Mostrando postagens com marcador Preservação da espécie. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Preservação da espécie. Mostrar todas as postagens

Governo português lança projeto para monitorar espécies de morcego










O Governo dos Açores, em Portugal, inicia este mês um projeto de inventariação e monitoramento das espécies de morcegos existentes no arquipélago, que se encontram entre as menos conhecidas e as mais ameaçadas em Portugal.
Nos Açores, estão registadas quatro espécies de morcegos, a mais emblemática é o Morcego-dos-Açores (Nyctalus azoreum), que é a única espécie de mamíferos endêmica da região.
Apesar de estarem registadas quatro espécies, os especialistas admitem que atualmente apenas existam no arquipélago populações de duas, o Morcego-dos-Açores e o Morcego-da-Madeira (Pipistrellus maderensis), o que indicia a regressão e a vulnerabilidade destas espécies.
“O acompanhamento destas populações é fundamental para reverter uma eventual situação de decréscimo populacional de morcegos nas ilhas dos Açores”, refere a Secretaria Regional do Ambiente, numa nota divulgada através do gabinete de comunicação do executivo.
Nesse sentido, considera que “dada a sua vulnerabilidade e as lacunas existentes no conhecimento de fatores essenciais para a conservação destas espécies, é importante a realização de censos que forneçam informações sobre o estado, a tendência das populações e os potenciais fatores de ameaça”.
O projeto envolve a formação de Vigilantes da Natureza para os dotar com os conhecimentos necessários para identificar as espécies através das características morfológicas e de vocalização, estando previsto para abril o início de uma campanha de censos para permitir um melhor acompanhamento das populações de morcegos existentes nas áreas protegidas do arquipélago
A iniciativa do executivo regional insere-se nas celebrações do Ano Internacional do Morcego, promovido pela Convenção sobre a Conservação das Espécies Migradoras Pertencentes à Fauna Selvagem e pelo Acordo sobre a Conservação dos Morcegos Europeus, que visa promover a conservação, investigação e divulgação das cerca de 1.200 espécies de morcegos existentes no planeta, das quais metade estão ameaçadas de extinção.

Iguana-verde muda de cor para se proteger

Mudar de cor não é exclusividade do camaleão. A iguana-verde (Iguana iguana) também possui a capacidade que a protege de predadores, como cobras e felinos.

Como todo réptil, é animal de sangue frio (a temperatura do corpo regula-se de acordo com a do ambiente); por isso, pode ficar mais escura para captar melhor o calor  do sol ou clara, para diminuir a absorção. Ao nascer é bem verdinha, mas pode tornar-se marrom ou acinzentada quando cresce.

É encontrada no Norte do Brasil, América Central e México. Mede cerca de 1,80 m e pesa entre 4 kg e 9 kg. Na juventude, alimenta-se de insetos; na fase adulta, come folhas, flores, frutos e brotos. A língua ajuda a deglutir o alimento e explorar o ambiente, indicando a direção. Os dentes em forma de cone são trocados ao longo da vida.

Acima da cabeça há o olho parietal, buraquinho coberto por membrana que percebe a luminosidade do ambiente. As patas são curtas e musculosas. Tem cinco dedos longos com unhas grandes e afiadas. A cauda auxilia o equilíbrio e defesa. Como a lagartixa, pode perder parte dela para fugir do predador; depois volta a crescer.

Vive cerca de 15 anos. Tem hábito diurno e fica tanto sobre os galhos quanto no solo. Além de maior, o macho possui cris tas mais desenvolvidas na região da nuca e costas.

O papo também é grande. Começa a se reproduzir após os 2 anos. A fêmea bota entre 30 e 40 ovos alongados e com casca flexível (diferente do ovinho das aves, que é mais rígido), mas poucos filhotes chegam à idade adulta. Países como Costa Rica e Panamá consomem tanto o animal que corre risco de extinção.

Espécie rara nasce em cativeiro:

A iguana-das-antilhas-menores (Iguana delicatissima), encontrada apenas no Caribe, é muito rara e ameaçada de extinção. O principal motivo é a destruição do habitat. É por isso que estudiosos estão comemorando tanto o nascimento em cativeiro de dois filhotes.

Após 11 anos de espera, a ONG (Organização Não Governamental) Durrell Wildlife Conservation Trust conseguiu reproduzir a espécie com sucesso. A fundação fica na Ilha de Jersey, próximo ao Reino Unido, na Europa, e é mundialmente conhecida pelo trabalho em salvar animais ameaçados.
Em setembro, uma das fêmeas do local cruzou com macho e gerou dois ovos.

Após 75 dias de incubação (período em que chocam), eclodiram. Os filhotes estão bem. Têm cor verde-limão, diferentemente dos adultos, que ganham tom mais acinzentado no corpo e bege na cabeça.

Dia do Pulo para salvar anfíbios:

O Dia do Pulo, que será celebrado na quarta (29), nada tem a ver com atividade física. A iniciativa reúne zoológicos, criadouros e centros de conservação do mundo para comemorar e divulgar trabalhos para salvar anfíbios do perigo de extinção.

O Zoo de São Paulo participa do evento. Desenvolve o programa de conservação da Scinax alcatraz. Conhecida como perereca-de-alcatrazes, vive apenas na Ilha de Alcatrazes, no litoral de São Paulo. Em janeiro, registrou-se a primeira reprodução da espécie em cativeiro.

A fêmea mede cerca de 2,8 cm e o macho, 2,3 cm. A reprodução ocorre entre outubro e abril. Os ovos são depositados na água acumulada entre as folhas das bromélias, onde os girinos crescem. Alimentam-se de insetos e servem de presas para outros bichos, como a aranha.

Fonte: Diário do Grande ABC

Borboleta-azul ganha reserva protegida em Portugal




Uma borboleta rara no nosso país e protegida a nível europeu, a borboleta azul, tem agora uma reserva em Portugal. A Quercus adquiriu um terreno de 3.500 metros quadrados, em Castro Daire, para preservar esta espécie que conta com a colaboração das formigas para sobreviver.
A nova micro-reserva está situada na Serra de Montemuro, no norte do país, onde foi recentemente identificada uma população da espécie, cuja ocorrência é muito rara em Portugal, sendo considerada uma espécie quase ameaçada de extinção.
A estratégia de sobrevivência da borboleta-azul é, talvez, a mais surpreendente de todas as 135 espécies de borboletas diurnas conhecidas em Portugal, segundo explica a Quercus em comunicado.
Quando os ovos destas borboletas eclodem dão origem a minúsculas lagartas que vão consumindo a cápsula floral durante duas ou três semanas. Depois, as lagartas deixam-se cair ao solo e esperam ser adoptadas por formigas do género Myrmica, que as irão transportar até ao formigueiro, pensando tratar-se de larvas de formiga perdidas.
Uma vez no formigueiro, as lagartas da borboleta-azul vão consumindo centenas de larvas de formiga, dando em troca uma substância açucarada ao formigueiro.
No ano seguinte ao da adoção, no Verão, dá-se o processo de transformação em crisálida, sendo que uma semana depois eclode a borboleta, que rapidamente procura uma saída do formigueiro, pois a química que iludiu as formigas deixa de funcionar e rapidamente passa a ser considerada um inimigo.
Os urzais-tojais e os cervunais, prioritários para a conservação da biodiversidade por parte da União Europeia, são os únicos habitats onde se encontra esta borboleta.
Em Portugal apenas são conhecidas populações da espécie no Parque Natural do Alvão e na Serra de Montemuro. Esta população da Serra de Montemuro, que vai agora ser objeto de proteção, foi descoberta pelo TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, organização com a qual a Quercus tem um protocolo de cooperação.

Alasca ganha santuário de baleia-branca



Cerca de 5.000 quilômetros quadrados de oceano no Alasca, nos Estados Unidos, serão transformados em reserva ecológica para a baleia-branca (Delphinapterus leucas), também conhecida como baleia-beluga.

O objetivo do governo americano é promover a conservação do mamífero, que habita as águas frias em torno do Círculo Polar Ártico.

Fonte: Estadão

População de tubarões-limão cresce em Fernando de Noronha

do anda

Espécie é vista com mais frequência ao redor da ilha; medidas de preservação e tolerância da espécie ao calor podem ser a explicação

Segundo uma pesquisa da União internacional para a conservação da natureza, os tubarões-limão estão em situação vulnerável nos oceanos do planeta. Mas não é o que acontece em Fernando de Noronha – esta é a espécie vista com mais frequência ao redor da ilha. Há 16 anos o engenheiro de pesca Leonardo Veras vai diariamente ao encontro deles.

O animal tem sete, oito ou dez camadas de dentes, mas atá hoje nenhum mergulhador foi atacado por ele. O tubarão-limão é identificado pelas duas barbatanas dorsais, que ficam na parte de cima e têm quase o mesmo tamanho. Leonardo é pesquisador autorizado pelo Ibama e pode mergulhar em locais proibidos para os turistas.

O Buraco da Raquel é um dos redutos do tubarão-limão. Na superfície em torno do local, uma incalculável quantidade de aratus. A superpopulação mostra que em Noronha eles não são ameaçados e podem se multiplicar à vontade. Leonardo Veras já perdeu a conta das vezes em que encontrou fêmeas, filhotes e machos adultos da espécie. Ele registrou os flagrantes com uma pequena câmera e já tem imagens e informações importantes sobre o tubarão-limão.

Segundo o pesquisador, o período de acasalamento do animal ocorre entre janeiro e fevereiro, no pico da lua. “As fêmeas se reúnem e atraem os machos e isso é facilmente identificável porque a fêmea fica toda mordida e, no ato do acasalamento, o macho adere à fêmea com a mandíbula e isso machuca bastante a fêmea e a gente percebe várias marcas”, explica.

As fêmeas podem ter até 14 filhotes por gestação. E eles não nascem de uma só vez. Há uma temporada em que ela vai lançando os filhotes. Então os filhotes vêm para as poças de maré e alagados da ilha pra se proteger. É uma área de proteção onde ele encontra alimento fácil.

Até os dentes variam de acordo com a espécie e o tipo de alimentação. E eles são tantos que o pesquisador costuma chamar os tubarões de fábrica de dentes. “Ele tem uma fonte inesgotável de dentes. Os dentes de tubarões têm um leve serrilhado que aumenta o poder de corte, só que esta serrinha se desgasta com o tempo e à medida que essa serra se desgasta, o dente faz mais esforço e cai. Então vem um dente mais jovem da parte anterior”, conta.

As barbatanas do tubarão-limão são como uma ‘maldição’ para a espécie. Por causa delas, são caçados de forma predatória para alimentar o comércio asiático, principalmente. “Eles acreditam que a sopa feita com as fibras da barbatana é afrodisíaca, dá virilidade e uma demonstração de status”, diz ele.

O incansável observador de tubarões revela uma nova descoberta: o número de tubarões-limão está crescendo em Fernando de Noronha, num reflexo direto do aquecimento das águas dos oceanos. As explicações, para ele, são as medidas de proteção e o fato dessa espécie ter mais tolerância à água quente. “Como a água do oceano está crescendo ano a ano, ela está tendo uma vantagem extra".

pe360graus.com

Conheça o parque que salvou os elefantes da extinção, na África do Sul

do anda

A cerca de uma hora de carro de Porto Elizabeth, na África do Sul, fica o Parque Nacional dos Elefantes, na cidade de Addo. Além dos elefantes, existe uma infinidade de animais no lugar. Um ecossistema perfeito em que os bichos vivem de forma selvagem, mas não se incomodam com os humanos que percorrem as estradas, observando sua beleza. Mas só é permitido descer do carro em poucos e determinados lugares.

A história do parque é muito bonita. Na área ocupada por ele , habitavam milhares de elefantes. Mas, no começo do século 20, com o avanço da agricultura, os animais eram considerados um problema. A caça quase os levou à extinção no local. O que salvou a espécie foi a fundação do parque em 1931.

 

Havia apenas 11 elefantes remanescentes quando a área passou a ser protegida. Setenta anos depois, eles são mais de 450. É incrível a quantidade deles que é possível encontrar a cada quilômetro rodado dentro do parque.

E não são só elefantes que existem ali. Em nosso passeio, são vistos búfalos, cervos, kudus, avestruzes, javalis e muitos outros animais.

Com informações do ESPN


Nota da Redação: O correto é que as pessoas respeitem o habitat desses animais, evitando causar-lhes impactos com o turismo irresponsável. O ser humano deve aprender a observar a natureza com respeito, sem destruí-la ou modificá-la de acordo com seus interesses.

http://imbondeiro.files.wordpress.com/2009/12/palanca-negra-gigante.jpg

A ministra do Ambiente de Angola, Fátima Jardim, efetua nesta quinta-feira (17) uma visita de trabalho a Malanje, onde rubricará um memorando de entendimento para a proteção da palanca-negra-gigante (Hippotragus niger).
O memorando serve para a tomada de medidas urgentes e eficazes que conduzam a proteção e preservação da palanca-negra e a conservação do seu habitat natural,e para realizar programas de investigação científica para um melhor conhecimento do habitat do animal.
Desenvolver-se uma estratégia de conservação do habitat natural da palanca-negra, que passa pela inclusão das comunidades locais nos programas de recuperação, gestão e investigação científicas das áreas em causa, é outro propósito do acordo.
Na sua viagem a Malanje, a ministra vai chefiar uma comitiva multissetorial integrada por responsáveis dos ministérios do Ambiente, da Agricultura, da Assistência e Reinserção Social, da Ciência e Tecnologia, bem como de outros parceiros que participam do plano de defesa e proteção desta espécie animal existente apenas em Angola.
Durante a sua estada na província, Fátima Jardim vai manter um encontro de cortesia com o governador local, Boaventura Cardoso, com quem vai abordar questões ligadas ao setor do Ambiente em Malanje, assim como vai efetuar uma visita ao município de Cangadala, lugar que alberga a espécie.

Com informações da Angop.