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Porcos aproveitam vazamento de hidrante para se refrescarem no Rio de Janeiro


Com o forte calor que faz no Rio de Janeiro, porcos aproveitam o vazamento de água de um hidrante para se refrescarem. O flagrante aconteceu no bairro de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro.
Moradores de rua e até mesmo ambulantes compartilham o espaço com os porcos para utilizar a água que jorra na rua.
Não é a primeira vez que os animais são flagrados pelas ruas do bairro. No início deste ano, quatro porcos foram vistos no início do viaduto Ana Neri, local de grande movimento de carros. Eles se alimentavam do lixo deixado nas ruas do bairro.
Procurada pela produção da Rede Record, a Cedae informou que a manutenção dos hidrantes é de responsabilidade do Corpo de Bombeiros, que por sua vez, nega a informação.
Fonte: R7

México avalia danos ambientais para processar BP

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O México está avaliando os danos ambientais para entrar com processo contra a companhia britânica BP pelo vazamento de óleo no Golfo do México.

Segundo o ministro de Meio Ambiente, Rafael Elira, embora o derramamento de petróleo não tenha chegado às costas mexicanas, o governo já gastou 35 milhões de dólares em trabalhos de monitoramento e amostragem. Ele diz que há dano ao ecossistema por conta da morte de tartarugas, aves e outras espécies migratórias.

Em setembro, o governo mexicano se reunirá com autoridades dos Estados Unidos para medir o impacto da tragédia. A ação, a cargo da Secretaria de Relações Exteriores, pode pedir indenização de até 70 milhões de dólares, de acordo com a imprensa mexicana.

Fonte: O Globo

China prende vice-presidente de mineradora que derramou óleo em rio

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A polícia chinesa prendeu nesta terça-feira (27) o vice-presidente do grupo de mineração chinês Zijin, Chen Jiahong, por um vazamento que contaminou o rio Ting, na província oriental de Fujian, matando milhões de peixes.

Chen foi detido depois que a companhia foi acusada de causar graves danos ambientais, informou nesta quinta (29) a agência oficial de notícias Xinhua.

Segundo a investigação oficial, as intensas chuvas do início do mês na província de Fujian provocaram um vazamento em tanques de uma fábrica de cobre da Zijin, incluindo os depósitos de águas residuais, devido à frágil impermeabilização das instalações.

Os tanques deixaram vazar 9.100 metros cúbicos de seu conteúdo no rio por um duto ilegal por onde a fábrica evacuava seus resíduos. Por conta do incidente, as autoridades ambientais recolheram 1.890 toneladas de peixes que morreram envenenados.

A detenção de Chen se soma à de três responsáveis da planta na qual se originou o vazamento, no último dia 15. As autoridades locais pediram a Zijin, a maior produtora de ouro chinesa, que limite suas atividades depois do vazamento.

Espera-se que a mineradora diminua sua produção anual de ouro, que foi de 75,37 toneladas em 2009, em uma tonelada.

Fonte: G1

EUA fazem operação para salvar 70 mil ovos de tartarugas da maré negra

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Tartaruga morta pelo óleo em praia do Mississippi: operação tenta salvar 70 mil ovos na costa americana

Uma das maiores operações para salvar tartarugas marinhas da história será realizada nos próximos dias no Golfo do México, com a retirada de 70 mil ovos destes animais de praias sujas de petróleo na Flórida e no Alabama, segundo informaram as autoridades.

Para evitar que as crias se contaminem ao nascer com o petróleo das praias, os ovos serão transportados em caminhões de uma conhecida empresa de correio privado 1.000 km até a região de Cabo Canaveral, no Atlântico, e colocados em um depósito para ser incubados sob condições similares às de um ninho na areia, de acordo com informações de  funcionários de entidades ambientais.

“O período de incubação dura entre 50 e 60 dias e, quando estiverem no ponto de eclosão, os ovos serão levados às praias do centro-leste da Flórida durante a noite para que (as tartaruguinhas) possam entrar no mar”, disse Patricia Behnke, encarregada de conservação de espécies de habitat na Comissão de Conservação da Vida Silvestre da Flórida (FWC), à AFP.

As praias da Flórida reúnem a maior concentração de ninhos de tartaruga dos Estados Unidos. As tartarugas dão cria entre abril e setembro, e um grande número de ninhos fica na região noroeste deste estado do sul dos EUA, alcançada pelo gigantesco vazamento de petróleo da companhia petrolífera britânica BP.

“Há 700 ninhos de tartaruga na Flórida e a área afetada, e o número de ovos em cada um está entre os 100 e os 128″, disse Behnke, elevando o total de crias resgatadas eventualmente para 70 mil.

“Um plano como este não tem absolutamente nenhum precedente e é algo que os cientistas não queriam nunca ter que fazer”, mas “as crias enfrentariam um alto risco e muito provavelmente não sobreviveriam” ao contato com o petróleo, disse a agente.

O plano de coleta de ovos de tartarugas, que se realiza escavando na areia praticamente com as mãos para não os danificar, estará em pleno funcionamento em meados de julho e se estenderá por quatro meses, explicou.

“Temos pessoas que trabalham como voluntários e vão diariamente muito cedo à praia pra revisar os ninhos e qualquer que seja o número de ovos, os colocam em um recipiente especialmente acondicionado com areia e outros elementos de proteção, na qual são transportados fora da área”, informou.

Trabalham na operação de salvamento, além da FWC e a agência oceânica e meteorológica americana (NOAA).

A NOAA admitiu, por sua vez, que a maciça operação não é o ideal porque muitos ovos poderiam sofrer danos por falta de condições adequadas, mas afirmou que não fazê-lo poderia implicar perder quase uma geração inteira – quase todos os filhotes de tartarugas marinhas deste ano – na região norte do Golfo.

O maior número de tartarugas resgatadas corresponderá à espécie tartaruga-cabeçuda, a maior tartaruga marinha de casco duro do mundo, que na idade adulta alcança mais de 80 kg.

Grupos de proteção de animais disseram esta semana que 430 tartarugas, algumas delas de espécies em risco de extinção, morreram até o momento por causa do vazamento de petróleo da BP, iniciado em 20 de abril, e que se tornou o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos.

Com informações da AFP