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Refúgio da Inglaterra abriga jumenta gigante




Uma fazenda do litoral leste da Inglaterra recebeu um novo morador, uma jumenta de 2,4m de altura. O animal da raça ‘american mammoth jackstock’, excepcionalmente alto, foi entregue a um refúgio dedicado a esse tipo de mamíferos.
O Refúgio de Jumentos Radcliffe recebe raças raras, como o jumento-da-andaluzia, raças francesas e até mesmo cruzamentos entre jumentos e zebras. Mas a nova moradora da fazenda é bem mais alta do que os outros jumentos. Elie surpreende os visitantes da fazenda e contrasta com os outros animais.
Segundo Andrew Rae, do Refúgio Radcliffe, Ellie nasceu no Texas e depois foi para a Grã-Bretanha. Os tutores entregaram Elie ao refúgio pois não tinham mais condições de criá-la.
Fonte: G1

Turbinas de vento 'são ameaça para morcego', diz estudo



O estudo, conduzido por uma equipe de pesquisadores americanos e sul-africanos, sugere que a diminuição da população de morcegos na América do Norte poderia gerar prejuízos agrícolas de mais de US$ 3,7 bilhões por ano, podendo atingir até US$ 53 bilhões anuais.

“Essas estimativas incluem a economia de aplicações de pesticida que não são necessárias para controlar os insetos hoje consumidos pelos morcegos. Entretanto, não incluem o impacto colateral dos pesticidas sobre os seres humanos, animais domésticos e selvagens e o meio-ambiente”, explicou um dos autores do estudo, Gary McCracken, da Universidade do Tennessee em Knoxville.

“Sem os morcegos, a produtividade das colheitas é afetada. As aplicações de pesticidas aumentam. As estimativas claramente mostram o imenso potencial dos morcegos de influenciar a economia da agricultura e das florestas.”

Perda de biodiversidade:

Os morcegos são predadores de insetos noturnos, entre os quais, espécies que destroem colheitas e florestas.

Segundo os pesquisadores, uma única colônia de cerca de 150 morcegos adultos no Estado americano de Indiana consumiu quase 1,3 milhão de insetos em um único ano.

Mas, desde 2006, mais de um milhão de morcegos já morreram em decorrência da chamada “síndrome do nariz branco”, causada por um fungo.

Mais recentemente, estudos têm alertado para a ameaça contra esses animais representada por turbinas de geração eólica, sobretudo durante o período de migração.

Embora alguns sejam afetados por golpes diretos desferidos pelas hélices das turbinas, a principal causa de morte é a queda repentina de pressão próxima dessas estruturas, que ocasiona hemorragias internas.

Os morcegos se orientam por uma espécie de sexto sentido que os guia pelo som dos ecos, a ecolocalização. Isso os permite detectar obstáculos e desviar deles, mas a mudança de pressão é imperceptível.

“São necessários esforços urgentes para educar o público e os formuladores de políticas públicas sobre a importância ecológica e econômica dos morcegos insetívoros e prover soluções práticas de conservação”, sustenta o artigo.

fonte:bbc brasil

Cães de Nova York ganham casa noturna



fonte:bbc brasil

Exposição em Londres revela conexões entre sexo e morte na natureza



A exposição "Sexual Nature", do Museu de História Natural da Grã-Bretanha, busca explorar a ciência do sexo. É mostrado o comportamento de diferentes espécies, de pássaros a mamíferos, de insetos a crustáceos.

A mostra busca revelar as conexões entre sexo, poder e morte no mundo animal.

Uma das atrações é o gorila Guy. Quando em liberdade, o gorila era o macho alpha do seu grupo, ou seja, o macho que tinha acesso exclusivo a todas as fêmeas. Quando colocado em cativeiro, o gorila não conseguiu mais se reproduzir.

Os chifres de dois caribus que ficaram presos enquanto disputavam uma fêmea também fazem parte da exposição. Os animais acabaram morrendo porque não conseguiram se soltar um do outro.

"Sexual Nature" ficará em cartaz até outubro deste ano.

Aves marinhas são mortas por tsunami perto do Havaí

Foto de Wisdom e seu filhote, em fevereiro de 2011, fornecida pelo Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA (AP)

Segundo as autoridades americanas, milhares de peixes e outras aves, como a procelária, também foram mortas pelas ondas que atingiram o atol de Midway, santuário para mais de 2 milhões de aves marinhas.

Um dos sobreviventes foi Wisdom, uma albatroz de cerca de 60 anos, que é a ave mais velha conhecida nos Estados Unidos.

A albatroz ficou famosa recentemente quando foi vista com um filhote em fevereiro, surpreendendo cientistas pelo fato de que ainda podia criar filhotes aos 60 anos.

Midway é um dos atóis mais remotos do planeta e se transformou em santuário ambiental depois que uma instalação militar americana que ocupava o local foi fechada em 1993.

O atol foi usado como base militar pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, além das guerras da Coréia e do Vietnã e durante a Guerra Fria.


Mesmo em um local remoto, a região foi atingida pelo tsunami que se seguiu ao terremoto de magnitude 9,0 que atingiu o Japão na tarde de sexta-feira.

Operação de resgate:

O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos informou que mil albatrozes-de-laysan, adultos e adolescentes, morreram quando o tsunami atingiu o atol. Dezenas de milhares de filhotes também morreram.

As ondas chegaram a 1,5 metro de altura no local, atingindo o atol com força por volta da meia-noite (horário local) do dia 10 de março e continuaram durante algumas horas.

Estas ondas atingiram mais de 60% da Ilha do Leste, uma pequena ilha de cerca de 150 hectares dentro da área de preservação.

Os moradores do atol receberam um aviso quatro horas antes da chegada das ondas, por isso tiveram tempo de se prevenir.

Um filhote dentro de um ninho foi encontrado ileso a cerca de 35 metros do local onde deveria estar, depois de ter sido levado pelas ondas. Outras aves marinhas tiveram menos sorte e milhares delas foram enterradas vivas.

Milhares de peixes mortos foram encontrados no interior da Ilha do Leste, e o impacto entre os patos e focas ainda não foi avaliado, segundo o serviço americano. No entanto, duas tartarugas verdes foram resgatadas vivas.

nota da bbc:Milhares de albatrozes e outras espécies ameaçadas de uma reserva de vida selvagem no noroeste do Havaí foram mortos pelo tsunami que devastou o Japão na sexta-feira passada.

Vídeo: Cientistas estudam mecanismo do pulo do canguru



Um grupo de pesquisadores britânicos, americanos e australianos está estudando os mecanismos do pulo do canguru.
Os cientistas são do Colégio Real de Veterinária, de Londres, da Universidade de Idaho, nos Estados Unidos e das Universidades australianas de Queensland e da Austrália Ocidental.
Eles usaram um sistema de captura de movimento que associa câmeras de cinema a outras, que detectam raios infravermelhos.
Ao analisar estes dados coletados, os cientistas querem descobrir a razão de os cangurus não se machucarem gravemente ao saltar repetidamente e em alta velocidade, segundo a pesquisadora Alexis Wiktorowicz-Conroy, do Colégio Real de Veterinária.
"Queremos saber como eles conseguem saltar rápido, mesmo quando eles são bem pesados, e não mudar a postura", disse a pesquisadora à BBC.
"Isto é importante, pois estes animais podem ficar realmente grandes e nós não conseguimos explicar a razão de seus ossos não quebrarem em altas velocidades. As pessoas começaram a analisar isto nas juntas dos tornozelos, estamos olhando mais para as juntas dos membros traseiros", explicou.
"Esperamos que, no fim, possamos usar isto na medicina veterinária e para conservação", disse a pesquisadora.
Câmeras
As câmeras utilizadas geralmente são usadas por técnicos de golfe para analisar os movimentos dos atletas e também foi usada na série de filmes O Senhor dos Anéis, para capturar os movimentos do ator Andy Serkis e transformá-lo no personagem Gollum.
As luzes infravermelhas iluminam o objeto, animal ou pessoa a ser filmada e as câmeras capturam o movimento de marcadores de plástico colocados no objeto que será filmado.
No entanto, estas imagens geralmente são feitas em locais fechados. No caso do estudo dos cangurus, tudo foi feito ao ar livre, onde a luz infravermelha do Sol é abundante.
Mas, a equipe de pesquisadores usou um sistema de captura de movimentos de uma companhia chamada Vicon que consegue "filtrar" a luz infravermelha do ambiente e se concentrar no objeto de estudo: os cangurus.
Postura
A maioria dos animais adota uma postura mais ereta quando salta, para redistribuir o peso do corpo de forma mais eficiente durante o movimento.
No entanto, os cangurus não parecem ajustar a postura desta forma durante seus saltos.
"A equipe está interessada em tentar compreender como o grupo de cangurus muda a postura do corpo e (como é) a mecânica do salto com o tamanho do corpo", explicou Craig McGowan, da Universidade de Idaho.
"Existem várias espécies que (...) adotam posturas cada vez mais eretas (quando saltam). Isto reduz as demandas mecânicas na musculatura, então aumenta sua 'vantagem mecânica'", acrescentou.
Além de analisar a postura, a equipe está medindo as forças que os pés dos cangurus exercem no chão, e que são transmitidas pelas pernas do animal.
Os cientistas também capturaram os movimentos dos cangurus usando o método tradicional de vídeo em alta velocidade. No passado o movimento era analisado quadro a quadro para obter o mesmo tipo de dados que o sistema de captura de movimentos fornece automaticamente.
Pulo
A cientista Alexis Wiktorowicz-Conroy diz ainda que a informação pode esclarecer outro mistério do salto do canguru: como eles pulam de uma forma tão eficiente.
"O movimento dos cangurus é realmente elegante, em velocidades baixas eles usam o rabo como um quinto membro (...). Quando se movem mais rapidamente, eles começam a saltar. Humanos se cansam facilmente quando fazem isto, mas os cangurus não, eles não gastam muita energia."
As experiências, realizadas no Parque Zoológico Alma, em Brisbane, conseguiram coletar uma quantidade significativa de informações e a equipe ainda está analisando todos os dados.
Mas Wiktorowicz-Conroy afirmou que o resultado da pesquisa certamente vai ajudar a responder perguntas sobre a biomecânica do canguru e a protegê-lo.
"Existem (muitos fatos) que ainda não sabemos a respeito deles, e esta (pesquisa) vai ajudar a estudar questões sobre saltos e locomoção de animais em geral."

Elefantes são "engenheiros" que ajudam na biodiversidade, diz estudo.

Um estudo de cientistas americanos afirma que áreas destruídas por elefantes abrigam mais espécies de anfíbios e répteis do que aquelas que ficam intocadas, o que faz dos paquidermes verdadeiros "engenheiros ecológicos".

Os pesquisadores encontraram 18 espécies de animais em locais altamente danificados pelos elefantes, enquanto as áreas intactas tinham apenas oito. As descobertas foram publicadas na revista African Journal of Ecology.

"Elefantes, junto de algumas outras espécies, são considerados engenheiros ecológicos porque as suas atividades modificam o habitat de uma maneira que afeta muitas outras espécies", explica Bruce Schulte, da Universidade Western Kentucky (EUA).

"Eles fazem de tudo, desde cavar com suas patas dianteiras, puxar grama e derrubar grandes árvores. Assim, realmente mudam a paisagem."

O cientista afirma que o sistema digestivo dos elefantes, por não processar muito bem todas as sementes que eles comem, também ajuda na modificação do habitat.

"Como as fezes são também um ótimo fertilizante, os elefantes são capazes de rejuvenescer a paisagem ao transportar sementes para diferentes lugares", disse Schulte à BBC.

A equipe da Universidade Georgia Southern (EUA) realizou o estudo entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008 no rancho Ndarakwai, uma área de 4,3 mil hectares no nordeste da Tanzânia.

Os cientistas identificaram áreas com grandes, médios e baixos danos causados por elefantes criados livremente, em comparação com uma área de 250 hectares que foi isolada de grandes herbívoros, como elefantes, girafas e zebras.

Ao buscar amostras de espécies, os pesquisadores encontraram "uma tendência de maior riqueza em áreas com danos causados por elefantes do que na vegetação florestal."

MELHORES AMIGOS DOS SAPOS:

No artigo, os cientistas concluem que a diferença na riqueza animal nas áreas danificadas era provavelmente resultado da "engenharia" dos elefantes, gerando novos habitats para uma diversidade de espécies de sapos.

"As crateras e destroços de madeira formados por árvores quebradas e arrancadas pela raiz (aumentaram) o número de refúgios contra predadores", diz o estudo.

Os cientistas afirmam ainda que os locais também favoreceram insetos, que se tornaram uma importante fonte de comida para anfíbios e repetis.

Schulte afirma que a descoberta traz implicações para estratégias de manutenção do habitat e da vida selvagem.

"Se estamos administrando o habitat, então claramente temos que saber para que o estamos administrando", diz.

"O que este estudo aponta é que, embora algumas coisas não pareçam particularmente boas para o olho humano, isto não significa necessariamente que isto é prejudicial para toda a vida que está ali."

fonte:folha.com

Baleias-azuis são vistas em Los Angeles (EUA)

Algumas baleias-azuis foram avistadas pela primeira vez muito próximo da costa de Los Angeles, na Califórnia (EUA). A espécie é considerada o maior mamífero do mundo.




Atraídos pela abundância de krill, o pequeno crustáceo que vive em águas geladas e forma a base da alimentação das baleias, cerca de 200 animais estariam no litoral entre Santa Mônica e Newport.

Cada baleia-azul come cerca de 40 milhões de krills por dia, por isso seguem os cardumes dos crustáceos.

Biólogos acreditam que o fenômeno meteorológico La Niña, que resfria a superfície do Oceano Pacífico, tenha levado águas mais frias para perto do litoral de Los Angeles.

Especialistas também criticaram o oportunismo dos donos de barcos de passeio, que viram na visita inédita uma oportunidade de faturar.

Acredita-se que, em todo mundo, existam apenas cerca de 10 mil baleias-azuis, o que faz o acontecimento em Los Angeles ainda mais raro.

Assista aqui ao vídeo produzido pela BBC Brasil:



Fonte: O Globo