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Manifestantes se reúnem em frente ao consulado do Japão em protesto pela morte de golfinhos


Nesta sexta-feira, dia 22 de fevereiro de 2013, houve manifestação mundial em frente nas embaixadas e nos consulados do Japão, contra a caça às baleias e à chacina dos golfinhos de Taiji.
Participaram das manifestações quatro cidades Brasileiras (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), junto com outras 38 cidades de mais de 20 países! O grupo de manifestação ficou conhecido como Global Taiji Action Day – Olympic Challenge, do qual se transformou em uma só voz para defesa e expor publicamente o repúdio mundial contra os crimes cometidos no Japão, contra a vida marinha.
As manifestações foram de natureza pacífica, e realizadas antes da visita da comissão do COI – Comitê Olímpico Internacional, que acontecerá no dia 04 de março. O comitê fará uma inspeção às instalações do Japão, que já fez sua aplicação para sediar os Jogos Olímpicos em Tokyo, em 2020. O objetivo das manifestações é para garantir que o COI não fará vista grossa quanto ao abate e comércio de golfinhos para cativeiro, condenado globalmente, que é sancionado pelo Governo do Japão. Isso é inaceitável para uma nação anfitriã, que irá fornecer uma referência mundial para os Jogos Olímpicos.
A iniciativa é da escocesa Shona Lewendon, cujo trabalho foi objeto de publicações internacionais, que caracterizam seu trabalho e as manifestações do dia 22 como uma ameaça que finalmente poderia derrubar as práticas genocidas feitas pelo Japão.
Sua petição internacional, específica para a série de manifestações do dia 22 de fevereiro, já ultrapassou a marca de 269 mil assinaturas: http://www.causes.com/actions/1724723-challenge-japan-to-end-taiji-dolphin-hunt-for-tokyo-2020-olympic-bid?recruiter_id=52530925&utm_campaign=sharebar_fb
O Japão está passando por uma forte recessão, e as Olimpíadas seria um fator de grande recuperação econômica para o país, fazendo que esse momento seja único para que se tente por fim aos abusos genocidas que vem sendo praticados há décadas, contra a vida marinha, cuja extinção é irreversível. Se o Japão quer sediar as Olimpíadas, deverá se comprometer a parar definitivamente com esses crimes.
O ativista Ric O’Barry, que divulgou ao mundo o que se passa em Taiji, com o documentário “The Cove” (A Enseada), apoiou as manifestações.
Fica a esperança de que as manifestações sejam um sucesso e que possam trazer uma oportunidade de vida aos golfinhos e baleias. E que eles possam finalmente viver em paz!

Novo código para cães explorados para trenós ensina como atirar nos animais





Grupos ativistas de direitos animais estão chocados com as novas regulamentações para cães de trenó estabelecidas pelo Ministério da Agricultura da província de British Columbia, no Canadá. Ao invés de proteger os cães de outro massacre coletivo, como o que aconteceu em Whistler em 2010, as novas diretrizes instruem os tutores a como “atirar humanamente” em animais indesejados. As informações da Care 2.

O guia, chamado The Sled Dog Code of Practice (Código de práticas para cães de trenó) foi criado em resposta ao ocorrido no dia 10 de Abril de 2010 onde 52 cães de trenó de um centro de recreações de Whistler foram assassinados brutalmente. O dono do estabelecimento afirmou que foi obrigado a fazer isso pois o negócio de cães de trenó estava falindo devido a situação econômica e a falta de turistas.

As novas diretrizes pretendem criar padrões e regulamentos para cuidar dos cães de trenó, ou seja, regulamentar essa prática cruel, e ainda uma seção chamada “Diretrizes para atirar em animais domésticos” cria brechas para que animais saudáveis sejam mortos.

Figuras na seção mostram como posicionar cães para um tiro fatal e instruções por escrito apresentam mais orientações:

“Uma vez que o cão esteja relaxado, ele pode ser levado para fora, a guia deve ser presa a um objeto seguro, e deve ser oferecido ao cão algum alimento. A arma de fogo é então posicionada fixando um ponto intermediário entre o nível dos olhos e a base das orelhas, mas um pouco de lado, de modo a não pegar a crista óssea que fica no meio do crânio”, dizem as diretrizes.

A organização Vancouver Humane Society and Lifeforce, um grupo de direitos animais de Vancouver, está horrorizada com a regulamentação.

“É perturbador que um documento que supostamente trata de bem estar de animais mostre como você deve atirar em seu cão”, disse Peter Fricker, da ONG.

“Nós realmente não vemos como isso possa prevenir que aconteça algo parecido com o massacre de Whistler novamente, quando o empresário que tinha um excesso de cães e não podia encontrar lares para os mesmos foi capaz de atirar neles – mesmo que estivessem saudáveis”, continua Fricker.
A organização Lifeforce pediu a proibição de passeios de trenó e corridas com cães, consideradas como “inerentemente cruéis”. O grupo esperava que as novas diretrizes orientassem que os cães fossem eutanasiados por um veterinário.

Peter Hamilton, da Lifeforce, acha que isso dará margem para que os empresários tenham permissão para criar mais cães que o necessário, mantenham os melhores e matem os animais indesejáveis​​.
Estima-se que haja seis operadores de trenó que usam cães em British Columbia, com 40 a 70 cães, e outros 200 cães de trenó sob a tutela de praticantes individuais e criadores.

fonte:anda