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Jacaré aparece morto perto de usina em Rondônia




Um grande Jacaré apareceu morto numa praia logo abaixo da Usina de Santo Antônio em Porto Velho, Rondônia. Localizado por ribeirinhos na manhã deste domingo (23), o “gigante do rio” tinha mais de cinco metros e não possuía marcas de luta ou de ser atingido por hélice de barco.
O forte banzeiro provocado pela abertura de comportas pela UHE Santo Antonio está causando a destruição de sítios e casas que ficam a margem do Rio Madeira. Em alguns pontos, mais de 50 metros de barranco já foi levado pela força das águas. O consórcio construtor continua insistindo que não tem culpa pelo aumento das erosões, afirmando que tudo seria em decorrência das chuvas desta época do ano.
Enquanto a irresponsabilidade persiste, o meio ambiente no entorno da Usina está sendo duramente atacado, com a conivência do Ibama, Sedam e Instituto Chico Mendes.

Não a belo monte















Domingo,às 14h30,o vão livre do MASP,será o ponto de partida da marcha contra um dos maiores crimes ambientais dos últimos anos:a proposta das novas leis ambientais e a construção da hidrelética no rio Xingu.Além da grande ameaça ao meio ambiente,essas medidas trazem riscos econômicos e sociais para o país.

fonte:brasilpelasflorestas

Falha no projeto da Usina de Jirau leva fazendeiros a decidir exterminar onças

Onças-pintadas e vermelhas estão na mira de tiro de fazendeiros e sitiantes das regiões de Jaci Paraná e Mutum Paraná, respectivamente a 90 e 160 quilômetros de Porto Velho.

 Ao fugirem dos desmatamentos provocados pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Jirau, os felinos estão entrando nas propriedades rurais e onde se criam gado, carneiro e até galinhas, pois esses animais são alvos potenciais das onças em busca de alimentos.

Um fazendeiro que preferiu não se identificar disse que há um movimento entre os proprietários rurais para transformar a caçadora em caça, ou seja, eles pretendem abater os felinos a fim de diminuir seus prejuízos.

“Está claro que há uma tremenda falha no projeto ambiental dessa usina”, opina o mesmo fazendeiro. “Antes de desmatar, eles deveriam remover as onças para alguma reserva ambiental. O que eles fizeram? Simplesmente estão baixando as motosserras no habitat desses bichos e, para eles, não resta outra alternativa, a não ser buscar refúgio e alimentos nas propriedades da região. O fato é que, antes da usina, não tínhamos esse problema por aqui”.

Hábitos:

Os fazendeiros dos dois distritos de Porto Velho observaram que a onça-pintada abate um animal e se alimenta até se fartar.

Em seguida enterra o que sobrou e, mais tarde, volta ao local para novo banquete com a mesma presa. A onça vermelha, porém, mata quantas presas cruzarem seu caminho. “Há relatos de onça vermelha que já abateu até dez animais de uma vez numa mesma propriedade. Ela enterra os animas, se alimenta de um e os demais se perdem”, disse Almino Brasil.

Estratégia:

Temendo o colapso com os prejuízos causados pelas onças nas regiões da Jaci e Mutum, já há planos para abater os felinos. Como o abate com arma de fogo poderia chamar a atenção das autoridades, uma parcela de fazendeiros pretende experimentar o envenenamento dos animais.

A ideia deles se baseia nisto: ao fazer um abate, a onça come e enterra o que sobrou, voltando posteriormente para concluir o serviço. Nesse meio tempo, os fazendeiros pretendem envenenar a carne com veneno de rato, o popular “chumbinho”. Assim, ao voltar para degustar o restante da presa, o felino seria envenenado até a morte.

“Acho legal a gente fazer essa reportagem e colocar esse problema a público, levando ao conhecimento principalmente das autoridades ambientais”, disse outro fazendeiro de Mutum Paraná que quis manter o nome em sigilo.

“A questão está colocada. Agora é ver o que as autoridades vão fazer e, principalmente, o que o consórcio de Jirau vai fazer para solucionar o problema. Do contrário, vai ser muito difícil conter os ânimos desse pessoal que está tendo prejuízo por conta da onça. Vai acabar sobrando para os felinos”, concluiu.

fonte:Tudo Rondônia