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Polícia apreende 37 galos usados em rinha em Rio Preto (SP)





Era uma denúncia de depósito irregular de combustível. Mas quando os policiais militares chegaram no local, na rua João Marques Pimentel, no bairro Vitória Régia, descobriram uma criação de galo de brigas, com visíveis maus-tratos às aves.
O som dos galos, na verdade, chamou a atenção da polícia que, ao investigar, os descobriu trancafiados e feridos. Foram apreendidos, no total, 37 animais. Muitos dos galos, segundo os policiais, nem conseguiam ficar de pé.
Uma das aves, em estado mais grave, está cega dos dois olhos, um dos ferimentos mais comuns durante as brigas nas rinhas. Os funcionários do local e o dono do imóvel disseram à polícia que os galos não pertencem a eles, mas, sim, a outros três homens. Eles alegaram, porém, que não conhecem os responsáveis pelos animais.
Como os supostos tutores dos galos não foram identificados, o dono do imóvel é que será atuado. Ele será enquadrado por maus-tratos contra animais. O crime prevê pagamento de multa de até R$ 20 mil, além de pena prevista de três meses a um ano de detenção.
Os galos foram levados para a base da Polícia Militar, onde vão receber tratamento veterinário, explica o tenente da polícia, André Eduardo Trevizan. A policia encontrou também remédios que eram usados nas rinhas, além de objetos como biqueiras, colocados nos galos durante a briga.
Fonte: Rede Bom Dia

Entidades de proteção aos animais de Rio Preto denunciam ‘chacina’ de gatos; pelo menos 50 foram mortos e outros 18 desapareceram

Placa adverte sobre a proibição de abandonar animais no local

Três associações protetoras de animais denunciaram nesta sexta-feira (10) matança de gatos na Represa. Pelo menos 50 animais foram encontrados mortos às margens do lago 2 nos últimos 15 dias. Outros 18 animais desapareceram.

Os animais vivem em uma rua nos fundos da escola Sesi. O local é conhecido como ponto de abandono de gatos.

Além de registrar a ocorrência na polícia, os voluntários informaram a situação à administração do Parque da Represa. “Faz duas semanas que encontramos, todos os dias, gatos mortos ao amanhecer. Na segunda-feira foram oito dentro de um saco plástico”, diz Elizabeth Winning, 49.

Ela é integrante da Gpar (Grupo de Proteção aos Animais da Represa) e leva comida e água para os gatos quase todos os dias pela manhã.

Segundo o administrador Adalberto Amaral, 44, membro da Ajudaa (Associação Jurídica de Amparo aos Animais), há quinze dias eram 120 gatos vivendo no local. “Hoje [nesta sexta-feira (10)] conseguimos contar apenas 52”, afirma.

Na terça-feira, um prato com leite e um pó branco foi encontrado perto da rua onde ficam os animais. Testemunhas disseram que um homem em um veículo Gol verde claro foi visto por duas vezes pegando animais e colocando em um saco.

“A placa do veículo foi anotada e entregue à polícia”, disse Patrícia Carmona, advogada da Arpa (Associação Rio-pretense de Proteção Animal).

Caso parecido foi registrado no Morro do São Bento, em Ribeirão Preto, no início de maio, quando 26 gatos foram encontrados mortos. Até agora, a causa da morte dos animais não foi descoberta pela polícia. A suspeita é de que todos os animais foram envenenados.

Castração e campanhas educativas tentam reduzir número de animais

O Centro de Controle de Zoonoses de Rio Preto, em parceria com as associações e a Secretaria de Meio Ambiente, mantém programa permanente de castração dos gatos de rua da Represa.

A intenção é conter a reprodução e diminuir a população de felinos no Parque da Represa, mas o incessante movimento de pessoas que abandonam gatos no local fez o número de gatos aumentar, mês após mês, nos últimos cinco anos.

Além da castração, a prefeitura promove campanhas educativas como panfletagem e instalação de placas de advertência sobre a proibição de abandonar animais domésticos pelas ruas.

“As pessoas precisam criar a consciência de que os animais criados em casa, muitas vezes, não sabem como sobreviver nas ruas. É por isso que trazemos água e alimentos para eles [gatos]. Existem formas de evitar o abandono, doando o animal a entidades”, afirma Adalberto Amaral, membro da Ajudaa, associação protetora de animais.

A entidade aceita doações de animais que são encaminhados para adoção.

Para garantir a sobrevivência dos animais que vivem às margens da Represa de Rio Preto, um grupo formado por dez mulheres se reveza garantindo diariamente o sustento dos gatos.

“Compro, em média, 18 quilos de ração todos os meses para dar de comer a esses bichinhos, que são indefesos”, conta a dona de casa Roseli Caetano, 50 anos, que há um ano alimenta semanalmente os gatos da Represa de Rio Preto.

O grupo que ela pertence é formado por mulheres de vários bairros de Rio Preto, entre eles, Jardim Conceição, Vila Seixas e Boa Vista.

Crime:
De acordo com a lei federal 9.605, de 1998, “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados” é crime com pena prevista de três meses a um ano de prisão.

Adoção:
A Ajuda a promove, no Calçadão de Rio Preto e em hipermercados da cidade, feirinhas de adoção para dar um novo lar aos gatos e cachorros. Para adotar um animal, basta ligar para (17) 3305-9415.

Rituais:
Outra hipótese levantada pelas associações de proteção dos animais é de que parte dos gatos que desapareceram tenham sido capturados e mortos em rituais de magia negra.

fonte:redebomdia

Operação da Polícia Ambiental de Rio Preto detem 14 pessoas com armas e animais silvestres

Quatorze pessoas foram presas na tarde de sexta-feira, na região, durante operação Lobo-guará da Polícia Ambiental de Rio Preto. Cerca de 50 policiais e 15 viaturas participaram da ação.

O grupo é acusado de praticar caça ilegal de animais silvestres. Na ação foram apreendidas 26 armas de fogo, entre as quais, espingardas, revólveres e pistolas, além de silenciadores e munições de calibres variados.

Em José Bonifácio, os policiais descobriram um sítio que era usado como ringue de briga de galos. No local foram encontrados 52 aves, sendo uma morta. A maioria dos galos está cego. Outros estão feridos.

Em Adolfo e Ubarana, os policiais apreenderam 135 quilos de carne de tatu, paca, capivara e sucuri. A carne apreendida foi descartada. Dos 14 envolvidos, 11 pagaram fiança e foram soltos. O valor não foi divulgado pela polícia. Além de responder por crime ambiental, os acusados vão ter de pagar uma multa. O valor total é de R$ 66,5 mil.

Segundo o tenente Alessandro Daleck da Polícia Ambiental, o objetivo maior da operação foi combater a caça de animais ameaçados de extinção. “A denúncia da população foi essencial para a realização do trabalho”.









fonte:redebomdia