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Baleia é vista por banhistas em São Conrado, no RJ



Uma baleia apareceu na manhã desta segunda-feira (12) nadando tranquilamente pela Praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio. O animal foi avistado inicialmente na praia de Copacabana, por salva-vidas do Grupamento Marítimo (G-Mar).

Logo depois, foi apreciada e fotografada por banhistas na altura do Posto 12, no Leblon. A última vez em que ela foi vista da areia seguia em direção à Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

Encalhada

No fim de semana, uma baleia encalhou na Praia da Florestinha, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. O animal estava morto e próximo à beira do mar. Em menos de um mês, esta é a segunda baleia que é encontrada na região.

De acordo com biólogos, durante o inverno, as baleias costumam migrar do Pólo Sul para Abrolhos, na Bahia, passando bem próximo da costa. No percurso, algumas costumam ficar pelo caminho.

Fonte: G1

O vegetariano do mar

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Dugongos são parentes dos peixes-boi. Esses enormes vegetarianos podem ser encontrados nas águas quentes do leste da África até a Austrália, incluindo o Mar Vermelho, o Oceano Índico e o Pacífico.

Foto: National Geographic

Maré negra de petróleo continua ameaçando fauna marinha no Golfo do México

Organizações de proteção aos animais alertam que mais de 40 populações de mamíferos marinhos estão em perigo no Golfo do México, por causa da maré negra que assola a região, ainda em decorrência do vazamento de petróleo.

 

Ralf Sonntag, da organização de proteção animal IFAW, explicou que baleias e golfinhos estão ameaçados: “Baleias e golfinhos tomam o petróleo através do furo de respiração ou pela boca, e podem morrer por isso”.

  

No momento, é difícil estabelecer qual o impacto do desastre do vazamento de petróleo na população de baleias. Sonntag, biólogo, enfatizou que, como a mancha de petróleo continua a se espalhar, é possível que haja mais espécimes mais em perigo.

Com informações de La Nueva

Descoberta a causa da morte de golfinho que apareceu nos Açores, em Portugal

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O golfinho que foi recolhido junto ao Clube Naval de São Vicente, no Norte da Ilha, nos Açores, em Portugal, morreu de velhice.

Esta é a primeira conclusão a que chegaram os biólogos do Museu da Baleia, que estiveram no local, depois de terem verificado o “desgaste nos dentes” do animal marinho.



O diretor do Museu diz que se trata de “um golfinho malhado ou pintado, um animal de idade avançada com grande desgaste nos dentes”. O golfinho não revela qualquer sinal de feridas, além das provocadas pelo natural embate nas rochas depois de morto pelo que se pode concluir que não houve interação humana.

O corpo do golfinho  foi recolhido e vai ser sujeito a uma necrópsia para apurar a verdadeira causa da morte. O cadáver do animal marinho vai ser estudado por forma a determinar a idade e o esqueleto vai ser limpo para integrar as coleções de referência do Museu da Baleia e eventualmente ser exposto ao público.

Nas últimas semanas têm aparecido carcaças de animais marinho mortos, foi o caso de um cachalote, de um lobo marinho e agora de um golfinho. O diretor do Museu da Baleia, Luís Freitas, diz que para já não há qualquer informação que ligue os três acontecimentos até porque este golfinho, ao que tudo indica, morreu de velhice.

Fonte: DNotícias

Avistadas primeiras baleias jubarte na costa da Bahia

A temporada de observação das baleias jubarte na Bahia normalmente inicia a partir da segunda quinzena de julho, mas as primeiras baleias já foram avistadas no Morro de São Paulo, ao sul de Salvador, próximas à costa. Como acontece todos os anos nessa época, as baleias jubarte trocam as águas gélidas do continente antártico pelo litoral brasileiro, onde permanecem até a segunda quinzena de outubro. O motivo desta longa viagem é a procura por águas mais quentes e tranquilas para se reproduzirem.
Durante este período é possível observar estes gigantescos mamíferos de perto. Trata-se do chamado “turismo de observação”, e um dos melhores lugares do Brasil para essa atividade é Morro de São Paulo. A presença destes enormes mamíferos é um verdadeiro espetáculo e seus movimentos e acrobacias encantam quem as observa. Além do temperamento dócil, que permite a aproximação, as jubarte possuem um desenvolvido sistema de vocalização, que parece uma sofisticada sinfonia. Para ouvir esses sons, utiliza-se um “hidrofone”, aparelho que capta os sons propagados somente embaixo d´água.
Mas para que este tipo de turismo seja exercido corretamente, sem prejudicar o comportamento das baleias, é necessário seguir algumas normas e cuidados. Por isso, antes da saída a mar aberto é realizada uma rápida palestra para expor aos turistas as normas e procedimentos. Na Bahia, o órgão que fiscaliza este tipo de turismo, é o Instituto Baleia Jubarte (IBJ), que desenvolve além de pesquisas científicas, trabalhos que visam a preservação da espécie. Em Morro de São Paulo, a operadora Rota Tropical faz saídas diárias com cerca de quatro horas de duração, onde é possível ver e escutar as baleias.

Pinguim é encontrado na Praia de Barra de Guaratiba, no RJ

O inverno começou nesta segunda-feira (21) e um pinguim, habitante típico das terras geladas, foi encontrado na Praia de Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. O animal foi resgatado pelos bombeiros, encaminhado para o Parque Chico Mendes, na Zona Oeste, e depois para um centro de recuperação de animais selvagens, em Vargem Pequena, também na Zona Oeste.

 foto do pinguim resgatado
O médico veterinário Jeferson Pires, que prestou os primeiros socorros ao pinguim, contou que a espécie é típica do sul da Argentina. Ele acredita que o animal solitário teria chegado ao Rio após se perder de um grupo de pinguins.

De acordo com o veterinário, o pinguim teria menos de um ano e está internado para recuperar o peso e reforçar a estrutura muscular.

Pinguim foi precipitado
“Ele chegou aqui aparentando uma lesão muscular e com pouca gordura. Ele prefere ficar deitado, com olhos fechados, e ainda não se mexe muito”, disse Jeferson.
Jeferson contou que há dois anos, as praias do Rio foram invadidas por pinguins. A clínica onde ele trabalha, chegou a receber na época 276 animais da espécie. Segundo ele, o animal encontrado nesta segunda-feira (21) foi um pouco precipitado.

“Acho que esse pinguim era inexperiente e se perdeu do grupo. Acredito que essa deve ter sido a primeira viagem dele. É mais comum aparecerem pinguins nas praias do Rio no mês de julho”, disse o veterinário.

Fonte: G1

Cresce a população de gorilas de montanha em Uganda

Estou cercado por todo tipo de verdes. Raízes tentam agarrar meus pés; cipós e trepadeiras se enroscam em meus braços. As plantas parecem impedir que eu entre em seu território. “Esse é um dos piores trechos da caminhada”, diz Godfrey Binayisa, ao ouvir meus sussurros de aflição. O guarda-parque continua a abrir caminho com o facão, desvendando a floresta. “Só falta meia hora para chegar ao destino.” Além da luta contra a vegetação, agora tenho outro desafio: a trilha torna-se mais íngreme. Checo o altímetro e já estamos a 2.200 metros de altitude, 350 metros acima do lugar de onde partimos. O caminho também está mais escorregadio. Agarro uma raiz que não deveria estar solta, meu sapato resvala e minha calça e minhas mãos tomam um novo banho de lama.

Mas por que enfrentar essa odisseia tropical? O nome do local explica a aventura. Estamos na Floresta Impenetrável Bwindi. Sim, o nome oficial inclui o adjetivo impenetrável. E mais, Bwindi, no idioma da tribo Bakiga, significa tenebroso. Essa selva fechada e escura guarda um dos principais tesouros de Uganda: cerca de metade da população de gorilas de montanha do mundo. É um parque nacional desde 1992 e considerado como Patrimônio Mundial desde 1994.
 Um gorila juvenil (Gorilla gorilla beringei), encaixado entre dois galhos, retira cuidadosamente tufos de musgo da casca da árvore e os mete na boca. Floresta Impenetrável Bwindi. Haroldo Castro / ÉPOCA
Completamos 2:30 horas de esforço quando, do meio do mato, surgem três vultos quase tão tenebrosos como a floresta. Um deles carrega um rifle automático AK-47. Quando vejo os outros dois homens, fico mais tranquilo: suas armas são um rádio e um GPS. Observando meu susto, Binayisa explica que eles trabalham para o parque e que saíram em busca do grupo de gorilas duas horas antes de nossa partida. Como de costume, eles foram ao local onde os animais passaram a noite anterior. Os primatas acordaram, fizeram sua primeira refeição e começaram a se movimentar em busca de outros alimentos – sua dieta vegetariana é composta por mais de 60 tipos de plantas e um adulto pode comer 20 quilos de folhas por dia. Os três pares de olhos seguiram o grupo e os guardas sabem agora exatamente onde os animais estão. Estamos prontos para vê-los.
Binayisa lembra as regras do jogo. Manter uma distância mínima de sete metros dos animais. Não fotografar com flash. Não espirrar ou tossir na direção dos primatas para que eles não sejam contaminados. Se algum gorila vier em nossa direção, não olhar diretamente nos olhos dele, baixar a cabeça e seguir as instruções dos guarda-parques. “Teremos apenas uma hora com eles”, afirma Binayisa. Deixamos a trilha e adentramos o mato impenetrável. Depois de outra caminhada exaustiva, nossa recompensa está prestes a acontecer. O guarda que lidera a fila para, ergue a cabeça e aponta para uma árvore. A uns dez metros de altura, bem encaixado entre dois galhos, um jovem gorila retira cuidadosamente tufos de musgo da casca da árvore e os mete na boca. Começa o frenesi fotográfico: apontamos nossas lentes em direção ao primata e disparamos dezenas de imagens em poucos segundos. Mas nossa presença – e até mesmo a metralhadora de cliques – não interfere na sua atividade principal: comer. Mesmo consciente de nossa presença, o animal, em nenhum momento, olha em nossa direção. É como se não existíssemos. “Os gorilas do grupo Nshongi foram habituados aos seres humanos”, diz Binayisa. “É um processo que demora dois anos, com a visita diária de guarda-parques ao mesmo grupo. Uma vez habituados, eles perdem o medo, já não nos consideram como um perigo e permitem ser observados.” No parque nacional Bwindi, 123 gorilas de montanhas foram habituados à presença humana. Estão divididos em sete grupos – seis deles podem ser visitados por turistas e um está reservado para os pesquisadores. O grupo Nshongi foi o último a ser habituado e passou a receber um máximo de oito visitantes por dia a partir de setembro de 2009.
Binayisa faz um sinal para prosseguir. A poucos metros, encontramos um dos machos adultos, o chamado silver back, dorso prateado. Ele está sentado no chão, dentro do mato e come passivamente suas folhas preferidas. Em Bwindi, o grupo Nshongi é o que possui o maior número de indivíduos – 34 animais de idades variadas. Ao contrário dos outros, o clã contem três machos adultos. “Os três dorsos prateados vivem em harmonia e sem conflitos, pois os outros dois reconhecem a liderança do mais velho”, diz um dos guardas que segue os animais há quatro anos. “É também o grupo com a maior quantidade de bebês. As oito fêmeas cuidam de oito filhotes com menos de três anos.” Esses números são muito positivos. Em 2006, a população de Nshongi era de 26 animais. Portanto, em quatro anos (o período reprodutivo de uma fêmea gorila), o crescimento foi de 30%. Binayisa explica que essa taxa não pode ser extrapolada para outros grupos, pois depende do número de fêmeas de cada bando. “Mas uma coisa é certa: a população de gorilas de montanhas em Uganda está protegida e só tem crescido nas últimas décadas.” De fato, o primeiro censo em 1987 computou 270 animais em Bwindi. Em 2003, o número passou para 320 e, em 2006, para 340. O censo de 2010 deverá revelar um número entre 360 e 370 indivíduos. Como a atração turística principal em Uganda tornou-se a observação dos gorilas – cada um dos 10 mil visitantes anuais paga a soma de 500 dólares americanos (R$ 900) – os cofres da Agência de Vida Selvagem de Uganda (Uganda Wildlife Authority) recebem alguns milhões de dólares por ano e parte dessa verba é destinada à conservação. De cada visita, nove dólares vão direto às comunidades rurais que rodeiam o parque nacional.
Foi a impenetrabilidade de Bwindi que salvou esses primatas da extinção. Durante os anos 70 do ditador Idi Amin e até 1986, o país viveu os horrores de uma guerra civil e as milícias dizimaram grande parte dos animais selvagens que viviam nos parques nacionais – para comer a carne ou vender os chifres de rinocerontes ou as presas de elefantes. O resultado dessa catástrofe social e ambiental é que uma espécie desapareceu do mapa de Uganda: o último rinoceronte foi observado em 1982. Hoje, esforços conservacionistas trazem de volta ao país um dos Big Five – os cinco animais emblemáticos africanos: elefante, búfalo, leão, leopardo e rinoceronte. Graças ao apoio do Banco Mundial e da Comunidade Europeia, quatro rinocerontes brancos (ou rinocerontes de lábios quadrados, pois eles não são de cor branca) foram adquiridos no Quênia (por 15 mil dólares americanos cada) e, em 2005, transferidos para a reserva Ziwa, no centro de Uganda. No ano seguinte, um casal foi doado pelo parque Reino Animal da Disney. “Uganda ficou mais de 20 anos sem um dos principais mamíferos africanos. Dentro de 15 anos, quando a população em Ziwa crescer e os parques estiverem seguros, os rinocerontes voltarão a povoar os parques de Uganda”, diz Angela Genade, diretora executiva do santuário Ziwa. Os primeiros resultados são alentadores e as três fêmeas já deram cria a três filhotes. Obama veio ao mundo em junho de 2009 e foi o primeiro rinoceronte nascido em território nacional, depois de quase três décadas de intervalo. A segunda cria, Augusto, nasceu de Bella em outubro de 2009. Os animais são monitorados 24 horas por dia, sete dias por semana. “Ziwa não pode permitir que nenhum de seus nove animais seja caçado”, diz Richard Ogenchan, antigo policial que se tornou guarda-parque. “Orgulho-me de proteger essa espécie tão rara. E, graças a esse trabalho, meus três filhos e meus dois sobrinhos vão à escola.”
Os ugandenses consideram que o rio Nilo Branco tem início no lago Vitória. A massa de água que sai do maior lago africano (e segundo maior do mundo) é impressionante. Para os especialistas em esporte radical, o segmento inicial do Nilo Branco é também uma mina de ouro. “Esse trecho contem dezenas de corredeiras de nível 1 a 6 e oferece um dos melhores raftings na África”, afirma Gavin Fahey, neo-zelandês, gerente das atividades de Adrift. “Ao contrário de outros rios, o Nilo aqui apresenta poucos perigos. Não há rochas traiçoeiras e o máximo que acontece é você ficar embaixo d’água durante alguns segundos.” Meu filho Mikael e eu decidimos aceitar o desafio. Depois das recomendações de segurança, entramos no bote inflável com cinco jovens voluntários americanos. Logo estamos frente à corredeira Bujagali, a segunda mais difícil do trajeto, de classe 5. O instrutor explica qual deve ser a estratégia e imergimos na água branca espumosa. Todos saímos encharcados, mas o bote consegue se manter a prumo. Uma rápida contagem confirma que não perdemos nenhum passageiro. Depois de algumas corredeiras de nível 3, intercaladas por banhos em trechos calmos do rio, temos nosso último enfrentamento. O nome da queda ilustra sua força: Silver Back, a alcunha do gorila macho dominante. As ondas laterais assustam, mas não há espaço para meia volta. Levados pela correnteza, o bote mergulha no Nilo borbulhante. Entre golfadas de água, percebo que Mikael já não está a bordo. Poucos segundos depois, uma onda gigantesca aparece ao meu lado e sua rajada me arremessa para fora do barco. Fico muitos segundos – e eles custam a passar – submergido, esperando apenas que a correnteza me leve a um lugar mais calmo e que não me puxe para baixo. Finalmente, consigo levantar a cabeça, abrir a boca e, ufa, respirar. Pelo menos não tenho sede: acabo de beber dois bons goles de água. Enquanto isso, Mikael, que caiu logo no início do Silver Back, passa por baixo do bote e aparece do outro lado da cascata. Para quem queria uma experiência cheia de adrenalina, o pedido foi atendido! Infelizmente, Silver Back tem seus dias contados. A construtora italiana Salini – a mesma que edifica uma barragem no rio Omo, na Etiópia, causando controvérsias sócio-ambientais – também ergue uma hidrelétrica no Nilo. Todas as corredeiras que passamos deixarão de existir em apenas um ano, pois a área será inundada. “Já desenhamos os novos percursos, depois da barragem. Não vamos parar de fazer rafting”, afirma Gavin, com otimismo.
Centenas de quilômetros a frente, o Nilo torna-se, definitivamente, branco de espuma. O rio é forçado a passar por uma garganta de apenas seis metros de largura. A quantidade de água pressionada em um espaço tão estreito cria a cascata Murchison, de 45 metros de altura, considerada uma das mais potentes do mundo. A cada segundo, mais de 300 mil litros explodem entre as rochas, criando uma bruma constante. Desde que o explorador britânico Samuel Baker a identificou em 1863, a cascata Murchison passou a simbolizar o inexplorado do continente africano. Líderes mundiais, como Winston Churchill e o presidente americano Theodore Roosevelt, visitaram o local há um século. Hollywood tornou as cascatas famosas quando, em 1951, trouxe Humphrey Bogart e Katherine Hepburn para filmar o clássico “A Rainha Africana”. Mas as décadas de terror de 70 e 80 devastaram a biodiversidade ao redor de Murchison. Dos 15 mil elefantes que existiam antes da guerra, poucas dúzias conseguiram sobreviver ao massacre. Duas décadas depois, o maior parque nacional de Uganda floresce novamente e é um dos melhores exemplos de safári na região equatorial. Embora aqui os animais possam ser avistados com menos facilidade do que nas savanas abertas do Quênia e da Tanzânia, a vegetação exuberante valoriza cada encontro fortuito. O parque Murchison também acolhe uma espécie nativa, o cob de Uganda: o antílope está presente até no escudo nacional.
Ao sul do parque nacional Murchison, visitamos a floresta Budongo. Esse pedaço virgem de mata tropical abriga cerca de 600 chimpanzés. Um grupo de 40 primatas foi habituado à presença humana e visitantes podem acompanhar as brincadeiras dos chimpanzés diariamente. Bem mais barulhentos e movimentados que os gorilas, os chimpanzés criam um espetáculo particular. As diversas vocalizações enchem a floresta de vida e as correrias de galho em galho, por cima de nossas cabeças, produzem um show espontâneo que existe em raras reservas do planeta.
Mesmo se Uganda ainda tem alguns problemas sérios para resolver – a corrupção é um deles – o país tem atraído investimentos externos nas últimas duas décadas, graças a uma razoável estabilidade política. Os horrores da ditadura e da guerra civil fazem parte do passado e o governo busca mostrar uma nova imagem, a de um país hospitaleiro e repleto de tesouros naturais. Uganda pode ainda não figurar nos principais itinerários de turismo de natureza, mas seu portfólio de atividades coloca o país como um dos mais ricos da África do Leste. Além das belezas do Nilo e dos tradicionais Big Five, o país oferece a experiência espetacular e inesquecível de estar frente a frente com os gorilas, uma espécie criticamente ameaçada, mas que volta hoje a povoar as florestas impenetráveis de Uganda.

Instituto Baleia Jubarte participa de reunião em Marrocos, na luta contra a caça às baleias

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De 21 a 25 de junho será realizada, em Agadir, Marrocos, a 62 ªreunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB). A possibilidade do fim da moratória de caça às baleias, manifestada pelo presidente da CIB, o embaixador Chileno Cristían Maquiera, preocupa representantes de ONGs de várias partes do mundo, apesar de contar com o apoio de países como Japão, Noruega e Islândia, únicos que ainda caçam. O Instituto Baleia Jubarte (IBJ), com sede na Bahia, participa da reunião por meio de sua presidente, Márcia Engel, que já está em Agadir desde o último domingo, 13. Sobre o fim da moratória que impede a caça comercial das baleias, ela diz: “seria um retrocesso histórico nestes 24 anos de vigência da moratória internacional. Alguns pontos da proposta são inaceitáveis, como a continuidade da caça no oceano austral e as elevadas quotas de capturas de baleias”.
O Instituto Baleia Jubarte é totalmente contra qualquer tipo de caça a estes mamíferos. Sua missão é conservar as baleias jubarte e outros cetáceos do Brasil, contribuindo com a preservação do patrimônio natural.
Muitos outros membros já estão em Marrocos, para discutir o futuro da CIB, organização internacional que tem como  objetivo legitimar as regras para a conservação das baleias.