Fazer testes fármacos em animais é atirar uma moeda ao ar

Experimentação animal foi tema de debate esta quarta-feira, na FCUP. (Foto: melinwonderland/Flickr)


A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto foi palco, esta quarta-feira, dia 15 de maio, de um debate subordinado ao tema da experimentação animal. A discordância e as muitas questões polêmicas sustentaram a discussão: quais são as alternativas?
Mónica Sousa, vice-presidente do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e Luísa Ferreira Bastos, investigadora no Instituto de Engenharia Biomédica (INEB), apresentaram os prós e contras de testar produtos fármacos em animais, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), num debate moderado pelo jornalista Daniel Catalão e organizado pela plataforma Ciência 2.0.
O jornalista começou por referir que “a experimentação animal é algo que vem desde a Antiga Grécia” e interpelou Mónica Sousa, que considera a experimentação inevitável, para que apresentasse os seus argumentos.
Luísa Ferreira Bastos não concorda com experiências em animais e defende que, “estudos recentes dizem que já não é essencial”. “Existem evidências que fazer testes fármacos em animais é atirar uma moeda ao ar. Produtos que se mostram seguros para animais não o são para humanos, e vice versa”, explicou.
“Porquê usar ratinhos?”
“Não é verdade que os testes em seres vivos salvem vidas no futuro. Só 8% dos fármacos testados em animais se tornam inofensivos para os humanos”, afirmou Luísa. E questiona: Se existem alternativas, como modelos computacionais e testes in vitro com células humanas, porquê usar os ratinhos?”.
Luísa Ferreira Bastos, chama a atenção para o facto de o stress a que os animais estão sujeitos em laboratório provocar “alterações fisiológicas e hormonais que vão distorcer os resultados”.
E depois? O que acontece aos animais?
Apesar da falta de consenso que marcou o debate, numa aspeto ambas concordam: os modelos computacionais são muito mais baratos. “Podem ser utilizados vezes e vezes sem conta e não obrigam a despesas com veterinários e tratadores”, explica Mónica.
Para além disso, não se coloca a questão sobre o que acontece depois, já que o destino dos animais de laboratório foi outro dos problemas éticos discutidos. “Os animais utilizados em experiências são eutanasiados, quanto atingem o ponto em que começam a sofrer”, explicou Mónica Sousa.
O uso de animais de canil
Luísa Bastos aproveitou a discussão para referir ainda “o uso de animais de um canil, para abate, no ensino veterinário”. Segundo a investigadora do INEB, “este método de ensino provoca dessensibilização dos estudantes relativamente aos animais”.

Fonte: Jornalismo Porto Net

Comissão do senado colombiano aprova projeto de lei para proibir exploração de animais em circos

Em Bogotá já não se permitem circos que explorem animais em seus espetáculos. (Foto: El Tiempo)


Com oito votos contra um (e quatro ausências), a comissão do senado colombiano votou pelo envio do projeto de lei ao plenário e foi festejada pelos Defensores Internacionais de Animais (ADI), que estão nesta campanha há seis anos, quando seus investigadores à paisana constataram a crueldade e sofrimento dos animais nos circos colombianos. As informações são do New Straits Times.
O projeto de lei 244, de 2012, apresentado pelo senador Juan de Jesús Córdoba e apoiado pelo senador Camilo Sanchez , o deputado Hugo Velasquez e pelo presidente da Câmara dos Deputados Augusto Posada, proíbe a utilização de animais em circos.
O Comitê ouviu depoimentos de Eduardo Peña, coordenador da ADI da campanha na América do Sul, e também de representantes da indústria do circo animal.
Córdoba insistiu que os membros da Quinta Comissão apoiassem o projeto de lei: “A aprovação desta lei iria prevenir os problemas de saúde e de segurança pública provocados por animais em circos.”
O projeto de lei tem amplo apoio público, bem como uma série de autoridades públicas colombianas, celebridades e organizações.
Peña disse: “Nós pressionamos pela aprovação desta importante iniciativa. Ela não se opõe aos circos, queremos ver shows mais humanos para o benefício dos animais, das pessoas que trabalham no circo e para o público. A audiência pode desfrutar de talentosas performances humanas e terminar com o sofrimento “.
“A investigação da ADI horrorizou o público e expôs o abuso de elefantes, tigres, pôneis, lhamas e, chocantemente, de uma chimpanzé fêmea idosa gritando enquanto era repetidamente socada no rosto e espancada com uma corrente. Cães, tigres e um cavalo exibiam um comportamento anormal, estereotipado, indicando sofrimento devido à privação.”
O presidente da ADI, Jan Creamer, comentou: “As pessoas ficaram chocadas, pois cada vez que enviamos algum de nossos investigadores para trabalhar disfarçado na indústria do circo, eles encontraram abuso. Agora acreditamos que a cultura da indústria do circo, no mundo todo, é a causa dos maus-tratos animais e que as más condições ambientais são comuns. Os animais existem no circo apenas para serem exibidos, sem levar em conta seu bem-estar e valor intrínseco.”
fonte:anda

Manifestantes se reúnem em frente ao consulado do Japão em protesto pela morte de golfinhos


Nesta sexta-feira, dia 22 de fevereiro de 2013, houve manifestação mundial em frente nas embaixadas e nos consulados do Japão, contra a caça às baleias e à chacina dos golfinhos de Taiji.
Participaram das manifestações quatro cidades Brasileiras (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), junto com outras 38 cidades de mais de 20 países! O grupo de manifestação ficou conhecido como Global Taiji Action Day – Olympic Challenge, do qual se transformou em uma só voz para defesa e expor publicamente o repúdio mundial contra os crimes cometidos no Japão, contra a vida marinha.
As manifestações foram de natureza pacífica, e realizadas antes da visita da comissão do COI – Comitê Olímpico Internacional, que acontecerá no dia 04 de março. O comitê fará uma inspeção às instalações do Japão, que já fez sua aplicação para sediar os Jogos Olímpicos em Tokyo, em 2020. O objetivo das manifestações é para garantir que o COI não fará vista grossa quanto ao abate e comércio de golfinhos para cativeiro, condenado globalmente, que é sancionado pelo Governo do Japão. Isso é inaceitável para uma nação anfitriã, que irá fornecer uma referência mundial para os Jogos Olímpicos.
A iniciativa é da escocesa Shona Lewendon, cujo trabalho foi objeto de publicações internacionais, que caracterizam seu trabalho e as manifestações do dia 22 como uma ameaça que finalmente poderia derrubar as práticas genocidas feitas pelo Japão.
Sua petição internacional, específica para a série de manifestações do dia 22 de fevereiro, já ultrapassou a marca de 269 mil assinaturas: http://www.causes.com/actions/1724723-challenge-japan-to-end-taiji-dolphin-hunt-for-tokyo-2020-olympic-bid?recruiter_id=52530925&utm_campaign=sharebar_fb
O Japão está passando por uma forte recessão, e as Olimpíadas seria um fator de grande recuperação econômica para o país, fazendo que esse momento seja único para que se tente por fim aos abusos genocidas que vem sendo praticados há décadas, contra a vida marinha, cuja extinção é irreversível. Se o Japão quer sediar as Olimpíadas, deverá se comprometer a parar definitivamente com esses crimes.
O ativista Ric O’Barry, que divulgou ao mundo o que se passa em Taiji, com o documentário “The Cove” (A Enseada), apoiou as manifestações.
Fica a esperança de que as manifestações sejam um sucesso e que possam trazer uma oportunidade de vida aos golfinhos e baleias. E que eles possam finalmente viver em paz!

ONG luta para salvar onça-pintada no cerrado brasileiro



NA madrugada em uma fazenda em Preto Velho, em Brasília, quando uma onça-pintada selvagem e desprevenida avança em direção à armadilha, se lança sobre a isca e cai abatida por um dardo anestesiante.
Isto não é uma cena cruel de caça, mas um projeto científico que pretende colocar uma coleira com localizador de GPS para tentar salvar o maior felino das Américas, em perigo de extinção.
Há 12 anos, a dona da fazenda,  Cristina Gianni, fundadora da ONG Nex (No Extinction), serve como um santuário de proteção do rei da selva americana, um animal noturno e solitário, grande nadador e que pode percorrer 50 km em um só dia. O animal, porém, está cada vez mais em extinção no cerrado brasileiro, bioma que por sua vez também tem sido diminuido pelo crescimento dos cultivos de soja e pelas criação de gado.
A Grande surpresa da ONG foi a descoberta que nas imediações e tão perto de Brasília havia uma onça livre e, para ajudar a preserva-la em uma área com muitas fazendas, decidiram colocar no animal uma coleira com GPS graças ao qual poderão saber sua localização, avisando desta forma os fazendeiros da região e, ao mesmo tempo, conhecer seu comportamento em liberdade no cerrado.
Em poucas horas, Xangô, como foi nomeada a onça, foi souta,livre,ao seu  habitat. O rugido grave do animal de 95 quilos e de pelagem negra penetra no ambiente e sua ameaçadora atitude, olhar aguçado e presas imponentes evidenciam sua ferocidade. A anestesia deixa de fazer efeito e o animal é devolvido ao seu hábitat natural.
“Ter encontrado esta onça-pintada selvagem em excelente um estado de saúde, a tão somente 80 km de Brasília, foi uma fantástica surpresa”, disse Leandro Silveira, especialista e presidente do Instituto Onça-Pintada, localizado a cerca de 800 km da fazenda Preto Velho, e que cedeu a coleira de monitoramento remoto que ajudará a preservá-lo.
No Brasil, onde se estima que viva a metade das onças-pintadas americanas, ainda existe a profissão de “onceiro”: o caçador da onça-pintada.
A captura de Xangô foi supervisionada por técnicos do Instituto de Meio Ambiente (Ibama) e realizada no mais absoluto sigilo. A AFP, presente na ação, manteve um embargo de 30 dias para evitar que Xangô se tornasse a presa de algum caçador ou fazendeiro.
Nestes 30 dias, Xangô, que já mostrou preferência por viver em um bosque próximo, está contribuindo com dados valiosos, graças ao GPS que mostra sua localização em tempo real.
“Monitorar este animal pode ser muito importante para a ecologia da espécie, já que cada vez é mais escasso em nosso cerrado, e quando se trata de uma onça-pintada preta, é ainda mais raro”, explica Luiz Alfredo Lopes, analista ambiental do Ibama.
O santuário abriga hoje 22 grandes felinos, 13 deles onças-pintadas, aos quais tenta oferecer condições mais próximas da natureza à qual não poderão voltar. Muitos dos animais que chegam ao santuário foram encontrados em péssimas condições ou até maus-tratos e levados para lá, onde encontram uma vida melhor.
A história de Xico é um exemplo: capturado quando filhote e criado por uma família, que dormia na cama e brincava de bonecas com a menina da casa, “até que começou a crescer, seu instinto animal despertou e tiveram que se desfazer dele”, explica Rogério Silva de Jesus, gerente e cuidador da fazenda.
Mas a ONG NEX também tem um projeto único e muito ambicioso de reinserção à natureza. Trata-se da onça Fera, capturada no norte do país há quase dois anos quando era filhote e que alguém entregou a este santuário pensando que ali teria uma vida melhor.
Enquanto cuida de Xangô, a ONG Nex está a ponto de tornar realidade seu mais ambicioso projeto: a reinserção à natureza de Fera, uma onça-pintada capturada no norte do país há quase dois anos quando ainda era um filhote.
É um enorme desafio. “Na imensa maioria dos casos, a reintrodução de grandes felinos à natureza não funcionou, nem sequer na África, mas vamos provar”, explica Gianni, entusiasmada.
“Quando chegou até a gente era um filhote, Fera nos mostrou uma ferocidade como se nunca houvesse saído da selva, não queria contato com os humanos, só saía de noite. Descobri que seu instinto havia se mantido intacto e prometi que faria o possível para devolvê-la à natureza”, conta.
A onça-pintada pertence ao gênero das panteras, como o leão, o tigre e o leopardo, caracterizados por seu rugido, e que precisam de grandes espaços de natureza preservada.
“A mãe passa dois anos ensinando a sua cria a aprender a caçar e a não morrer. Quando isso se perde, o animal não sobrevive na natureza”, acrescenta Gianni.
Fera foi criada em um ambiente especial, onde foi treinada para caçar e mantém sua aversão ao ser humano. A autorização do governo para sua libertação acaba de chegar e, para isso, será necessária uma área remota e preservada na Amazônia.
Outros dois animais estão sendo adaptados para a reinserção na selva. A ONG Onça-Pintada também tenta devolver três onças-pintadas de volta à natureza.
Também conhecido como ‘yaguareté’, ou verdadeira fera em guarani, e ‘nahuel’ em mapuche, a onça-pintada habita 18 países na América Latina, do noroeste da Argentina ao planalto central do México.
Fonte: Terra/AFP

Gato passa por cirurgia após engolir antena de TV de 15 cm



A britânica Vanessa Waite, de Parson Cross, na Inglaterra, levou um susto depois que descobriu que seu gatinho havia engolido uma antena de TV de 15 cm.
O felino chamado “Alphie” precisou passar por uma cirurgia para retirar o objeto.
Apesar do susto, o gatinho passa bem. “Eu não conseguia acreditar quando viu o exame de raio-X. A antena era enorme em seu corpo minúsculo” disse Vanessa, que levou o felino ao veterinário depois que ele ficou doente.

Fonte: G1

Gata abandonada em caixa de sapato é adotada, em Bauru (SP)




A gatinha que comoveu internautas e chocou defensores de animais ao ser abandonada na chuva, dentro de uma caixa de sapato, em Bauru, teve sua segunda chance quando foi acolhida por pessoas que cuidaram e trataram dela, como os integrantes da União Internacional de Proteção aos Animais (Uipa), em conjunto com a ONG Mountarat de Bauru, que formam a “Bem-Estar Animal”, a veterinária Deborah de Almeida e Ana Célia, que cuidou da recuperação dela.
Com a repercussão nas redes sociais, não foi difícil para Amora, como foi batizada, encontrar quem a adotasse. Apesar de ainda estar em fase de recuperação devido à pneumonia que contraiu, ela não está abatida e será entregue à sua nova tutora no próximo domingo. A ONG informou que, com o caso de Amora, aumentaram as doações de seus animais.
A parte sombria da história é que a mulher que abandonou Amora está recebendo diversas ameaças nas redes sociais de pessoas que se comoveram com o caso. Quando desceu do carro e colocou a caixa em frente à porta de uma residência, ela não sabia que estava sendo filmada por uma câmera de segurança. Em pouco tempo, a cena já estava estampada nos compartilhamentos da web.
O filho da mulher, que teve a idade preservada, comunicou à ONG que o gato entrou no motor do carro de sua mãe, foi retirado e, como ela não podia cuidar do animalzinho, o deixou naquela residência. Ainda segundo ele, a mãe conheceria os donos do local e “sabia que cuidariam” da gatinha. Os responsáveis pela ONG afirmaram que irão registrar boletim de ocorrência (BO) sobre o caso.
A solidariedade e a compaixão, que surgiram com o desejo de ajudar o filhote indefeso, foram deixadas de lado e substituídas pelo desejo de vingança e punição em alguns comentários nas redes sociais.
A ação, considerada cruel, foi retribuída com mais crueldade. Não é repudiando o outro que se consegue uma mudança. A melhor maneira de modificar comportamentos e atitudes é através do exemplo.
Amora foi abandonada, recolhida, tratada e, agora, ela já pode deixar o que passou para trás e aproveitar seu recomeço.
Se a gatinha tivesse ficado presa no motor, se ninguém a tivesse encontrado e se não fosse colocada na frente daquela casa, seu futuro poderia ser totalmente diferente. Fica evidente que a pessoa que colocou o filhote para alguém recolher procurou transferir uma responsabilidade, porém compreende-se que ela não quis produzir maus-tratos ao animal, mas fez isso de uma forma equivocada.
Não é a primeira vez que a nova tutora de Amora, Cleuza Floriano, salva um animal. Neguinho, um cachorro abandonado em uma construção em julho do ano passado, em Bauru, também foi adotado por ela.

Mulher abandona filhote de gato e é flagrada por câmera de segurança




Tarde de terça-feira, dia chuvoso, por volta das 17h50, na zona sul de Bauru (SP). Uma mulher estaciona seu veículo e abandona uma caixa de sapatos em frente a uma residência. Ela chega a tocar o interfone. Sem que ela soubesse, a câmera de segurança da casa registrava tudo.
Quando o proprietário da residência abre a porta, se depara com o objeto de papelão que trazia, surpreendentemente, um gatinho, ou melhor, uma linda gatinha. Por conta da exposição à chuva, ela adquiriu pneumonia. Agora está sob cuidados veterinários e de uma cuidadora temporária.
O caso chegou à União Internacional de Proteção aos Animais (UIPA) em conjunto com a ONG Mountarat de Bauru, que formam a “Bem-Estar Animal”. Em posse das imagens da câmera, o caso foi divulgado em uma rede social.
Ontem, o filho da mulher, comunicou à ONG que o gato entrou no motor do carro de sua mãe, foi retirado e, como ela não podia cuidar do animalzinho, o deixou naquela residência. Ainda segundo ele, a mãe conheceria os donos do local e “sabia que cuidariam” da gatinha.
Acolhida e bem cuidada, Amora, nome que recebeu carinhosamente por ser de cor preta, continua com pneumonia, mas se recupera bem. Ela será disponibilizada para adoção, e os interessados podem entrar em contato através do telefone (14) 3019-1211.
Responsáveis pela ONG afirmaram que irão registrar boletim de ocorrência sobre o caso.
Fonte: JC

Incêndio na Chapada Diamantina (BA) põe em risco espécies ameaçadas de extinção



O incêndio que atinge a Chapada Diamantina, na Bahia, desde a última segunda-feira (7), continua devastando a vegetação e a biodiversidade ainda nesta quinta-feira (10). Segundo o G1, o foco se alastra de forma muito rápida e o combate está se tornando cada vez mais difícil.
“O cheiro dos animais mortos queimados é muito forte. Aqui nós não temos helicóptero, temos apenas a força de vontade dos brigadistas voluntários, além de um pequeno grupo do Corpo de Bombeiros e do Instituto Socioambiental Chico Mendes (ICMBIO)”, alega o brigadista voluntário Adroaldo Vasconcelos.

A Chapada Diamantina abriga uma variedade enorme de espécies de animais, graças à variação de relevos e à sua posição geográfica – zona tropical -, apresentando uma grande biodiversidade, exclusivas da região.
Os distintos ecossistemas que a Chapada abriga: a Caatinga, o Cerrado, as Florestas, os Campos Rupestres, e, ainda o Pantanal da Chapada, são ambientes singulares que servem de abrigo para peixes, sucuris, jiboias  jacarés, marrecos, patos, garças, pássaros e outras espécies.

Animais ameaçados de extinção, como a onça pintada, estão correndo riscos neste incêndio que já dura 5 dias.
De acordo com a brigada organizada, 60 voluntários fazem parte do combate. O fogo já atinge a área do Parque Nacional entre Sobradinho e a Serra dos Cristais. “O relevo da serra é muito grande, não temos como calcular o número de hectares atingidos”, informou. Segundo o Governo do Estado, ainda não é possível precisar com exatidão a área que foi atingida pelo fogo.

Faltam equipamentos e pessoal para combater a catástrofe. O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), através de sua assessoria, informou que somente uma aeronave está habilitada para voo e esta “segue em regime de prontidão na base de Salvador para cumprimento de emergências aeromédicas e ações policiais. O combate ao incêndio está sendo realizado por equipes em solo”.
Enquanto isso,  animais, sem poder fugir, encaram a morte e a devastação. A perda é incalculável.

Mulher atropela cavalo, em Salvador, e deixa animal ferido na pista


mulher que atropelou um cavalo no bairro em Stella Mares,na região de praia em Salvador (BA), nesta quinta-feira (10). De acordo com a polícia, ela teve ferimentos leves e deixou o local quase 30 minutos depois do acidente. O animal, porém, continuou ferido e deitado na pista, até por volta das 21h45.
A Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) foi acionada para socorrer o cavalo. Não há informações sobre o que teria gerado a batida.
A COPPA foi contatada, sem sucesso. Segundo a Transalvador, foram registrados quatro acidentes com três feridos na noite de ontem.
Ainda não há notícias sobre o estado do animal.
Fonte: G1

México faz campanha para reduzir número de cães abandonados


A Cidade do México conta com 1,2 milhão de cães, sendo que 127.000 estão abandonados pelas ruas
México faz campanha de castração para reduzir número de cães abandonados.
governo da capital multiplicou os apelos para que os habitantes façam a esterilização gratuita de seus animais de estimação, depois da morte de ao menos quatro pessoas em um parque do sul da cidade, aparentemente por ataques de animais que, abandonados à própria sorte, acabam regredindo a uma condição mais selvagem e se tornam agressivos em busca de alimento.
Organizações protetoras dos animais do México, um país submerso na violência criminal, está questionando a versão das autoridades, que responsabilizam diretamente os cães pelos recentes ataques.
Os agentes especializados no controle dos animais capturaram esta semana 54 cães em um bairro carente, depois de encontrarem os corpos mutilados de uma mulher e de seu bebê, assim como de um casal de adolescentes. Os investigadores suspeitam que podem ter sido vítimas de uma matilha de cães famintos.
Os especialistas estão realizando testes de DNA dos cães capturados para determinar se foram realmente culpados.
Para controlar o problema da população canina de rua, o governo da capital mobilizou 25 unidades cirúrgicas móveis no campo de futebol do popular bairro de Golondrinas.
fonte:d24am

Alce é resgatado após ser achado entalado em piscin




Um alce foi resgatado após ser encontrado entalado em uma piscina perto da cidade de Linkoping, na Suécia.
As equipes de resgate utilizaram uma corda para puxar o animal.

Assista ao vídeo:
Fonte: G1

Cobra de 3 metros é filmada em asa de avião durante voo




Passageiros de um voo da companhia australiana Qantas encontraram uma píton de três metros de comprimento em uma das asas do avião durante um voo para a Papua-Nova Guiné, segundo reportagem do jornal “Sydney Morning Herald”.
Durante 20 minutos, os passageiros ficaram chocados ao ver o réptil na asa da aeronave durante o voo desta quinta-feira entre Cairns, na Austrália, e Port Moresby, na Papua-Nova Guiné.
Apesar da cena incomum, o passageiro Robert Weber disse que não houve pânico na aeronave. “Em nenhum momento, alguém pensou que pudesse haver outras a bordo”, afirmou ele.
Cena ocorreu em voo entre Cairns, na Austrália, e Port Moresby, na Papua-Nova Guiné 
Assista ao vídeo:
Fonte: G1

Cão agredido por idosa a enxadadas será encaminhado para um abrigo


A história triste do cachorro que comoveu o público ao ser agredido pela sua propria dona, uma idosa de 73 anos, com golpes de enxada,mais adora está a caminho de um final feliz. O animal,com nome de Negão, será resgatado ainda nesta sexta-feira (11) e encaminhado para um abrigo.
A Justiça concedeu uma liminar para retirarem o cachorro da casa da idosa. Felipe Soldati, protetor dos animais, deve acompanhar um oficial de Justiça até o local para encaminhar o cão para o abrigo.
Depois de ser flagrada agredindo o animal, a mulher chegou a se comprometer com uma Ong a doar bicho, no último domingo (6). No entanto, neste segunda-feira (7), ela se negou a cumprir o acordo quando representantes da instituição estiveram em sua casa, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A idosa alegou que já havia uma cova pronta para o animal, que seria envenenado, já que ela continuava com a tutela dos animais.
Ela responderá por maus-tratos contra os animais após ser filmada batendo no cachorro. A aposentada confirmou que bate nos animais e pretende matá-los.
Fonte: +

Artistas e anônimos posam com seus animais adotados para calendário

Todos os dias, incontáveis animais por todo o Brasil são abandonados ou vítimas de maus-tratos. Infelizmente não na mesma proporção, mas num ritmo crescente, surgem pessoas que se mobilizam e se unem para diminuir o sofrimento de cães e gatos que vivem pelas ruas em situações de risco e de desprezo absoluto. 

Em geral, são iniciativas independentes ou organizações civis sem qualquer respaldo governamental ou da iniciativa privada.
Igualmente independente e como uma forma de colaborar para que pelo menos parte dos animais retirados das ruas de Belo Horizonte e região possa ter um pouco mais de carinho, conforto e dignidade, será lançada no próximo dia 12 de janeiro, sábado, a edição 2013 do calendário “Amigo não se compra. 
Adote e faça a diferença!”. O lançamento será realizado no São Benedito Café, a partir das 11h, e tem entrada franca. Na ocasião, cada exemplar do calendário será vendido ao preço de R$ 10,00.
O projeto mira dois objetivos: arrecadar renda, revertendo-a totalmente para entidades ou protetores independentes que se dedicam à causa animal, e, ao mesmo tempo, incentivar a adoção de animais que foram resgatados das ruas. 
Produzido pela Bendita – Conteúdo & Imagem, pelas mãos da jornalista Liliane Pelegrini e do fotógrafo Élcio Paraíso, ambos apaixonados por cães e gatos e também colaboradores de movimentos independentes de resgate e tratamento de bichos de rua, o calendário reúne em 12 meses pessoas que encontraram na adoção uma forma de ajudar e conta as histórias dessas famílias que consideram os companheiros de quatro patas essenciais em suas vidas.
“Poder angariar essa verba e direcioná-la a protetores independentes ou pequenas organizações que não têm fontes fixas de manutenção é, sim, muito importante, mas temos a consciência de que é uma ajuda pontual. 
Claro, desafoga as despesas no momento em que é recebida, mas não resolve a necessidade de colaboração constante que esses protetores têm. O que consideramos mais importante e que é o nosso maior desejo com esse projeto é tocar o sentimento das pessoas e contribuir para despertar uma atenção especial para a importância da adoção como um caminho para diminuir a população de animais nas ruas e, consequentemente, os sofrimentos aos quais eles estão expostos”, comenta a jornalista Liliane Pelegrini.
A ideia do calendário surgiu em 2011, quando a Liliane Pelegrini e Élcio Paraíso pensavam numa forma diferente de ajudar a divulgar a causa – a primeira edição foi lançada em 2012, também sem patrocínio, de forma independente. 
“Sempre que podemos, resgatamos animais e viabilizamos a doação, colaboramos periodicamente com resgates feitos por outras pessoas e que chegam ao nosso conhecimento pelas redes sociais, sem contar que os cães e gatos que fazem parte da nossa família são adotados. Nós amamos animais, fazemos o que podemos para ajudar, mas não nos autointitulamos protetores. 
Preferimos nos considerar colaboradores apaixonados por animais. Não conseguimos ver uma vida em risco e simplesmente virar as costas. 
Com o calendário, damos mais um passo nesse nosso gosto por colaborar, colocando as nossas profissões a serviço da causa. Eu fotografo e a Liliane produz os textos e cuidamos nós mesmos, pessoalmente, da programação visual, revisão e divulgação”, acrescenta o fotojornalista Élcio Paraíso.


Músicos, artistas, formadores de opinião
Entre os personagens desta edição estão pessoas comuns e formadores de opinião que compartilharam suas histórias de amor e respeito pelos animais aos quais possibilitaram uma vida digna e amorosa. O mês de maio, por exemplo, é protagonizado pelos músicos Fernanda Takai e John Ulhoa, ambos da banda mineira Pato Fu, que adotaram três cães e um gato. Julho traz a história da família do artista plástico Rogério Fernandes e da publicitária Ana Tereza Carneiro, que agrega em harmonia os três filhos e dois gatos adotados.
O calendário tem tiragem de mil exemplares, em formato de mesa 15x15cm. Após o lançamento, ele poderá ser adquirido pela internet, por meio da loja virtual localizada no endereço www.calendarioamigonaosecompra.tanlup.com ou ainda pela fanpage no Facebook (www.facebook.com/calendarioamigonaosecompra).
Sorteio e música
Para o lançamento, foram preparadas ações para brindar o sucesso do projeto. Para começo de conversa, o músico Ricardo Koctus, das bandas Pato Fu e The Presleys, vai fazer uma participação especial como DJ do evento, levando seu set de músicas que passa pelo rock, pelo suingue e pelo pop.
Além disso, foi confeccionado um exemplar especial do calendário “Amigo não se compra!” em formato de parede, no tamanho 25x25cm, e impresso em tela alemã Canvas Monet, que é utilizada como suporte para o trabalho de pintores e fotógrafos de arte.

Este exemplar, com preço de custo avaliado em mais de R$ 500, dado o material com nível de exigência das galerias de arte, foi gentilmente doado pela Artmosphere Fine Art, estúdio responsável pela impressão dos principais trabalhos de arte em Minas Gerais e que vem alçando posições de destaque no mercado nacional. No lançamento, o exemplar especial será sorteado – a cada três calendários adquiridos, o comprador tem direito a um cupom para participar do sorteio.
Conheça algumas histórias que integram o calendário:
Janeiro – Silvana Mascagna
Já fazia 16 anos que a jornalista Silvana Mascagna havia saído de São Paulo para viver e trabalhar em Belo Horizonte. E também fazia tempo que ela acalentava a ideia de ter um companheiro de quatro patas. Só tinha uma certeza: o nome. Se fosse fêmea, Pepa. Se fosse macho, Paco. E, como a vida tem lá suas coincidências, foi em São Paulo que ela encontrou seu Paco.

Filho de uma cachorrinha resgatada já barriguda da rua, ele viu todos os irmãos e a mãe serem adotados. Foi ficando no pet shop paulistano até que um dia a irmã de Silvana o conheceu, se encantou e estabeleceu o elo entre os dois. Em maio de 2012, cumprindo o mesmo trajeto de sua mãe humana, Paco embarcou em São Paulo com destino a Belo Horizonte, onde vive hoje brincando pelas praças.
Maio – Fernanda Takai e John Ulhoa
A família da cantora Fernanda Takai e do músico John Ulhoa, do Pato Fu, é grande: são os dois, a filha, Nina, três cães e um gato. Os quatro animais foram todos adotados. Branquinha, a primogênita, Tatá e o gatinho Asmar vieram de uma ONG que se dedica à proteção e resgate de animais de rua.

O dálmata Plug, o garotão da casa, apareceu para Fernanda via internet: o casal da raça que pertence ao amigo de uma amiga cruzou à revelia do dono e ele não poderia ficar com mais seis dálmatas em casa, mas também não queria vende-los, só queria que fossem para boas famílias.

Fernanda soube do caso e logo se apaixonou por Plug. Pelas redes sociais, contou a história e no mesmo dia todos os outros filhotes foram encaminhados para bons lares. Para Fernanda e John, Branquinha, Tatá, Plug e Asmar são mesmo parte da família e preenchem os dias com a alegria, o carinho e a gratidão que só os animais sabe dar.
Julho – Rogério Fernandes e Ana Tereza carneiro
Na casa da publicitária Ana Tereza Carneiro e do artista plástico Rogério Fernandes, os gatos Matisse e Cloé são tão filhos como as crianças Benjamin, 4 anos, Aurora, 3, e Valentina, de sete meses. Tanto é que Benjamin se refere aos bichanos como seus irmãos mais velhos. Matisse chegou em 2002, quando Ana Tereza morava em São Paulo. No meio da correria da Paulicéia, ele foi um ninho de carinho para ela que estava longe da família. Um ano depois, para deixar Matisse mais alegre, ela encontrou Cloé, por meio de uma ONG paulistana.

De volta a Belo Horizonte, em 2004, a família finalmente começou a ficar completa, com Ana Tereza, Rogério, os gatos e, um pouco mais tarde, as crianças. Para Rogério, além de grandes companheiros, os bichanos ainda são fonte de inspiração: basta olhar seus quadros e lá estão os felinos marcando presença.
Serviço:
O quê: Lançamento do calendário “Amigo não se compra! Adote e faça a diferença!” 2013
Quando: Dia 12/01, sábado, a partir das 11h
Onde: São Benedito Café (Rua Cláudio Manoel, 339, Funcionários)
Quanto: Entrada gratuita – cada calendário será vendido a R$ 10,00

fonte:anda

Centro de reabilitação do Ibama recupera animais feridos em Goiás


O Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Selvagens, um dos maiores centros de reabilitação de animais do IBAMA, em Goiânia, é um verdadeiro hospital a céu aberto. Muitos bichos chegam ao local machucados e com pouca chance de retornar à natureza.
O bombeiro andou 50 quilômetros para trazer um macaquinho ferido. Na hora o animalzinho é examinado pelo veterinário, que dá o diagnóstico. “É uma fratura de coluna. Esse animal não tem condições de voltar para a natureza.”, diz o veterinário Lourival Rodrigues.
Enquanto isso, um tamanduá bandeira atropelado por uma motocicleta aguarda atendimento na gaiola. Por ser de grande porte, o animal teve de ser anestesiado. A zarabatana utilizada é bem mais moderna do que a usada pelos índios. 
A injeção com anestesia é colocada na ponta do dardo. Daí é preciso ter bom pulmão para acertar o alvo. Não demora muito e o animal tomba adormecido. Ele é levado para a sala de enfermagem. Depois de examinar todos os ossos, o veterinário dá diagnóstico.

No ano passado, o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Selvagens do IBAMA em Goiânia recebeu mais 3,8 mil bichos. Entre os bichos estão araras, gaviões, cachorros do mato e outras espécies como a harpia, que chegou ao centro depois de levar um tiro na asa. Há anos, o animal não era visto no cerrado goiano.
Depois de quatro meses no cativeiro, a harpia, maior ave de rapina do Brasil, começou a alçar os primeiros voos. Falta pouco para a enorme ave poder voltar a natureza. Tudo dependerá do desempenho dela nos testes que serão feitos nos próximos meses.


Mas no centro também tem onças e desafio é preparar as feras para voltar à natureza. O treinamento exige tempo e persistência dos profissionais que se dedicam ao trabalho de recuperação de animais que nunca deveriam ter deixado o habitat natural.
Fonte: G1

Tartaruga de 70 anos foge e tutor oferece recompensa em dinheiro




Ed Schloeman, um veterano da guerra do Vietnã, está à procura de seu animal, que escapou no fim do ano passado de sua residência em Windsor Terrace, em Nova York (EUA). O animal, nesse caso, é uma tartaruga, e tem a mesma idade de seu tutor: 70 anos.
O americano contou ao site “BuzzFeed” que seus pais levaram para o lar quatro tartarugas assim que Ed nasceu, e que Willie foi a única que sobreviveu até então. Quando os pais do veterano faleceram, o animal foi passado para o filho, que cuidou dele desde então.
De alguma forma, Willie conseguiu escapar do jardim, e Schloeman espalhou cartazes pela vizinhança, com uma foto do réptil e um aviso de recompensa de R$ 200 para quem encontrar o animal. “Ele deve estar hibernando em algum lugar”, informou o ex-militar.
Fonte: G1

Biblioteca Mário de Andrade sedia exposição Mundo Cão




Até 2 de fevereiro, a Biblioteca Mário de Andrade, na República, sedia a exposição Mundo Cão. Gratuita, reúne 28 imagens apenas de cachorros.
Os cliques muito diferentes foram feitos por doze fotógrafos e são incrementados por efeitos como colagens, intervenções de computador e desenhos. Com curadoria de Cristina Guerra, o evento é uma iniciativa do Clube Amigos da Mancha, associação de protetores de animais em atividade desde 1998.

A mostra reúne fotógrafos convidados e exibem imagens de cachorros cuidados pelos Amigos da Mancha. Participam da mostra Caio Reisewitz,Cássio Vasconcellos, Cris Bierrenbach, Cristina Guerra, Daniel Malva,Edouard Fraipont, Gal Oppido, Guilherme Maranhão, Jonas Tucci, José Fujocka, Leo Sombra e Rochelle Costi.

Mundo Cão tem como principais objetivos a divulgação do trabalho da instituição Amigos da Mancha e ajudá-la a dar continuidade das ações que vem desenvolvendo, educando acerca do controle populacional dos animais de estimação e resgatando os que se encontram em situação de risco nas ruas, encaminhando-os para tratamento e buscando para eles um novo lar.
Serviço:
Exposição Mundo Cão
De 10 de dezembro de 2012 à 04 de fevereiro de 2013
De segunda a sexta, das 8h30 às 20h30, sábado das 10h às 17h
Entrada: Grátis
Local: Biblioteca Mário de AndradeRua da Consolação, 94, Centro – São Paulo
Com informações de Veja