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Mulher atropela cavalo, em Salvador, e deixa animal ferido na pista


mulher que atropelou um cavalo no bairro em Stella Mares,na região de praia em Salvador (BA), nesta quinta-feira (10). De acordo com a polícia, ela teve ferimentos leves e deixou o local quase 30 minutos depois do acidente. O animal, porém, continuou ferido e deitado na pista, até por volta das 21h45.
A Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) foi acionada para socorrer o cavalo. Não há informações sobre o que teria gerado a batida.
A COPPA foi contatada, sem sucesso. Segundo a Transalvador, foram registrados quatro acidentes com três feridos na noite de ontem.
Ainda não há notícias sobre o estado do animal.
Fonte: G1

Veado fujão invade flat de luxo em passeio em Ondina




Um veado fujão mobilizou funcionários do Jardim Zoológico na manhã desta quinta-feira (18) ao fugir da mata e se esconder em um flat de luxo no bairro de Ondina.
O animal selvagem foi encontrado por moradores deitado em uma área localizada embaixo do estacionamento do flat, próximo à orla. 
Uma equipe do zoológico coordenada pela veterinária Marta Calazans foi até o local para tentar sedar o animal e retirá-lo com a ajuda de uma rede. A veterinária negou que o animal fosse do acervo do zoológico.
Segundo ela, o veado é morador da mata que circunda o parque. Duas horas depois da fuga, cansado e assustado, o animal conseguiu driblar os veterinários e entrou sozinho na mata.
Segundo o coordenador do Zoológico, Gerson Norberto, o animal vive na área de mata atlântica próxima a região, que é administrada pelo Zoológico. “Este veado não faz parte do plantel do parque. Estes animais vivem soltos, no habitat natural.”

Para o coordenador, o veado teria saído da mata por causa do desabamento de um muro de contenção que protege a mata. Norberto disse também que podem existir de 20 a 30 veados vivendo nesta região. A equipe de reparos já está no local para reconstruir o muro.

fonte:correio

Salvador tem 60 mil animais nas ruas e nenhuma política pública



Após cinco anos do julgamento da primeira ação de execução do compromisso de ajustamento de conduta (CAC), visando ao controle de animais abandonados de Salvador, a prefeitura continua sem cumprir nenhum dos 32 itens do acordo com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).

Castração e vacinação em massa, controle do comércio, registro e identificação da população desses animais, promoção de campanhas educacionais trimestrais de guarda responsável e vacinação. Estas são algumas das imposições à gestão municipal, divididas entre as de cumprimento imediato e as com prazo de um a três meses – todos os prazos estão esgotados.

“Nas três ações julgadas, a prefeitura informou o cumprimento de inúmeros itens que não se comprovam na realidade. O réu encontra-se inadimplente quanto às obrigações assumidas”, afirma o promotor de justiça Heron Santana, da 2ª Promotoria do Meio Ambiente do MP-BA.

A quarta ação de execução já foi enviada à Justiça, no mês passado, e, nessa quinta-feira, 7, o promotor solicitou, com prazo de 30 dias, laudo do Conselho Regional de Medicina Veterinária investigando o cumprimento do CAC. Ações de maus-tratos e extermínio de animais resultaram no inquérito civil, de 1998.

A assessoria da Procuradoria Geral do Município de Salvador afirma, em nota, que busca a revisão do CAC na Promotoria de Justiça e Meio Ambiente do MP-BA. A Procuradoria defende que a adoção das medidas impostas pelo CAC resultou no aumento da população de cães e gatos de rua em Salvador e contesta a proibição da prática da eutanásia animal.

Só em Salvador, estima-se que cerca de 60 mil animais, entre cães e gatos, vivam nas ruas. Muitos ficam em grupos. “Esse número pode ser maior, pois nunca se fez um cadastro”, revela Gislane Brandão, da ONG Bicho Feliz.

Dirigentes de ONGs que atuam na proteção de animais endossam a opinião do Ministério Público. “Nada foi feito pela prefeitura nem pela Justiça, que já sentenciou o cumprimento do CAC, inclusive com multa diária de R$ 500, mas não obriga o prefeito a cumprir”, diz Ana Rita Tavares, presidente da Associação Brasileira Terra Verde Viva, que deve encaminhar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso após a audiência da ação por crime de omissão ajuizada pelo não cumprimento do CAC, prevista para o próximo dia 13.

Fonte: A Tarde