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Incêndio na Chapada Diamantina (BA) põe em risco espécies ameaçadas de extinção



O incêndio que atinge a Chapada Diamantina, na Bahia, desde a última segunda-feira (7), continua devastando a vegetação e a biodiversidade ainda nesta quinta-feira (10). Segundo o G1, o foco se alastra de forma muito rápida e o combate está se tornando cada vez mais difícil.
“O cheiro dos animais mortos queimados é muito forte. Aqui nós não temos helicóptero, temos apenas a força de vontade dos brigadistas voluntários, além de um pequeno grupo do Corpo de Bombeiros e do Instituto Socioambiental Chico Mendes (ICMBIO)”, alega o brigadista voluntário Adroaldo Vasconcelos.

A Chapada Diamantina abriga uma variedade enorme de espécies de animais, graças à variação de relevos e à sua posição geográfica – zona tropical -, apresentando uma grande biodiversidade, exclusivas da região.
Os distintos ecossistemas que a Chapada abriga: a Caatinga, o Cerrado, as Florestas, os Campos Rupestres, e, ainda o Pantanal da Chapada, são ambientes singulares que servem de abrigo para peixes, sucuris, jiboias  jacarés, marrecos, patos, garças, pássaros e outras espécies.

Animais ameaçados de extinção, como a onça pintada, estão correndo riscos neste incêndio que já dura 5 dias.
De acordo com a brigada organizada, 60 voluntários fazem parte do combate. O fogo já atinge a área do Parque Nacional entre Sobradinho e a Serra dos Cristais. “O relevo da serra é muito grande, não temos como calcular o número de hectares atingidos”, informou. Segundo o Governo do Estado, ainda não é possível precisar com exatidão a área que foi atingida pelo fogo.

Faltam equipamentos e pessoal para combater a catástrofe. O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), através de sua assessoria, informou que somente uma aeronave está habilitada para voo e esta “segue em regime de prontidão na base de Salvador para cumprimento de emergências aeromédicas e ações policiais. O combate ao incêndio está sendo realizado por equipes em solo”.
Enquanto isso,  animais, sem poder fugir, encaram a morte e a devastação. A perda é incalculável.

A comovente história da gata que arriscou a vida para salvar seus filhotes de incêndio




A história da gata Scarlett era comum até o dia 29 de março de 1996. Ela vivia numa garagem abandonada de um subúrbio de Nova York e alimentava-se de restos de comida que encontrava pelas redondezas.
Naquela ocasião ela estava com sua ninhada de cinco filhotes quando às 6h do dia 30 de março de 1996, iniciou-se um grande incêndio no local. O bombeiro David Giannelli conta que viu por diversas vezes a gata entrar e sair do local para resgatar seus filhotes e a cada filhote as queimaduras eram ainda piores.
Em 7 de abril do referido ano, o Daily News de Nova York relata o seguinte: “Quando Giannelli encontrou a gata, ela estava prostrada de dor num terreno baldio ali perto, e aquilo lhe cortou o coração. As pálpebras da gata estavam fechadas de tanto que incharam por causa da fumaça. 
As almofadas das patas apresentavam queimaduras gravíssimas. A cara, as orelhas e as pernas estavam horrivelmente chamuscadas. Giannelli providenciou uma caixa de papelão onde cuidadosamente colocou a gata e os filhotes. Ela nem conseguia abrir os olhos, disse Giannelli. Mas tocou os gatinhos um por um com a pata, contando-os.”


Quando chegaram à Liga de Animais North Shore, ela estava morre-não-morre. O relato continuou: “Deram-lhe medicamentos para combater o choque. Colocaram um tubo intravenoso cheio de antibiótico na heróica felina, e, delicadamente, passaram pomadas antibióticas nas queimaduras. Daí, ela foi colocada numa gaiola com câmara de oxigênio para ajudar a respiração, e todo o pessoal da liga de animais ficou em suspense…

Em 48 horas, a heroína já conseguia sentar-se. Seus olhos inchados se abriram e, segundo os veterinários, não tinham sofrido nenhuma lesão”. Para qualquer animal apenas aproximar-se do fogo já seria algo marcante. Imaginem entrar em meio às chamas por cinco vezes e a cada vez mais difícil que a anterior pelo fato das queimaduras e da intensidade do incêndio.

Imaginem o ruído do incêndio, o calor sufocante e falta de ar, a fumaça e tudo o mais. Mesmo assim a heróica bichana não parou em nenhum momento enquanto não retirou seus filhotes.

Quando a história foi divulgada pela Liga de Animais North Shore o telefone não parava de tocar, pessoas do mundo todo queriam saber do estado da gata e mais de 1500 pessoas ofereciam-se para adotá-la. 


Scarlett virou um símbolo do amor materno dando uma grande lição em muitas mães modernas que eliminam seus filhos antes de nascer e em outras que os tratam com descuido ou os matam ou abandonam ainda recém nascidos. 


É a velha história que se repete, os humanos querem ensinar aos animais mas em questão de moral e de amor acabam mesmo é aprendendo.





O amor materno entre os animais, que os homens costumam chamar de instinto não para por ai. Há inúmeros casos em que mães de uma determinada espécie adotam filhotes de uma outra. Há casos incríveis até mesmo entre inimigos naturais. Mostram que os animais tem um sentido de sobrevivência e de proteção muito além da capacidade de entendimento do ser humano. Talvez só num futuro muito distante é que o homem venha descobrir nos animais a verdadeira sabedoria e o verdadeiro amor cada vez mais esquecido pelos humanos.
A história da mãe e seus heróicos esforços do felino para salvar os seus gatinhos atraiu a atenção da mídia mundial, mais de 7.000 cartas foram enviadas à Liga de Animais North Shore, oferecendo-se para adotar Scarlett e seus filhotes. Eles finalmente escolheram dividir os gatinhos em dois pares, e os dois pares de gatinhos foram dados para adoção a moradores de Long Island.
Scarlett mesma foi aprovada com a Karen Wellen. Em sua carta, a Sra. Wellen indicou que, como resultado da perda de seu gato, pouco após ser ferido em um acidente de trânsito ela adotaria animais com necessidades especiais .
O North Shore Animal League criou um prêmio denominado Prêmio Scarlett Animal heroísmo em sua honra. Este prémio é atribuído aos animais que se envolveram em atos heróicos para beneficiar os outros, se os seres humanos ou animais.
Scarlett viveu feliz em um lar amoroso com Keren por mais de 10 anos e morreu em 11 de outubro de 2008.
No Facebook, foi criado o perfil “Scarlett The Cat“, em homenagem à gata heroína.

Santuário da PASA controla incêndio que ameaçava 570 macacos




A Vervet Monkey Foundation tem um Santuário na África do Sul e abriga 570 macacos verdes, também conhecido como Vervet Monkeys (Chlorocebus aethiops). Uma área do santuário sofreu um incêndio no dia 18 de setembro e, graças ao esforço de seu pessoal, não se converteu numa tragédia.
Um dos recintos foi atingido quase completamente pelo fogo e forçou os tratadores a abrir as portas do mesmo para que os macacos fugissem das chamas. Dos 90 macacos abrigados neste recinto, só 3 não resistiram. Quatro sofreram queimaduras e estão sendo tratados. O restante conseguiu fugir e agora estão sendo resgatados.
Neste momento começa a tarefa de reconstrução das instalações mais afetadas e a PASA, da qual este Santuário é afiliado, está iniciando uma campanha de arrecadação de fundos para completar os trabalhos de reconstrução no menor tempo possível. Aqueles que desejam colaborar, acessem:http://pasaprimates.org/help/donate/

Fonte: Projeto GAP

Incêndio destrói 80% de parque com espécies em extinção

Bombeiros de Minas Gerais trabalham no combate a incêndios em dois parques do Estado – que foram agravados pelo clima seco.

O parque Serra do Rola Moça, na região de Brumadinho, Grande Belo Horizonte, já teve 150 mil metros quadrados queimados, o que representa 80% de sua área, de acordo com os bombeiros. Brumadinho é uma cidade a 52 quilômetros de Belo Horizonte.

Nesta região fica o Museu de Inhotim, reduto de artes a céu aberto reconhecido mundialmente, sendo o maior do tipo na América Latina. Inhotim fica a cerca de 30 quilômetros do foco principal do incêndio e não está ameaçado.

“Os trabalhos estão sendo concentrados em conservada parte do parque onde há predominância de vegetação de Mata Atlântica e a área do Condomínio Casa Branca”, informou a assessoria de imprensa dos bombeiros, se referindo a um distrito de Brumadinho, Casa Branca.

 O parque do Rola Moça é o terceiro maior parque em área urbana do país e abriga alguns dos mananciais que abastecem a capital.

Ele abriga espécies em extinção como onça parda, jaguatirica, lobo-guará, gato-do-mato e veado campeiro. Região tranquila e tomada pelo verde, Casa Branca possui diversas pousadas e é um local de referência para descanso. O ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), é um dos frequentadores da região.




De acordo com o chefe da assessoria de imprensa dos bombeiros, tenente-coronel Edgard Estevo, há chance de as chamas destruírem todo o parque. 
“Não vou mentir. Existe a possibilidade de destruição de todo parque, principalmente porque os ventos muitas vezes colocam o trabalho dos bombeiros em risco. Por ser uma região de mananciais, colocamos todo nosso efetivo lá, mas preciso fazer vários turnos para os homens descansarem. 
Eu também preciso de uma reserva de homens para outras ocorrências. Infelizmente a população precisa se conscientizar porque existe muito incêndio criminoso e, com o clima seco, a vegetação seca, as chamas se propagam muito rapidamente”, explicou.
Desde a última quinta-feira (22) bombeiros trabalham no local. Hoje são mais de 140 homens no combate às chamas, que chegaram a atingir quiosques de um clube de um condomínio de casas. Questionado se o Corpo de Bombeiros precisa de mais homens ou mais equipamentos para combater o fogo, o tenente-coronel disse que o contingente atende a demanda e a situação no Rola Moça é atípica. “O Estado não pode trabalhar com um planejamento só para o período crítico”.
Serra do Curral:
O outro parque em chamas é a Serra do Curral, no bairro Mangabeiras, região Centro-Sul de Belo Horizonte, mas o incêndio está controlado e há agora apenas um foco queimando. No bairro estão a residência oficial do governador Antonio Anastasia (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB).
A área queimada no parque até agora foi de 2.500 metros quadrados e um helicóptero também participa das operações. Os bombeiros não informaram o percentual de área queimada. O tenente-coronel Edgard Estevo diz que o combate ao fogo é complicado no bairro Mangabeiras por causa do relevo, que dificulta o acesso aos focos de incêndio.
Eriberto dos Anjos, do Centro de Climatologia da PUC- Minas, explicou ao iG que já são mais de três meses sem chuva em Belo Horizonte. O último registro, lembra ele, foi em 10 de junho e neste mês a chuva foi tão rápida e escassa que sequer foi registrada nas estações meteorológicas. “As queimadas ocorrem pela baixa umidade do ar, que fica mais acentuada nesta época do ano e pela ausência de chuvas. A tendência é de chover a partir do início de outubro, nos dias 2 e 3”.
Fonte: IG

Animais morrem durante incêndio em favela, na zona leste de SP

do anda

O incêndio de grandes proporções que destruiu centenas de barracos na Favela Tiquatira, na Penha, São Paulo, na noite de ontem (11).

Apenas depois de controlar as chamas, os bombeiros permitiram a entrada dos moradores na favela e para a surpresa dos estudantes Geórgia Rodrigues e Juliano Novaes,  encontraram com vida um de seus animais de estimação.

A coelha Chita, mesmo presa em uma gaiola de ferro, saiu ilesa das chamas e do calor intenso. Infelizmente, os dois cachorros e o gato da família não tiveram a mesma sorte.

Segundo moradores, o incêndio pode ter sido causado  por vela ou balão. Mas os bombeiros acreditam que a causa seja curto-circuito devido às instalações elétricas precárias.

fonte:G1

Nota da Redação: Os animais deveriam ter sido retirados imediatamento do local assim que o incêndio começou e não largados desamparados até que a chama diminuisse. Infelizmente, isso determinou a morte de alguns animais, que não tiveram a chance de serem socorridos a tempo. Todas as vidas deveriam ser consideradas com a mesma importância e valor. A demora do resgate, neste caso, tanto por parte das famílias quanto por parte dos bombeiros, foi determinante para que alguns animais não sobrevivessem.