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Fazer testes fármacos em animais é atirar uma moeda ao ar

Experimentação animal foi tema de debate esta quarta-feira, na FCUP. (Foto: melinwonderland/Flickr)


A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto foi palco, esta quarta-feira, dia 15 de maio, de um debate subordinado ao tema da experimentação animal. A discordância e as muitas questões polêmicas sustentaram a discussão: quais são as alternativas?
Mónica Sousa, vice-presidente do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e Luísa Ferreira Bastos, investigadora no Instituto de Engenharia Biomédica (INEB), apresentaram os prós e contras de testar produtos fármacos em animais, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), num debate moderado pelo jornalista Daniel Catalão e organizado pela plataforma Ciência 2.0.
O jornalista começou por referir que “a experimentação animal é algo que vem desde a Antiga Grécia” e interpelou Mónica Sousa, que considera a experimentação inevitável, para que apresentasse os seus argumentos.
Luísa Ferreira Bastos não concorda com experiências em animais e defende que, “estudos recentes dizem que já não é essencial”. “Existem evidências que fazer testes fármacos em animais é atirar uma moeda ao ar. Produtos que se mostram seguros para animais não o são para humanos, e vice versa”, explicou.
“Porquê usar ratinhos?”
“Não é verdade que os testes em seres vivos salvem vidas no futuro. Só 8% dos fármacos testados em animais se tornam inofensivos para os humanos”, afirmou Luísa. E questiona: Se existem alternativas, como modelos computacionais e testes in vitro com células humanas, porquê usar os ratinhos?”.
Luísa Ferreira Bastos, chama a atenção para o facto de o stress a que os animais estão sujeitos em laboratório provocar “alterações fisiológicas e hormonais que vão distorcer os resultados”.
E depois? O que acontece aos animais?
Apesar da falta de consenso que marcou o debate, numa aspeto ambas concordam: os modelos computacionais são muito mais baratos. “Podem ser utilizados vezes e vezes sem conta e não obrigam a despesas com veterinários e tratadores”, explica Mónica.
Para além disso, não se coloca a questão sobre o que acontece depois, já que o destino dos animais de laboratório foi outro dos problemas éticos discutidos. “Os animais utilizados em experiências são eutanasiados, quanto atingem o ponto em que começam a sofrer”, explicou Mónica Sousa.
O uso de animais de canil
Luísa Bastos aproveitou a discussão para referir ainda “o uso de animais de um canil, para abate, no ensino veterinário”. Segundo a investigadora do INEB, “este método de ensino provoca dessensibilização dos estudantes relativamente aos animais”.

Fonte: Jornalismo Porto Net

Testes com armas realizados pela Marinha norte americana provocam a morte de golfinhos



No início de janeiro, a Marinha norte americana planejou expandir testes de armas na costa da Califórnia, Oregon e Washington.

Enquanto a Marinha defende os testes alegando que fazem de tudo para prevenir danos à vida marinha provocados por bombardeamento e sonares, grupos ambientais condenaram o plano de expansão, preocupados com 150 orcas que poderiam ser atingidas.

Apesar dos avisos e objeções dos pesquisadores, ativistas e do público, a Marinha não cessou os testes, segundo informações da Animals Change.

Infelizmente, foi necesária a morte de três golfinhos na costa de San Diego para que o Serviço Marinho Nacional revisse o plano da Marinha neste local.

Mamíferos marinhos são protegidos pelo Pacto de Proteção aos Animais Marinhos e a Marinha não só se submete a este pacto, como está agora sob investigação sobre a morte dos golfinhos.

Os três cetáceos morreram imediatamente após bombardeamentos na água durante um exercício de treinamento. Mais dois golfinhos morreram, mas suas mortes ainda estão sob apuração.

O Comandante da Marinha Greg Hicks disse que eles seguem os procedimentos corretos para garantir a segurança dos animais marinhos e que teriam até rastreado a área para verificar se havia animais. No entanto, cinco golfinhos estão mortos.

Testes com sonares também ainda não foram suspensos. Segundo ONGs e pesquisadores, os sonares provocam grandes efeitos nas baleias, inclusive são motivo de encalhe, desvio de comportamento e até a morte. Pesquisadores também descobriram que os sonares afastam as baleias da área dos testes, desencadeando distúrbios alimentares e de mergulho.

Por fim, está claro que os testes de armas não são bons para os cetáceos, mesmo com todas as medidas de segurança em ação.

Clique aqui para participar da petição que pede o fim dos testes nos oceanos.

fonte:anda