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Iguana-verde muda de cor para se proteger
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Postado por Unknown
Mudar de cor não é exclusividade do camaleão. A iguana-verde (Iguana
iguana) também possui a capacidade que a protege de predadores, como
cobras e felinos.
Como todo réptil, é animal de sangue frio (a temperatura do corpo regula-se de acordo com a do ambiente); por isso, pode ficar mais escura para captar melhor o calor do sol ou clara, para diminuir a absorção. Ao nascer é bem verdinha, mas pode tornar-se marrom ou acinzentada quando cresce.
É encontrada no Norte do Brasil, América Central e México. Mede cerca de 1,80 m e pesa entre 4 kg e 9 kg. Na juventude, alimenta-se de insetos; na fase adulta, come folhas, flores, frutos e brotos. A língua ajuda a deglutir o alimento e explorar o ambiente, indicando a direção. Os dentes em forma de cone são trocados ao longo da vida.
Acima da cabeça há o olho parietal, buraquinho coberto por membrana que percebe a luminosidade do ambiente. As patas são curtas e musculosas. Tem cinco dedos longos com unhas grandes e afiadas. A cauda auxilia o equilíbrio e defesa. Como a lagartixa, pode perder parte dela para fugir do predador; depois volta a crescer.
Vive cerca de 15 anos. Tem hábito diurno e fica tanto sobre os galhos quanto no solo. Além de maior, o macho possui cris tas mais desenvolvidas na região da nuca e costas.
O papo também é grande. Começa a se reproduzir após os 2 anos. A fêmea bota entre 30 e 40 ovos alongados e com casca flexível (diferente do ovinho das aves, que é mais rígido), mas poucos filhotes chegam à idade adulta. Países como Costa Rica e Panamá consomem tanto o animal que corre risco de extinção.
Espécie rara nasce em cativeiro:
A iguana-das-antilhas-menores (Iguana delicatissima), encontrada apenas no Caribe, é muito rara e ameaçada de extinção. O principal motivo é a destruição do habitat. É por isso que estudiosos estão comemorando tanto o nascimento em cativeiro de dois filhotes.
Após 11 anos de espera, a ONG (Organização Não Governamental) Durrell Wildlife Conservation Trust conseguiu reproduzir a espécie com sucesso. A fundação fica na Ilha de Jersey, próximo ao Reino Unido, na Europa, e é mundialmente conhecida pelo trabalho em salvar animais ameaçados.
Em setembro, uma das fêmeas do local cruzou com macho e gerou dois ovos.
Após 75 dias de incubação (período em que chocam), eclodiram. Os filhotes estão bem. Têm cor verde-limão, diferentemente dos adultos, que ganham tom mais acinzentado no corpo e bege na cabeça.
Dia do Pulo para salvar anfíbios:
O Dia do Pulo, que será celebrado na quarta (29), nada tem a ver com atividade física. A iniciativa reúne zoológicos, criadouros e centros de conservação do mundo para comemorar e divulgar trabalhos para salvar anfíbios do perigo de extinção.
O Zoo de São Paulo participa do evento. Desenvolve o programa de conservação da Scinax alcatraz. Conhecida como perereca-de-alcatrazes, vive apenas na Ilha de Alcatrazes, no litoral de São Paulo. Em janeiro, registrou-se a primeira reprodução da espécie em cativeiro.
A fêmea mede cerca de 2,8 cm e o macho, 2,3 cm. A reprodução ocorre entre outubro e abril. Os ovos são depositados na água acumulada entre as folhas das bromélias, onde os girinos crescem. Alimentam-se de insetos e servem de presas para outros bichos, como a aranha.
Fonte: Diário do Grande ABC
Como todo réptil, é animal de sangue frio (a temperatura do corpo regula-se de acordo com a do ambiente); por isso, pode ficar mais escura para captar melhor o calor do sol ou clara, para diminuir a absorção. Ao nascer é bem verdinha, mas pode tornar-se marrom ou acinzentada quando cresce.
É encontrada no Norte do Brasil, América Central e México. Mede cerca de 1,80 m e pesa entre 4 kg e 9 kg. Na juventude, alimenta-se de insetos; na fase adulta, come folhas, flores, frutos e brotos. A língua ajuda a deglutir o alimento e explorar o ambiente, indicando a direção. Os dentes em forma de cone são trocados ao longo da vida.
Acima da cabeça há o olho parietal, buraquinho coberto por membrana que percebe a luminosidade do ambiente. As patas são curtas e musculosas. Tem cinco dedos longos com unhas grandes e afiadas. A cauda auxilia o equilíbrio e defesa. Como a lagartixa, pode perder parte dela para fugir do predador; depois volta a crescer.
Vive cerca de 15 anos. Tem hábito diurno e fica tanto sobre os galhos quanto no solo. Além de maior, o macho possui cris tas mais desenvolvidas na região da nuca e costas.
O papo também é grande. Começa a se reproduzir após os 2 anos. A fêmea bota entre 30 e 40 ovos alongados e com casca flexível (diferente do ovinho das aves, que é mais rígido), mas poucos filhotes chegam à idade adulta. Países como Costa Rica e Panamá consomem tanto o animal que corre risco de extinção.
Espécie rara nasce em cativeiro:
A iguana-das-antilhas-menores (Iguana delicatissima), encontrada apenas no Caribe, é muito rara e ameaçada de extinção. O principal motivo é a destruição do habitat. É por isso que estudiosos estão comemorando tanto o nascimento em cativeiro de dois filhotes.
Após 11 anos de espera, a ONG (Organização Não Governamental) Durrell Wildlife Conservation Trust conseguiu reproduzir a espécie com sucesso. A fundação fica na Ilha de Jersey, próximo ao Reino Unido, na Europa, e é mundialmente conhecida pelo trabalho em salvar animais ameaçados.
Em setembro, uma das fêmeas do local cruzou com macho e gerou dois ovos.
Após 75 dias de incubação (período em que chocam), eclodiram. Os filhotes estão bem. Têm cor verde-limão, diferentemente dos adultos, que ganham tom mais acinzentado no corpo e bege na cabeça.
Dia do Pulo para salvar anfíbios:
O Dia do Pulo, que será celebrado na quarta (29), nada tem a ver com atividade física. A iniciativa reúne zoológicos, criadouros e centros de conservação do mundo para comemorar e divulgar trabalhos para salvar anfíbios do perigo de extinção.
O Zoo de São Paulo participa do evento. Desenvolve o programa de conservação da Scinax alcatraz. Conhecida como perereca-de-alcatrazes, vive apenas na Ilha de Alcatrazes, no litoral de São Paulo. Em janeiro, registrou-se a primeira reprodução da espécie em cativeiro.
A fêmea mede cerca de 2,8 cm e o macho, 2,3 cm. A reprodução ocorre entre outubro e abril. Os ovos são depositados na água acumulada entre as folhas das bromélias, onde os girinos crescem. Alimentam-se de insetos e servem de presas para outros bichos, como a aranha.
Fonte: Diário do Grande ABC
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