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Mulher abandona filhote de gato e é flagrada por câmera de segurança




Tarde de terça-feira, dia chuvoso, por volta das 17h50, na zona sul de Bauru (SP). Uma mulher estaciona seu veículo e abandona uma caixa de sapatos em frente a uma residência. Ela chega a tocar o interfone. Sem que ela soubesse, a câmera de segurança da casa registrava tudo.
Quando o proprietário da residência abre a porta, se depara com o objeto de papelão que trazia, surpreendentemente, um gatinho, ou melhor, uma linda gatinha. Por conta da exposição à chuva, ela adquiriu pneumonia. Agora está sob cuidados veterinários e de uma cuidadora temporária.
O caso chegou à União Internacional de Proteção aos Animais (UIPA) em conjunto com a ONG Mountarat de Bauru, que formam a “Bem-Estar Animal”. Em posse das imagens da câmera, o caso foi divulgado em uma rede social.
Ontem, o filho da mulher, comunicou à ONG que o gato entrou no motor do carro de sua mãe, foi retirado e, como ela não podia cuidar do animalzinho, o deixou naquela residência. Ainda segundo ele, a mãe conheceria os donos do local e “sabia que cuidariam” da gatinha.
Acolhida e bem cuidada, Amora, nome que recebeu carinhosamente por ser de cor preta, continua com pneumonia, mas se recupera bem. Ela será disponibilizada para adoção, e os interessados podem entrar em contato através do telefone (14) 3019-1211.
Responsáveis pela ONG afirmaram que irão registrar boletim de ocorrência sobre o caso.
Fonte: JC

Abandono de animais é crime, mas casos ficam cada vez mais comuns

Abandono de animais domésticos é considerado crime perante a Constituição Brasileira, contudo, a falta de informação tanto da população quanto de quem deveria fazer valer essa lei, e as brechas na própria legislação faz com que esse tipo de crime seja cada vez mais corriqueiro no país – e em Maceió (AL) não é diferente.

“Abandono é crime sim, mas a Lei não obriga o tutor a ficar com o animal. Se a gente denuncia na Polícia, no Ministério Público, enfim, o tutor vai responder a um processo, muitas vezes ele é condenado a pagar cesta básica e depois diz que não vai ficar com o animal, vai levar para a Zoonoses e deixar lá. Não é mais considerado abandono”, explicou voluntária do Grupo Vida Animal de Maceió (GVAM), Luceli Mergulhão.




Caso em Maceió:

Há alguns dias atrás a tutora de uma cadelinha mestiça com doberman entrou em contato co GVAM pedindo que a entidade encontrasse um lar para o animal, pois ela tinha ganho outro cachorro de ‘raça’ pura e não queria mais a ‘mestiça’ de 2 meses. Caso o GVAM não conseguisse um novo lar para o animal, ela seria jogada nas ruas do Jacintinho.

“Os voluntários [do GVAM] se desdobraram em mil para encontrar um lar para a cadelinha e conseguimos, ela foi adotada há alguns dias e está super bem. A tutora já nos ligou, disse q levou ao veterinários e que está feliz”, disse Luceli, satisfeita.

Logo depois, chegou ao conhecimento do Grupo que essa cadelinha tem uma irmã que está passando ela mesma situação. E a tutora nos deu um prazo para tirá-la da sua casa, caso contrário a jogaria na rua.

“É um absurdo uma pessoa que tem um animal querer abandoná-lo e ainda obrigar os outros a resolver os seus problemas e não se importar com um fato de se tratar de uma vida”, esbravejou a voluntária.

“O prazo se venceu ontem e não encontramos um novo lar, e para que a egoísta da dona dela não jogá-la na rua, nós a recolhemos. Agora ela já está bem, mas um pouco desnutrida, nada que carinho não resolva”, disse Luceli.

E com punições leves, ou melhor sem punições, esse casos ficam cada vez mais comum e o GVAM registrou mais um caso crueldade abandono de animal.