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Tigresa amamenta filhotes de outra espécie na China




Uma tigresa da subespécie siberiana assumiu o papel de mãe de cinco filhotes de tigres-de-bengala brancos, em uma reserva no nordeste da China. Com uma semana de vida, os cinco filhotes estavam prestes a passar fome porque mãe deles não tinha leite suficiente para amamentá-los.

Reserva biológica protege 225 mil filhotes de tartarugas-da-amazônia

A tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) está ameaçada de extinção. Mas há que se dizer: nem tudo está perdido. Balanço das principais ações realizadas ano passado na Reserva Biológica (Rebio) do Abufari e seu entorno, no Amazonas, revela: 225 mil filhotes foram protegidos e manejados em uma única praia localizada no interior da Rebio.



Outro saldo prático da atuação dos profissionais da reserva: mais de duas mil tartarugas adultas foram salvas indiretamente com a apreensão de cerca de 50 redes de coleta de quelônios no interior da unidade.

Também cerca de 20 quilômetros de redes de pesca profissional e de coleta de tartarugas também foram tiradas de circulação (são mais de R$ 500 mil em apreensões só com este produto). Ainda ao longo de 2010, segundo o balanço, cerca de 120 tartarugas adultas foram apreendidos em operações de proteção, recuperados do tráfico de animais e devolvidos à natureza.

Quanto às atividades de promoção do desenvolvimento socioambiental, a equipe da reserva também buscou uma aproximação com as populações tradicionais residentes na Rebio, tentando apoiar e solucionar dificuldades, necessidades e conflitos vividos pelos mais de 1500 moradores.



Tanto que foi realizada a primeira ação de educação ambiental no município de Tapauá. A ação, voltada a crianças e jovens do ensino básico e médio, teve visita guiada dos participantes à Rebio.

Além disso, todas as comunidades tradicionais do interior e entorno da unidade foram visitadas e iniciada também a formação do conselho consecutivo da reserva, com a elaboração de um termo de compromisso, visando implementar atividades relacionadas à elaboração do plano de manejo.

Fonte: EPTV

Pica-pau-do-parnaíba: o animal que desapareceu por 80 anos



Pouco conhecido e bastante ameaçado. Este é o pica-pau-do-parnaíba (Celeus obrieni), redescoberto por um grupo de pesquisadores em 2006, em Goiatins, nordeste do estado do Tocantins, depois de 80 anos desde seu primeiro registro, ocorrido no município de Uruçuí, no sul do Piauí, em 1926, na região do rio Parnaíba. Endêmica do Cerrado, a espécie também foi registrada nos estados de Goiás, Mato Grosso e Maranhão.

Desde 2007, uma equipe de pesquisadores da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins, apoiada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desenvolve uma pesquisa sobre o pica-pau-do-parnaíba. “A pesquisa tem dois objetivos: o de estudar a biologia e a ecologia da espécie, determinando seu hábitat preferencial, alimentação, reprodução, relação com outras espécies; e o de realizar expedições para áreas onde historicamente houvesse registros desta espécie”, explica Renato Torres Pinheiro, responsável técnico pelo projeto. Com estas informações, a equipe poderá propor medidas para a conservação do animal.

Pinheiro conta que, além de terem sido confirmados os registros anteriormente feitos, sua equipe chegou a realizar um registro inédito da ave no Mato Grosso. “Os resultados mostraram que a espécie tem uma preferência por áreas de cerradão com bambu, o que impossibilita uma definição de área exclusiva de ocorrência da ave, uma vez que este tipo de vegetação encontra-se disperso pelo Cerrado”, relata.

O pesquisador diz que ainda não existem dados suficientes para determinar o tamanho real da população do pica-pau-do-parnaíba no Brasil, mas sabe-se que é pequena. “Estima-se que haja entre três e seis mil indivíduos da espécie, sendo que as maiores populações estão no estado do Tocantins, onde ainda se encontram as maiores extensões de Cerrado preservado”, comenta.

O pica-pau-do-parnaíba alimenta-se quase que exclusivamente de formigas que vivem dentro das hastes da Guadua paniculata, uma espécie de bambu característica do Cerrado. “O fato de a ave ser especializada em um tipo específico de alimento, encontrado em um ambiente pouco explorado, que é o cerradão com bambu, faz dela uma espécie pouco abundante na natureza, o que justifica o seu desaparecimento por 80 anos e a coloca em risco ainda maior de extinção”, explica Pinheiro.“Em Goiás, por exemplo, a situação da espécie é bastante crítica, uma vez que mais de 65% da cobertura vegetal de Cerrado foi destruída no estado. Ainda assim, a probabilidade de extinção da espécie está relacionada à disponibilidade de ambientes propícios”, afirma.

Outra preocupação dos cientistas é que não foi realizado, até hoje, nenhum registro do pica-pau-do-parnaíba em unidades deconserva ção de proteção integral, o que aumenta a vulnerabilidade da espécie. Segundo Pinheiro, como a ave depende muito do seu hábitat, é muito importante que o Cerrado seja conservado.

A própria espécie contribui com a conservaçãodo bioma. Como a ave se alimenta exclusivamente de formigas, os cientistas acreditam que ela tem uma relação ecológica importante com este grupo, seja alimentando-se e controlando algumas espécies, seja furando as hastes de bambue permitindo que outras espécies façam uso deste recurso. “Apesar de ingerir mais de 20 espécies de formigas diferentes, seleciona apenas duas, que compõem 80% de sua dieta. Nesse sentido, por ser uma espécie altamente especializada no uso de alguns recursos do meio, seguramente a sua ausência causaria um desequilíbrio”, explica Pinheiro.

Andamento do projeto:

No início do ano, Pinheiro e a equipe do projeto que pesquisa o pica-pau-do-parnaíba identificaram, pela primeira vez, a ocorrência da espécie em uma área protegida. A ave foi identificada em uma reserva particular do município de Minaçu, na região norte de Goiás. Em janeiro, os pesquisadores também iniciaram a procura de indivíduos da espécie para captura e marcação com radiotransmissores. Está prevista a marcação de cinco aves, para a identificação de hábitos de vida que ainda não foram registrados.

Fonte: EcoAgência

Redescoberta de espécie de foca que se pensava extinta



Em 1892 pensou-se que o leão-marinho de Guadalupe tinha desaparecido, por acção do Homem, que os caçava pela sua pele. Mas actualmente foi redescoberto. Existem agora cerca de quinze mil indivíduos que sobreviveram e tiveram descencência, escondendo-se em cavernas.
Tal como esta espécie de foca, outros 67 mamíferos que se julgavam extintos,continuam vivos e a proliferar.
Segundo os cientistas, as espécies com mais probabilidade de terem sobrevivido são as que desapareceram por caça até à extinção ou por destruição do habitat. Já nas que desapareceram por terem sido introduzidos predadores,as probabilidades de sobrevivência são praticamente nulas.
fonte:Naturlink

Nova espécie de macaco é descoberta na Amazônia

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A descoberta da nova espécie de sauá, ou macaco titi (como é conhecido em inglês), foi anunciada nesta quarta-feira (11) pela ONG Conservation International (CI). Thomas Defler, Marta Bueno e Javier García, estudiosos da Universidade Nacional da Colômbia, encontraram o primata na floresta amazônica da região.

Apesar da alegria de registrarem mais uma animal desconhecido pela ciência, eles consideram que o animal está seriamente ameaçado graças à diminuição da floresta onde vive a pequena população, de acordo com a CI.

O sauá, encontrado no departamento colombiano de Caquetá, próximo à fronteira entre Equador e Peru, ganhou o nome científico de Callicebus caquetensis. O macaco foi avistado pela equipe científica em 2008, quase 30 anos depois que um especialista anunciou observações de uma possível nova espécie na região. Mas explorar a região era muito complicado por causa da presença de grupos guerrilheiros. Só há três anos, com uma queda na violência, García, estudante nativo da região, conseguiu adentrar na mata e começar a procurar pistas do macaco.

O estudante viajou, com ajuda de GPS, pelo Rio Caquetá e encontrou 13 famílias destes macacos, seguindo as pegadas e o barulho emitido por eles, um dos mais complexos do reino animal, usado toda manhã para marcar território, segundo a ONG. “A descoberta é animadora porque já havíamos escutado sobre o animal, mas por muito tempo não podíamos confirmar se era diferente dos demais sauás. Sabemos que é uma espécie única, e mostra a diversidade ainda a ser descoberta na Amazônia”, afirmou Thomas Defler, pesquisador da Universidade Nacional da Colômbia.

O novo macaco é do tamanho de um gato, e como a maioria dos primatas, é monogâmico. Quando um bebê novo nasce, geralmente uma vez por ano, os pais forçam a saída do filhote mais velho para dedicarem-se ao caçula. Cada família tem cerca de 4 indivíduos e vivem em árvores próximas aos rios.

A maioria das informações vem de dados de outros tipos de macacos titi. Os cientistas estimam que restem apenas 250 exemplares deste sauá na floresta, porque seu habitat é cada dia mais reduzido pela atividade humana, como a agricultura. Por isso, o Callicebus caquetensis deve entrar na categoria dos animais em crítico risco de extinção, segundo os pesquisadores. A pesquisa foi financiada pela Conservation International e Fundação Omacha.

Fonte: Revista Galileu

Madeira, em Portugal, dará continuidade a projetos de proteção a espécies ameaçadas

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O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel Antonio Correia, garantiu esta quinta-feira que o Governo Regional da Madeira vai continuar a política de proteção das espécies ameaçadas apesar de o programa Life terminar este ano, segundo a agência Lusa.

“É fácil reconhecer os diversos exemplos de projetos de conservação da natureza como o Lobo Marinho e a Freira da Madeira, cujo financiamento Life (plano de proteção ao ambiente) já terminou, mas que os trabalhos vão continuar, utilizando meios da região e a colaboração da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e do Bird Life International”, declarou Correia no workshop “SOS freira do Bugio”.

O secretário regional lembrou que, quando começaram os projetos de conservação e proteção da Freira da Madeira, “existiam 30 a 40 casais destas aves e, atualmente, já existem 70 a 85″. O projeto da Freira do Bugio – uma ave que vive no mar, mas que constrói seus ninhos em terra, no ilhéu Bugio das ilhas Desertas – representa um investimento de 1 milhão de euros.

“O projeto Lobo Marinho começou com 6 a 8 indivíduos e já está com 35 a 40. O projeto da Freira do Bugio começou há quatro anos com cerca de 120 a 150 indivíduos e já vai com 160 a 180″, disse.

Fonte: TVI 24

População de tubarões-limão cresce em Fernando de Noronha

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Espécie é vista com mais frequência ao redor da ilha; medidas de preservação e tolerância da espécie ao calor podem ser a explicação

Segundo uma pesquisa da União internacional para a conservação da natureza, os tubarões-limão estão em situação vulnerável nos oceanos do planeta. Mas não é o que acontece em Fernando de Noronha – esta é a espécie vista com mais frequência ao redor da ilha. Há 16 anos o engenheiro de pesca Leonardo Veras vai diariamente ao encontro deles.

O animal tem sete, oito ou dez camadas de dentes, mas atá hoje nenhum mergulhador foi atacado por ele. O tubarão-limão é identificado pelas duas barbatanas dorsais, que ficam na parte de cima e têm quase o mesmo tamanho. Leonardo é pesquisador autorizado pelo Ibama e pode mergulhar em locais proibidos para os turistas.

O Buraco da Raquel é um dos redutos do tubarão-limão. Na superfície em torno do local, uma incalculável quantidade de aratus. A superpopulação mostra que em Noronha eles não são ameaçados e podem se multiplicar à vontade. Leonardo Veras já perdeu a conta das vezes em que encontrou fêmeas, filhotes e machos adultos da espécie. Ele registrou os flagrantes com uma pequena câmera e já tem imagens e informações importantes sobre o tubarão-limão.

Segundo o pesquisador, o período de acasalamento do animal ocorre entre janeiro e fevereiro, no pico da lua. “As fêmeas se reúnem e atraem os machos e isso é facilmente identificável porque a fêmea fica toda mordida e, no ato do acasalamento, o macho adere à fêmea com a mandíbula e isso machuca bastante a fêmea e a gente percebe várias marcas”, explica.

As fêmeas podem ter até 14 filhotes por gestação. E eles não nascem de uma só vez. Há uma temporada em que ela vai lançando os filhotes. Então os filhotes vêm para as poças de maré e alagados da ilha pra se proteger. É uma área de proteção onde ele encontra alimento fácil.

Até os dentes variam de acordo com a espécie e o tipo de alimentação. E eles são tantos que o pesquisador costuma chamar os tubarões de fábrica de dentes. “Ele tem uma fonte inesgotável de dentes. Os dentes de tubarões têm um leve serrilhado que aumenta o poder de corte, só que esta serrinha se desgasta com o tempo e à medida que essa serra se desgasta, o dente faz mais esforço e cai. Então vem um dente mais jovem da parte anterior”, conta.

As barbatanas do tubarão-limão são como uma ‘maldição’ para a espécie. Por causa delas, são caçados de forma predatória para alimentar o comércio asiático, principalmente. “Eles acreditam que a sopa feita com as fibras da barbatana é afrodisíaca, dá virilidade e uma demonstração de status”, diz ele.

O incansável observador de tubarões revela uma nova descoberta: o número de tubarões-limão está crescendo em Fernando de Noronha, num reflexo direto do aquecimento das águas dos oceanos. As explicações, para ele, são as medidas de proteção e o fato dessa espécie ter mais tolerância à água quente. “Como a água do oceano está crescendo ano a ano, ela está tendo uma vantagem extra".

pe360graus.com

Tamanduá mirim é resgatado de poste em Curitiba (PR)

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Um tamanduá mirim mobilizou, na manhã desta quarta-feira (30), equipes da Força Verde da Polícia Militar (PM), do Corpo de Bombeiros e da Companhia Paranaense de Energia (Copel). O animal (cuja espécie se encontra em risco de extinção) subiu em um poste de energia elétrica de alta tensão, no Jardim Holandês, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

Segundo o auxiliar de comunicação da Força Verde, Alexandre Ribas de Almeida, os policiais e os bombeiros chegaram ao local por volta das 11 horas, mas tiveram que acionar a Copel, para que a rede elétrica fosse desligada para o resgate do tamanduá. Após o fornecimento ter sido interrompido, os homens da Força Verde conseguiram pegar o bicho.

O tamanduá foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, que fica em Tijucas do Sul, região metropolitana, deverá passar por exames. De acordo com Almeida, após ficar em quarentena, o tamanduá deve ser reinserido ao seu habitat natural.


Fonte: Gazeta do Povo

Plano de ação africano promete salvar 96% dos chimpanzés

 
Vários países africanos elaboraram um plano de ação para, em dez anos, salvar 96% da população conhecida de chimpanzés orientais, um dos “parentes próximos” do ser humano e que está em risco de extinção.

No plano delineado por países da África central e de leste prevê-se o combate à caça, destruição de habitat, doenças e outras ameaças ao chimpanzé oriental (Pan troglodytes schweinfurhii), anunciaram esta semana a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e a Sociedade para la Conservação da Naturaleza (WCS).

Entre os objetivos concretos do plano 2010-2020 está a redução para metade dos atuais níveis de caça furtiva e tráfico de chimpanzés, bem como proteger 16 zonas mais frequentadas por esta espécie, abrangendo assim 96% da população registada.

“Estamos conscientes de que apenas conhecemos a distribuição de cerca de um quarto da população total de chimpanzés orientais”, reconhece o investigador Liz Williamson da IUCN, em declaração ao El Mundo. A dificuldade em analisar mais populações e outros territórios reside sobretudo nos conflitos em algumas zonas de África.

O chimpanzé oriental figura na “lista vermelha” da IUCN das espécies ameaçadas. Reside sobretudo na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Sudão, Uganda, Ruanda, Burundi, Tanzânia y Zâmbia.

Calcula-se que o Pan troglodytes schweinfurhii partilhe 98% dos genes do Homo sapiens.

Fonte: Sapo

Projeto Baleia Franca prepara temporada de observação da espécie em SC

Com a chegada do inverno, Santa Catarina recebe também outras visitantes – as baleias da espécie franca, que medem até 18 metros de comprimento e chegam a pesar 60 toneladas. As francas migram das águas geladas do Pólo Sul e chegam ao estado de SC a partir de junho a fim de acasalar, dar a luz e amamentar os seus filhotes.

Enquanto aguarda a chegada destes mamíferos gigantes, o Projeto Baleia Franca, instituição sem fins lucrativos sediada na Praia de Itapirubá, em Imbituba (SC), prepara os trabalhos desta temporada de observação disseminando informações sobre a espécie com o objetivo de esclarecer curiosidades e conscientizar o grande público a respeito da necessidade de conservação da baleia franca e de seu habitat em Santa Catarina.

“As principais baías preferidas pelas baleias francas são a Gamboa, Ibiraquera e Ribanceira, Itapirubá Norte e algumas enseadas do Cabo de Santa Marta. A preferência varia de acordo com o ano e ao longo da temporada, mas a enseada formada pelas praias de Ibiraquera e Ribanceira tem se destacado, tendo o privilégio de ter a presença das francas ao longo de quase toda a temporada reprodutiva da espécie em Santa Catarina”, explicou Karina.

 
O Projeto Baleia Franca trabalha pela conservação da baleia franca por meio da pesquisa de campo, análise de dados, publicação de trabalhos científicos, atividades de educação ambiental e orientação às embarcações turísticas durante a temporada de observação.
 http://www.abrapoa.org.br/boletimeletronico/n4/images/baleia_franca.jpg

“O PBF realiza o monitoramento da população de baleias francas que frequenta o Litoral Sul do Brasil há 28 anos, através de duas linhas de pesquisa principais: o monitoramento aéreo e o monitoramento terrestre. Através do monitoramento aéreo realizamos a censagem, análise de distribuição e identificação individual das baleias francas, com o objetivo de avaliar o status populacional da espécie em águas brasileiras. A partir do monitoramento terrestre estudamos o comportamento natural da espécie, a interação entre mães e filhotes, como os indivíduos se relacionam nos grupos sociais, bem como o comportamento da baleias francas frente a atividades antrópicas que possam causar algum impacto e comprometer o bem estar dos grupos durante sua permanência em nossas enseadas”, explicou a bióloga.

Fonte: Portal da Ilha

tudo sobre os tigres

Tigre adulto


Tigre (Panthera tigris) é um mamífero da família dos felinos ou felídeos. É uma das quatro espécies dos grandes gatos que pertence ao género panthera. Os tigres são predadores carnívoros.

Um macho adulto pode pesar mais de 300 kg. São caçadores noturnos e apesar de seu grande tamanho, podem se aproximar de suas presas em completo silêncio, antes de se precipitar sobre elas a curta distância. Entre os carnívoros terrestres eles juntos aos Leões têm os maiores dentes que podem chegar a 10 cm e as maiores garras atingindo os 8 cm. A força da sua mordida é uma das mais fortes entre todos os felinos. Ele é um grande nadador, eles usam isso para se refrescarem. Já aconteceu de tigres nadarem mais de 5km.

subespécies:


Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas , Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Índia, China, todo o sudeste da Ásia e Indonésia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia se encontram extintos de muitos países da Ásia. Estas são as subespécies sobreviventes, em ordem decrescente de população selvagem:

Tigre-siberiano

(Panthera tigris altaica)
Encontram-se em vales com encostas rochosas do rio Amur. Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coréia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia.

Desde os anos 1920 não são mais vistos na Coréia do Sul. Em liberdade existem entre 300 a 500 indivíduos no momento, e muitas populações não são geneticamente viáveis, por estarem sujeitas a cruzamentos consanguíneos. É a maior das subespécies de tigre e o maior felino existente hoje em dia O tamanho é variável com a subespécie, pesando, na grande maioria das vezes, entre 250 e 330 kg, de forma que pode haver indivíduos menores e maiores que nesse intervalo de peso. Tem cerca de 2,40 m a 3,15 m de comprimento somados ainda com a cauda de 1,10 m ou 1,20 m. O maior exemplar já catalogado na natureza tinha 423 kg e o maior em cativeiro tinha 452 kg. A sua dieta é formada principalmente de suínos selvagens para a sua alimentação, mas após o declínio destas presas têm vindo a caçar veados. Podem ainda caçar outros mamíferos como ursos pardos mas seu espólio anual é de no máximo 11 % e caçam também aves, répteis e peixes.
Arrastam a carcaça de um alce de 870 kg para o lugar que mais lhe agrada. Diferentemente das outras subespécies de tigre, vive em uma área de clima frio formada por florestas boreais (de carvalhos e coníferas) e, por conta disso, tem uma pelagem mais clara e menos listras para poder se confundir com a o arvoredo seco de que se rodeia durante a caça.

são divididos em:

Tigre-do-sul-da-china

Tigre-da-indochina

Tigre-de-sumatra

Tigre-de-bengala

Tigre-malaio

Tigre-de-bali-extinto

Tigre-de-java-extinto

Tigre-do-cáspio ou Tigre Persa-extinto

Subespécies inválidas

Além das subespécies citadas acima, existem algumas subespécies que ainda não foram reconhecidas pela taxonomia.

Tigre-coreano (Panthera tigris coreensis) - Habitava a Península da Coréia e sul da Manchúria, áreas das quais o tigre se encontra extinto desde meados do século XX. Considerado parte do tigre siberiano.

Tigre-de-xinjiang (Panthera tigris lecoqi) - Estudado e classificado por Schwarz em 1916. É considerado parte do tigre do Cáspio. Vivia no noroeste da China, mais precisamente na província de Xinjiang.

Tigre-do-turquestão (Panthera tigris trabata) - Tal como o tigre de Xinjiang foi estudado e classificado por Schwarz em 1916 e é considerado parte do tigre do Cáspio. Vivia em áreas dos atuais Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão e Tajiquistão.

O tigre na medicina chinesa


Tigre branco, uma variação rara de cor.
Uma das maiores ameaças a sobrevivência ao tigre hoje em dia vem da medicina tradicional chinesa. Cada parte tem uma utilidade médica de acordo com as superstições orientais:
O rabo pode ser moído e misturado com sabão para ser aplicado como unguento para tratar de doenças de pele. Ainda os ossos da ponta do rabo são usados como amuletos para espantar maus espíritos.
Sua pele é utilizada como tapete para curar uma febre causada por maus espíritos. Porém convém tomar muito cuidado: Caso a pessoa fique muito tempo sobre o tapete, pode se transformar em um tigre.
Pode-se curar uma pessoa com indolência e acne misturando o cérebro com óleo e esfregando pelo corpo.
Acrescentando-se mel aos cálculos biliares, pode-se aplicar sobre as mãos e os pés para curar abcessos.
Os pelos queimados são utilizados para afastar centopéias.
O osso moído, adicionado ao vinho, é um tônico tradicional em Taiwan.
O globo ocular ingerido como se fosse uma pílula é utilizado para curar convulsões.
Os bigodes são utilizados como amuleto para proteger contra balas de armas de fogo e para dar coragem a pessoa.
Para impedir que uma criança tenha convulsões é só retirar os pequenos ossos das patas e amarrá-los nos punhos dela.
Seu pênis é o principal ingrediente de uma sopa afrodisíaca muito apreciada em vários países do Oriente.
As costelas são usadas como valiosos amuletos.
Há quem acredite que comer o coração de um tigre ganhe coragem e força.
Quem carregar uma pata no bolso terá coragem e ficará protegido contra eventuais sustos inesperados.
Carregar a unha de um tigre dá boa-sorte.