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Galos usados em rinhas foram apreendidos, no CE












O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis do Ceará (Ibama/CE), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, realizou uma operação que resultou na apreensão de 34 galos de briga em um posto de fiscalização do município de Itaitinga (CE), há 15km de Fortaleza.
Os animais estavam sendo transportados em um veículo de marca Chevrolet, modelo Classic, de placa NTH 6975, de Simões Filho/BA. Apesar do condutor e do passageiro portarem o GTA (Guia de Transporte de Animal), foram comprovado maus-tratos aos animais no manuseio e no transporte. Além disso, o Ibama também confirmou o destino dos animais – briga de galo – que considerado ilegal e cruel.
No veículo, a polícia também encontrou anabolizantes que, geralmente, são usados em rinhas de galos.
Os animais estavam sendo transportados e, apesar de motorista e passageiros apresentarem a GTA (Guia de Transporte de Animal), foi comprovado maus-tratos tanto no manuseio, quanto no transporte.

Divulgação:
O motorista e o passageiro foram conduzidos para a delegacia daquele município, onde foi lavrado o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), estando sujeitos, segundo o artigo 32 da Lei 9.605 e o artigo 29 do Decreto 6.515 , a multa de R$ 500,00 a R$ 3.000,00 por animal apreendido, além da penalidade de 3 meses a 1 ano de reclusão.
O veículo foi recolhido ao pátio da superintendência do Ibama em Fortaleza.

Aplicação para Android que incentiva as rinhas de cães revolta defensores dos animais



A PETA (Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais) emitiu um alerta de que uma aplicação que incentiva as rinhas, chamada Dog Wars, está à venda no Android Marketplace, um website da Google que vende aplicações para o sistema operativo Android.

Rinhas de cães são proibidas no Brasil e nos Estados Unidos, mas continuam acontecendo na ilegalidade. Os cães são treinados para lutar até a morte, em um espetáculo bárbaro e cruel.

Siga o link para contatar a Google e pedir que a empresa remova a aplicação.

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Batalhão Ambiental fecha rinha de galo em Penedo (AL)

Equipes do Batalhão de Policiamento Ambiental estouraram mais uma rinha de galo, no final da noite desse domingo (24), em uma rua localizada no bairro de Santa Luzia, em Penedo, AL. Quatro acusados de cometer o crime ambiental receberam um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). No total, 11 animais foram apreendidos.
De acordo com informações do Batalhão, José Paulo dos Santos, Josel Batista dos Santos, Cláudio Regis Lisboa Tavares e Isac Ribeiro Souza, foram flagrados cometendo o crime previsto no artigo 32 da lei de número 9.605.
“Os tutores dos animais realizam apostas em dinheiro em detrimento do sacrifício dos animais. Os galos são submetidos aos maus-tratos e, enquanto brigam, são mutilados, podendo chegar à morte”, informou o comandante da operação, sargento Humberto.
Após lavratura dos TCOs, os acusados foram liberados. Segundo informações da guarnição, o Batalhão Ambiental tem intensificado operações de combate às rinhas de galo e outros crimes da ordem.
Fonte: Gazetaweb

Médica cria instituição para cães vitimados pelas rinhas



Avisada por uma denunciante que prefere manter anônima, a clínica geral e socorrista Patrícia de Arruda Cancellara, de 39 anos, parte às pressas para uma favela na Zona Oeste de São Paulo. A missão dela é das mais árduas: resgatar um pit bull que está sendo agredido a pauladas depois de ter sido derrotado em uma rinha de cães.

Ao chegar ao local, depara-se com o primeiro obstáculo: é informada por moradores que a entrada dela “não é permitida por quem manda na favela”. A solução é uma só: negociar direto com o próprio traficante.

“Se eu não tivesse insistido, teriam terminado de matar o pit bull. Tive de negociar para pegá-lo. Queriam matá-lo apenas porque tinha perdido na rinha. Arrancaram os dentes dele, judiaram dele e ele era muito manso”, conta Patrícia, ainda se comovendo com a lembrança.

O relato é apenas um dos cerca de 500 casos (muitos deles impressionantes e até dramáticos) de resgates de pit bulls e de outros cães de grande porte vivenciados pela médica em dez anos de atuação em defesa dos animais. A atividade extra-profissional ganhou tal proporção em sua vida que ela decidiu criar uma instituição, a Pitcão, dedicada exclusivamente ao resgate de cachorros dessa raça.

Até cinco anos atrás, Patrícia estima que resgatava um cão, geralmente vítima de maus-tratos, a cada dois meses. Atualmente, são de 15 a 20 por mês, em média. “De dois anos para cá, os casos de abandono e maus-tratos a pit bulls aumentaram bastante. São cães queimados, esfaqueados, agredidos, mutilados, todo tipo de crueldade”, afirma a médica.

Madrinhas:

No momento, ela mantém cerca de 200 cães hospedados em sete canis distintos. Ela gasta, por mês, de R$ 30 mil a R$ 35 mil, fora ração, remédios, coleiras, guias e outros apetrechos. Grande parte dessa quantia sai do seu próprio salário.



“Nossa instituição é sem fins lucrativos, é tudo feito por voluntários. Felizmente, por meio da internet, temos conseguido muitas ‘madrinhas’, que ajudam a custear o tratamento e hospedagem destes cães. Cada uma contribui com um valor por mês. Além disso, fazemos rifas, bazares e feiras para conseguir bancá-los. Para quem ajuda, fazemos toda a prestação de contas”, diz.

Para incrementar o recebimento de contribuições, a meta é transformar a instituição em uma Organização Não Governamental (ONG) ou em uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que basicamente é uma ONG qualificada pelo Ministério da Justiça. Com isso, as empresas poderiam descontar do Imposto de Renda as doações feitas à entidade. “O meu sonho é montar um canil da Pitcão para diminuir custos. Não tenho verba para pagar um terreno desses. Com uma OSCIP, poderia salvar mais animais”, conta.

Patrícia Cancellara não está sozinha neste trabalho. Outras três pessoas a ajudam diretamente a recolher os animais, e cinco apoiam o grupo. “Tudo passa por mim. Eu delego as funções. E tenho parcerias com policiais, advogados, táxi dogs, veterinários. A gente une esforços”, exemplifica.

Tanto esforço tem sua compensação. Dos mais de 500 cães resgatados, 200 foram doados pela médica. “O processo de doação é lento porque sou muito criteriosa, faço uma triagem muito rigorosa. Só não é possível a doação de cães mutilados ou com doenças e/ou sequelas graves. Alguns têm temperamento mais agressivo por causa de canis de fundo de quintal, que os misturam com outras raças e os atiçam para rinhas”, diz.


Fama injusta:

Para a protetora, a fama de agressiva da raça é injusta. “Pit bull não é violento por natureza. Meu filho de 3 anos faz a minha pit bull de gato e sapato. É uma raça que precisa de disciplina, que não pode ser tratada como um poodle. Por isso, a pessoa que for adquirir um cão desta raça tem de se informar bem. O problema é que muitos querem exibir um cão mais agressivo e quando este não corresponde é abandonado. Na rua, o pit bull, ao ser hostilizado, vai reagir, vai se defender.”

Segundo ela, apenas 3% dos ataques registrados de cães são de pit bull. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de São Paulo, desde o começo do ano foram notificados 10.271 ataques de cães na cidade, mas nos registros não há distinção entre as raças.

A estimativa do CCZ é de que 2,5 milhões de cães sejam domiciliados na capital. O órgão só recolhe animais nas condições que se enquadrem em lei municipal: que tenham sofrido de maus-tratos; vítimas de acidentes (atropelamentos); cães agressores e invasores de locais públicos, como escolas e hospitais. A grande maioria dos animais recolhidos é vira-lata, segundo o CCZ.

“A maioria dos ataques a pessoas é de vira-latas. Mas ataque de pit bull vira notícia porque é mais destrutivo. Quando é dada a notícia de um ataque de um pit bull, aumenta o meu trabalho”, lamenta Cancellara.

Adotantes:


 

Ao menos dois dos adotantes de pit bulls recuperados pela Pitcão não se arrependeram. “Adoro o meu cachorro. Vou com ele para a rua e as crianças brincam. É um bebezão”, conta o coordenador de qualidade Eduardo Luiz de Souza, de 31 anos, que adotou Hulk, um pit bull branco de 1 ano, em março deste ano.

Segundo ele, no início, o cão relutava em ir para a rua. “A Patrícia havia me dito que ele tinha sido abandonado e que foi maltratado na rua. Tive problema, porque ele era traumatizado, não queria sair de jeito nenhum”, diz. Para ele, é o “dono quem faz o cachorro”. “Dependendo de como cria, você pode ter um vira-lata violento”, ilustra.

O gerente de projetos Eduardo Rosell, de 35 anos, diz ter se surpreendido em menos de uma semana como um adotante de um pit bull. “Ouvia comentar e ficava com um pouquinho de dúvida, mas o Pluto é um molecão ainda. Ele é muito brincalhão”, revela, sobre o cão adotado.

Assim como os demais, Pluto também foi resgatado da rua depois de ter sido abandonado. “Decidi adotar porque acompanho o trabalho, a causa da Pitcão. É pouco tempo, mas não me arrependi”, conclui.

Fonte: G1

Ocorrências de maus-tratos a animais aumentam no inverno

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Até práticas caseiras para curar machucados judiam dos animais. O aconselhado é a busca por um veterinário.

Maus-tratos e abandono aos animais se tornam mais frequentes nesta estação do ano. O presidente da Arpa, Associação Rio-Grandense de Proteção aos Animais, Jorge Acco, afirma que a crueldade, o abandono e o descaso sempre existiram, mas no inverno a situação piora. “Cães, vacas e cavalos também sentem frio. Além disso, eles precisam de mais alimentação nesta época”.

O médico veterinário responsável pela inspetoria, Willian Smiderle, conta que tem se constatado no município, tanto no meio urbano quanto rural, a ocorrência de galos de rinha, cães desnutridos e abandonados, gado maltratado e confinado. “Isso acontece também com suínos e equinos, que, confinados e explorados, acabam ficando sem espaço para se mover, nem se alimentar, o que gera outros problemas de saúde”, explica.

Segundo Acco, toda a semana são registrados casos de crueldade. Técnicas caseiras para cura de ferimentos são usadas erroneamente e acabam gerando ainda mais sofrimento ao animal. Smiderle conta que muitos moradores do interior usam óleo queimado, creolina pura e ferro quente ao invés de procurar um veterinário. O presidente da associação lembra que a pena para maus-tratos aos animais é de três meses a um ano de detenção, mais multa.

Ele ainda comenta a falta de um canil municipal ou um centro de zoonoses em Bento. “Há quem diga que esses locais são criados para matar cachorros, o que não é verdade. Há, sim, animais doentes que precisam ser sacrificados por não haver alternativa. Mas em um centro de zoonoses os animais são tratados e encaminhados para lares. Mas para sua criação dependemos do poder público”, ressalta Willian Smiderle.

“Várias reuniões foram realizadas e nunca nada saiu do papel. Existem dois procedimentos no Ministério Público para que o município crie essas instalações, que são obrigação da Prefeitura”, defende Acco.

Fonte: Gazeta

Polícia Militar de AL apreende dezenas de galos usados em rinhas

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Utilizar-se da vida de seres vivos com a finalidade de diversão não se trata apenas de uma maldade gratuita contra os bichos, como também é crime previsto no artigo 32 da Lei 9.605/98, que declara sanções contra quem abuse, maltrate e fira animais.

A antiga ‘briga de galo’ é uma das práticas mais comuns que vem sendo coibida por eventuais ações policiais. Na manhã desta segunda-feira (12), uma guarnição efetuou mais uma apreensão de galos e outros pássaros na Rua Lago da Paz, bairro do Vergel do Lago, em Alagoas.

De acordo com o sargento Jeilson, a operação foi realizada a partir de denúncia anônima e realizada em conjunto com o Comando de Polícia da Capital. O comandante informou que foram apreendidas 20 galor e outros 12 pássaros e o responsável, identificado como José Carlos da Silva, de 40 anos, foi punido com a assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Os animais foram levados ao centro de triagem do Ibama.

Não é a primeira vez que as rinhas de galo terminam em TCO e apreensões. Em março deste mesmo ano, uma equipe do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) efetuou uma operação na Feira do Passarinho, centro de Maceió, onde foram encontradas 30 aves silvestres, a maioria já bastante machucada.

Uma outra ocorrência, mais recente, teve desfecho ainda mais grave. Um rapaz identificado como José de Melo de Oliveira, foi assassinado a tiros nessa quinta-feira (08), no Barro Duro, após, segundo informações da família, ter se envolvido numa discussão com um amigo motivada por brigas de galo.

O rapaz estava dentro de casa, e ao abrir a porta, foi atingido por três disparos. O principal suspeito, identificado como Chaves – que era seu amigo -, fugiu do local.

Fonte: Gazeta Web

Imigrante brasileiro alega inocência em rinha de canários em Massachusetts

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Em 22 de junho, o imigrante brasileiro Douglas S. Mendes, 29 anos, enfrentou na Corte Distrital de Framingham, Massachusetts, 21 acusações de promover ou organizar brigas envolvendo canários e 21 acusações de crueldade animal. O réu, residente em Ashland (MA), alegou inocência.

O promotor público Matt Levitt disse que a polícia deu início a uma investigação sobre rinhas de pássaros envolvendo canários em uma residência localizada na West Union Street, em Ashland. As autoridades descobriram os pássaros e gaiolas quando foram atender a uma ligação relacionada a um incêndio na chaminé, em 28 de janeiro desse ano.

Após se depararem com as gaiolas, as autoridades deram início a uma investigação e conseguiram um mandado de busca em 13 de fevereiro. Durante as buscas, os policiais descobriram 21 canários, todos em gaiolas armazenadas no porão ou primeiro andar da residência, disse Levitt. “Dois pássaros tiveram os bicos obviamente afiados para brigar”, disseram os promotores públicos.

Segundo relatórios policiais, os detetives descobriram os pássaros em gaiolas imundas que são construídas especialmente para briga de pássaros. Essas gaiolas possuem divisões entre os pássaros, que podem ser retiradas para permitir a briga dos animais.

Mendes, que vivia na residência, foi interrogado pela polícia durante as buscas. Ele disse que dois pássaros eram dele e que o resto pertencia a um amigo. Quando foi perguntado por que ele tomava conta de 19 pássaros que pertenciam a outra pessoa, Mendes respondeu que “ele gostava dos animais”, disse Levitt.

Levitt pediu ao juiz Douglas Stoddart para determinar a fiança em US$ 1 mil, mas o advogado do brasileiro, Michael A. Foglia, questionou qualquer fiança. Além dos dois pássaros, o resto pertencia a um amigo de Mendes que foi ao Brasil e não havia retornado depois que as alegações contra seu cliente foram feitas, disse Foglia. Mendes também disse não ter conhecimento das brigas de pássaro.

“Ele nega que qualquer briga envolvendo pássaros tenha acontecido”, disse Foglia. Stoddart não determinou qualquer fiança com relação ao caso. Em vez disso, ele estabeleceu um valor de segurança de US$ 2 mil, significando que, caso Mendes viole os acordos feitos durante sua primeira audiência, automaticamente entrará em vigor uma fiança no valor de US$ 2 mil.

Como parte de sua liberação condicional, Mendes não está autorizado a ter nenhum animal de estimação. Além disso, os pássaros apreendidos deverão ficar sob custódia do Departamento de Controle Animal de Ashland ou de um representante oficial.

Stoddart impediu a possibilidade de que os pássaros sejam adotados antes da conclusão oficial do caso. Mendes deverá retornar à Corte no próximo 4 de agosto, para uma audiência antes do julgamento final.

Fonte: Brazilian Voice News

Banco de dados utiliza DNA de cães para rastrear seus agressores

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Cientistas e defensores dos direitos dos animais passaram a usar DNA como prova para fazer pelo melhor amigo do homem o que o sistema judicial tem feito há muito tempo por vítimas humanas.
Eles criaram o primeiro banco de DNA de cães de briga do país que, acreditam, ajudará os investigadores criminais a estabelecer o histórico do animal agredido ao remontar os laços entre criadores, tutores, proprietários de centros de luta e os próprios animais.
 
Chamado de Codis Canino, o banco de dados é semelhante ao arquivo digital do FBI que contém os perfis de DNA de criminosos. Os cientistas dizem que, ao analisar a saliva de um cão, serão capazes de determinar se o animal provém de uma das várias linhagens conhecidas de cães utilizados para briga.
“Geralmente as pessoas não compram qualquer pit bull para brigar – esses cães são de linhagens estabelecidas”, disse Tim Rickey, diretor sênior de pesquisas de campo e de resposta para a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA, na sigla em inglês). “E, se um cão suspeito coincidir com uma das linhagens, isso seria uma prova essencial.”
O banco de dados, um esforço conjunto da ASPCA, Sociedade Protetora dos Animais da Louisiana, a Sociedade Humanizadora do Missouri e pesquisadores do Laboratório de Genética Veterinária da Universidade da Califórnia, foi desenvolvido durante uma investigação em julho passado, que resultou em 26 prisões e a apreensão de mais de 400 cães.
A investigação, que se estendeu por sete Estados, do Iowa ao Texas, resultou na maior ação contra a briga de cães na história dos Estados Unidos, segundo as autoridades.
“Analisamos o DNA para ver se podíamos conectar centenas de cenas de crimes e 400 cães diferentes, o que foi possível fazer”, disse Melinda Merck, veterinária forense da ASPCA. “Muitas vezes os réus não só afirmam que não realizam brigas de cães, mas também que estão apenas reproduzindo os animais e não conhecem uns aos outros.”
O DNA mostrou o contrário, indicando que muitos dos cães tinham parentesco. A ação de julho resultou em pelo menos 17 declarações de culpa, e, embora o DNA não tenha provado conclusivamente uma relação entre os réus, certamente sugere sua existência.
Os investigadores advertem que a evidência de DNA por si só raramente determina um caso, apesar de muitos júris aceitarem os exames como prova. “Há definitivamente um efeito CSI”, segundo Merck. “Os jurados querem saber se você fez todos os exames possíveis. O DNA é apenas mais uma ferramenta no nosso arsenal que pode reforçar os casos”. Ela acrescentou: “Acho que é algo que vai assustar quem vive no submundo das brigas de cães.”
Ilegal em todos os 50 estados americanos, a luta de cães chegou à fama em 2007 quando Michael Vick, jogador de futebol americano pelo Atlanta Falcons, declarou-se culpado de acusações federais de conspiração para a criação de cães de briga e serviu 21 meses na prisão.
Investigadores dizem que a indústria multimilionária é frequentemente associada a outras atividades ilícitas como o tráfico de drogas e jogos de azar. Mas o dinheiro vem da reprodução dos animais, que os investigadores dizem poder custar até US$ 50 mil para um lutador campeão. “Há muito dinheiro a ser feito nas luta e nas bolsas de apostas laterais, mas o objetivo para quem cria essa raça de cães para combate é gerar um campeão”, disse Rickey.