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Aprenda a entender o seu cachorro




Como decifrar os sentimentos do seu companheiro a partir das expressões faciais dele e até mesmo do jeito como balança a cauda.
Você sabia que cada atitude do seu cãozinho tem um significado diferente? Confira:
Preocupado: Além de permanecer com a boca bem fechada, afasta a cabeça de algo que viu.
Curioso: Também com a boca cerrada, olha fixo para frente ou para algum objeto, com as orelhas levemente levantadas.
Ouvinte: Mantém as quatro patas no chão, conserva a boca fechada e deixa as orelhas em pé. Ao esboçar essas reações, seu cachorrinho está tentando entender o que você está falando.
Ansioso: Abaixa a cabeça, com lábios frouxos e repuxados para trás. Isso também indica medo de algo ou de alguém.
Ameaçador: Fica com dentes e gengivas aparentes. Geralmente, faz isso quando outros de seus gestos ameaçadores (como desviar o olhar, por exemplo) falham.
Agressivo: Rosna e também mostra todos os dentes. Tome cuidado com essa atitude, pois o próximo passo do animal é atacar.
Cauda para lá e para cá
Abanar o rabo não quer dizer apenas que o cão está alegre. Veja abaixo o que quer dizer os vários tipos de movimento.
  • Como decifrar os sentimentos do seu companheiro a partir das expressões faciais dele e até mesmo do jeito como balança a cauda.
    Você sabia que cada atitude do seu cãozinho tem um significado diferente? Confira:
    Preocupado: Além de permanecer com a boca bem fechada, afasta a cabeça de algo que viu.
    Curioso: Também com a boca cerrada, olha fixo para frente ou para algum objeto, com as orelhas levemente levantadas.
    Ouvinte: Mantém as quatro patas no chão, conserva a boca fechada e deixa as orelhas em pé. Ao esboçar essas reações, seu cachorrinho está tentando entender o que você está falando.
    Ansioso: Abaixa a cabeça, com lábios frouxos e repuxados para trás. Isso também indica medo de algo ou de alguém.
    Ameaçador: Fica com dentes e gengivas aparentes. Geralmente, faz isso quando outros de seus gestos ameaçadores (como desviar o olhar, por exemplo) falham.
    Agressivo: Rosna e também mostra todos os dentes. Tome cuidado com essa atitude, pois o próximo passo do animal é atacar.
    Cauda para lá e para cá
    Abanar o rabo não quer dizer apenas que o cão está alegre. Veja abaixo o que quer dizer os vários tipos de movimento.
    · Rabo levantado: cão curioso
    · Balançando bastante o rabo: felicidade
    · Levantando o rabo, com balanço irregular e lento: insegurança
    · Rabo entre as pernas, mas ainda se movendo com indecisão: medo
    · Rabo parado (seja entre as pernas, na vertical, seja na horizontal): agressividade
    · Rabo reto, baixo e imóvel: extrema agressividade. Pode atacar imediatamente.
      Fonte: Abril

Dez motivos para levar os cachorros ao veterinário




Você sabe quando um problema de saúde do seu cachorro é uma ameaça à vida dele e exija atenção imediata de um veterinário?
Veja a compilação das emergências mais comuns atendidas pelos veterinários:
1. Trauma
Se o cachorro sofreu algum tipo de trauma, como queda, ferimento por arma de fogo, atropelamento ou briga com outro cachorro, é necessário levá-lo ao veterinário imediatamente. Mesmo que o cachorro pareça bem, ainda é importante fazer um check-up porque, às vezes, as lesões decorrentes de um evento traumático, como ruptura de pulmão, hérnia diafragmática ou hemorragia interna, não manifestam sintomas de uma hora para outra.
Se a ida ao veterinário demorar, mordidas mais profundas, mesmo que não aparentem, podem virar sérias infecções.
Muitas vezes o tutor não presenciou o acidente, mas se o cachorro estiver mancando, aparentando ter alguma dor ou não estiver se comportando de modo normal, então é melhor levá-lo ao veterinário.
2. Dificuldades para respirar
A dispneia, ou dificuldade para respirar, pode se manifestar das seguintes formas: asfixia, chiados, respiração fraca e rouca ou ainda com uma parada respiratória.
Ela pode ser causada por um corpo estranho na garganta, uma reação alérgica ou por doenças cardíacas e pulmonares.
Se o cachorro tiver engolido alguma coisa, é importante que o tutor não tente removê-lo sozinho, pois o objeto pode ir mais fundo, obstruindo completamente as vias áreas.
Problemas respiratórios quase sempre indicam problemas graves de saúde, por isso não é recomendado esperar mais tempo para tomar alguma medida.
3. Problemas neurológicos
Os sintomas dos problemas neurológicos são: desorientação, falta de coordenação, letargia, apatia e coma. Um cão saudável é brilhante e está sempre alerta. Qualquer mudança acentuada no estado mental do animal exige atenção veterinária imediata. Letargia e fraqueza são sinais que não podem ser ignorados porque podem indicar uma doença mais séria.
Às vezes, as desordens neurológicas não afetam a atividade mental do cachorro (por exemplo, a perda do uso dos membros posteriores pode ser decorrente da ruptura de um disco vertebral). Por isso, essas desordens necessitam de atenção veterinária imediata para que o resultado seja o melhor possível.
4. Convulsões
Convulsões também são consideradas uma desordem neurológica, mas são tão freqüentes em cães que merecem um tópico próprio. Os sinais associados à convulsão incluem agitação e tremores incontroláveis, perda da consciência, fraqueza nas pernas e perda do controle intestinal e urinário.
A causa mais comum das convulsões é a epilepsia. Se o cachorro for assim diagnóstico, o tutor deve saber que nem toda convulsão será um caso de emergência. Se o animal tiver múltiplas convulsões em menos de 24 horas ou se uma crise durar mais que alguns minutos, o cachorro precisa ser levado ao veterinário imediatamente.
O ideal é conversar com o veterinário sobre como gerenciar a epilepsia e observar. Outras causas incluem hipoglicemia em filhotes, insulinoma em cães mais idosos e toxicidades.
5. Exposição a substância tóxica
Se o tutor encontrar veneno de rato mastigado ou algum saco de fertilizante rasgado e suspeitar que o cachorro tenha tido contato com essas substâncias tóxicas, o ideal é ligar imediatamente para o veterinário. Ele poderá aconselhar o tutor a induzir o animal ao vômito, a monitorá-lo para saber se a toxina ingerida será inócua ou ainda poderá pedir que procure um hospital veterinário.
Mantenha sempre uma garrafa de peróxido de hidrogênio em casa, caso o veterinário recomende a indução do vômito.
6. Vômito e diarreia
Estes são dois problemas comuns em cachorros e podem ser sinais de uma doença maior ou, na maioria dos casos, problemas gástricos que podem ser resolvidos em 24 horas.
Se o cachorro aparenta estar bem e a comida ingerida fica retida no estômago no período de quatro a seis horas, verifique se ele tem água suficiente para se manter hidratado.
Se desenvolver sinais clínicos como letargia, fraqueza ou dor, então é necessário levá-lo ao veterinário. O mesmo acontecerá caso o vômito ou a diarreia permaneça por mais de um dia ou se tiver sinais de sangue.
Se o cachorro tiver algum problema crônico, como diabetes, e começar a vomitar, então é recomendado esperar 24 horas e depois procurar um veterinário o mais rápido possível.
7. Abdômen distendido ou dor abdominal
A distensão abdominal pode ser acompanhada de vômitos secos, náusea, fraqueza, colapso e dificuldades respiratórias. Pode ser causada por ar preso no estômago, que provoca desconforto no animal. Esta condição é conhecida como dilatação-vólvulo gástrica, ou comumente também chamado de inchaço, e ocorre em cães de grande porte.
Pode representar uma ameaça à vida se não for tratada rapidamente. Outras razões para a distensão abdominal são: distensão de líquido (ascite) decorrente de doenças cardíacas e hemorragia interna provocada pela ruptura de algum órgão.
8. Problemas oculares
Doenças nos olhos dos cachorros têm uma tendência a piorar mais rapidamente que em outras áreas do corpo. Esse problema pode se transformar na perda da visão ou até mesmo na cegueira se não for tratado, especialmente nos casos de glaucoma.
Os sinais de que há alguma anormalidade são: vermelhidão nos olhos, secreção, inchaço, lacrimejamento em excesso e estrabismo. Mesmo que aparente ser apenas um corpo estranho ou arranhão superficial na córnea, o cachorro deve ser levado ao veterinário para que o caso não se agrave.
9. Problemas urinários
Se o cachorro não estiver urinando, o tutor deve levá-lo ao veterinário o quanto antes. Mesmo sendo um problema mais comum em gatos, obstruções urinárias também podem ocorrer em cachorros e são um risco para a vida.
Se o tutor notar sangue ou alguma dificuldade para urinar, pode ser que seja uma infecção urinária ou algum cálculo, que pode bloquear o canal se não for tratado.
10. Emergências no parto
Se a cachorra entrar em trabalho de parto e demorar mais que quatro horas para que o primeiro filhote nasça, ou tente parir por mais de meia hora sem sucesso ou ocorra um intervalo de mais de duas horas entre o nascimento de um filhote e outro, ela pode estar tendo uma distócia. Neste caso, o veterinário deve ser imediatamente consultado.
Esta lista não é definitiva, é apenas uma compilação das emergências mais comuns presenciadas por veterinários.  Se algo estiver acontecendo com o cachorro e o tutor não souber se é ou não um caso de emergência, um telefonema para o veterinário pode ajudar.
Por isso, tenha sempre à mão o número do consultório e o de uma clínica de emergências 24 horas. Como tutor, você sabe o que é o melhor para seu cachorro. Se suspeitar que algo está errado, não hesite em ligar nem tenha vergonha. Esta simples ação pode significar a diferença entre a vida e a morte.
As informações são do site Cesar’s Way.
fonte:anda

A desobediência canina: uma questão de liderança (PARTE 2)‏

Hoje,vamos tratar na prática de um problema que atinge muitos donos de cães:a dominância do cachorro na casa.

Se o seu cachorro corresponde ao tipo,digamos um pouco folgado descrito no artigo anterior,você pode mudar esse quadro tomando algumas atitudes que vão transformar,através de uma mudança de hábitos e atitudes,a posição do seu cachorro na hierarquia da casa,sem prejudicar em nada e,ao contrário,estimulando 
a relação de amizade entre vocês dois.

Para começar, tenha em mente que você é o chefe da casa e o líder da matilha; então, é você quem toma as decisões e iniciativas. E veja essas dicas:
  1. Você é o cachorro-alfa da matilha e, por isso,você é o primeiro em tudo.Você tem o melhor lugar para dormir,a melhor comida e faz tudo primeiro:você entra e sai primeiro da casa,do carro e dos cômodos.O cão só come depois, entra depois de você,etc.
  1. Você lhe dá comida quando você acha melhor e,por isso é importante demostrar que você está no controle.Faça-o esperar sentado uns instantes antes de lhe servir,e mesmo antes de deixá-lo sair com a coleira ou entrar no carro. Isso reforçará o seu papel de chefe.
  1. Limite as liberdades físicas do seu cão em casa. Proíba e bloqueie com uma grade a entrada de um certo cômodo  o seu quarto, por exemplo. Nada de subir nos móveis, no sofá ou na cama.
  1. Controle as brincadeiras e deixe claro que,se ele tenta chamar a sua atenção para brincar(latindo, por exemplo) você não brinca. quando você perceber que ele chama a sua atenção para brincar,espere um momento antes de começar para que ele saiba que vocês brincam quando você achar melhor,e não ele.
  1. Não repita um comando já dado.O seu cachorro deve aprender a respeitar o primeiro chamado,e não o segundo ou o terceiro.
E, finalmente a maneira mais eficaz de evitar a dominância do seu cachorro e estimular a obediência aos seus comandos é manter uma rotina de exercícios.Os cães adoram exercícios, porque correr, pular,pegar coisas com a boca, fazer o que você pede, tudo isso são jogos e desafios na cabeça dele.

O tempo ideal para que um cão aprenda a se comportar e a responder ao que você pede mantendo a concentração é de 15 minutos por dia. Ele vai gastar a energia acumulada, se divertindo e estreitando os laços entre vocês dois. Além disso, ele vai ter vontade te obedecer porque vai querer brincar mais e mais. 15 minutos por dia é tudo o que vocês precisam.

Como escolher o filhote de seu gosto?

Escolha seu filhote ideal

“A aquisição de um cão pode ser a única oportunidade que os humanos têm de escolher um parente.” Mordeckai Siegal

A escolha do filhote é um momento importante para a vida do dono e da sua família, assim como de todos que vão conviver com aquele cachorro futuramente. É importante saber que a aquisição de um filhote para ser bem feita deve ser consciente e responsável.

Muitas pessoas compram filhotes por impulso, sem saberem de fato o que estão levando para casa, e enfrentam muitos problemas futuros por causa de sua escolha. Muitos acabam desistindo do cachorro, dando para outras pessoas ou até mesmo abandonando o filhote ou o cão já adulto. Antes de se pensar em comprar ou adotar um cachorro deve-se pensar primeiramente:


Que tipo de cão eu quero?


É importante que se tenha em mente, antes de se comprar o filhote o que se espera dele. Algumas pessoas querem um cão de guarda, outras uma companhia para dentro de casa, outros gostam de cães esportistas e outros não têm tempo nem disposição para exercitar seus cães. Alguns querem um filhote bem treinado e bem comportado e outros ainda querem um cachorro para brincar com seus filhos. Neste caso é válido lembrar que deve-se avaliar a tolerância da raça escolhida às brincadeiras das crianças. Alguns cães como o Terra nova e o São Bernardo, entre outros, costumam ser muito pacientes com crianças e são algumas das raças mais recomendadas para conviver com crianças pequenas, ao contrário de outras raças, especialmente cães muito pequenos que, por serem mais frágeis, não são muito tolerantes com as crianças já que as brincadeiras das mesmas podem vir a machucá-los.

Uma vez escolhida a raça de acordo com o que o futuro dono espera dela, é hora de escolher qual filhote. Existem no Brasil casos de “pastores alemães” que nao fazem a guarda direito, “labradores” que são agressivos demais e de “akita” que são mais latidores do que deveriam. Isso acontece porque muitos donos acham que se o cachorro tiver a aparência da raça, entao ele vai se comportar exatamente como o normal daquela raça. O que não corresponde a verdade. A raça de um cachorro envolve mais que apenas a aparência, envolve temperamento. Um bom exemplar em uma determinada raça será aquele que tiver a aparência correta e o temperamento correto. Então, além de escolher a raça o futuro dono deve escolher um filhote daquela raça que tenha o temperamento adequado.



Como fazer isso?


É sempre difícil, ao ver o filhotinho com 2 meses de idade e saber se ele vai ser agressivo ou calmo, latidor ou não. Por isso deve-se sempre olhar os pais da ninhada e ver o temperamento deles, o temperamento de um cão também é algo genético, então se os pais forem bons guardas, maiores a chance dos filhotes também se tornarem bons guardas ao crescer.

Procurar um filhote de um canil confiável é maneira mais correta e mais segura de se adquirir um filhote saudável e sem traumas. Mas, infelizmente, algumas pessoas ainda acham que comprar cães em um canil é caro demais e preferem filhotes de pet shops. Lembre-se que, se o seu filhote acabar desenvolvendo uma doença congênita, não há cura para ela e que o tratamento é bem mais caro que o preço do filhote, isso sem falar no sofrimento do animal e da família.

Mesmo dentro de uma ninhada saudável e de temperamento típico ainda existem algumas diferenças de comportamento. Alguns filhotes são mais dominantes e irão precisar de uma educação mais firme, outros mais submissos entre outras variantes que influenciam na personalidade do cão. Em alguns casos o próprio criador por experiência pode indicar quais filhotes são mais indicados às pretenções do futuro dono, se isso não ocorrer, o próprio dono pode aplicar um teste de temperamento, ou pedir para que o criador realize um, para determinar quais filhotes são mais adequados a seu estilo de vida. O teste mais utilizado para isso é o teste de temperamento de Volhard ou teste Volhard mas existem outros testes de temperamento.

Se o dono estiver decidido que raça deve comprar, onde deve comprar e qual filhote da ninhada é mis adequado para ele, então é hora de preparar achegada do cãozinho em casa. Alguns acessórios serão necessários e se informar sobre a cuidados com a saúde também. Qualquer um que queira um cachorro para si deve saber que ter um cachorro em casa não é barato, mas com toda a certeza vale muito pena!

Ao escolher um filhote, é importante verficar:



Um comportamento ativo e brincalhão;


Um corpo firme, pele íntegra, ausência de dor quando é tomado no colo;


Olhos, nariz e orelhas secos, sem apresentar sinal de secreção,uma gota de água limpa saindo das narinas não apresenta preocupação;


As gengivas devem estar rosadas, assim como a língua e a região das pálebras;


Nenhum sinal de diarréia - verifique as fezes, se possível, e certifique-se de que a área próxima ao ânus bem como os pêlos próximos às pernas não estão sujos de fezes;


Não poderá haver manchas, feridas, crostas ou descamações na pelagem ou na região do abdômen onde não há pêlos;


Não poderá apresentar tosse. Se o vendedor der uma desculpa como por exemplo: "ele está se recuperando de um pequeno resfriado, mas não é nada" ou "não se preocupe com essas pequenas erupções ou brotoejas na pele da barriga, essas pequenas bobagens acontecem" -Fique atento! Não importa o quão importante seja o criador, vá ao veterinário e verifique de uma vez por todas o "pequeno resfriado" ou as "brotoejas". Melhor ainda, diante dessas dúvidas, adie a compra do filhote até que esses problemas, alegados como sendo triviais pelo vendedor, sejam resolvidos.


Se o cão foi vendido com as doses de vacinas aplicadas, exija a carteira de vacinação asinada pelo veterinário. Se houver alguma dúvida quanto à efetivação da vacinação, leve-o ao veterinário para que ela seja feita, de modo a esclarecer essa dúvida. Os cães podem ser vacinados contra cinomose, parvovirose, leptospirose, hepatite, raiva, entre outras doenças.


É evidente que se você está levando um animal abandonado as circunstâncias são um pouco diferentes porque terá de lidar com um animal já enfermo e entrará em uma relação com os olhos bem abertos. O veterinário lhe dirá exatamente qual a realidade dos fatos, orientando-lhe quanto aos cuidados e aos problemas que terá pela frente.


Lembre-se:


Comprar ou adotar um filhote é um ato de responsabilidade! Muitos cães são abandonados quando os donos descobrem que eles são mais caros ou dão mais trabalho do que imaginaram a princípio, é preciso estar consciente que um cachorro significa mais um membro na sua família, mais despesas e mais trabalho, mas também mais companhia e mais carinho.


fonte: Royal Canin

Qual o cachorro ideal para apartamento?

Cachorro ideal para apartamento

Segundo a diretora técnica do Kennel Club Brasil, Maria Lucia Rodrigues Pereira, os cães que têm menos problemas para se adaptar em espaços menores são os de pequeno porte. “Os grandes sofrem muito, principalmente se já moraram em lugares maiores. Eles podem ficar muito estressados e precisam passear de seis a sete vezes por dia”, disse.

Se o cão só sair aos fins de semana para passear, ele pode ainda apresentar comportamento rebelde e sofrer queda exagerada dos pelos por causa do estresse de viver em um espaço reduzido. Por isso, o veterinário não recomenda criar raças muito grandes, tipo São bernardo e Fila, em um apartamento de até 100 m2. Cães de companhia, até de porte médio, como o Spitz Alemão, podem ser criados sem problemas em apartamentos pequenos, desde hajam caminhadas diárias e disciplina para a saúde mental dos animais. 

O Kennel Club Brasil elaborou uma lista com as raças que se adaptam melhor dentro de apartamentos. Contando que, além de serem pequenas, podem ficar com a tosa curta e não têm o hábito de latir:


Bulldog Francês
Chihuahua
Jack Russell Terrier
Lhasa Apso
Pastor de Shetland
Poodle Toy
Shi Tzu
Spitz Alemão Anão
Spitz Japonês
West Highland Terrier
Yorkshire Terrier


fonte:cachorro ideal

Qual o cachorro ideal para quem mora sozinho?

Cão solitário


O cachorro ideal para quem vive sozinho e fica horas fora de casa é aquele que faz o tipo independente, ou seja, que consegue ficar algumas horas sem companhia, aguardando seu dono. O Cachorroideal.com indica duas raças, o Collie, e o Golden Retriever.

O comportado Collie, apesar do porte avantajado, fica sozinho por horas sem fazer bagunça, sofrer ou chorar. Conhecido no cinema pelo personagem Lassie, ele só muda de comportamento quando está com o dono. Na presença dele, faz o tipo devotado, seguindo-o por toda parte, o que o caracteriza como um grande companheiro.

Da mesma forma é o Golden Retriever. Calmo e muito doce, ele brinca com qualquer objeto que tenha à disposição até seu dono chegar. Mas mesmo assim precisa de exercícios, portanto reserve um espaço no seu dia para fortalecerem seus laços.

Um exemplo de animal que pode dar trabalho ao morador solteiro, é o Labrador Retriever. Mesmo parecido com o Golden, ele não se encaixa nesse perfil por dois detalhes essenciais: ele não gostar de ficar sozinho e precisa de bastante exercício diariamente, caso contrário, se torna destruidor e obeso. Podendo engordar a ponto de sofrer problemas de artrite por causa do peso em excesso. A boa notícia é que a mania de destruição, típica da raça, pode acabar na fase adulta ou depois da castração.

fonte:cachorro ideal

saúde:Saiba como prevenir e tratar as doenças que podem afetar os animais




“A partir da meia-idade, aproximadamente aos oito anos, cães e gatos estão mais propensos a ter doenças graves. Já os mais jovens costumam sofrer com as viroses”, explica a veterinária Ana Paula Madeira, da clínica geral do Hospital Veterinário Pompéia (SP). Assim como nós, eles também precisam de cuidados especiais. Com a ajuda de Ana Paula, listamos as principais doenças que afetam esses animais e mostramos como tratá-las. Cuide do seu bichinho!
Articulares
São doenças como a artrose e artrite, que são mais comuns em cães e gatos a partir da meia-idade, por conta do envelhecimento natural articular. Os sintomas são moderados no início e relacionados à diminuição da atividade física e relutância em passear e brincar.
Com o tempo, eles aumentam e pode chegar um momento em que o animal se recusa a levantar ou andar por causa das dores. Geralmente, essas doenças são tratadas com analgésicos, acupuntura e repouso.
Cardiopatias degenerativas
São doenças que afetam o coração e, assim como as articulares, ocorrem, principalmente, em cães e gatos mais idosos. Os sintomas podem ser percebidos, pois os animais costumam ficar mais cansados, ter dificuldades respiratórias e perder peso. O tratamento é feito apenas para proporcionar qualidade de vida ao animal e controlar a doença, pois não há cura.
Doenças metabólicas
A mais comum é a insuficiência renal, que costuma atingir os cães e gatos a partir da meia-idade. A doença pode ocorrer devido ao envelhecimento natural dos rins e é progressiva e irreversível. Entre os sintomas estão o aumento do consumo de água e a quantidade de urina. É uma doença grave e comum, mas pode ser cuidada com medicamentos e dieta adequada.
Câncer
De acordo com Ana Paula, o número de cães e gatos com câncer tem aumentado bastante. O tratamento para essa doença ainda é atrasado em relação à tecnologia humana, porém a veterinária afirma que os avanços têm sido consideráveis e já é possível curar esses animais, inclusive com quimioterapia.
Viroses
São as doenças que mais matam filhotes de cães e gatos. Podem ser transmitidas pelo ar e pelo contato com animais afetados. “Normalmente, são animais que vêm de canis e feirinhas e que não foram vacinados corretamente. As viroses são mais comuns em regiões onde o saneamento é precário”, explica Ana Paula. Como tratamento, os animais costumam ser incubados por alguns dias para reagirem ao vírus.
Como perceber que ele está doente?
O veterinário Wilson Grassi, diretor da Associação dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (SP), recomenda que o dono fique atento aos menores sinais de alteração comportamental do seu animal. “Comer menos do que de costume, vômitos, diarreia, dificuldades de locomoção e prostração são alguns sinais de que algo está errado”, alerta.
Previna e fique tranquila
Para evitar a descoberta de doenças em fase avançada, o ideal é levar seu animal de estimação ao veterinário para consultas de rotina, pelo menos uma vez por ano, e fazer todos os exames preventivos necessários.“Quanto antes um problema de saúde é identificado, melhor ele pode ser tratado. E só o veterinário pode avaliar a gravidade e aplicar o tratamento adequado”, explica Grassi.
Além disso, ele recomenda que sejam mantidas todas as vacinas em dia e não apenas a antirrábica (contra a raiva). “Durante a consulta, o veterinário deve falar das vacinas mais importantes, conforme a espécie e a idade do seu animal”, completa.
O veterinário Wilson Grassi dá algumas dicas simples de como deixar seu cão ou gato mais saudável:
- Separe um cantinho para ele dormir, protegido do frio e do calor excessivo.
- Mantenha a vacinação em dia – V10 para cães e V4 para gatos, além da antirrábica.
- Vermifugue seu animal a cada seis meses.
- Alimente-o na medida certa, com ração de qualidade, e deixe sempre água fresca à vontade.
Ana Paula completa que é preciso cuidar do animal, acima de tudo, com muito carinho: “Eles precisam viver de forma confortável, em um ambiente onde tenham espaço para se locomover e para brincar. Ao contrário do que alguns imaginam, principalmente em relação aos gatos, eles precisam de companhia e de atenção e não podem ficar confinados. Os tutores devem oferecer lazer aos seus cães e gatos e é importante que eles possam ter contato com outros animais, se socializem e se divirtam dentro ou fora de casa”.
Florais de Bach para os bichinhos
Os animais modernos têm sintomas parecidos com os seus tutores: ansiedade, estresse, medo, tensão, dores físicas e emocionais. O Rescue, um dos mais conhecidos florais de Bach, agora é vendido em versão pet, feita especialmente para os animais. Sem álcool em sua composição, a fórmula pode ser usada por várias espécies de animais. O floral ajuda a acalmar o bichinho, por exemplo, antes de uma visita ao veterinário, ou ajuda a vencer medo de barulhos altos, a se adaptar a mudanças, entre outros.
Ensine certo desde cedo
O livro “O Filhote Perfeito”, da britânica Gwen Bailey, ajuda os tutores de cães a criarem animais felizes, saudáveis e bem comportados. De acordo com a autora, apenas os filhotes que não foram bem socializados tornam-se cães agressivos, que podem morder simplesmente por estarem com medo de pessoas, outros animais e situações.
fonte:iTodas

A importância de socializar o filhote



“Acho melhor meu cachorrinho não ter contato com o mundo lá fora... Ele é tão pequenino e ainda não tomou todas as vacinas...”. Esse, geralmente, é o pensamento e a preocupação dos proprietários de filhotes.
Mas você sabia que existe uma fase, no crescimento e desenvolvimento mental do cachorro, em que está preparado para, digamos assim, investigar o mundo sem receio? E quanto mais distante fica essa fase, mais difícil é para acostumar o cão às coisas novas?

Entre dois e três meses de idade, as conexões neurais estão completas e o filhote está pronto para aprender as coisas do mundo. Imagine que até essa idade, se estivesse em uma matilha, tudo que se aproximasse seria com o consentimento dos mais velhos e não apresentaria perigo. Depois, o cachorrinho começa, para a própria sobrevivência, a ficar mais desconfiado e atento às suas investigações.

O cão poderá se relacionar bem para o resto da vida com tudo que ele conhecer e associar a algo agradável quando filhote. O contrário também é verdadeiro. Por isso, essa fase também é muito importante, qualquer que seja a novidade na vida do filhote, deve ser apresentada gradualmente e ele deve se sentir seguro, pois se for algo assustador, ele pode desenvolver um trauma que pode durar a vida toda. Por exemplo: filhotes que, sem querer, caem em uma piscina geralmente ficam com medo dela mesmo quando adultos.

Nesta fase o ideal é que o cãozinho seja apresentado a sons, objetos, pessoas diferentes, outros animais, locais e situações diversas – sempre com cautela. Dessa forma, o animal se tornará um cão confiante e seguro diante de diversas situações da vida e poderá conviver mais e melhor com você e tudo a sua volta.
O isolamento durante essa fase leva a redução do interesse e da procura do contato com humanos e animais em geral. Isso pode ocasionar imaturidade, insociabilidade, comportamento anormal e estereotipado, agressividade por medo, deficiência na aprendizagem e reação vagarosa a novos estímulos.

Mas atenção às doenças! Devemos ter sempre muito cuidado, pois nessa época o filhote ainda não tomou todas as vacinas. Como fazer então? Nos locais onde ele não pode ficar no chão para prevenir contaminação (na rua, por exemplo) você pode deixá-lo no colo, sem que tenha contato físico, apenas visual. Não deixe de conversar com seu veterinário sobre esse assunto.

Lembre-se de que saber interagir não significa gostar de interagir.

Ser sociável tem a ver com o temperamento inerente de cada cachorro, se ele gosta ou não da interação com outros seres e objetos. Claro que isso pode ser estimulado ou desestimulado, fazendo com que o cão goste mais ou menos dessa interação. Mas quem conhece mais de um cachorro, que foi criado da mesma forma, com os mesmos estímulos, sabe que tem aqueles que simplesmente adoram interagir e brincar com outros cães, pessoas e objetos, e aqueles que preferem ficar investigando o ambiente a se relacionar com os outros.
Ser social é conhecer as regras de socialização, convivência e interação, quando e como se aproximar ou recuar, como demonstrar suas intenções, entender a hierarquia e a comunicação corporal e expressiva entre os da sua espécie.

 Isso é aprendido desde que ele nasce, aceitando as regras e limites impostos pela mãe e a hierarquia do grupo, ou seja, as regras do convívio social entre os cães. Acontece principalmente enquanto os filhotes estão brincando e por esse motivo é tão importante que o cachorrinho não seja separado da ninhada antes de aproximadamente 60 dias. Depois vem o aprendizado das regras de convivência humanas, a educação.

Um cão pode ser apenas social, apenas sociável, as duas coisas ou ainda nenhuma das duas.
Pense sempre no bem-estar do seu cachorro em todas as situações pelas quais ele pode passar durante a vida.

fonte:r7.com

Dica Pet: Como cuidar do gato deficiente visual



Gatos podem perder a visão de forma parcial ou total por causas congênitas, acidentes,doenças ou mesmo devido à velhice.

O grau dessa deficiência afeta a localização, a locomoção e a agilidade do bichano.Sua adaptação a esta condição especial é fundamental,não só para que tenha acesso ao alimento,à água,à caminha e à caixa higiênica, mas também para que possa exercer algo que para um gato é muito importante: explorar e conhecer bem seu território.

Gatos cegos conseguem subir em mesas, brincar com objetos e caminhar como se estivessem enxergando. Mas nem sempre a adaptação é tão perfeita... Quando a perda da visão é gradativa ou congênita, é mais fácil de o animal se adaptar. Já gatos idosos terão maior dificuldade.

Com a ausência da visão, o cérebro se transforma para privilegiar outros sentidos. O felino passa a prestar mais atenção e memorizar melhor cheiros, barulhos e texturas.

Olfato

Este sentido é bastante desenvolvido nos gatos e ajudará a guiá-lo. Quando for carrega-lo no colo de um lugar para outro da casa, por exemplo, sempre o coloque em locais que tenham odores que o bichano reconheça com facilidade, como a caminha dele ou junto ao pote de alimento.

Quando um objeto novo for introduzido no ambiente, esfregue suas mãos nele para deixar seu cheiro e leve até o gato para que ele o reconheça e saiba onde está. O mesmo deve ser feito quando tapetes, almofadas e outros objetos depois de serem lavados.

Audição


Além de possuírem ótima audição, os bichanos, através da movimentação das suas orelhas, conseguem identificar bem a direção de onde partiu o som. Converse com ele ao se aproximar, assim ele saberá quem está chegando, de onde vem e até com que velocidade está se aproximando.

Tato

Os bigodes dos felinos transmitem sensações táteis. Ao tocar em algo com os bigodes, o animal para imediatamente antes de bater o focinho em alguma coisa. Os gatos usam esses bigodes, principalmente, na escuridão total, mas o bichano deficiente visual irá usá-los noite e dia.

Outros cuidados

Proteja as quinas de mesas, cadeiras e estantes como uma espuma, para impedir que o animal se machuque caso bata no objeto.

Providencie algumas rampas de um material que não seja escorregadio para facilitar a subida do gato em locais mais altos. Sem enxergar, o felino pode se sentir inseguro para saltar.

Evite mudar a mobília de lugar e se tiver que fazer isso, faça um tour pela casa e mostre para o bichano o que foi mudado de posição para que ele se localize.

Animais idosos, além da dificuldade em enxergar, podem ter redução da percepção, problemas de aprendizado e memória e também dificuldades locomotoras, o que torna ainda mais importante facilitar e incentivar o acesso à água, ao alimento e à caixa de areia ,que devem ser colocados mais próximos da caminha do gato.

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Dica Pet: Cuidados especiais com o cão idoso

Quando os cães ficam mais idosos, alguns cuidados especiais podem melhorar a qualidade de vida deles. No vídeo desta semana, a adestra da Cão Cidadão, Patricia Possa, traz dicas muito úteis para cuidar de cães velhinhos.



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Ensinando ao filhote onde é o banheiro



“Ai, que coisinha mais fofa é esse filhote.”Isso é o que todos os proprietários dizem, até essas bolinas de pelo começarem a “carimbar” a casa com pequenas poças de xixi e montinhos de coco.Mas o que fazer para o cãozinho aprender a usar o local correto para fazer as necessidades?

Primeiro passo: é preciso saber que o cão, assim como nós, não gosta de comer e dormir perto do banheiro. Naturalmente, conforme o filhote cresce, ele vai preferir fazer as necessidades em locais mais afastados de onde convive, brinca, dorme, come e bebe água.

O treino para ajuda-lo é simples, mas requer bastante paciência:

Arrume a disposição da cama e vasilhas de água e comida em um canto oposto ao lugar que será destinado a ser o “banheiro” do filhote;

Forre o local com jornal ou um tapetinho higiênico – que possui cheiros atrativos para estimular o cão a fazer xixi ali, além de absorverem melhor;

Crie uma rotina na alimentação, para que você consiga saber os horários que seu cãozinho costuma evacuar. Isso, geralmente, acontece depois que acorda e uns seis minutos depois que come. Leve-o nesses horários ao banheiro e não o distraia;

Deixe o local do banheirinho sempre limpo e sequinho, pois, geralmente, os cães não gostam de fazer as necessidades em cima de onde já tem xixi;

Recompense sempre que você vê-lo fazendo certo, com muita festa e um petisco que filhote goste! A recompensa ou correção de qualquer comportamento deve ser feita no exato momento em que ele acontece;

IMPORTANTE:não grite ou dê broncas quando o cãozinho fizer xixi no local errado. Isso pode fazer com que ele passe a fazer as necessidades nesses locais só pra chamar sua atenção, ou pior: ele pode parar de fazer na sua frente, por medo, e passar a fazer escondido;

Para evitar que ele erre:

Supervisione enquanto o animal estiver nos locais onde não deve fazer as necessidades e neste comecinho, restrinja o acesso dele aos locais que absorvam o xixi,como tapetes, por exemplo;

Se o filhote der a indicação que está apertado, distraia-o, ou pegue no colo e leve até o banheirinho.Aguarde um pouco e se ele fizer xixi ou coco recompense.Se não fizer,volte ao local onde estavam, aguarde um pouco e depois volte ao banheirinho novamente.Repita esse procedimento sempre que for necessário;

No artigo da próxima semana, vocês vão aprender como lidar com dois tipos de diferentes de xixi: por submissão e por excitação.

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Aprenda os cuidados para dividir a cama com o pet

Lucas Prates/Hoje em Dia

O dilema de dividir ou não a cama com o bichinho de estimação atormenta muitos donos de pet. Apesar de serem, em sua maioria, fofinhos ao extremo, é preciso cautela antes de permitir que o animal durma na mesma cama que o dono.

A veterinária Vivian Barbosa da Silva Santos garante que não há problemas em dividir lençóis, travesseiros e colchão com o bichinho. Para isso, o primeiro passo é ficar de olho na saúde do pet. A vacinação deve estar em dia. Os banhos devem ser semanais, e os vermífugos precisam ser aplicados no prazo correto.

Outro comportamento fundamental antes de dividir a cama é lavar e secar as patas da mascote depois do passeio na rua.

De preferência com um secador de cabelo, o que evita que as patas fiquem úmidas

A própria veterinária não abre mão de dormir ao lado do golden retriever Zeus. Outra dica da médica para evitar transtornos e doenças diz respeito à roupa de cama. Se o cão soltar muito pelo, assim como o dela, é aconselhável trocá-la diariamente.

Sem dúvida,é uma tarefa a mais, mas é o preço que se paga para quem não abre mão de dormir ao lado do pet.

Para quem acha estranho dormir na mesma cama que o animal de estimação, acredite: esse comportamento está mais comum do que se imagina. Dados da pesquisa Radar Pet, realizada este ano pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), mostrou que no Brasil 55% dos cachorros de estimação dormem dentro de casa.

São 23% que passam a noite no quarto dos donos e 12% que têm um dormitório só para eles. Outros 11% dormem na sala e 9%, na lavanderia ou no banheiro.

Segundo o veterinário André Santa Rosa, com a maior proximidade entre donos e cães, é natural que aumente o número de cachorros dormindo no quarto. O treinador e especialista em comportamento animal Max Macedo destaca que esse comportamento acaba refletindo na humanização do animal.


Se o cão é criado e tratado adequadamente,não será o fato de permitirmos eventualmente que ele suba em nossa cama que trará condenação a essa conduta.O problema é que,atualmente,as pessoas confundem tratar bem um animal com tratá-lo como uma criança, e muito pior,com permissividade.

Um cão é um cão e pronto, não porque sou insensível, mas por que é assim que tem de ser. O animal deve e precisa ser tratado como tal. Isso evitará aos proprietários boa parte dos transtornos comportamentais que tenho visto por aí.

O resultado negativo dessa humanização, segundo Macedo, pode ser facilmente identificado pelo dono. O animal passa a ficar agressivo sem motivos reais, apresenta dificuldade de contenção e manejo, quando é levado ao veterinário, destrói tudo dentro de casa e resolve morder os proprietários quando é contrariado. Alguns fazem até greve de fome, quando algo muda em sua rotina.

Tudo isso é consequência da tentativa de humanizá-los.

A pediatra Jussara Fontes pontua que permitir ou não que o bichinho de estimação durma na cama com o dono deve ser individual.

Aquele animal que vive na rua evidentemente irá trazer bactérias, micróbios e tantos outros agentes patogênicos que podem acarretar males à saúde do dono, como uma alergia, por exemplo. Daí a necessidade dos cuidados antes de permitir que o pet divida a cama com seu proprietário.

Entretanto,é igualmente fundamental avaliar os benefícios que podem estabilizar os comportamentos afetivos do dono. O que aquele animal significa para a vida dele? O que estamos discutindo pode não ser simplesmente o ato de dividir a cama com o animal. Esse comportamento pode ir além disso. É preciso bom-senso antes de tomar qualquer decisão.

De acordo com Jussara, estudos realizados por especialistas em defesa de sistema imunológico revelam que as pessoas que convivem com animais têm menos propensão a desenvolver alergia ou doenças que afetem o sistema respiratório.

Donos também ficam dependentes

Não são apenas as doenças e os problemas respiratórios que tiram o sono dos donos dos animais de estimação que se propõem a dividir a cama com eles. As vantagens e asdesvantagens também passam por quesitos emocionais.

A psicóloga Wanda Mendes explica que a principal vantagem do ponto de vista humano é a sensação de aconchego e prazer que a companhia do animal proporciona. Entretanto, ter o bichinho na cama pode soar muitas vezes como um retorno recompensador à correria do dia a dia, que, geralmente, impõe a falta de tempo para atividades de lazer e laços afetivos.

Por isso, esses animais são tantas vezes tratados como crianças. É a fuga do dono que se encontra impedido de construir uma família.

Mas não são apenas os animais que estão condicionados à situação de dependência. Ao adotar esse hábito, muitos proprietários deixam de sair ou voltam mais cedo para casa, porque imaginam que o bicho não está bem. Outros até desistem de viajar, caso não consigam incluir o bicho na bagagem, e os animais ficam mais ansiosos à medida que envelhecem.

O casal de aposentados Adelmo e Maria Eunice Baracho conhecem muito bem essa história. Há nove anos, convive com o poodle Roque, que sempre dorme na cama dos dois.

Meu filho saiu para comprar um peixe e voltou com ele. O Roque chegou tão pequenininho e chorava tanto que, no início, permitimos que ele dormisse na cama para acalmá-lo. Depois ele tomou conta da situação.

Para se prevenir, o casal leva o cão para tomar banho às sextas-feiras e exibe o cartão de vacinas com tudo em dia.

Todos os meus filhos cresceram e foram construir suas vidas mundo afora. O Roque passou a ser nossa companhia para todas as horas. Não viajamos há muito tempo, porque ele não se adapta, e não temos coragem de deixá-lo pra trás. Mas tê-lo ao nosso lado é tão gratificante que vale todo e qualquer sacrifício.

A aposentada Lúcia de Fátima Mendonça, 56 anos, proprietária da bichon frisé Julie, de 9, garante que não consegue imaginar a vida sem a cadelinha.

Quando comprei Julie, passava por uma estafa terrível e me sentia muito mal, com a vida sentimental complicada e um cansaço físico tremendo. Ela veio como um porto seguro. É uma amiga de verdade.

Ao contrário do casal Baracho, Lúcia carrega a pequena Julie para todos os cantos.

Até hoje ela só não foi ao consultório do meu médico, mas até na igreja a cadela entra. Quando o telefone toca, a Julie fica de olho, como se estivesse a perguntar: E aí? Pra aonde vamos?