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Pre-historia:descoberta de fóssil grávido revela mistério dos plesiossauros




Pesquisadores descobriram que o plesiossauro, um réptil predador que vivia nos mares há mais de 78 milhões de anos, era uma mãe zelosa que dava à luz a filhotes vivos, ao invés de deixar ovos. 
O vilão dos mares da Era Mesozoica também cuidava da prole após o nascimento, assim como fazem hoje outros animais marinhos como as baleias e os golfinhos. 
A descoberta, que acabou com um mistério de 200 anos entre a comunidade científica, só foi possível graças ao achado de um fóssil grávido do animal, em uma fazenda no estado americano de Kansas. Atualmente o fóssil está em exposição no Museu de História Natural de Los Angeles.
“O ponto-chave é que os plesiossauros fizeram coisas de forma diferente do que os outros répteis marinhos, que tinham o padrão de reprodução dos répteis atuais, com um número maior de pequenos bebês. 
Os plesiossauros eram, neste sentido, aparentemente mais próximos de mamíferos e lagartos que vivem em grupo, dando origem a um ou alguns filhotes”, disse ao iG Frank O’Keefe da Universidade de Marshall, nos Estados Unidos e autor do estudo publicado hoje na Science.

Os cientistas já desconfiavam que o corpanzil de cerca de 5 metros de comprimento do plesiossauro não era sinônimo de uma boa adaptação para longas escaladas na terra para colocar seus ovos ou construir ninhos, mas faltavam provas que confirmassem que o animal era de fato vivíparo. O fóssil de um animal (Polycotylus latippinus) prenhe era a prova que faltava.
O estudo identificou que o embrião era muito grande em comparação com o tamanho da mãe. “Era muito maior do esperávamos se compararmos com outros répteis dos dias de hoje”, disse. De acordo com O’Keefe, o fato de gerarem filhotes grandes pode ter desencadeado nos animais um comportamento mais semelhante ao de mamíferos e algumas espécies de lagartos. 


fonte:IG

Animais aparecem mortos nas praias da Flórida

As autoridades americanas investigam as causas da morte de centenas de peixes e animais marítimos – incluindo tubarões e peixes-boi – que apareceram nos últimos dias nas praias do sudoeste da Flórida.

“As altas temperaturas e os dias nublados e chuvosos podem causar a morte dos peixes. Tara-se de um fenômeno natural e geralmente não representa um perigo permanente para o ecossistema”, disse nesta terça-feira a Comissão para a Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC).

A FWC pediu colaboração para fazer um acompanhamento da morte de animais e para detectar se o fenômeno se estende a lagos naturais e a estuários da região, além de “determinar se os problemas podem comprometer ecossistemas que demandam pesquisas e medidas de reposição”.

Os corpos dos animais mortos apareceram nos últimos dias em diversas praias da Flórida, entre elas a de Naples, considerada uma das melhores do país, com 16 quilômetros de areia e águas cristalinas.

Os testes realizados até o momento detectaram a presença de dois tipos de algas que, embora não sejam tóxicas, podem ter reduzido a presença de oxigênio na água a ponto de forçá-los a ir para a margem e acabar sendo asfixiados.

Fonte: IG

Ibama remove últimos animais para fechar zoológico, em Niterói (RJ)



 

Os
últimos animais que permaneciam na Fundação Jardim Zoológico de Niterói (ZooNit), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estão sendo removidos nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

São 104 animais, entre eles, jabutis, araras, macacos-prego, corujas e o leão Dengo, que vai levado para Brasília em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Após a retirada dos animais, o ZooNit será fechado.
Segundo o Ibama, ao longo de 22 anos, o ZooNit não cumpriu “as normas mínimas exigidas para funcionamento de um jardim zoológico, mantendo os animais em espaços inadequados em termos de tamanho, conservação e higiene”. Conforme publicado pela ANDA.
Ainda de acordo com o órgão, a fundação recebia, destinava e soltava animais silvestres sem a autorização do Ibama, e não cumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2004.
O ZooNit aguarda o julgamento de recursos contra a decisão da 3ª Vara Federal de Justiça de Niterói que autorizou a retirada dos animais e fechamento do zoológico.
Esta semana, o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) propôs à 4ª Vara Cível de Niterói uma Ação Civil Pública para obrigar a prefeitura a assumir a administração do local.
“Caso o município não assuma as providências efetivas para manutenção do zoológico, diversos estudantes ficarão privados da visitação do espaço, assim como os demais visitantes, havendo prejuízos irreparáveis para a educação ambiental e o direito ao lazer e a cultura”, informou o promotor de Defesa do Meio Ambiente de Niterói, Luciano Mattos.
Fonte: IG