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Gisele Bündchen alimenta girafas em risco de extinção no Quenia



Gisele Bündchen, 31, voltou a falar em seu blog sobre a viagem que fez ao Quênia no começo deste ano.
A top brasileira postou uma série de fotos do dia em que foi conhecer um santuário de girafas Rothschild, que enfrentam ameaça de extinção.
“Estava curiosa para saber a causa da diminuição do número de girafas e descobri que é devido à perda de seu habitat natural”, explicou. “Girafas precisam de grandes espaços de terra para viver e as pastagens estão sendo dizimadas pelos homens todos os dias.”
“Seria uma tragédia perder estes belos animais do nosso planeta”, afirmou, antes de indicar o site que cuida da conservação dos animaizinhos.
Fonte: F5

Estudo prevê extinção de cerca de 900 espécies de aves até 2100



Segundo um novo estudo, até 900 espécies de aves terrestres tropicais que vivem ao redor do mundo poderiam se extinguir até 2100.
A descoberta baseia-se nos efeitos do aumento de 3,5 graus Celsius na temperatura da superfície da Terra. As espécies podem ter dificuldades em se adaptar à perda de habitat e eventos climáticos extremos.
Espécies de montanhas, costas, faixas restritas e espécies incapazes de chegar a altitudes mais elevadas podem ser as mais afetadas.
Dependendo da perda de habitat futura, cada grau de aquecimento da superfície poderia afetar entre 100 a 500 espécies. E o maior problema é que a maioria das espécies no mundo são altamente sedentárias (essas espécies não migram quando encontram um problema climático).
As espécies de montanhas tropicais estão entre as mais vulneráveis. Algumas espécies de aves terão que ser capazes de se adaptar fisiologicamente às mudanças de temperatura e mover-se para grandes altitudes se quiserem sobreviver.
Espécies de florestas mais frias e úmidas poderiam recuar para montanhas e assentamentos humanos em altitudes mais elevadas, e o habitat da floresta seria “empurrado” para montanhas, o que criaria “uma escada rolante à extinção”.
Espécies costeiras também são vulneráveis . A floresta costeira pode ser sensível à salinidade, e pode ser afetada por furacões e tufões, eventos que devem aumentar.
Aves em extensas florestas de várzea com poucas montanhas em lugares como a Amazônia e as bacias do Congo podem ter dificuldade para se mudar, enquanto aves tropicais em habitats abertos, como cerrado, campos e deserto verão seus habitats encolhendo.
Aves tropicais em zonas áridas são consideradas resistentes às condições quentes e secas, mas poderiam sofrer se fontes de água secassem.
O melhor cenário:
O estudo analisou como os tangarás, dos quais existem 45 espécies na região neotropical, iriam enfrentar as mudanças climáticas. Os resultados mostraram que tangarás limitados aos habitats de várzea da Amazônia e cerrado no Brasil seriam os mais afetados, pois poderiam perder até 80% de seu habitat, com 20% das espécies do cerrado se extinguindo.
No geral, as aves são um dos grupos de animais menos ameaçados pela mudança climática: ou seja, eles são o melhor cenário possível dessa mudança. Os resultados tendem a ser muito piores para todos os outros grupos de animais.
Sendo assim, os cientistas dizem que precisamos planejar áreas protegidas com altitudes mais elevadas e deixar espaço para espécies ameaçadas de extinção nessas áreas de maior elevação.
É preciso também monitorar o que está acontecendo com as espécies, para que possamos responder de forma adequada quando o verdadeiro problema ocorrer.
Fonte: Hiperscience/BBC

Mudanças climáticas podem levar 600 espécies de aves tropicais à extinção




A ampla gama de espécies depende da extensão do clima e de quanto habitat será perdido, mas os investigadores dizem que a gama mais provável de extinção é entre 600 e 900 espécies, o que significa 10 a14% das aves tropicais, excluindo as espécies migratórias.
“As aves são um sinal perfeito para mostrar os efeitos das mudanças globais nos ecossistemas mundiais e nas pessoas que dependem desses ecossistemas”, disse o principal autor e ornitólogo Çağan Şekercioğlu, da Universidade de Utah.
“Comparadas às espécies de clima temperado, que frequentemente experimentam uma ampla faixa de temperatura numa base anual, as espécies tropicais, especialmente aquelas limitadas a florestas tropicais com climas estáveis, são menos propensas a acompanhar as mudanças climáticas rápidas.”
Şekercioğlu e os seus colegas investigaram 200 estudos científicos relacionados com aves tropicais e mudanças climáticas para desenvolver a sua estimativa, que acompanha estimativas anteriores do declínio de aves ligado ao aquecimento do planeta.
As aves mais suscetíveis aos impactos das mudanças climáticas incluem espécies de altitudes elevadas, que podem literalmente ficar sem habitat, e as já restritas a faixas pequenas. Um aumento nos eventos climáticos extremos, como secas e tempestades, pode também colocar em perigo algumas espécies.
A intensidade crescente de furacões, mesmo se a frequência diminuir, pode ameaçar aves costeiras, enquanto longas secas podem prejudicar a capacidade das aves de encontrar alimento durante a estação de reprodução. A Amazónia, por exemplo, sofreu duas secas recordes nos últimos sete anos, levando muitos cientistas a temer pela flexibilidade ecossistémica frente às mudanças climáticas.
As doenças podem também representar um problema. A malária deve espalhar-se para altitudes e latitudes mais altas, possivelmente, colocando em risco algumas espécies de aves tropicais. O aumento do nível do mar pode também representar um problema para aves costeiras e insulares.
“Nem todos os efeitos das mudanças climáticas são negativos, e mudanças nos regimes de temperaturas e de precipitação beneficiarão algumas espécies”, afirmou Şekercioğlu. Por exemplo, o tucano de peito amarelo (Ramphastos sulfuratus) viu a sua faixa aumentar para altitudes mais altas como resultado das mudanças climáticas.
No entanto, o seu ganho foi a perda de outra espécie: o quetzal resplandecente (Pharomachrus mocinno), uma ave de altitudes mais altas, tem agora que competir com o tucano por ninhos e enfrentar a ameaça de tucanos predando os ovos e filhotes de quetzal. A competição súbita entre o tucano de peito amarelo e o quetzal resplandecente mostra como as mudanças climáticas podem afetar as espécies de formas inesperadas.
Mesmo que um mundo mais quente possa beneficiar algumas poucas espécies, Şekercioğlu acrescentou que “as mudanças climáticas não beneficiarão muito” e o resultado final será uma perda significativa na biodiversidade das aves.
Atualmente, o clima global aqueceu cerca de 0,8 graus Celsius desde a Revolução Industrial. Enquanto os governos globais se comprometeram a manter o aquecimento abaixo dos dois graus Celsius, as promessas atuais de cortes de emissões passam longe dessa meta. Porém, alertam os cientistas, um único grau adicionado no aquecimento poderia levar à extinção de 100 a 500 espécies de aves tropicais a mais.
Os cientistas recomendam mais investigações e uma melhor monitorização das aves tropicais. Além disso, as áreas protegidas devem ser criadas ou expandidas para preencher as lacunas para espécies de aves e terras degradadas restauradas. A transferência de algumas espécies também pode tornar-se necessária.
“No entanto, tais esforços serão correções temporárias se não conseguirmos atingir uma mudança social importante na redução do consumo, no controle das emissões de gases do efeito de estufa e na interrupção das mudanças climáticas”, escreveram os autores.
“Caso contrário, enfrentamos a perspetiva de um clima fora de controle que não levará apenas a um enorme sofrimento humano, mas provocará a extinção de milhares de organismos, entre os quais as aves tropicais serão apenas uma fração do total.”
Fonte: Esquerda.net

Batalha para salvação dos demônio da tasmânia da extinção avançam




A preservação do demônio da Tasmânia, um animal marsupial que corre risco de extinção e vive no sul da Austrália, pode estar mais próxima pelas pesquisas de cientistas que estudam os tumores que dizimam a espécie.
O enigma desse estranho câncer começa a ser desvendado desde que uma equipe de especialistas liderada pela bióloga Janine Deakin, da Universidade Nacional Australiana, comparou o genoma de um demônio da Tasmânia saudável com o de outro afetado por essa rara doença, que se alastra rapidamente através do contato.
Os pesquisadores consideraram “que vários fragmentos importantes dos cromossomos haviam sido misturados como um quebra-cabeças montado de modo incorreto”, de acordo com um comunicado divulgado pela Universidade.
Em um estudo anterior publicado em fevereiro deste ano na revista científica PLOS Genetics, a equipe de Janine revelou que os tumores que atingem o demônio da Tasmânia (Sarcophilus laniarius) evoluíram lentamente e variaram muito pouco desde seu surgimento.
“É algo raro, já que geralmente o câncer em humanos evolui rapidamente e há grandes diferenças entre o tumor original e a metástase”, explicou a cientista.
A chefe da Escola de Pesquisa Biológica da Universidade destacou que pela investigação confirmaram “que o tipo de tumor contraído pelos exemplares de diabo da Tasmânia é geneticamente muito estável”.
Chamado de “Purinina” entre os aborígines, esse marsupial carnívoro, que é considerado o mais antigo do mundo, desapareceu da Austrália continental há cerca de 400 anos, supostamente pela perda de seu habitat para o dingo, um cachorro selvagem com um alto índice de reprodução.
Atualmente, o animal vive em estado selvagem em áreas da ilha da Tasmânia e em vários centros especializados criados no continente para isolar os saudáveis dos que têm a doença. O alarme surgiu em meados da década de 1990, quando foi detectado que esse animal morria por causa de um tumor cancerígeno facial que atingia apenas essa espécie.
Os especialistas estimam que 70% dos demônios da Tasmânia morrem antes dos 18 meses de vida pelo câncer e as mudanças no ecossistema produzidas principalmente pela introdução de espécies invasoras, como a raposa vermelha.
O diabo da Tasmânia, que frequentemente contrai a doença pelas feridas causadas por brigas com animais infectados, começa a manifestar sintomas visíveis desse câncer com o surgimento de tumores na boca que aumentam de tamanho até provocar deformações que o impedem de comer.
Esse carnívoro está incluído na listagem nacional da Austrália de animais em perigo de extinção e também na lista vermelha das Nações Unidas, por considerarem que em um prazo de 25 a 35 anos pode desaparecer se não for encontrada a cura para o câncer.
Segundo os pesquisadores, uma eventual extinção desse animal gerará um desequilíbrio no ecossistema da Tasmânia, já que provocará um aumento considerável dos restos do animal nas selvas da ilha e permitirá a multiplicação das chamadas espécies invasoras.
O próximo passo dos cientistas australianos é decifrar a origem e as causas da doença, para salvar o demônio da Tasmânia da extinção e gerar avanços na pesquisa do câncer em humanos.
Em geral, o câncer não é contagioso porque as células cancerígenas são diferentes e quando são transmitidas são rejeitadas pelo sistema imunológico.
Fontes: Terra,Anda




Espécie de anfíbio transparente corre risco de ser extinta


“O que vem acontecendo com os anfíbios é algo silencioso, mas já podemos sentir no dia a dia os efeitos da eliminação de algumas espécies”. A afirmação é do cientista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Marcelo Morais, teme a extinçãoque junto a cientistas da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) descobriu, em meados de 2010, uma nova espécie de perereca transparente, registrada pela primeira vez no Brasil.
Essa espécie de anfíbio, catalogada como Hyalinobatrachium crurifasciatum foi encontrada em uma das visitas de campo dos cientistas em Cotriguaçu, ao norte do Estado de Mato Grosso (MT). No entanto, por ser encontrada dentro de floresta nativa às margens de pequenos igarapés, a espécie já corre risco de ser extinta na região, pois essas áreas sofrem constante desmatamento, como grande parte do Estado.
Segundo Morais, motivos como este, contribuem para que a espécie fique cada vez mais vulnerável. “Quando desmatam áreas onde tem águas, como córregos, lagoas e igarapés, os anfíbios não têm de onde tirar água para sua sobrevivência, já que a maioria das espécies de sapos, rãs e pererecas dependem da água para a sua reprodução”, afirma.
Outro fator preponderante ao desaparecimento de várias espécies, é o aquecimento global. O famoso efeito estufa atinge diretamente os anfíbios. 
“Precisamos fazer algo urgente para frear o desmatamento, para que mais espécies não desapareçam, pois a mudança do clima, não só afeta os anfíbios, mas acaba afetando todas as espécies, incluindo nós mesmos”, alerta mais uma vez o cientista.
Educação Ambiental:
Várias ações degradam o meio ambiente a longo prazo e, muitas vezes, pode ter efeito irreversível. Mas também há o preconceito do dia a dia de muitas pessoas ao se depararem com algumas espécies de anfíbio. O pesquisador alerta que, apesar de algumas pessoas acharem os sapos nojentos, eles são ótimos bioindicadores de poluição e controladores de pragas.
“Os anfíbios só vivem e se reproduzem em ambientes que tenha uma boa qualidade de água. E no seu dia a dia, eles comem grandes quantidades de insetos, como, por exemplo, o sapo cururu (Rhinella marina), que pode comer por dia cerca de 1.000 insetos. Dessa forma, eles mantêm o equilíbrio ecológico, controlando as pragas”, explica.
Para conter ações como essas, que podem levar várias espécies de anfíbios à extinção, Morais realiza Educação Ambiental em vários locais de Manaus. Proferindo palestras em workshops e seminários, o cientista fala sobre a biologia desses animais tão fundamentais no equilíbrio da natureza, explicando, de maneira lúdica, os motivos da importância dos anfíbios, as diferenças entre sapos, rãs e pererecas e o fundamental papel da água na reprodução deles.
Sapo Cururu:
Morais alerta também para o desaparecimento de espécies de anfíbios que vivem em áreas urbanas. Uma delas, quase já não é vista com frequência nas cidades, pelos efeitos das más ações humanas, o Rhinella marina, mais conhecido como sapo cururu. 
“O cururu, daqui uns anos, pode vir a desaparecer de algumas áreas urbanas de Manaus, por falta da conscientização das pessoas, se as pessoas não mudarem de atitude vão contribuir diretamente para isso. 
Quando virem um sapo na rua, ou em qualquer lugar, o deixe em paz. Afinal eles ajudam a equilibrar nosso ambiente urbano e rural, eliminando vários tipos de pragas”, orienta o ecólogo.
Portanto, o raciocínio é fácil e claro: sem os anfíbios para ajudar a equilibrar a natureza, a quantidade de insetos irá aumentar significativamente, tornando-se pragas para as cidades e afetando muitas agriculturas. 
“Já estamos sentindo esses efeitos hoje. A quantidade de pragas só tem aumentado, é alarmante e tem deixado as autoridades bastante preocupadas, pois como eleva o número de pragas, os agricultores usam cada vez mais agrotóxicos, causando várias doenças a nós mesmos. É um efeito cascata”, expõe Morais.
Fonte: D24 AM

Conheça quatro animais transparentes que driblam a extinção


Já viu algum desses curiosos animais transparentes por aí? Se a resposta for negativa, não há problema: algumas dessas espécies são raras de encontrar. Até porque são animais considerados “fantasmas” do mundo real, por terem uma pele parecida com vidro e aparência quase imperceptível. Selecionamos, com ajuda do MNN, os mais intrigantes deles já registrados.
1.Sapo de vidro

Estes anfíbios da família Centrolenidae são chamados de sapos de vidro porque a sua pele abdominal é quase toda transparente. Olhar para ele assemelha-se à análise de uma ressonância magnética, já que muitos órgãos internos do animal, tais como fígado, coração e intestino, são vistos com facilidade. Encontrados nas selvas da América Central e do Sul, esses animais são principalmente arborícolas, o que significa que vivem principalmente nas árvores.
2.Borboleta Glasswing

Esta borboleta com asas transparentes tem um nome espanhol,“espejitos”,que significa “pequenos espelhos”.Se não fosse o esboço opaco ao redor das asas, ela passaria quase despercebida a olho nu.Muitas vezes migram grandes distâncias, e os machos da espécie se reúnem em enormes grupos com o objetivo de se exibir competitivamente para o acasalamento.
3.Crocodilo Icefish
Este curioso predador da Antártida é incomum porque sua aparência transparente se deve, em grande parte, ao sangue quase invisível. Eles são os únicos vertebrados conhecidos no mundo sem a hemoglobina, a proteína no sangue que transporta oxigênio. Sobrevivem a temperaturas abaixo de zero no oceano onde vivem, já que a água fria tem um teor de oxigênio dissolvido muito maior do que a água mais quente.
4.Camarão fantasma
As conchas semitranslúcidas desses crustáceos minúsculos os tornam quase tão transparentes quanto os aquários de vidro em que muitas vezes são mantidos. Na natureza, diferentes espécies podem ser encontradas em rios e lagos em todo o mundo, incluindo o centro dos Estados Unidos. Esses animais transparentes só são facilmente percebidos quando ganham a cor de algum alimento colorido que tenham ingerido. Geralmente, como sua dieta é à base de vegetais, adquirem a cor verde.

Fotógrafa registra imagens impressionantes de animais ameaçados de extinção




Com sua Canon 50D e uma lente EF 100-400L, a fotógrafa alemã Manuela Kulpa faz registros de tirar o fôlego de animais selvagens que correm risco de extinção.
Em seu site, a artista diz que vê o seu trabalho como forma de contribuir para a natureza. “O meu trabalho procura, principalmente, registrar espécies ameaçadas de extinção e alertar para o risco,” diz. Sobre a técnica, ela diz que não usa flash para todas as fotos de animais.
Com informações de Criativa

Tubarões estão em perigo de extinção




O grande tubarão branco e outras espécies que se inserem na longa lista de espécies em perigo de extinção, assegura um estudo divulgado na mais recente edição da revista PLos ONE.
A pesca, capturas, entre outros fatores, estão acabando com as populações desse animal em todos os oceanos do mundo, assinala a pesquisa desenvolvida por especialistas da Universidade de Cook, Austrália.
Em apenas meio século o número de tubarões tem descido, e ainda quando é difícil contabilizar a quantidade atual, com só observar o que acontece na indústria pesqueiranão deixa dúvidas de que a situação é crítica, afirmam os autores do trabalho.
No entanto, ainda há solução, caso se protegerem poderiam se recuperar suas populações, situação que contudo parece difícil de se atingir, acrescentam.
Na Tailândia, por exemplo, há cada vez menos tubarões , tem crescido o consumo do caldo de barbatana. Em outros destinos como a África do Sul, muitos são capturados para obter seus dentes, de moda para enfeites, asseguram especialistas.
Fonte: Prensa Latina

Incêndio destrói 80% de parque com espécies em extinção

Bombeiros de Minas Gerais trabalham no combate a incêndios em dois parques do Estado – que foram agravados pelo clima seco.

O parque Serra do Rola Moça, na região de Brumadinho, Grande Belo Horizonte, já teve 150 mil metros quadrados queimados, o que representa 80% de sua área, de acordo com os bombeiros. Brumadinho é uma cidade a 52 quilômetros de Belo Horizonte.

Nesta região fica o Museu de Inhotim, reduto de artes a céu aberto reconhecido mundialmente, sendo o maior do tipo na América Latina. Inhotim fica a cerca de 30 quilômetros do foco principal do incêndio e não está ameaçado.

“Os trabalhos estão sendo concentrados em conservada parte do parque onde há predominância de vegetação de Mata Atlântica e a área do Condomínio Casa Branca”, informou a assessoria de imprensa dos bombeiros, se referindo a um distrito de Brumadinho, Casa Branca.

 O parque do Rola Moça é o terceiro maior parque em área urbana do país e abriga alguns dos mananciais que abastecem a capital.

Ele abriga espécies em extinção como onça parda, jaguatirica, lobo-guará, gato-do-mato e veado campeiro. Região tranquila e tomada pelo verde, Casa Branca possui diversas pousadas e é um local de referência para descanso. O ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), é um dos frequentadores da região.




De acordo com o chefe da assessoria de imprensa dos bombeiros, tenente-coronel Edgard Estevo, há chance de as chamas destruírem todo o parque. 
“Não vou mentir. Existe a possibilidade de destruição de todo parque, principalmente porque os ventos muitas vezes colocam o trabalho dos bombeiros em risco. Por ser uma região de mananciais, colocamos todo nosso efetivo lá, mas preciso fazer vários turnos para os homens descansarem. 
Eu também preciso de uma reserva de homens para outras ocorrências. Infelizmente a população precisa se conscientizar porque existe muito incêndio criminoso e, com o clima seco, a vegetação seca, as chamas se propagam muito rapidamente”, explicou.
Desde a última quinta-feira (22) bombeiros trabalham no local. Hoje são mais de 140 homens no combate às chamas, que chegaram a atingir quiosques de um clube de um condomínio de casas. Questionado se o Corpo de Bombeiros precisa de mais homens ou mais equipamentos para combater o fogo, o tenente-coronel disse que o contingente atende a demanda e a situação no Rola Moça é atípica. “O Estado não pode trabalhar com um planejamento só para o período crítico”.
Serra do Curral:
O outro parque em chamas é a Serra do Curral, no bairro Mangabeiras, região Centro-Sul de Belo Horizonte, mas o incêndio está controlado e há agora apenas um foco queimando. No bairro estão a residência oficial do governador Antonio Anastasia (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB).
A área queimada no parque até agora foi de 2.500 metros quadrados e um helicóptero também participa das operações. Os bombeiros não informaram o percentual de área queimada. O tenente-coronel Edgard Estevo diz que o combate ao fogo é complicado no bairro Mangabeiras por causa do relevo, que dificulta o acesso aos focos de incêndio.
Eriberto dos Anjos, do Centro de Climatologia da PUC- Minas, explicou ao iG que já são mais de três meses sem chuva em Belo Horizonte. O último registro, lembra ele, foi em 10 de junho e neste mês a chuva foi tão rápida e escassa que sequer foi registrada nas estações meteorológicas. “As queimadas ocorrem pela baixa umidade do ar, que fica mais acentuada nesta época do ano e pela ausência de chuvas. A tendência é de chover a partir do início de outubro, nos dias 2 e 3”.
Fonte: IG

Elefantes no Vietnã podem estar extintos em 10 anos



O diretor da Wildlife Conservation Society (WCS), Scott Roberton, disse em entrevista ao jornal VietnamNet Bridge que se a situação não melhorar, todas as espécies de elefantes serão extintas no Vietnã na próxima década.

A entrevista com Roberton foi feita em conexão com a recente morte de um elefante chamado Beckham, que aconteceu na cidade de Da Lat. Nos últimos 19 meses, pelo menos 10 elefantes foram mortos nas províncias de Dong Nai e Dak Lak.

“Animais ameaçados como os primatas, a tartaruga, o tigre e o elefante poderão estar extintos nos próximos 10 anos. O Vietnã perdeu a batalha para salvar o rinoceronte Java no dia 29 de abril de 2010 quando o corpo do último indivíduo foi encontrado. Ação imediata é necessária senão será tarde demais”, Scott Roberton disse.

Ele avisou que falta determinação no país para implementar suas leis relacionadas aos animais livres. Ele citou o exemplo da Índia como um exemplo de preservação da biodiversidade, onde o número de tigres em reservas naturais está crescendo porque eles protegem muito bem essas áreas. No Nepal os rinocerontes foram salvos da beira da extinção graças à implementação eficiente e severa da lei.

As informações são da VietnamNet Bridge.

anda

Congresso vai retirar lobo cinzento da lista de espécies ameaçadas e autorizar a sua caça nos EUA



O lobo cinzento será o primeiro animal a ser retirado da lista dos EUA de espécies em perigo por decisão do Congresso, e não devido a uma proposta científica nesse sentido, na sequência de um projeto de lei ontem enviado à Casa Branca, segundo o site Mother Nature Network.

A nova legislação obrigará ao levantamento das medidas de proteção que abrangem os 1200 lobos cinzentos que vivem em Montana e Idaho, colocando-os debaixo do controle estatal e permitindo a sua caça mediante autorização prévia.

Ainda não está definido o número de lobos que podem ser caçados, mas de acordo com Gary Power, do Departamento de Caça e Pesca de Idaho, a proposta agora submetida ao Congresso prevê que o número de lobos em Montana e Idaho desça para os 150 em cada um dos estados. Contudo, Gary Power disse à Reuters não acreditar que o número de animais desça tanto. Em Idaho existem 700 lobos e, em Montana, cerca de 550.

A retirada do lobo cinzento da lista de espécies ameaçadas está a ser bem acolhida pelos rancheiros, que consideram que o aumento da comunidade de lobos no norte das Montanhas Rochosas é uma verdadeira ameaça para os seus rebanhos.

Por outro lado, os ambientalistas defendem que a retirada de uma espécie da lista deverá ser tomada por biólogos e não por políticos.

A administração Obama pediu aos ambientalistas para aceitarem os planos definidos para Montana e Idaho como adequados para manter um número equilibrado de lobos – sem proteção federal – agora que as comunidades se recuperaram.

Fonte: JN

Polícia apreende pássaros ameaçados de extinção em feira de SP

A Polícia Civil apreendeu neste domingo (17) ao menos 225 pássaros, incluindo espécies em extinção, em uma feira na Zona Leste de São Paulo. Catorze pessoas foram presas e vão responder por maus-tratos e comércio de animais silvestres.
A operação, comandada pelo delegado Sebastião Celso dos Santos, da 2ª Delegacia do Meio Ambiente, foi feita nos bairros Jardim Helena e Vila Mara, onde ocorre tradicionalmente a feira.
Segundo o delegado, entre as aves estão sabiás e canários e o trinca-ferro, considerado raro. Santos diz que a polícia já realiza um levantamento de outras feiras que promovem o tráfico de animais na cidade e que outras blitze serão realizadas.
Fonte: G1

Dois primatas brasileiros entram na lista de ameaçados de extinção no mundo




O macaco-prego-galego e o guigó-da-Caatinga estão na lista dos 25 primatas mais ameaçados de extinção no mundo. A inclusão ocorreu durante o 23º Congresso Internacional de Primatologia, realizado na Universidade de Kyoto, no Japão, no mês passado.

A lista passa por revisões a cada dois anos, sob a coordenação do Grupo Especialista em Primatas da União Internacional para a Conservação da Natureza (PSG/IUCN), e tem como objetivo ampliar as ações de conservação das espécies listadas.
A candidatura das espécies brasileiras foi apresentada pela delegação formada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CPB/ICMBio), universidades e ONGs.
Segundo Leandro Jerusalinsky, do CPB, as duas espécies foram incluídas porque suas populações estão sendo reduzidas continuamente. “A maioria dos primatas no Brasil sofre com a destruição e a fragmentação de seus habitats, as florestas, o que leva à diminuição e ao isolamento de suas populações, além de sua extinção em várias áreas.”
O macaco-prego-galego (Cebus flavius), listado como criticamente em perigo, foi redescoberto apenas em 2006, após 300 anos desaparecido para a ciência. Há cerca de dez áreas com ocorrência confirmada da espécie em pequenos fragmentos de Mata Atlântica nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Já o guigó-da-Caatinga ( Callicebus barbarabrownae) foi descoberto há 20 anos e é o único primata endêmico da Caatinga, bioma em grave estado de degradação. A espécie está criticamente em perigo.

Fonte: Estadão

Madeira, em Portugal, dará continuidade a projetos de proteção a espécies ameaçadas

do anda

O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel Antonio Correia, garantiu esta quinta-feira que o Governo Regional da Madeira vai continuar a política de proteção das espécies ameaçadas apesar de o programa Life terminar este ano, segundo a agência Lusa.

“É fácil reconhecer os diversos exemplos de projetos de conservação da natureza como o Lobo Marinho e a Freira da Madeira, cujo financiamento Life (plano de proteção ao ambiente) já terminou, mas que os trabalhos vão continuar, utilizando meios da região e a colaboração da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e do Bird Life International”, declarou Correia no workshop “SOS freira do Bugio”.

O secretário regional lembrou que, quando começaram os projetos de conservação e proteção da Freira da Madeira, “existiam 30 a 40 casais destas aves e, atualmente, já existem 70 a 85″. O projeto da Freira do Bugio – uma ave que vive no mar, mas que constrói seus ninhos em terra, no ilhéu Bugio das ilhas Desertas – representa um investimento de 1 milhão de euros.

“O projeto Lobo Marinho começou com 6 a 8 indivíduos e já está com 35 a 40. O projeto da Freira do Bugio começou há quatro anos com cerca de 120 a 150 indivíduos e já vai com 160 a 180″, disse.

Fonte: TVI 24

Lobo-guará receberá cuidados de associação

Um lobo-guará ferido foi encontrado ontem na Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Epitácio, extremo oeste paulista. Achado no acostamento da estrada, o animal foi imobilizado por dois homens da Polícia Ambiental. O lobo tem uma fratura e não consegue andar, provavelmente por ter sido atropelado, segundo a polícia.

O animal foi levado para a Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis. Ele está em observação e não corre risco de morrer. O lobo-guará está na lista nacional de espécies em extinção e é considerado quase ameaçado na lista internacional. O mamífero caça preferencialmente à noite e se alimenta de pequenos mamíferos roedores e também de aves.

Fonte: Estadão

Boto-do-índico à beira da extinção na China

do Naturlink  

 

Foi recentemente descoberto que a espécie de Boto-do-índico existente no rio Yangtze, na China, é uma espécie única e que está em vias de extinção.

Estes cetáceos vivem em água doce e apenas nas zonas tropicais e temperadas na região do Indo-Pacífico.
O rio Yangtze possui menos de 1000 destes Botos, motivo pelo qual a espécie está quase condenada à extinção.

Autoridades na Indonésia agem contra o tráfico de orangotangos no país

do anda

Um orangotango de aproximadamente um ano e meio, da espécie Borneo (Pongo pygmaeus), foi resgatado na Indonésia. Esta é a primeira vez no país que traficantes de espécies protegidas são presos na ilha de Bornéu. “Este foi um caso muito importante, e conseguimos um resultado surpreendente”, disse o diretor-geral da Proteção de Florestas e Conservação da Natureza da Indonésia, Darori, que, como muitos indonésios, tem somente um único nome. “Eu espero que isso sirva como um aviso para os outros (traficantes), porque não vamos tolerar o comércio de espécies protegidas na Indonésia”, acrescentou.


Segundo Karmele Llanos, responsável pelo Centro de Reabilitação de Animais de Ketapang, a unidade ficará com o filhote por pelo menos três anos. “Primeiro, porque é uma prova no processo contra os traficantes e, em segundo, porque é pequeno e ainda não pode cuidar de si mesmo”, disse. “Estou otimista quanto ao seu futuro, mas sei que estamos diante de um processo longo e difícil”, acrescentou.

É comum que os traficantes prefiram vender orangotangos jovens, porque são mais dóceis do que os adultos, dizem os especialistas. O problema é que, na maioria dos casos, isso significa que eles matam a mãe antes de tirar-lhe a cria.

Só nos últimos dois anos foram feitas mais de vinte detenções pela polícia indonésia, relacionadas ao comércio de espécies ameaçadas. A maioria delas era de pangolins e de tigres de Sumatra (ou de suas partes). Até aqui nenhuma estava relacionada com a venda de orangotangos. Estima-se que atualmente existam menos de 45 mil orangotangos de Bornéu e cerca de apenas 7 mil da espécie de Sumatra (Pongo abelii), devido ao desmatamento e aos caçadores.

Fonte: EPTV

Ameaçada de extinção, onça-pintada é o maior felino da América

do anda



A onça-pintada é o maior felino das três Américas. Pode pesar cerca de 130 kg e seu comprimento variar entre 1,7 metro e 2,4 metros (maior que a altura do homem). Tem corpo musculoso e forte. Também é conhecida como jaguar, que em tupi significa “a que devora ou dilacera”.

Esse felino vive em áreas próximas a rios, desde a costa do México até a região Norte da Argentina. No Brasil habita o cerrado, caatinga, pantanal, Mata Atlântica e Floresta Amazônica. Precisa de grandes áreas – com bastante vegetação e água – e muito alimento para viver. Por isso, sua presença indica que há recursos naturais disponíveis para ela naquela mata.

Esse bicho é solitário, só se relaciona durante a reprodução. Nessa época, pode marcar o território que ocupa com urina, fezes e arranhões nas árvores. Pode ficar ativo durante o dia ou a noite, dependendo das condições do ambiente. Estudos mostraram que em áreas abertas, como cerrado, a onça-pintada fica mais acordada no período da noite. Em mata bem fechada, movimenta-se mais durante o dia.

É carnívora e, em geral, alimenta-se de capivaras, macacos, veados, aves e peixes. Nada e salta muito bem. A gestação dura de 90 a 110 dias e nascem de um a quatro filhotes, que ficam com a mãe até completar 1 ano e meio, quando começam a caçar sozinhos. Tornam-se adultos aos 3 anos.

Tem impressão digital

As pintas negras na pelagem da onça-pintada, chamadas rosetas porque lembram flores, funcionam como a impressão digital. Cada bicho tem o próprio padrão, que nunca se repete. Elas são importantes para a camuflagem, confundindo o animal com a vegetação para que possa se esconder e caçar com mais facilidade.

Esse bicho está ameaçado de extinção por causa do desmatamento e da caça, que é proibida desde 1967. Como as florestas diminuem cada vez mais, ela tem menos espaço para encontrar abrigo e alimento. Por isso, muitas aproximam-se de fazendas, atrás do gado e de galinhas.

A família de felinos tem mais de 30 espécies, presentes em quase todo planeta, exceto Oceania e Antártida. Há onças, leões, panteras, tigres, leopardos, linces, jaguatiricas, entre outros. São carnívoros predadores que caçam outros animais, utilizando as longas garras e dentes caninos bem grandes. Suas patas possuem coxins, estruturas que parecem almofadinhas, permitindo que eles caminhem sem fazer ruído.

Fonte: Diário do Grande ABC