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Jacaré aparece morto perto de usina em Rondônia




Um grande Jacaré apareceu morto numa praia logo abaixo da Usina de Santo Antônio em Porto Velho, Rondônia. Localizado por ribeirinhos na manhã deste domingo (23), o “gigante do rio” tinha mais de cinco metros e não possuía marcas de luta ou de ser atingido por hélice de barco.
O forte banzeiro provocado pela abertura de comportas pela UHE Santo Antonio está causando a destruição de sítios e casas que ficam a margem do Rio Madeira. Em alguns pontos, mais de 50 metros de barranco já foi levado pela força das águas. O consórcio construtor continua insistindo que não tem culpa pelo aumento das erosões, afirmando que tudo seria em decorrência das chuvas desta época do ano.
Enquanto a irresponsabilidade persiste, o meio ambiente no entorno da Usina está sendo duramente atacado, com a conivência do Ibama, Sedam e Instituto Chico Mendes.

Cerca de 100 cachalotes morrem em praias de Cabo Verde

Cerca de 100 cachalotes apareceram mortos, este fim de semana, em duas praias de Cabo Verde, e no concelho de Santa Cruz alguns foram esquartejados por populares para consumo.

Outros 54 cachalotes morreram na localidade de Coqueiro, concelho de Santa Cruz, na ilha de Santiago e na ilha do Sal já foram contabilizados 42 na praia de Monte Leão.

Alguns deles chegaram vivos à praia de Coqueiro, tendo morrido depois, num cenário desolador de desespero dos animais, morrendo aos poucos perante a impotência dos que tentavam devolvê-los ao mar.

Algumas pessoas, segundo fontes locais, tentaram apoderar-se da carne das primeiras baleias que chegaram à praia, o que acabou por ser inviabilizado pela polícia e os militares que continuam na praia para impedir as pessoas de esquartejar os animais.

Segundo o tenente António Varela, que coordena a operação, os militares vão continuar até que os animais sejam retirados da praia.

“Estamos aqui para impedir que as pessoas se apoderem da carne e também à espera de que cheguem as autoridades competentes para fazer as análises necessárias. Mas alguns já foram esquartejados porque a população deu-se conta do caso antes da polícia, por isso quando chegamos já havia alguns animais esquartejados”, disse.

Por outro lado, o delegado do Ministério do ambiente no concelho de Santa Cruz, Daniel Xavier, afirmou que ainda hoje biólogos devem deslocar-se ao local para recolher as primeiras amostras para análises.

“Estamos à espera da chegada dos biólogos para recolher amostras e saber o que realmente aconteceu. Quanto (ao destino a dar) aos animais que estão na praia há dois cenários que seriam a queima ou o aterro, mas só saberemos depois das análises dos biólogos”, explicou.
Em Monte Leão, na ilha do Sal, foi relatado à Rádio de Cabo Verde, cenário semelhante ao de Coqueiro, tendo afirmado que os cetáceos começaram a chegar à costa vivos, sábado à tarde.
Um morador de Coqueiro, José Maria Freire, contou à Lusa que os mais antigos deram conta que em 1947 um fenômeno semelhante ocorreu naquela praia.

Com informaçoes de Expresso