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Câmeras registram famílias de tigres raros na Indonésia




Armadilhas fotográficas e de vídeo da ONG World Wildlife Fund (WWF) descobriram um número recorde de tigres de Sumatra, uma das sub-espécies do grande felino mais ameaçadas de extinção atualmente, nas florestas de Bukit Tigapuluh.

Foram 47 fotografias e vários minutos de vídeo, com os quais os especialistas identificaram 12 indíviduos, incluindo duas mães com filhotes. Estima-se que existam apenas 400 tigres de Sumatra em ambiente selvagem no mundo. “É o maior número de tigres que encontramos no início de uma pesquisa”, afirmou Karmila Parakkasi, líder da equipe de pesquisa da ONG em Sumatra.

A floresta onde os tigres foram encontrados está em risco de desmatamento pela indústria papeleira da região, embora tenha sido designada como prioridade global para conservação dos grandes felinos, em um documento assinado pelo governo indonésio em novembro de 2010, durante uma conferência na Rússia. A área de Bukit Tigapuluh (“Seis Montes”, na língua local), fica nas províncias de Riau e Jambi, em Sumatra.

Provas de filhotes como as encontradas pelo WWF são extremamente raros, de acordo com especialistas, e só foram possíveis usando câmeras acionadas por sensores infravermelhos.

“O que ainda não está claro é se achamos tantos tigres juntos porque estamos ficando mais experientes em posicionar nossos equipamentos ou se porque os habitats deles estão diminuindo tão rápido aqui que eles são obrigados a dividir entre si pedaços cada vez menores de florestas.

A análise do WWF indicou que os tigres se encontram em uma região com boa cobertura florestal, mas que está dentro de uma concessão da madeireira Barito Timber Pacific.

Quando o governo der permissão, a empresa pode derrubar a floresta para fornecer madeira à Asia Pulp  Paper, uma subdisiária da holding indonésia Sinai Mars Group. Entidades de conservação estão pedindo às duas empresas e ao governo da Indonésia que protejam as florestas, em vez de devastá-las.

Fonte: Último Segundo

Autoridades na Indonésia agem contra o tráfico de orangotangos no país

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Um orangotango de aproximadamente um ano e meio, da espécie Borneo (Pongo pygmaeus), foi resgatado na Indonésia. Esta é a primeira vez no país que traficantes de espécies protegidas são presos na ilha de Bornéu. “Este foi um caso muito importante, e conseguimos um resultado surpreendente”, disse o diretor-geral da Proteção de Florestas e Conservação da Natureza da Indonésia, Darori, que, como muitos indonésios, tem somente um único nome. “Eu espero que isso sirva como um aviso para os outros (traficantes), porque não vamos tolerar o comércio de espécies protegidas na Indonésia”, acrescentou.


Segundo Karmele Llanos, responsável pelo Centro de Reabilitação de Animais de Ketapang, a unidade ficará com o filhote por pelo menos três anos. “Primeiro, porque é uma prova no processo contra os traficantes e, em segundo, porque é pequeno e ainda não pode cuidar de si mesmo”, disse. “Estou otimista quanto ao seu futuro, mas sei que estamos diante de um processo longo e difícil”, acrescentou.

É comum que os traficantes prefiram vender orangotangos jovens, porque são mais dóceis do que os adultos, dizem os especialistas. O problema é que, na maioria dos casos, isso significa que eles matam a mãe antes de tirar-lhe a cria.

Só nos últimos dois anos foram feitas mais de vinte detenções pela polícia indonésia, relacionadas ao comércio de espécies ameaçadas. A maioria delas era de pangolins e de tigres de Sumatra (ou de suas partes). Até aqui nenhuma estava relacionada com a venda de orangotangos. Estima-se que atualmente existam menos de 45 mil orangotangos de Bornéu e cerca de apenas 7 mil da espécie de Sumatra (Pongo abelii), devido ao desmatamento e aos caçadores.

Fonte: EPTV