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Documentário que fala do sofrimento dos animais em touradas é lançado em Portugal




Num auditório à pinha na Culturgest, em Lisboa, teve lugar a estreia do filme ‘Um Documentário Bestial!’, realizado por Nuno Costa. O tema não podia ser mais atual e pertinente numa sociedade que se confronta com a defesa da tradição e a constatação da violência de um espetáculo assente no sofrimento do animal. 
Será que a primeira legitima a segunda? Não será altura de se dar um salto civilizacional e reconhecer a ‘bestialidade’ desta prática?
Com narração de Adolfo Luxúria Canibal e Rui Reininho, este documentário pega (pelos cornos) uma tradição enraizada na sociedade portuguesa que, se para uns é um símbolo inalienável da nossa cultura, para os outros não passa de uma aberração civilizacional. 
O sofrimento animal, o dinheiro que é direcionado para as ganadarias, o papel da igreja nesta forma de ‘entertenimento’, a violência exercida junto das crianças, são levados para o centro da polémica, num filme em que a estrela é o touro Fadjen (e mais não dizemos neste ponto, para não estragar a surpresa) e o amor o tema central.
Após a exibição do filme, foi realizado um debate que contou com o psicólogo Vítor Rodrigues, a professor de etologia Augusta Gaspar, a a especialista em Património Margarida Ruas , o investigador de história e cultura portuguesas Pedro Teixeira da Mota.
O filme ‘Um Documentário Bestial!’ vai integrar a programação das Sessões Especiais da AO NORTE (Associação de Produção e Animação Audiovisual – Cineclube de Viana do Castelo), sendo exibido no dia 2 de novembro. Estão previstas duas exibições no Porto e uma em Setúbal em data a definir.
Nuno Costa é realizador das curtas-metragens Lucy (vencedora de Março de 2010 no Shortcutz Lisboa e nomeada para melhor filme na 1ª edição dos Prémios Shortcutz) e Gerações à Rasca, autor do livro de investigação Parapsicologia, Entre a Crença e a Ciência e trabalha como jornalista no programa Rumos (dedicado à lusofonia) da RTP África.
Fonte: Activa.pt

Governo português lança projeto para monitorar espécies de morcego










O Governo dos Açores, em Portugal, inicia este mês um projeto de inventariação e monitoramento das espécies de morcegos existentes no arquipélago, que se encontram entre as menos conhecidas e as mais ameaçadas em Portugal.
Nos Açores, estão registadas quatro espécies de morcegos, a mais emblemática é o Morcego-dos-Açores (Nyctalus azoreum), que é a única espécie de mamíferos endêmica da região.
Apesar de estarem registadas quatro espécies, os especialistas admitem que atualmente apenas existam no arquipélago populações de duas, o Morcego-dos-Açores e o Morcego-da-Madeira (Pipistrellus maderensis), o que indicia a regressão e a vulnerabilidade destas espécies.
“O acompanhamento destas populações é fundamental para reverter uma eventual situação de decréscimo populacional de morcegos nas ilhas dos Açores”, refere a Secretaria Regional do Ambiente, numa nota divulgada através do gabinete de comunicação do executivo.
Nesse sentido, considera que “dada a sua vulnerabilidade e as lacunas existentes no conhecimento de fatores essenciais para a conservação destas espécies, é importante a realização de censos que forneçam informações sobre o estado, a tendência das populações e os potenciais fatores de ameaça”.
O projeto envolve a formação de Vigilantes da Natureza para os dotar com os conhecimentos necessários para identificar as espécies através das características morfológicas e de vocalização, estando previsto para abril o início de uma campanha de censos para permitir um melhor acompanhamento das populações de morcegos existentes nas áreas protegidas do arquipélago
A iniciativa do executivo regional insere-se nas celebrações do Ano Internacional do Morcego, promovido pela Convenção sobre a Conservação das Espécies Migradoras Pertencentes à Fauna Selvagem e pelo Acordo sobre a Conservação dos Morcegos Europeus, que visa promover a conservação, investigação e divulgação das cerca de 1.200 espécies de morcegos existentes no planeta, das quais metade estão ameaçadas de extinção.

Autoridades suspendem resgate de animais selvagens feridos

A Quercus revelou ter tido conhecimento de que o Comando Geral da GNR (Guarda Nacional Republicana) suspendeu o recolhimento de animais protegidos feridos, devido a restrições orçamentais, e que essa decisão pode pôr em risco a prática de recolhimento e também as espécies protegidas, em Portugal.

“Tivemos conhecimento que houve uma ordem do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR (SEPNA), no início de dezembro, dando indicações para suspender uma das suas missões que é o resgate de fauna selvagem”, disse Samuel Infante, da organização ambientalista, à Lusa.

Esta iniciativa poderá estar relacionada com questões orçamentais, mas também foi dito que na origem desta ordem podiam estar situações nas zonas urbanas de Lisboa e Porto, de excesso de trabalho com gaivotas e pombos.

O ambientalista Samuel Infante acusou ainda uma situação específica, ocorrida na região de Castelo Branco: “A GNR se recusou a ir buscar um peneireiro [ave da família dos falcões] e foi o próprio particular que transportou o animal até um centro de recuperação e houve suspeita que teria sido atingido a tiro”.

O que leva a que esta seja mais uma razão para que os animais sejam escolhidos pelas autoridades, uma vez que muitos são feridos por atos cruéis e criminosos como tiros, armadilhas ou venenos e podem constituir mais tarde prova em processos judiciais.

São situações que nos parecem bastante graves, além de se pôr em cheque a rede de recolhimento de animais selvagens, que tem 10 centros no país. Por isso, consideram que o recolhimento de animais selvagens é uma obrigação legal do Estado e tem implicações diretas na conservação de espécies ameaçadas de extinção.

Assim, a Quercus apela que a comuniquem sempre que a GNR se recusar a recolher animais selvagens.

fonte:Diário Digital

Partido pelos Animais e pela Natureza protesta contra exposição de aves em Portugal
















O PAN (Partido pelos Animais e pela Natureza) emitiu, recentemente, um comunicado contra a exibição de aves de rapina no Funchal, em Portugal, considerando a prática à altura da crueldade da pesca e das touradas.

“Demasiado alheias à importância que a questão do bem estar animal tem para grande parte da população Madeirense e a maioria dos turistas que nos visitam, as autoridades, através da autorização da exibição destas aves magníficas, revelam assim pouco discernimento na prossecução da defesa de um interesse estratégico regional como é o turismo”, diz o PAN no comunicado.

As exibições de animais, com antecedentes na Idade Média, contrinuem para “a perpetuação de uma concepção deturpada que considera a nossa espécie como sendo supostamente “superior” e portanto com o direito de explorar outras espécies, supostamente “inferiores”, para os mais variados fins.

Se se desse a entender que este era um bom meio de subsistência poderíamos amanhã ter pessoas a tentar capturar “Freiras do Bugio” ou a “Freira da Madeira” para as exibir na avenida Arriaga”.
O PAN diz rejeitar tais práticas, “mesmo com animais criados em cativeiro e rejeita permitir-se fazer a criação destes animais em cativeiro e muito menos com este fim deplorável de serem objectos de exibição”.

Fonte: DNotícias