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Bezerra nasce sem as patas dianteiras na Paraíba

da globo.com

Bons motivos para adotar animais deficientes

Bichos com algum problema de saúde têm se mostrado ainda mais fiéis e gratos aos seus tutores.

 

Diante dos milhares de casos de abandono de animais pelas ruas do Brasil e do mundo, existem várias entidades empenhadas no incentivo a adoção, visando diminuir a população de bichos desabrigados. Prova dessa tentativa é a recente inauguração do primeiro núcleo cirúrgico da prefeitura, em São Paulo, para a realização de cirurgias de castração de cães e gatos.

O problema é que, infelizmente, se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Ainda na lista de animais preteridos está também um grupo muito especial: os deficientes físicos. Dentre eles, o número de abandono é ainda maior.

Apesar da triste realidade, pelo menos a crença antiga de que animais nesta condição precisam ser sacrificados tem se tornado cada vez menos difundida. Segundo o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico Hospital Veterinário Sena Madureira, “hoje em dia existem vários tipos de terapias que têm o objetivo de dar qualidade de vida a estes animais”.

Preconceito e desinformação

Assim como, por vezes, acontece entre humanos, o preconceito ainda reina entre os peludos deficientes. Muitos bichinhos acabam sendo abandonados por serem considerados “feios”, por não conseguirem fazer todos os truques que um animal sem deficiência faz ou porque seus tutores acreditam que eles darão muito trabalho em razão das necessidades especiais.

Nesse sentido, o dr. Mário diz que o veterinário tem um papel fundamental. “O médico entra como um profissional importante para dar a orientação correta para o tutor de um animal com deficiência, expondo todos os tipos de terapia existentes para melhorar a vida dele”.

Segundo o veterinário, a paralisia de membros é a limitação mais frequente em cães. Os principais casos são os animais com problemas de coluna que evoluem para uma paralisia. “Isso é muito comum em raças com a coluna longa e patas curtas, como o dachshund.

Um caso de carinho

Mais que uma paralisia, Tom, um dachshund de 6 anos, desenvolveu um problema bem mais grave por conta da coluna. Além disso, o bichinho nasceu sem as duas patas dianteiras. De acordo com sua tutora, Christiane Aguiar, um veterinário disse que o problema pode ter sido ocasionado por uma doença genética ou até mesmo por remédios abortivos dados à mãe do cachorro.

Pitoco foi adotado depois que passou por maus-tratos

A jornalista de 23 anos adotou Pitoco, como é chamado carinhosamente, porque não gostava de como o tratavam em seu primeiro lar.

“Depois que ele nasceu, a outra filhote que nasceu da mesma cria foi adotada, mas ninguém queria o Tom por causa da sua deficiência. Ele ficava jogado no fundo do quintal no meio da sujeira, já que os antigos donos não limpavam nada”.

Ela conta ainda que o cãozinho, muitas vezes, nem mesmo comia, pois havia outros cachorros maiores no quintal, que chegavam mais rápido até o alimento. Foi assim que Pitoco entrou na vida da família de Christiane, que tem mais duas cadelas, Neguinha, uma dachshund de 7 anos e irmã de Pitoco, e Lilica, uma SRD de 2 anos, que foi abandonada no portão da casa da jornalista.



E apesar da aparência frágil, felizmente, segundo o dr. Mário, os animais nessas condições se adaptam facilmente. O veterinário destaca, por exemplo, o caso dos cães cegos, que utilizam seus outros sentidos para se adaptar ao ambiente. Ele ainda dá uma dica aos tutores de cãezinhos com o problema: “mantenha os objetos sempre no mesmo local, como comedouros e cama, assim o animal vai se adaptar mais rápido”.

Christiane aprendeu bem a lição e procura facilitar a vida de Pitoco, que se locomove com dificuldade, deixando tudo que ele precisa por perto. Também toma cuidado para que ele não se asse, o que pode acontecer pelo fato de se arrastar pela casa.

Tratamento com células-tronco

A lesão na coluna é a principal alteração causadora de paralisia. Hoje, o tratamento inicial é com medicamento, além de cirurgia (em alguns casos) e fisioterapia. Em muitos casos a acupuntura ou somente a fisioterapia são indicados.

Uma outra alternativa bem mais recente é o tratamento com células-tronco, prática adotada gratuitamente pelo Hospital Veterinário Sena Madureira (SP), em parceria com a empresa de biotecnologia Celltrovet. Segundo o diretor clínico do hospital, já participaram do projeto por volta de 10 animais, mas as vagas ainda estão abertas para tutores que estejam interessados. Os candidatos são pacientes deficientes paralisados, em decorrência de lesão na coluna, mas que já foram submetidos a um outro tratamento convencional, sem sucesso.

“A ideia é tentar melhorar a qualidade de vida destes animais com o uso das células-tronco. Mas, para isto, primeiro estamos realizando este projeto científico para posteriormente, com a análise dos resultados, padronizarmos um protocolo para tratamento convencional com células-tronco”, disse o dr. Mário.

O veterinário destaca ainda que esta é uma evolução da área médica, mas, para isto, trabalhos bem delineados devem ser realizados antes de se utilizar células-tronco de maneira rotineira. Os tutores que quiserem participar do projeto de tratamento gratuito com células-tronco para animais deficientes devem se inscrever na triagem, no telefone (11) 5572-8778 – de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

Pitoco, infelizmente, não se enquadra no perfil para o tratamento pioneiro, mas já dispõe de uma vida muito feliz ao lado da família que o acolheu e não hesita em dar carinho, amor e elogiar seu bichinho. “Ele é um animal carinhoso, que retribui todo o cuidado que temos com ele com muito amor”, finalizou Christiane.

Fonte: PetMag

Protetora cria cadeira de rodas com tubos de PVC para animais deficientes

do anda

Conheci Scheyla através dos emails de animais para adoção. Ela simplesmente apareceu. Uma pessoa incrível e adorável! Eu não a conheço pessoalmente, somente por emails e via web, mas já sou sua fã., mas fã mesmo e de carteirinha.

Scheyla relata que a vontade de ajudar os animais especiais sempre foi grande, sem mesmo nunca ter visto um. Aumentou quando ela foi pela primeira vez na AMA– Associação Amigo dos Animais da Vitória da Conquista - Bahia, e presenciou de perto a vida de um animal paralítico. O nome daquele animal, que ela via de perto era Bob.

Penalizada com a situação de Bob, Scheyla e sua amiga resolveram ajudá-lo. Propuseram-se a comprar uma cadeirinha de roda para Bob, assim ele poderia andar, correr, se movimentar para um lado para outro e até mesmo brincar quando ela fosse visitá-lo. Mas, como cadeirinha de roda era caríssima, estando fora das suas condições, ela não desistiu da ideia de doar ao Bob uma cadeira de rodas.



Começaram a pesquisar na internet e Mariela encontrou um esquema de uma cadeira de roda com tubos de PVC, passando para Scheyla a função de analisar e estudá-lo. Scheyla analisa todo o esquema e percebe que ele não é tão fácil. Mas daí surgiu a ideia da criação da cadeirinha de roda de PVC, baseada no modelo encontrado na internet.. Scheyla, com o esquema que sua amiga de faculdade Mariela tinha lhe dado, sendo esse esquema um tanto alto explicativo, mas bastante complicado em razão do seu detalhamento para a montagem das peças, estudou bem todo esse detalhamento e esquema para criar a cadeira para Bob. Ela também não deixou de pensar que, se alguém tinha feito, por que ela não conseguiria? Ela repetia para simesma, por várias vezes, que também poderia fazer.

Continuou a pensar na ideia de criar a cadeira de roda, avaliando que o material seria de baixo custo, como o cano, joelhos e o T , todos em material de pvc. As rodinhas que ela usaria seriam com certeza as utilizadas em carrinhos de feira, por serem mais leves e mais apropriadas.

Scheyla tornou seu desejo em realidade ao tomar a decisão de criar a cadeira de rodas em PVC, apesar das suas dificuldades. Também seria muito útil para os anjinhos da AMA, que eram 4 deficientes vítimas de atropelamento.

Relata também que sempre foi muito preocupada com os animais especiais (deficientes) e passou a ser mais ainda a partir do momento em que conheceu Bob. Por outro lado, para família de baixa renda, a cadeira seria a solução, permitindo que se movimentassem, corressem, brincassem. Voltassem a ter prazer de viver e a fazer o que já fizeram antes do acidente.

Confessa Scheyla que a primeira cadeirinha de PVC que ela fez deu muito trabalho, mas muito trabalho mesmo. Quando ela estava na montagem, por diversas vezes ela chorava e quase desistia. Às vezes chorava porque as rodinhas não se encaixavam, não dava certo, outras vezes era o T ou o joelho de PVC que não se encaixavam…

Mas, persistente, ela enxugava as lágrimas, limpava o suor da testa e voltava a montar a cadeirinha. Novamente encontrava dificuldade de ajustar a roda e as peças até que ela resolveu pedir ajuda a seu pai. Mais aliviada e com a paciência do seu pai, ela conseguiu ajeitar as rodinhas e, assim, surgiu a cadeirinha em PVC especialmente para Bob.

Bob ganhou sua cadeirinha e foi muito lindo! Imaginemos! Scheyla ficou tão emocionada, que não se conteve em choro, porque foi a primeira vez que Bob andou depois do acidente. Foi uma felicidade enorme!

Scheyla não parou. Passado um tempo, surgiu outra necessidade de cadeirinha de rodas para animal tetraplégico, modelo totalmente diferente do primeiro que foi seguido por ter encontrado um esquema na internet. Esse modelo era para animais muito mais especiais. Animais tetraplégicos.

Scheyla, com sua perseverança e amor aos animais especiais, conseguiu criar e garante que funciona muito bem. Têm sido anos de experiência com animais deficientes e para ela, pelo que ela pôde perceber, o pior para esses animais é a imobilidade.

Relata ainda Scheyla que, quando esses animais veem sua liberdade retomada, eles ficam muito felizes.

No caso dos tetraplégicos, os que não são sacrificados, estarão fadados a ficar deitado o dia todo. Mas é claro que eles guardam lembranças de que um dia já andaram, já tiveram um tutor e já foram felizes quando andavam normais.

Scheyla confessa que a cadeirinha funciona muito bem para esses animais especiais (deficientes). Ela garante que seria como um carrinho, que permite sua movimentação e a seus tutores levá-los para passear a qualquer momento. Fazem ambos se sentirem novamente felizes. “Quando eles veem sua liberdade retomada, ficam muito felizes, tenham certeza disso”, diz Scheyla.

Scheyla criou em maio um blog muito específico para a conscientização e valorização dos animais especiais (deficientes). É para ela um blog dez! Vale mesmo visitá-lo: http://www.projetomalu.blogspot.com. Dedicada como é Scheyla aos animais especiais, seu Blog também é muito especial.

Não parando Scheyla em pensar nos animais especiais, nestes últimos dias ela achou que caminhão de brinquedo “tipo caçamba”, do modelo que tem em vários tamanhos, poderá ser transformado em cadeirinha de roda para gatos.

Ela já está iniciando a criação. Relata que estava numa loja de R$1,99 e viu um caminhãozinho de brinquedo de criança e logo surgiu essa ideia. Transformá-lo em cadeirinha de rodas para gatos. Scheyla relata que todos os protetores sabem de seus gastos e o quanto uma cadeirinha de rodas feita em aço, é supercara. É a ideal. Mas muito mais cara mesmo!

Ela dá a dica a quem não tem condições pode e deve achar outras soluções para que os anjinhos possam ter uma vida melhor. E espera que mais pessoas possam fazer essas cadeirinhas e fica muito feliz com a divulgação, porque é uma luz lançada sobre a ignorância humana.

Scheyla, seja sempre essa menina de ouro! Continue fazendo o melhor para esses animais especiais, porque sabemos que a adoção desses animais especiais está cada vez muito mais difícil. Peço em nome dela doação de tubos de PVC, T, joelho, material para ela readequar a cadeira para tetraplégico, fitas que possam servir de suporte para os animais e também para poder puxar a cadeira.

Todos os materiais e ajuda deverão ser comunicados por contatos com o email protetoraqueiroz@gmail.com

Está raro uma adoção de animais especiais. Parabéns, Scheyla pela sua iniciativa e seu tárduo rabalho em prol dos animais especiaiis (deficientes) e mais ainda pelo amor que você tem para com eles.

Depoimentos, fotos dos animais especiais de Scheyla e vídeos do seu trabalho e amor pelos deficientes, estão no Blog Protetores Independentes http://blogprotetoresindependentes.blogspot.com/