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Filhotes de capivara e veado são capturados no Triângulo Mineiro

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Policiais militares do 4º Pelotão de Meio Ambiente recolheram, no domingo (27), um filhote de capivara, animal da fauna silvestre brasileira. Ele estava perdido numa fazenda, na zona rural de Pirajuba, a aproximadamente 100 quilômetros de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O animal foi avaliado por médico veterinário e levado para a companhia de polícia ambiental; depois seria encaminhado ao IBAMA.

No mesmo dia a equipe foi chamada para buscar um filhote de veado no município de Conceição das Alagoas, também na Região do Triângulo. O animal estava sozinho e perdido no meio de um canavial.

Segundo a polícia, o veado tem apenas alguns dias de vida e poucas chances de sobreviver. Ele foi avaliado por médico veterinário e encaminhado para o Centro de Desenvolvimento Ambiental de Araxá. No local há profissionais treinados, capazes de recuperar animais silvestres doentes ou acidentados. A polícia não soube informar o estado de saúde do animal nesta segunda-feira.

Fonte: Uai

Veado é atropelado em rodovia e recebe atendimento da polícia ambiental e de veterinário

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Fratura no fêmur e escoriações nas costelas e face. Esses foram os ferimentos detectados no veado-catingueiro encontrado na manhã de ontem pela bióloga Cleide Regina Amorim, na Rodovia Mogi-Dutra (SP-88), sentido Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo. O animal foi atropelado por um veículo e agonizava no local. Resgatado, ele foi levado para a Polícia Ambiental e, posteriormente, encaminhado para uma clínica veterinária da cidade, onde – entre muitos cães, gatos e outros animais de estimação – acabou tendo a atenção voltada para si.

Atendido pelo veterinário Edmon Marcelo Zogbi, o veado recebeu o diagnóstico de fratura no fêmur direito e escoriações nas costelas e face. O animal foi medicado para que não sentisse muita dor, ficou em observação e, ainda ontem, seria submetido a uma cirurgia para consertar a perna.

“Pelo que pude observar, estas escoriações devem-se ao rolamento, na hora em que ele foi atropelado. Pelo jeito, a pancada foi muito forte porque esta fratura é grave, mas não urgente. Acredito que o animal vá ficar bem”, explicou o veterinário que, depois de dar alta para o bicho, chamará os policiais ambientais para que façam a soltura na mata novamente.

Enquanto estava sendo socorrido por Zogbi, o animal tremia muito e babava. “O grande problema dessa espécie é o estresse. Ele está tremendo e babando porque está com medo. Vamos deixá-lo por algum tempo em uma jaula escura, para que ele se acalme”, comentou o veterinário.

Zogbi foi contatado pela reportagem de O Diário depois de muitas tentativas, em vão, da Polícia Ambiental em encontrar um veterinário que pudesse examinar o bicho – no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) não havia ninguém e alguns outros veterinários particulares recusaram o atendimento. O veado foi levado para a clínica pelo cabo Daniel e o soldado Lemes.

À reportagem, a bióloga contou que, quando viu o animal na estrada, ficou preocupada. “Coloquei o veado no meu carro e o deixei aos cuidados da Polícia Ambiental. Parece que isso (atropelamento) está sendo um problema comum. Lembro-me que, durante o licenciamento ambiental para a reforma da estrada foram propostos os corredores de fauna. Não sei o desenrolar da história, pois não acompanhei o trabalho, mas, se os corredores foram construídos, talvez não estejam em pontos estratégicos ou em quantidade suficiente que permita o deslocamento desses animais de um fragmento ao outro. Acho, ainda, que deveriam ser feitos muros de arrimos na Rodovia para evitar que os animais silvestres atravessem a pista”, destacou Cleide.

Constante

De acordo com a Polícia Ambiental, o atropelamento de veados nas estradas mogianas está ficando cada vez mais comum. Neste último mês, os policiais atenderam três ocorrências envolvendo os bichos e a dificuldade para conseguir um veterinário é sempre a mesma, já que os profissionais do Centro de Controle de Zoonoses não têm a responsabilidade de cuidar de animais silvestres.

Os motivos para a frequência dos veados nas estradas, segundo a Polícia, são a falta de corredores ecológicos nas rodovias (a Mogi-Dutra, a princípio, conta com o recurso mas, pelo visto, não é usado pelos bichos); a invasão dos seres humanos no habitat dos bichos; e a diminuição dos predadores naturais dos veados, que são as onças e jaguatiricas, que se afastaram devido à presença do homem.

A Polícia diz ainda que, além dos atropelamentos, os veados também estão aparecendo nos sítios e sendo acuados e machucados por cachorros.

Todas as ocorrências envolvendo animais silvestres são registradas em um sistema de computadores e podem ser acessadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Fonte: O Diário

Nota da Redação: Atropelamentos de animais infelizmente se tornaram problemas comuns nas estradas, em decorrência da invasão humana e destruição dos habitats dos animais. É dever das autoridades responsáveis desenvolver e aprimorar projetos que impeçam o acesso dos animais às rodovias. Parabenizamos a bióloga que teve a compaixão de recolher o animal, à Polícia Ambiental que não se conformou até encontrar um veterinário que aceitasse cuidar da vítima e ao veterinário pela atenção e cuidados prestados.