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Campanha quer coibir tráfico de animais silvestres nas rodovias


A concessionária da BR-153, rodovia que corta Marília (SP), deu início a uma campanha que busca estimular as denúncias de tráfico de animais. 
O objetivo, conforme a assessoria de imprensa da Transbrasiliana, é distribuir 20 mil cartilhas nas praças de pedágio da concessionária e nos postos da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Marília, Lins, Ourinhos e São José do Rio Preto, além de postos de combustíveis às margens da rodovia. As praças da região ficam entre Marília e Lupércio e perto de Guaimbê.
Segundo o soldado da Polícia Militar Ambiental de Marília, Marco Fernandes, da seção de comunicação, de janeiro até ontem a companhia fez quatro apreensões na região, duas em vicinais e o restante na zona urbana de Marília. “Os quatro autos de infração geraram multas no valor de R$ 3 mil. Três ocorrências foram de transporte de pássaros silvestres e a outra de uma jiboia. Os transportadores foram encaminhados à polícia e vão responder por crime ambiental.”
O soldado explica que animais são encaminhados a criadouros legalizados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na região ou soltos na natureza, caso tenham laudo recente emitido por veterinário. No último dia 24, a PRF apreendeu na BR-153, em Ourinhos, 90 filhotes de papagaio. Já em Santa Cruz do Rio Pardo, a polícia apreendeu 50 pássaros silvestres em uma residência. A dona da casa foi multada em R$ 57 mil.
O Brasil é um dos países que mais trafica animais silvestres. Por ano são 38 milhões de espécies e o comércio ilegal movimenta mais de US$ 1 bilhão. Segundo a legislação, transportar ou ter animais silvestres sem comprovação de origem e licença do Ibama é crime e a pena pode chegar a um ano de prisão, além de multa.
Fonte: Rede Bom Dia

Cães sem raça são protagonistas de filme que estreia em outubro

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Vistos com certo preconceito pela sociedade, os chamados “SRD-Sem raça definida ou Vira-latas” têm alcançado cada vez mais espaço na sociedade. Mas os esforços de abrigos e centros de adoção ainda não são suficientes para mudar a realidade de milhares de animais que ainda vivem pelas ruas do Brasil e do mundo.

A educação para conscientizar as pessoas é uma das melhores formas de informá-las sobre a importância de cuidarmos desses fiéis amigos. Um dos muitos colaboradores desta conscientização é o publicitário Tiago Ferigoli.

Tiago Ferigoli, além de assinar as fotografias da obra Vira-latas – Os Verdadeiros Cães de Raça, lançado em 2009, também é diretor de um documentário de mesmo nome, um longa-metragem que estreia em outubro de 2010.

O filme traz depoimentos de personalidades como Ronnie Von (cantor e apresentador do programa Todo Seu / TV Gazeta), Heródoto Barbeiro (jornalista) e Danilo Gentili (comediante e repórter do CQC / Tv Bandeirantes), além de outros profissionais que contam sua experiência com cães que vivem em rua.

“Apesar de as filmagens terem ocorrido em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e São José dos Campos, um dos objetivos foi não caracterizar nenhuma região, já que a realidade de cães de rua está presente em todo o Brasil e mundo. As cidades serviram como plano de fundo para uma mensagem muito maior, uma mensagem de cidadania, de responsabilidade social”, comenta Ferigoli.

O projeto

O diretor conta que sempre teve contato com cães e que sabe muito bem o quanto estes ‘fiéis amigos’ nos ensinam, mas foi apenas depois de desenvolver o Projeto Vira Lata que seu olhar se expandiu. “Agora entendo o quanto estamos todos interligados. Só quando entramos em contato com estes cães é que compreendemos o significado de vira-latas.

Vira-lata significa estar abandonado, ter que lutar para sobreviver, sofrer de preconceito. Não tem a ver com a raça do animal, a não ser a raça pela sobrevivência”, relata ele.

Ferigoli destaca que, ao compreender o que é ser vira-lata, é possível aplicar o termo a questões que muitos seres humanos passam no dia a dia. Ou seja, ao tomar consciência do universo em que vivem os cachorros de rua, de certa forma, nós compreendemos a situação de pessoas desamparadas.

Segundo o diretor, assim como muitos que moram nas ruas, o cão não está lá porque ele quer, mas o “é resultado do que nós fizemos e ainda fazemos, direta ou indiretamente, seja no trabalho, na educação que damos aos nossos filhos ou no respeito que temos pelo próximo”.

Serviço:

Vira-Latas – Os Verdadeiros Cães de Raça
Lançamento: outubro de 2010
Direção: Tiago Ferigoli
Duração: aprox. 60 min.
Elenco: Heródoto Barbeiro, Danilo Gentili, Ronnie Von
Site: www.vira-latas.com

fonte:Portal da Cinofilia

Protesto em Brasília chama atenção para guarda responsável de animais domésticos

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Titã é um amável e enorme cão da raça Mastim Napolitano, de aproximadamente 80 kg, muito manso e carente. Saudável à primeira vista, permanece há pelo menos 8 anos trancado em uma casa abandonada, em um lugar totalmente insalubre, onde dorme, vive, defeca e urina. Um ambiente que divide com moscas e ratos.

Titã cumpre a condenação de vigiar permanentemente a casa e os preciosos entulhos da família Montezuma, que o deixou para trás junto com o imóvel. O ambiente sujo e escuro também não lhe permite receber carinho, a não ser por meio das grades, quando alguém se compadece dele.

 

A situação do Titã levanta uma discussão sobre a legalidade de se obter um animal estimação, e de se dispor dele como se bem quer. Essa é uma cultura de tutela irresponsável, uma triste inversão da tutela responsável discussão sobre o bem-estar animal que já possui longa trajetória na Europa, mas aqui ainda é incipiente.

A tutela irresponsável inclui venda indiscriminada de filhotes de raça cuja mãe morre precocemente por infecções de tanto parir sem folga, geralmente sem as mínimas condições sanitárias e sem carinho; uso para fins sexuais, rinhas, falta de assistência médica e, finalmente, abandonos dentro ou fora de casa, comum em férias ou em sua velhice, que alimentam a grave crise do excedente de animais errantes que sofrem todos os tipos de privações como fome, maus-tratos, saudade, medo e frio nas ruas.



No dia 30 de julho de 2010 (sexta-feira), será realizada uma mobilização na frente da casa onde Titã está aprisionado. O protesto tem como objetivo libertar o cão, pois nem inúmeras conversas amigáveis com seus tutores irresponsáveis, nem duas denúncias na Delegacia de Meio Ambiente do Distrito Federal, conseguiram a sua libertação. Outro objetivo é também chamar a atenção da população para a tutela responsável de animais domésticos, lembrando das inúmeras necessidades físicas e psicológicas que os animais necessitam.

Serviço:
Local da mobilização: W3 705 SUL (ao lado da banca de revista).
Data: 30 de julho de 2010, às 10h da manhã