Florianópolis - A lista dos animais ameaçados de extinção em Santa Catarina deve ser oficializada nos próximos dias, com a divulgação no Diário Oficial. O parecer é aguardado desde julho de 2010, e foi aprovado em abril pelo Conselho de Meio Ambiente. ‘’É muito importante o conhecimento das espécies que estão em ameaça para que se estabeleçam ações concretas de preservação’’, destaca o presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Murilo Flores.

Assim que for oficializada, a Fatma vai fazer ações conjuntas com a Polícia Ambiental para reduzir o crime ambiental. O presidente salienta que todas as regiões do Estado serão fiscalizadas. “Pretendemos mostrar a todas as pessoas os riscos existentes em se cometer crimes ambientais. Esperamos que todos cumpram a lei”, afirmou.

Serão lançadas campanhas de conscientização para a importância da preservação das espécies e para a ajuda da população na fiscalização dos crimes. A lista dos animais em extinção foi feita pela organização não-governamental Ignis, com sede em Itajaí, no Litoral Norte, entre 2007 e 2010.

Em 2008, a Fatma destinou R$ 360 mil para financiar o estudo que envolveu mais de 100 pesquisadores de todo o país, Principalmente das áreas de biologia e oceanografia, e avaliou 1961 espécies de Santa Catarina. O Estado é o único da região Sul e Sudeste que ainda não conta com uma lista oficial de animais ameaçados.

Secretaria de Estado de Comunicação

fonte:RadioCriciúma

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A Justiça marcou para 20 de setembro a primeira audiência sobre o caso das agressões a defensores dos animais ocorridas durante uma puxada de cavalos, em abril deste ano, em Pomerode, no Vale do Itajaí.

A juíza Iraci Satomi Kuraoka Schiocchet, da comarca de Pomerode, acatou a denúncia do Ministério Público e indiciou os irmãos Miro Just e Ivo Just, organizadores da puxada, por lesão corporal.

As intimações para comparecimento na audiência começaram a ser enviadas terça-feira. Os indiciados e vítimas devem ser ouvidos.

A juíza também determinou que o processo retornasse à Delegacia de Polícia de Pomerode para novas investigações, atendendo ao requerimento da promotora Patrícia Dagostin Tramontin, que está cuidando do caso.

A polícia foi informada na quarta-feira sobre o pedido da juíza e terá cinco dias para a conclusão dos novos procedimentos.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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Pequeno, gordo, alto, grande, peludo, brabo, com ou sem raça, velho ou filhote. A 1ª Cãominhada, realizada na última terça-feira (20) pela ONG Viva Bicho, com apoio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico e a parceria da Fundação Municipal de Esportes, agentes de trânsito, e outros colaboradores, mostrou cachorros de todos os tipos, que fizeram o encanto dos adultos e a alegria da garotada.

O evento, integrante do calendário festivo do 46º aniversário de Balneário Camboriú (SC), atraiu centenas de participantes no desfile de rua e cães que se destacaram em oito categorias. A Cãominhada aconteceu na Avenida Brasil, entre o bairro Pioneiros e a Praça Almirante Tamandaré, na parte da tarde. O desfile reuniu vários admiradores e amigos de cães, que demonstraram a importância do amor e respeito aos animais e, principalmente, a guarda responsável.

“Não basta adotar, é preciso cuidar dos cãezinhos”, disse uma das responsáveis pela ONG e pelo evento, Heloísa Gaertner.

O secretário de Turismo, Ademar Schneider, que participou do evento desde a “Cãominhada” até a premiação. “Foi muito satisfatório. Vimos animais muito bonitos e que impressionaram por estarem bem cuidados. Se todos se importassem com os animais, não teríamos tantos cães abandonados nas ruas. Foi mais um evento que envolveu a comunidade e que se comprometeu com o desenvolvimento da cidade, afinal, manter cães limpos e bem tratados também é sinônimo de cidade limpa e cidadã”.

Fonte: Tribuna Catarinense

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Policiais federais apreenderam, ontem, 152 aves e duas tartarugas da espécie tigre d’água mantidas em cativeiro em duas casas de Florianópolis. A ação faz parte da Operação São Francisco, que desbaratou uma quadrilha de importação e exportação de pássaros exóticos silvestres e nativos do Brasil. De acordo com a Polícia Federal, SC faz parte da rota internacional do tráfico de animais.

Pelos menos 10 mil animais foram recolhidos em vários estados do país. A multa aplicada aos responsáveis é de R$ 474,4 mil.

As aves apreendidas em Florianópolis estavam em duas casas – uma em Coqueiros e outra no Centro – e foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santa Catarina, na capital. O delegado que coordenou o trabalho no Estado, Raimundo Barbosa, afirmou que Santa Catarina servia como mercado consumidor de aves exóticas e fonte de abastecimento do tráfico de pássaros nativos para a Europa. Ele falou que os animais contrabandeados para fora do país são capturados nas proximidades de Blumenau e Timbó.

Os suspeitos vão responder inquérito por receptação, formação de quadrilha e comércio ilegal de espécie em extinção. Os dois proprietários detidos em Florianópolis foram presos temporariamente e transferidos para Curitiba, onde a operação foi centralizada. O delegado declarou que as investigações começaram há seis meses no Estado. Ele acredita que o aprofundamento do trabalho vai acarretar novas prisões em Santa Catarina.

Barbosa contou que os principais integrantes da quadrilha são o holandês Nikolas Antonius Cornelius e Márcio Rodrigues, morador de Curitiba. O primeiro atua como fornecedor de aves de várias partes do mundo para o Brasil. A Interpol deve cumprir o mandado de prisão preventiva contra o estrangeiro. Já Rodrigues cria e revende os animais. Ele cruza os pássaros para obter cores raras e aumentar o valor.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal no Paraná, foram realizadas 30 prisões, entre temporárias e preventivas, nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Entre os detidos, está um homem estrangeiro que entrava no aeroporto de Guarulhos (SP) com ovos escondidos em uma camiseta adaptada. Também foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão.

As prisões também incluíram servidores públicos que ocupavam cargos em órgãos de fiscalização. Cerca de 9,5 mil animais foram encontrados no Paraná, onde ficava o sítio responsável pela reprodução das aves. Elas serão entregues ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Fonte: Diário Catarinense

O sábado foi de atrações para os tutores de animais e seus animais, em Joinville (SC). A primeira edição do Pata Show, evento em prol da causa dos animais abandonados, reuniu cães com pedigree, ou sem raça definida, em um verdadeiro desfile de solidariedade.

Mais de 40 cachorros subiram na passarela e os tutores fizeram questão de contribuir com doações de rações, produtos de higiene, camas e cobertores.

Bruno e Caroline Bernstorff  aderiram à mobilização e elogiaram a iniciativa. “Trouxemos ração e xampu”, disse Bruno.  O casal levou a cadelinha Mel enfeitada com as cores da bandeira do Brasil, em clima de Copa do Mundo, especialmente para o desfile. E aprovou a programação do evento, realizado na Pet Shop Patas do Coração, na rua Jacob Eisenhut, 78, que teve início às 9 horas e só terminou no fim da tarde.

A programação contou apresentações culturais, palestras sobre cuidados com os animais e distribuição de brinde. Além de muita comida e diversão, especialmente para os cães, que aproveitaram para brincar no circuito de adestramento e ganhar aquele trato no visual antes do desfile.

A arrecadação do evento será revertida a grupos de voluntários que participaram do Pata Show, como o Guapecas e a Frente de Ação pelos Direitos dos Animais (Frada), que se dedicam a recolher e cuidar de animais vítimas de maus-tratos.

Animais com histórias semelhantes à da cadelinha Gigi (eleita mascote do evento) inspiraram a proprietária da Pet Shop Patas do Coração, Sandra Vieira, clientes e apoiadores a organizarem o evento.
Sandra encontrou Gigi na rua ainda filhote. “Ela pesava 150 gramas, estava desnutrida, não parava em pé, de tão fraca; ninguém acreditava que ela sobreviveria”, conta. “Pensava em cuidar dela até que alguém se interessasse por adotá-la, mas me apeguei”.

Depois de um ano recebendo carinhos e cuidados daquela que se tornou sua tutora, Gigi desfilou saúde no Pata Show, e sua história foi contada para sensibilizar as pessoas quanto ao problema dos animais abandonados nas ruas de Joinville. “É difícil conseguir apoio, porque nem todos abraçam a causa animal, mas pretendemos realizar novas edições do evento, para ajudar estas entidades e incentivar a adoção desses animais “, ressaltou a organizadora do Pata Show.

Fonte: Diário Catarinense