz que os gatos têm sete vidas, mas e os cães? Com a ajuda do Grupo de Resgate e Suporte de Animais em Situação de Terremoto no Japão (JEARS, na sigla em inglês), os cães poderão chegar a sete vidas em breve.
Esta é a milagrosa história de Maruko, uma cadelinha que sobreviveu sob os escombros da casa em que morava em Ofunato, província de Iwate. Ela ficou 11 dias sem comida e sem água depois do terremoto e da passagem de um tsunami pelo país no começo desse ano. Mas esse é só o começo desta longa jornada de seis meses para esta cachorrinha que ainda tem algumas vidas de reserva para usar. Ou algum carma canino. As informações são do jornal The Japan Times.
Depois de ter sido resgatada dos destroços da casa, a confusa e irritada cadela foi levada para um abrigo, onde os animais ficam por cinco dias até serem sacrificados. Àquela altura, Maruko avançava e mordia a mão de todos que a colocavam sobre ela.
A mestiça de terrier foi rotulada como agressiva e muito perigosa para ser tratada. Por isso os tratadores do abrigo a deixaram numa jaula. Lá Maruko ficou por cinco dias, cada um trazendo a câmara de gás mais perto.
Neste meio tempo, o governo municipal de Ofunato conseguiu localizar os tutores de Maruko, mas eles estavam morando em um abrigo também, para vítimas da tragédia natural. Como eles não conseguiriam pegar a cadela de volta, eles torceram para que o abrigo ficasse com Maruko até que eles encontrassem um lar apropriado e pudessem se reencontrar.
Em vez disso, o abrigo decidiu abater Maruko.
No quinto dia, a poucas horas de a cadelinha ser fechada na câmara de gás, Kate O’Callaghan chegou à cidade de Ofunato com voluntários da JEARS, incluindo um veterinário. Ela tinha ouvido falar sobre o caso da cachorra. “A JEARS não deixaria que isso acontecesse”, disse Kate, uma defensora de abrigos que não matem os animais.
A JEARS é formada por uma parceria de três grupos de resgate sem fins lucrativos do Japão: Amigos dos Animais de Niigata, Heart Tokushima e a Rede Felina do Japão. Estes grupos organizam voluntários de todo o país para ajudar animais em necessidade.
Kate ofereceu-se para ir de Okinawa, onde mora, até Iwate para ajudar a resgatar Maruko. “Quando finalmente vimos a cachorra, ela estava dentro de uma gaiola se debatendo. Maruko não é agressiva, ela só estava traumatizada”, contou Kate. Felizmente, os voluntários da JEARS são psicólogos de animais naturais e eles sabem conquistar um cachorro e influenciar as pessoas.
Depois de horas de negociações, o governo finalmente aceitou que a JEARS levasse Maruko do abrigo. Com cuidados adequados, amor e paciência, eles foram capazes de ganhar a confiança da cadelinha.
Mas ninguém avisou a JEARS sobre os tutores de Maruko.
Os voluntários levaram a cachorra para a instituição Amigos dos Animais de Niigata, onde ela viveu cercada pela bondade dos amantes de animais por um mês. 
Em maio, Maruko foi transferida para o abrigo da entidade Heart Tokushima, a mil quilômetros de distância, administrado por Susan Mercer e o marido Hitoshi Tojo. Eles atualmente cuidam de mais de 50 cachorros retirados das áreas atingidas pelo terremoto e contam com a ajuda de 10 a 20 voluntários.
Quando Maruko estava se adaptando ao seu terceiro lar temporário, os tutores foram ao abrigo de Iwate procurar por ela. Lá eles foram informados que a cadelinha estava viva, mas não sabiam onde.
Os tutores recorreram à internet e, ao buscaram por ‘cães desaparecidos’, se depararam com o blog da JEARS, que tinha um vídeo do YouTube feito por Kate O’Callahan, chamado “A história de Maruko”.
No dia 18 de setembro, Hitoshi Tojo, administrador do terceiro abrigo, levou Maruko até o aeroporto de Osaka, onde se encontrou com um voluntário da JEARS que levou a cadela para  reencontrar-se com seus tutores. Para a família que perdeu tudo no terremoto e no tsunami, ter Maruko de volta foi um presente extraordinário.
“O espírito dela é jovem, ela está sempre sorrindo. Ela entendeu que teve uma segunda chance na vida e então ela vive ao máximo”, disse Susan Mercer, do abrigo da Heart Tokushima, sobre o tempo que Maruko ficou com ela.

Nem todos os cães, entretanto, têm essa sorte, mas para dar a um cachorro sete vidas é fácil, basta microchipá-lo.
fonte:anda

Continuam os esforços para salvar e abrigar os animais vítimas do terremoto



Foi um desastre após o outro quando o Japão foi destruído, no início de março, por um dos maiores terremotos já registrados. O terremoto provocou um tsunami que varreu casas e vidas. As explosões e vazamentos na estação nuclear de Fukushima levaram ao que tem sido chamado de o maior desastre nuclear do mundo, desde Chernobyl.

Quando a comunidade local de Fukushima foi evacuada, as pessoas receberam o aviso, muito pouco antes, de que elas deveriam fugir. Eles não tiveram tempo para se preparar, e abrigos não foram criados para acomodar os animais. Como resultado, inúmeros animais foram deixados à própria sorte. Linda Wolfe, da associação Born Free EUA, explicou que, “infelizmente, o Japão agora está aprendendo o que New Orleans aprendeu com o Katrina, sobre o inexistente plano de contingência para a evacuação de animais.”

Segundo Wolfe, a Associação Japonesa Anti-Vivissecção acredita que quase 675.000 animais viviam na zona de evacuação, e o número de sobreviventes poderia ser menos de 1.000. É desconhecido quantos animais foram deixados para trás, ou quantos ainda estão vivos.




Segundo informações da Animals Change, nas primeiras semanas, moradores e grupos de resgate foram autorizados a entrar na zona de evacuação por sua conta e risco. Isso significa que alguns animais receberam algum cuidado, mas eles não podiam ser retirados da zona. Então, em 22 de abril, o governo japonês aprovou uma rigorosa política de “Não Entre” , com barricadas e guardas militares. Alguns grupos e indivíduos conseguiram entrar para cuidar dos animais, mas foi uma escolha arriscada.

“Esses animais têm vivido por conta própria desde 22 de abril”, diz Wolfe. “O tempo está se esgotando, se não já se esgotou.”

Em 10 de maio, o governo japonês diminuiu um pouco as barricadas. Enquanto alguns meios de comunicação informaram que as pessoas poderiam voltar ao local e que os animais estariam sendo atendidos, a verdade é um pouco menos otimista. Os moradores foram autorizados a ir por duas horas, mas apenas um pouco por vez, e somente quando fosse a vez de sua aldeia.

“Este vai ser um processo muito lento”, disse Wolfe “Vai levar várias semanas / meses para que todos sejam autorizados a regressar, e os animais que sobreviveram necessitam de ajuda imediata – eles não podem esperar por várias semanas”.

Há uma série de problemas com esse processo, além do cronograma. Com a maioria dos animais sobreviventes andando livremente, será difícil para as pessoas encontrarem seus animais em tão pouco tempo.

Os animais explorados para o consumo não estão incluídos neste plano, e os moradores ainda não estão autorizados a levar seus animais para fora da zona de evacuação. Em vez disso, eles estão recebendo orientação para amarrar ou prender os animais e deixá-los para fora, onde os funcionários do Governo possam recolhê-los em um ou dois dias. Mas e se eles não vierem? O sofrimento vai continuar.

Vários grupos já estão prontos para ajudar, e estão assim desde o primeiro dia. A Japan Earthquake Animal Rescue and Support é um conjunto de organizações de resgate, e contra o assassinato de animais, que também é apoiada por Kinship Circle e Last Chance for Animals.

O Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal também está ajudando, trabalhando com líderes locais sobre um plano para retirar os animais. Muitos grupos menores, locais e internacionais, e os indivíduos envolvidos estão prontos e esperando para ajudar, mas há pouco que eles possam fazer até que a zona de evacuação seja aberta novamente.

Ajudar os animais afetados pelo desastre de Fukushima não precisa afetar as despesas com a ajuda às pessoas, o Governo Japonês apenas precisa permitir que isso aconteça. E isso precisa acontecer rápido.

fonte:anda

ONGs internacionais se mobilizam para ajudar animais vítimas da catástrofe no Japão















O terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa nordeste do Japão, em 11 de março, foi o maior da história do país e resultou em uma série de tsunamis que causaram danos de proporções catastróficas.

Estima-se que centenas de animais tenham morrido na tragédia e que centenas de outros necessitem de resgate urgente.

A World Vets é uma ONG que presta ajuda veterinária em todo o mundo, em colaboração com grupos de defesa animal, governos estrangeiros, grupos de militares dos EUA e internacionais e veterinários profissionais no exterior. Uma equipe de socorristas já está pronta para iniciar os trabalhos nas cidades japonesas atingidas.

A equipe de emergência (Cruz Vermelha Animal) da American Humane Association está acompanhando atentamente a situação e está contatando seus parceiros internacionais para saber a dimensão do impacto sobre os animais nessa catástrofe e enviar ajuda.

A Animal Refuge Kansai, uma organização está se preparando internamente para receber um grande fluxo de animais provenientes de áreas do desastre. Elizabeth Oliver, representante da ONG, disse que “Estamos todos muito tristes e horrorizados com a devastação, após o terremoto aqui no Japão. Os gatinhos do abrigo Kansai JCN, e o abrigo em si estão todos muito bem.

No entanto, continuamos muito preocupados com os animais nas áreas gravemente afetadas, que podem ser negligenciados no meio de tanta necessidade imediata de resolver problemas humanos. Estamos trabalhando atualmente com outras duas organizações coordenando os planos para o resgate de animais dessas áreas com a segurança “.

Elizabeth Oliver informa ainda que já começaram os trabalhos de socorro às pessoas com animais. “Estamos precisando de voluntários dispostos a prestar assistência social, capazes de transportar animais e que possam ajudar a expandir nossa capacidade de acolhimento (lares temporários) e, também, para colaborar na captação de dinheiro e materiais fundamentais nesse momento para garantir o melhor apoio possível aos animais”, diz ela.

No último grande terremoto que assolou o Japão, em 17 de janeiro de 1995, a ONG resgatou cerca de 600 animais,entre cães, gatos, coelhos e aves. Neste momento, estão sendo construídos abrigos de emergência. Dadas as dificuldades de circulação nas estradas, provavelmente, os animais serão transportados para Osaka por helicóptero.

Ilha dos Gatos:

Ainda há poucas notícias sobre a Ilha dos Gatos, que foi bastante atingida pelo tsunami. A ilha fica localizada a cerca de uma hora de balsa do porto Ishinomaki na Província de Miyagi, principal ilha japonesa de Honshu.

Segundo os noticiários sobre o terremoto que atingiu o Japão, a ilha dos gatos estava a poucos quilômetros do epicentro do terremoto, e no caminho por qual o tsunami percorreu até a costa da província de Ishinomaki na cidade de Miyagi no Japão, conforme noticiado pela ANDA.

As primeiras informações dizem que ainda não chegou socorro ao local e que os barcos foram destruídos em razão do tsunami. Moradores se refugiaram no local mais alto da ilha, os gatos estão sem ração.

O epicentro foi localizado a cerca de 100 quilômetros ao largo da prefeitura de Miyagi, na região nordeste do Japão. O abalo, deu origem a um tsunami que atingiu a costa japonesa com ondas de cerca de 10 metros de altura.

Quem quiser fazer doações para ajudar os animais vítimas da tragédia no Japão pode enviar para as organizações abaixo:

Animal Refuge Kansai
Postal Account:
Large Scale Rescue Fund
No. 00970-2-267840
PayPal (through homepage)- Please add “for earthquake animals”
http://www.arkbark.net/?q=en/taxonomy/term/17

Japan Cat Network
World Vets
American Red Cross

fonte:anda