Urso Knut morreu devido a doença cerebral, diz jornal
quarta-feira, março 23, 2011
Postado por Unknown
O urso Knut, que se tornou praticamente uma celebridade com direito a sair em capas de revistas e emprestar sua imagem a brinquedos e diversos produtos, morreu devido a uma doença cerebral, indica a autópsia realizada no animal, de acordo com o jornal britânico The Guardian.
O Guardian também informa que os resultados da autópsia ainda são preliminares, mas que, até o momento, foram encontradas mudanças “significativas” no cérebro do animal e nenhum dano em outros órgãos.
Knut morreu no último sábado (19) no Zoológico de Berlim aos quatro anos, enquanto a expectativa de vida de um animal da espécie em cativeiro fica entre 15 e 20 anos. Ele apareceu boiando na piscina diante de cerca de 600 pessoas.
O urso, o primeiro da espécie a nascer em décadas na instituição, ganhou fama ao ser rejeitado por sua mãe, Tosca, em 2006. Ele foi praticamente “adotado” pelo tratador Thomas Dörflein e a amizade entre o animal e o homem foi registrada por fotógrafos do mundo todo.
O caminho de Knut para a vida adulta parecia ser um pouco mais complicado. Apesar dos mimos de aniversário e da popularidade, o urso tinha alegadamente problemas de sociabilidade com outros de sua espécie.
O tratador também teve um fim trágico. Dörflein morreu em 2008 devido a um ataque cardíaco.
fonte:r7
Urso polar Knut morre aos 4 anos no Zoológico de Berlim
sábado, março 19, 2011
Postado por Unknown
O urso polar Knut, que tornou-se famoso ao ser cuidado por criadores após ser abandonado pela mãe logo depois de nascer, morreu hoje no Zoológico de Berlim, informaram agência internacionais .
Ele tinha quatro anos. Um urso polar vive, em média, até os 18 anos de idade. Segundo o tratador Heiner Kloes, a causa da morte só será determinada depois de uma necropsia a ser feita na segunda-feira.
“Era um dia totalmente normal. Ele esteve com as fêmeas, que acabavam de ser afastadas. Em seguida, Knut andou em torno do cercado, entrou na água, teve um espasmo rápido e morreu”, disse Kloes. Segundo a agência de notícias alemã DADP, mais de 600 pessoas estavam em torno da área onde Knut vivia e o viram morrer.
A italiana Camilla Verde, 30, residente em Berlim, disse que viu Knut imóvel na água, com apenas suas costas aparecendo, até que os tratadores isolaram a área. Segundo ela, “todo mundo estava perguntando o que estava acontecendo e por que Knut não estava se movendo. Os tratadores que cercaram a área estavam muito tristes. ”Ele era nosso bebê”, disse um deles”.
À medida que a notícia da morte de Knut se espalhou por Berlim, mais fãs do urso polar apareceram no zoológico para lamentar.
Humanização
Knut tornou-se famoso ao ser rejeitado pela mãe depois de nascer em cativeiro, em 5 de dezembro de 2006. O público do Zoológico de Berlim mais do que duplicou depois de ele passar a ser exibido, aos 15 dias de idade.
Por ter sido criado por humanos, muitos especialistas defenderam uma eutanásia para o animal que perdeu o irmão gêmeo logo após o nascimento, como teria acontecido na natureza. Segundo eles, Kmut estaria se acostumando demais com a convivência com os seres humanos.
O principal argumento das associações de defesa dos animais era que Knut ficaria próximo demais dos seres humanos e dessa forma não conseguiria se desapegar de seus tratadores e não se entrosaria com outros ursos.
De fato, Knut apresentou dificuldade de interagir com suas companheiras de jaula. As ursas de nome Tosca, Nancy e Katyuscha, com as quais ele deveria começar a procriar neste ano, o rejeitaram – elas o mordiam e ele ficava no canto da jaula, tentando fugir.
Nota da Redação da anda: Knut, em seu pouco tempo de vida, não viveu de acordo com a sua natureza. Nunca soube o que era ser um urso polar, nunca sentiu o que era ter uma interação natural com animais da sua espécie, nunca conheceu animais de outras espécies, a não ser os animais humanos. Ele sofria. Knut nasceu condenado, escravo da morbidez humana de querer aprisionar a natureza selvagem.
Confinado num ambiente artificial rendeu milhões de euros para seus exploradores que usaram sua imagem em produtos para turistas, bonecos, pôsters, cartões postais, fotografias e todo tipo de mercadoria, além de ter sido tema de filme. Sentimos profundamente pela triste vida e triste morte de Knut.
fonte:AFP